Doentia Obsessão - Do céu ao inferno em milésimos de segundos.
img img Doentia Obsessão - Do céu ao inferno em milésimos de segundos. img Capítulo 5 Nervos a flor da pele
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Capítulo 6 Limite da educação img
Capítulo 7 Gente que arrota santidade tem lugar garantido no inferno img
Capítulo 8 Mais uma dose da droga chamada prazer img
Capítulo 9 A carona img
Capítulo 10 Tequila e Chuva: Combinação Perfeita img
Capítulo 11 Ego Ferido img
Capítulo 12 Vinte oito primaveras img
Capítulo 13 Bônus Annie img
Capítulo 14 Nostalgia img
Capítulo 15 Fim da calmaria img
Capítulo 16 Havaí img
Capítulo 17 Desejo voraz img
Capítulo 18 Surpresa deliciosa img
Capítulo 19 Inconveniente img
Capítulo 20 Flor de lótus img
Capítulo 21 Desejos conflitantes img
Capítulo 22 passado e presente anda lado a lado img
Capítulo 23 Dor na alma img
Capítulo 24 Rosas azuis img
Capítulo 25 Bônus Marco img
Capítulo 26 Lembranças ruins img
Capítulo 27 Pedido nada sutil img
Capítulo 28 O clube img
Capítulo 29 Estúdio img
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Capítulo 5 Nervos a flor da pele

Boston...

Quinn

Quinn já está com os nervos à flor da pele com as reuniões que levaram seu dia e noite. Passou o dia todo entre planilhas e cálculos. Ainda mais com os diretores dos outros hospitais, que nunca chegam em um acordo, por conta das novas mudanças implantadas pelo Frank. Sendo assim, ela teve que dar a palavra final. "Essa parte burocrática é um porre", pensa Quinn.

- Senhores! Eu só acho que ter uma área exclusiva da clínica para atender aos NHS, tira o prestígio de uma clínica particular! - diz um dos diretores, um baixinho atarracado e com um bigode enorme com sua barriga de chope.

- Também concordo e temos que entrar em consenso sobre isso! - fala outro dos diretores, o oposto do anterior.

Quinn observa todos os vinte diretores, cada um com seus argumentos, começando a ficar estressada com todos eles. As clínicas são suas e mudará o que quiser e quem não estivesse satisfeito, a porta da rua seria a serventia da casa.

Após duas horas e meia de reunião, ela dá o veredito final.

- Senhores! Primeiro, quero qualidade no meu negócio. - Todos ficam sérios, com suas atenções voltadas para ela. - Prestígio é consequência! Segundo, o projeto é meu e as obras começam nas próximas semanas. O Frank, como todos já sabem, está à frente da administração e, na minha ausência, a palavra dele é lei.

- Como sempre digo: mulheres não deveriam estar à frente dos negócios. - o diretor baixinho atarracado resmunga para Quinn, com petulância.

- Irônico, não? Sabe, o mundo só está desse jeito por causa de atitudes machistas como a sua. - Quinn lhe responde, olhando séria nos olhos do abusado.

- Não é machista... Só acho que uma garota não sabe lidar com o poder que tem nas mãos. - tentar consertar.

- Sabe, daria tudo para que os fundadores estivessem vivos para dar continuidade aos seus projetos, mas, como não estão, esse legado é meu por direito. Se o senhor não está satisfeito, considere-se demitido. E os demais com a mesma opinião dele, falem agora! Estou a todo ouvidos! - Quinn fala séria e com altivez.

Frank lhe havia lhe ensinado muitas coisas sobre como funcionava a administração de um império do tamanho do seu e todo mês eles faziam balancetes de tudo que entrava e saía, nada passava despercebido aos seus olhos. Entretanto, agir com gente que não respeitava o seu comando, aprendeu com as quedas que a vida lhe deu e sabia que não seria a primeira e nem a última vez que iria demitir alguém.

Como ninguém se pronunciou, o baixinho engole em seco. Ele não imaginava que o responderia à altura, tão menos que o demitisse, mas se enganou e agora a fila do desemprego o esperava.

- Mas... senhorita Montenegro... - ainda tenta argumentar.

"Que homenzinhos sem noção? Será que não percebiam que já estava tarde e que àquela hora da noite não dava para resolver mais nada. " pensa Quinn.

- Nem mais, nem menos! - Quinn fala, direcionado o olhar a todos. O homem baixinho levanta da cadeira e sai da sala enfurecido. - Encerro essa reunião por hoje! Passar bem, senhores. - Quinn agradece ao seu administrador antes de sair da sala.

No caminho, ao parar o elevador, seu celular toca e aparece a foto de sua amiga no visor.

- Fala, amor da minha vida!

- Está passando bem, amiga?

- Ah, Annie! Depois do dia cansativo que tive, ouvir sua voz, me anima.

- Quinn, quando você volta?

- Está com saudades, hein? - Quinn brinca e aparece, pela primeira vez no dia, um sorriso em seus lábios.

- Também, mas preciso de sua ajuda.

- Nossa... O que houve, Annie? - Quinn nota um tom de preocupação em sua voz.

- Ah, Quinn! Estou estressada com meu irmão no trabalho.

- Mas já? O que o sujeitinho aprontou com você?

- Demitiu o terceiro fotógrafo esse mês. E, por isso, preciso da sua ajuda.

- O que não faço por amor a você, Annie?!

- Eu sabia que você não me deixaria na mão! - Annie anima-se e também se sente aliviada pois já não teria muito mais tempo para achar outro fotógrafo.

