Quinn já está com os nervos à flor da pele com as reuniões que levaram seu dia e noite. Passou o dia todo entre planilhas e cálculos. Ainda mais com os diretores dos outros hospitais, que nunca chegam em um acordo, por conta das novas mudanças implantadas pelo Frank. Sendo assim, ela teve que dar a palavra final. "Essa parte burocrática é um porre", pensa Quinn.
- Senhores! Eu só acho que ter uma área exclusiva da clínica para atender aos NHS, tira o prestígio de uma clínica particular! - diz um dos diretores, um baixinho atarracado e com um bigode enorme com sua barriga de chope.
- Também concordo e temos que entrar em consenso sobre isso! - fala outro dos diretores, o oposto do anterior.
Quinn observa todos os vinte diretores, cada um com seus argumentos, começando a ficar estressada com todos eles. As clínicas são suas e mudará o que quiser e quem não estivesse satisfeito, a porta da rua seria a serventia da casa.
Após duas horas e meia de reunião, ela dá o veredito final.
- Senhores! Primeiro, quero qualidade no meu negócio. - Todos ficam sérios, com suas atenções voltadas para ela. - Prestígio é consequência! Segundo, o projeto é meu e as obras começam nas próximas semanas. O Frank, como todos já sabem, está à frente da administração e, na minha ausência, a palavra dele é lei.
- Como sempre digo: mulheres não deveriam estar à frente dos negócios. - o diretor baixinho atarracado resmunga para Quinn, com petulância.
- Irônico, não? Sabe, o mundo só está desse jeito por causa de atitudes machistas como a sua. - Quinn lhe responde, olhando séria nos olhos do abusado.
- Não é machista... Só acho que uma garota não sabe lidar com o poder que tem nas mãos. - tentar consertar.
- Sabe, daria tudo para que os fundadores estivessem vivos para dar continuidade aos seus projetos, mas, como não estão, esse legado é meu por direito. Se o senhor não está satisfeito, considere-se demitido. E os demais com a mesma opinião dele, falem agora! Estou a todo ouvidos! - Quinn fala séria e com altivez.
Frank lhe havia lhe ensinado muitas coisas sobre como funcionava a administração de um império do tamanho do seu e todo mês eles faziam balancetes de tudo que entrava e saía, nada passava despercebido aos seus olhos. Entretanto, agir com gente que não respeitava o seu comando, aprendeu com as quedas que a vida lhe deu e sabia que não seria a primeira e nem a última vez que iria demitir alguém.
Como ninguém se pronunciou, o baixinho engole em seco. Ele não imaginava que o responderia à altura, tão menos que o demitisse, mas se enganou e agora a fila do desemprego o esperava.
- Mas... senhorita Montenegro... - ainda tenta argumentar.
"Que homenzinhos sem noção? Será que não percebiam que já estava tarde e que àquela hora da noite não dava para resolver mais nada. " pensa Quinn.
- Nem mais, nem menos! - Quinn fala, direcionado o olhar a todos. O homem baixinho levanta da cadeira e sai da sala enfurecido. - Encerro essa reunião por hoje! Passar bem, senhores. - Quinn agradece ao seu administrador antes de sair da sala.
No caminho, ao parar o elevador, seu celular toca e aparece a foto de sua amiga no visor.
- Fala, amor da minha vida!
- Está passando bem, amiga?
- Ah, Annie! Depois do dia cansativo que tive, ouvir sua voz, me anima.
- Quinn, quando você volta?
- Está com saudades, hein? - Quinn brinca e aparece, pela primeira vez no dia, um sorriso em seus lábios.
- Também, mas preciso de sua ajuda.
- Nossa... O que houve, Annie? - Quinn nota um tom de preocupação em sua voz.
- Ah, Quinn! Estou estressada com meu irmão no trabalho.
- Mas já? O que o sujeitinho aprontou com você?
- Demitiu o terceiro fotógrafo esse mês. E, por isso, preciso da sua ajuda.
- O que não faço por amor a você, Annie?!
- Eu sabia que você não me deixaria na mão! - Annie anima-se e também se sente aliviada pois já não teria muito mais tempo para achar outro fotógrafo.
- Estarei de volta em dois dias e quebrarei seu ganho. Mas já te aviso que se ele for ignorante comigo, responderei como merece.
- Eu sei disso, amiga.
