Doentia Obsessão - Do céu ao inferno em milésimos de segundos.
img img Doentia Obsessão - Do céu ao inferno em milésimos de segundos. img Capítulo 3 A manhã promete
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Capítulo 6 Limite da educação img
Capítulo 7 Gente que arrota santidade tem lugar garantido no inferno img
Capítulo 8 Mais uma dose da droga chamada prazer img
Capítulo 9 A carona img
Capítulo 10 Tequila e Chuva: Combinação Perfeita img
Capítulo 11 Ego Ferido img
Capítulo 12 Vinte oito primaveras img
Capítulo 13 Bônus Annie img
Capítulo 14 Nostalgia img
Capítulo 15 Fim da calmaria img
Capítulo 16 Havaí img
Capítulo 17 Desejo voraz img
Capítulo 18 Surpresa deliciosa img
Capítulo 19 Inconveniente img
Capítulo 20 Flor de lótus img
Capítulo 21 Desejos conflitantes img
Capítulo 22 passado e presente anda lado a lado img
Capítulo 23 Dor na alma img
Capítulo 24 Rosas azuis img
Capítulo 25 Bônus Marco img
Capítulo 26 Lembranças ruins img
Capítulo 27 Pedido nada sutil img
Capítulo 28 O clube img
Capítulo 29 Estúdio img
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Capítulo 3 A manhã promete

Quinn

Quinn acorda assustada pelo som irritante do despertador na mesinha de cabeceira. Jura a si mesma que se o inventor daquela geringonça ainda fosse vivo, ela mesma o mataria.

Levou alguns segundos para despertar de vez e, após se vestir, faz um rabo de cavalo nos cabelos. Pega a mochila e confere se pegou tudo o que precisava. Toma seu café, como de costume, come algumas torradas e sai em seguida.

Cogita uma breve ida ao seu estúdio para revelar logo algumas fotos que entregaria na próxima semana. Não gosta de deixar nada para a última hora. Na saída, cumprimenta o porteiro e deixa o prédio. Fecha os olhos por alguns segundos, sentindo a brisa fresca da manhã enquanto caminha.

Na calçada, se depara com Lucky, um conhecido do bairro, conversando com outro rapaz, próximos a um Porsche vermelho. No momento em que a vê, se despede e logo se aproxima.

- Você anda sumida, moça! - Lucky fala, girando a chave do carro entre os dedos e olhando para Quinn, de cima a baixo, com um olhar malicioso.

- Bom dia para você também, Lucky.

- Foi a emoção de te ver, Quinn. Até esqueci das boas maneiras. - O rapaz sorri e passa a mão pelos cabelos. - O que anda fazendo da vida?

- Trabalhando muito. - responde e ajeita a alça da mochila no ombro.

- Gata, você trabalha demais! - comenta, alisando o cavanhaque.

- E você? O que anda fazendo por aqui?

- Tenho um amigo que trabalha na empresa do meu velho que mora por aqui. Meu pai pediu para entregar a ele uns documentos antes de viajar.

- Que coincidência, não é?

- Pois é! E aonde você vai a essa hora?

- Estou indo trabalhar um pouco.

- Você não acha que trabalha demais?

- E você, Lucky? O que você está fazendo da vida?

- Ah! Eu estou curtindo o que vida oferece de melhor.

- Só você para me fazem rir a essa hora, Lucky! - sorri. Quinn o conheceu em um dos pubs do bairro, mas seu jeito de levar a vida nunca entrava em sua cabeça. Lucky era um playboyzinho que vivia às custas dos pais.

- Vai andando? - pergunta, exalando curiosidade.

- Sim! É perto daqui. - comenta sem interesse.

- Eu te levo. Estou indo para o mesmo lado. - fala solícito.

- Não precisa se incomodar. É realmente perto daqui.

- Não me faça essa desfeita, Quinn. Te levo com o maior prazer! - diz, abrindo a porta do carro como um cavalheiro, pensando se conseguirá impressioná-la.

Quinn percebe o que ele está querendo com essa carona, seus olhares deixaram isso bem claro. "Pobre Lucky, pensa que vai me usar, mas será o contrário, nós dois sabemos jogar esse jogo. ", pensa Quinn, com um sorriso discreto.

Lucky é bonito, loiro, com um corpo sarado; porém, Quinn sabe suas intenções com essa carona. "Ele pensa que vai me usar para seu prazer? Está muito enganado! Ele é quem será usado. " - Pensa achando esse jogo bem excitante.