- Estarei de volta em dois dias e quebrarei seu ganho. Mas já te aviso que se ele for ignorante comigo, responderei como merece.

- Eu sei disso, amiga.

- Preciso desligar, vou entrar no elevador.

Quinn chega na garagem, entra no carro que foi alugado para ela e segue para algum lugar para jantar. Dirige distraída, pensando na reunião estressante que teve, quando entra em uma rua sem movimentação de pessoas e ouve uma sirene. Olha pelo retrovisor e vê a viatura seguindo seu carro.

- Não acredito! Era só o que me faltava! - "Só quero comer alguma e depois chegar ao hotel para descansar. " - lamentou Quinn.

Ela para o carro e espera o policial se aproximar. Quinn abre a janela do carro e olha para o policial.

- Boa noite, senhorita! - cumprimenta, ao mesmo tempo em que vasculha o interior do carro com o foco da lanterna.

- Boa noite! Algum problema, seu policial?

- Habilitação e documento do carro, por favor! E a senhora poderia sair do veículo? Quinn pega os documentos do carro, abre a porta e sai em seguida, ajeitando o vestido. Entrega os documentos e, enquanto ele confere, ela o analisa também.

Mais ou menos um metro e noventa, ombros largos, certamente malha muito, pois, mesmo com a farda, nota-se o corpo forte. O rosto bem desenhado e a boca carnuda. "Esse chocolate delicioso foi esculpido pelos deuses egípcios", pensa mordendo os lábios.

- Bom, senhorita... - o policial olha nos olhos dela. - Seu carro está com um dos faróis quebrados.

- Nossa.... Esse carro foi alugado para mim hoje e não tive tempo de perceber esse detalhe! - fala Quinn, surpresa.

- Vou ter que multá-la em dois mil dólares.

- Isso tudo? Não podemos entrar em outro acordo?

- Vejo que a senhorita quer passar a noite atrás das grades por me oferecer suborno. - fala com um tom autoritário.

- Mas, quem falou em suborno!?

- A senhorita mesmo.

Quinn fica temerosa, pois não tentou subornar o oficial. Sabe que pode se encrencar fácil com uma acusação dessas. E ir para a prisão não estava em seus planos.

- Qual é mesmo o nome do senhor?

- Tenente Pedro Álvares.

O tenente olha para a bela mulher e percebe as intenções dela. Como é homem de não deixar mulher escapar, quanto mais uma gata cheirosa como essa, viu uma bela oportunidade.

- Bom, tenente.... Eu só disse que poderia resolver isso de outra forma.

- A senhorita está presa por suborno! - anuncia.

- Mas...

Quinn nem tem tempo de argumentar, pois o policial logo manda ela se virar para ser revistada. Ela coloca as mãos espalmadas no capô quente do carro, afastando as pernas e empinando a bunda.

- O senhor sabe que revistar mulher é proibido para os policiais homens? - Sua voz não sai tão firme quanto queria.

- A senhorita já está bem encrencada para meu gosto. Me deixe fazer meu trabalho! - fala, mal-humorado.

Ele aproxima seu corpo do dela e passa suas enormes mãos em seus seios, a revistando, fazendo com que Quinn cerre os olhos e morda os lábios, cheia de excitação. As mãos dele descem lentamente pela barriga e pausam na cintura. Continua descendo e, quando chegam na bunda de Quinn, o policial aperta suas nádegas redondas.

- Você está muito encrencada, sua meliante! - Pedro fala ao ouvido de Quinn, enquanto roça seu membro na bunda dela.

Quinn sente seu corpo fervilhar e cada pelo eriçar.

- Sou culpada, seu policial! Eu confesso! - rende-se.

Sem perder mais tempo, o policial a vira e a beija vorazmente e ela o corresponde cheia de desejo. Ele desce as enormes mãos e levanta o vestido dela até a cintura, alcança a minúscula calcinha branca, rasgando-a e a guarda no bolso da calça azul escura do uniforme.

Quinn, tendo o corpo em brasa, sente o toque dele entre suas pernas. "Nossa! Que mão quente! ", Geme baixinho com o prazer percorrendo seu corpo ao ser tocada em seu ponto. Quando menos espera, experimenta o dedo grosso entrando em sua intimidade totalmente encharcada, fazendo com que solte um gemido de prazer. "Meu Deus! "

Constatando o quanto ela estava molhada, o oficial é rápido ao tirar o cinto com arma e colocar sobre o banco do motorista do carro dela, pegar uma camisinha no bolso, abre o zíper, tirando seu membro para fora e começar a encapá-lo com o preservativo.

Quinn observa fascinada o pênis grande, só faltando salivar. Deseja senti-lo em seus lábios carnudos. Mas, de repente, ele a vira de costas. Já sabendo o que está por vir, ela volta a colocar as mãos no capô, já empinando a bunda. Sente o corpo cheio de músculos encostando no seu. Quase grita ao ser penetrada com uma profunda estocada.

O prazer, o fogo da luxúria toma conta do seu corpo e quanto mais ela rebola, mais ele estoca, sem dó e sem se preocuparem se irá aparecer alguém na rua escura.

- Ah! - Quinn geme, inebriada de desejo. - Eu confesso... Huum! Que sou culpada.

- Muito culpada.... Sua meliante! - O policial concorda, estocando-a cada vez mais forte e rápido e Quinn o acompanha, rebolando gostoso no pau grande e grosso. E ficam assim por alguns minutos.

Eles se despedem como se nada tivesse acontecido. Quinn retorna para seu carro com um sorriso travesso nos lábios.

                         

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