Quinn passará apenas uma semana em Londres, pois já havia outra viagem de trabalho agendada para uma empresa de um amigo. Logo pensa que sua estadia será maravilhosa, pois, além das boas amizades, já prevê alguma libertinagem por lá. Entretanto, sabe que ali tem que ter cautela com o Edward, às vezes, ele confunde as coisas com dela. Ele é o único com quem ela sai quando está no Canadá e só abre essa exceção por ele ser um puto de um gostoso que sabe deixá-la satisfeita. Durante o dia o trabalho poderia ser pesado, mas durante a noite a azaração corria solta com seu pau amigo.
Quinn chama um táxi e em vinte minutos está chegando no centro de Londres.
Escolheu o Camden por ser um bairro extenso, com praticamente tudo, por causa de seus conjuntos de mercados e lojas. Local ideal para se viver como um londrino e observar as pessoas acotovelando-se nos diversos pubs e bares, além de, também possuir alguns dos melhores espaços com música ao vivo da Europa.
Chegando ao seu prédio, Quinn cumprimenta o porteiro e sobe para seu apartamento.
Entra em casa e leva suas malas e mochila para seu quarto. Logo vai tomar um banho, deixando a água morna cair sobre seu corpo para relaxar os músculos. Com banho tomado, se seca e passa hidratante, coloca um top e uma calcinha e vai para a cozinha preparar um sanduíche e um copo com leite. De volta ao quarto, deitou e hibernou nos braços de Morfeu.
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- Acorda, bela adormecida!
- Você só pode estar querendo perder a vida para me acordar de madrugada, Annie! - Quinn resmunga, forçando-se para abrir os olhos.
- Affh! Quinn, você é uma péssima amiga mesmo! - Annie abre as cortinas fazendo a escuridão desaparecer do quarto. - Eu aqui, morrendo de saudades e você me trata assim.
- Deixa de drama, Annie! - Cobre a cabeça com o travesseiro. - Sabe muito bem que não tenho um humor muito bom pela manhã.
- Hum! Levanta logo, vai! Trouxe até seu café da manhã com aqueles bolinhos de chocolate que você ama.
- Agora está perdoada, Annie! - Quinn fala sorrindo, se espreguiça, levanta e dá um abraço apertado em sua amiga, a irmã que nunca teve. As duas tomam o café da manhã, colocando a conversa em dia.
Quinn conheceu Annie na faculdade e, desde então, são inseparáveis. Elas têm as chaves da casa uma da outra e, como Quinn viajava muito, Annie cuida do seu apartamento, além de manter as contas em dia. Ela, ainda, trabalha na empresa de sua família, uma empresa de publicidade e propaganda conceituada no mercado.
Quinn mora em um apartamento pequeno, muito bem decorado e sem frescuras.
Nunca achou necessário ter uma casa tão grande para uma pessoa sozinha. Seu lar tem a sua personalidade com móveis modernos e muitas fotos suas, de seus pais, da tia Rachel e de alguns poucos amigos. O maior cômodo é seu quarto, nunca sentiu falta do espaço de uma mansão.
Passam o restante da manhã juntas e, assim que Annie sai, Quinn decide aproveitar para resolver algumas pendências e responder alguns e-mails do administrador do hospital.
"Como esse hospital tem problemas para resolver! " - pensa. Só aparece para vistoriar quando é realmente necessário. E, pelo visto, esse mês não haverá jeito, terá de ir a Boston de qualquer maneira.
Horas mais tarde e, depois um dia exaustivo, Quinn só precisa relaxar e cair na noite londrina. "Nada como uns drinks para dar uma boa relaxada! " - pensa.
Abre o closet e fica olhando para a variedade de vestidos. Escolhe o mais óbvio: um preto, curto e justo, com mangas compridas, com detalhes em paetês e costas nuas. Por baixo, lingerie de cor vermelha. Pega um salto poderoso, nude, dez centímetros, porque, como sempre diz: "Baixinha sem um belo salto, não rola!"