O trajeto foi percorrido com conversas amenas e, assim que chegam ao destino, ele a olha de lado.

- Está entregue, morena! Mas... - sorri sedutoramente.

Quinn afasta suas pernas uma da outra e o olhar dele queima sobre suas coxas.

- O que tem atrás do seu "mas"?

Ele sorri e corre os olhos ávidos pelas pernas dela. Quinn passa a língua pelos lábios carnudos, contornando-os. Lucky a observa morder o canto da boca e logo responde:

- Mas ficará em dívida pela carona!

- Não sou mulher de dever nada a ninguém! - sorri o encarando.

- Ah, mas agora deve! - ironiza. - E esta dívida é muito cara, não sei se terás condições de pagar.

- Não há dívida impossível de se pagar para mim. - Quinn sorri de forma a revelar todos os seus pensamentos maldosos. O jogo está ficando interessante para ela. - Diga seu preço que eu pago!

Lucky se solta do cinto que o prendia e se curva até Quinn.

- Eu quero um beijo como pagamento, morena - sussurra, chegando próximo ao rosto dela.

- E você acha que sou mulher de ficar só em beijo, Lucky? - responde com uma risada baixa, regada de sexualidade.

Antes de se afastar para olhá-la, ele passa seu nariz fino e gelado em sua orelha acordando de vez a fera indomável que habita dentro dela. Antes que ele se afaste completamente, Quinn o puxa pela gola da camisa, desprendendo um minúsculo botão.

- Nossa, você é direta!

- Você ainda não viu nada.

Quinn não dá tempo para que ele pense desprende-se de seu cinto, já com o vestido na altura dos quadris, acariciando sua intimidade, cogitando se ele será suficiente para aplacar seus desejos de um sexo quente dentro daquele carro.

Ele beija o pescoço dela, contornando a linha do seu ombro e, retornando para o pescoço, encontra a orelha desnuda, pois saíra de casa rápido e esqueceu de colocar seus brincos. Suas mãos são hábeis na curva da cintura de Quinn. Ela encontra os lábios quentes e o beija, mordendo-o sem pudor e, já desabotoando os botões da camisa.

Assim que a pele clara do rapaz se revela, Quinn beija todo seu peitoral e sente seu membro já duro. Ele beija seu colo e retira um dos seus seios do vestido, passa a língua e o suga fazendo seu corpo estremecer.

Quinn levanta seu quadril por um instante e quase senta no volante para desabotoar a calça e libertar o tão desejado membro. Ele sorri, levanta mais o vestido dela e rasga a pequena calcinha de renda preta, levando-a até o nariz para sentir seu perfume íntimo, jogando-a em seguida no banco do carona.

Lucky coloca Quinn sentada no volante, pressionando a buzina, despertando-os por um breve momento. Ele curva-se, abrindo mais as pernas de Quinn, podendo, assim, colocar a cabeça entre elas. Passa sua língua na intimidade dela, arrancando-lhe gemidos e palavrões que ela sabia dizer como ninguém na hora do sexo, enquanto sente as mãos dela embrenhadas em seus cabelos, puxando sua cabeça cada vez mais.

Quinn está totalmente possuída pelo tesão. Tira o rapaz dentre suas pernas e senta em seu colo, roçando sua intimidade em seu membro duro, enquanto o beijava para sentir o seu próprio gosto. Sem soltar os lábios dele, ela puxa sua bolsa ao lado e pega uma camisinha, veste o órgão excitado e sem pudor algum senta-se sobre ele, que se encaixa e entra de uma só vez, fazendo os dois estremecerem.

Os movimentos começam um tanto tímidos, mas logo se tornam mais rápidos, acarretando gemidos, como se fossem animais no cio. Nem se importam de estarem na rua. E nesse vai e vem prazeroso, Lucky não se aguenta de prazer e chega ao seu ápice, dentro do corpo moreno e quente, totalmente satisfeito e arfante.

Quinn vivencia mais essa experiência, mas não como gostaria. Sabe que em breve terá que procurar por mais para alimentar seu vício. Sua luxúria é como uma droga.

Em instantes eles se ajeitam e se despedem. Ele querendo mais, ela o riscando da sua "lista do prazer. "

Quinn entra em seu estúdio para realizar logo seu trabalho, porém, já pensando na sua viagem para Boston. Não tem como escapar de resolver algumas pendências do hospital e participar de um evento importante.

            
            

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