Após uma ducha demorada, se seca e passa um hidratante pelo corpo todo. Define ainda mais seus cachos e os joga de lado. Faz uma maquiagem para noite com seu batom da cor do pecado e passa seu perfume favorito, Carolina Herrera, nos pontos estratégicos.
Se olha no espelho com a mão na cintura e declara a si mesma:
- Quinn, você está gostosa, garota!
Pega sua bolsa, as chaves de casa e chama um táxi.
Meia hora depois, Quinn está em frente à boate Luxus. Vai direto para a entrada, cortando a fila, pois já havia dado uns amassos nos dois seguranças que estavam ali. Se senta no bar e pede um uísque duplo para o barman. Não é porque é mulher que tem que tomar bebida mais fracas. A música está bem alta e as pessoas dançam sem parar. Como não pretende demorar, não vai para a pista de dança. Faz uma varredura pelo local e encontra sua presa para a noite: um lindo moreno vestido casualmente. Ela só precisa atraí-lo para o motel mais próximo e saciar sua sede. O rapaz percebe o interesse da linda morena sentada no bar e se aproxima com um sorriso malicioso.
- Você vem sempre aqui?
- Sabe, gato, nem vou te responder. Com essa cantada fraca você não vai pegar nem mosca! - diz Quinn e toma mais um pouco do seu uísque.
- Ah, nossa gata! Que delicadeza! - O rapaz vira-se para sair, mas Quinn o segura e se aproxima, quase colando seus rostos.
- Então? O que está esperando para irmos para um lugar mais tranquilo? - atiça o rapaz.
- Adoro mulheres com atitudes!
Eles saem da boate e entram no primeiro motel que encontram. Não tem como não reparar que o lugar é bem simples, na opinião dela, "Bem pé-de-chinelo". Quinn acha engraçado o letreiro berrante da entrada: Cê que sabe. O ventilador de teto é o único luxo que encontram. O quarto tem a aparência limpa, apesar de que o que foram fazer ali não tivesse nada de limpo, a mobília simples, com uma cama redonda, forrada por um lençol vermelho e, ao lado, um frigobar pequeno. E um simples banheiro. Não é fácil passar despercebido por seus olhos observadores, mas, para ela, isso não importa, porque o que mais quer é transar.
Quinn empurra o rapaz para a cama, que a olha atordoado. Ela começa a se despir lentamente, acariciando-se e mordendo seus lábios carnudos. O rapaz não resiste muito tempo, logo puxando-a para um beijo selvagem.
"E não é que o traste tem pegada! ", pensa Quinn.
Com as mãos percorrendo em todas as partes de seus corpos, o moreno desce pelo corpo de Quinn deixando um rastro de beijos por onde sua boca passa. Em instantes já está na intimidade dela e então começa a chupá-la. Quinn rebola gostosamente na boca dele procurando seu alívio. Percebendo que ela estava quase chegando ao clímax, começa a tirar sua roupa afobadamente e coloca uma camisinha em seguida. Quinn encaixa suas pernas na cintura dele que a penetra de uma vez só. Suas mãos passeiam em todos os lugares do corpo dele enquanto as estocadas a levam à loucura.
O rapaz posiciona Quinn de quatro e a fode com força repetidas vezes. Quinn percebe que o rapaz está gozando e se sente frustrada, mais uma vez. Estava suada e bem irritada. O rapaz ofegante lhe sorri e diz:
- Isso foi... Sensacional, gata! Me passa o seu telefone para repetirmos a dose em outra noite!
- Gato, vou ser sincera e não me leve a mal, mas eu não repito foda! - fala irritada e doida para ir logo embora dali. Jamais repetiria algo que não foi tão bom para ela.
Algum tempo mais tarde, chega ao seu apartamento completamente atordoada, joga sua bolsa e chaves em qualquer lugar da sala e vai direto para o banheiro, deixando suas roupas pelo caminho. Entra debaixo chuveiro, passa o sabonete na bucha e se esfrega até sua pele ficar avermelhada e arder, ficando sobressaltada.
Quinn se sente suja e vazia. Um sentimento angustiante e sufocante.