- Preciso desligar, vou entrar no elevador.
Quinn chega na garagem, entra no carro que foi alugado para ela e segue para algum lugar para jantar. Dirige distraída, pensando na reunião estressante que teve, quando entra em uma rua sem movimentação de pessoas e ouve uma sirene. Olha pelo retrovisor e vê a viatura seguindo seu carro.
- Não acredito! Era só o que me faltava! - "Só quero comer alguma e depois chegar ao hotel para descansar. " - lamentou Quinn.
Ela para o carro e espera o policial se aproximar. Quinn abre a janela do carro e olha para o policial.
- Boa noite, senhorita! - cumprimenta, ao mesmo tempo em que vasculha o interior do carro com o foco da lanterna.
- Boa noite! Algum problema, seu policial?
- Habilitação e documento do carro, por favor! E a senhora poderia sair do veículo? Quinn pega os documentos do carro, abre a porta e sai em seguida, ajeitando o vestido. Entrega os documentos e, enquanto ele confere, ela o analisa também.
Mais ou menos um metro e noventa, ombros largos, certamente malha muito, pois, mesmo com a farda, nota-se o corpo forte. O rosto bem desenhado e a boca carnuda. "Esse chocolate delicioso foi esculpido pelos deuses egípcios", pensa mordendo os lábios.
- Bom, senhorita... - o policial olha nos olhos dela. - Seu carro está com um dos faróis quebrados.
- Nossa.... Esse carro foi alugado para mim hoje e não tive tempo de perceber esse detalhe! - fala Quinn, surpresa.
- Vou ter que multá-la em dois mil dólares.
- Isso tudo? Não podemos entrar em outro acordo?
- Vejo que a senhorita quer passar a noite atrás das grades por me oferecer suborno. - fala com um tom autoritário.
- Mas, quem falou em suborno!?
- A senhorita mesmo.
Quinn fica temerosa, pois não tentou subornar o oficial. Sabe que pode se encrencar fácil com uma acusação dessas. E ir para a prisão não estava em seus planos.
- Qual é mesmo o nome do senhor?
- Tenente Pedro Álvares.
O tenente olha para a bela mulher e percebe as intenções dela. Como é homem de não deixar mulher escapar, quanto mais uma gata cheirosa como essa, viu uma bela oportunidade.
- Bom, tenente.... Eu só disse que poderia resolver isso de outra forma.
- A senhorita está presa por suborno! - anuncia.
- Mas...
Quinn nem tem tempo de argumentar, pois o policial logo manda ela se virar para ser revistada. Ela coloca as mãos espalmadas no capô quente do carro, afastando as pernas e empinando a bunda.
- O senhor sabe que revistar mulher é proibido para os policiais homens? - Sua voz não sai tão firme quanto queria.
- A senhorita já está bem encrencada para meu gosto. Me deixe fazer meu trabalho! - fala, mal-humorado.
Ele aproxima seu corpo do dela e passa suas enormes mãos em seus seios, a revistando, fazendo com que Quinn cerre os olhos e morda os lábios, cheia de excitação. As mãos dele descem lentamente pela barriga e pausam na cintura. Continua descendo e, quando chegam na bunda de Quinn, o policial aperta suas nádegas redondas.
- Você está muito encrencada, sua meliante! - Pedro fala ao ouvido de Quinn, enquanto roça seu membro na bunda dela.
Quinn sente seu corpo fervilhar e cada pelo eriçar.
- Sou culpada, seu policial! Eu confesso! - rende-se.
Sem perder mais tempo, o policial a vira e a beija vorazmente e ela o corresponde cheia de desejo. Ele desce as enormes mãos e levanta o vestido dela até a cintura, alcança a minúscula calcinha branca, rasgando-a e a guarda no bolso da calça azul escura do uniforme.
Quinn, tendo o corpo em brasa, sente o toque dele entre suas pernas. "Nossa! Que mão quente! ", Geme baixinho com o prazer percorrendo seu corpo ao ser tocada em seu ponto. Quando menos espera, experimenta o dedo grosso entrando em sua intimidade totalmente encharcada, fazendo com que solte um gemido de prazer. "Meu Deus! "
Constatando o quanto ela estava molhada, o oficial é rápido ao tirar o cinto com arma e colocar sobre o banco do motorista do carro dela, pegar uma camisinha no bolso, abre o zíper, tirando seu membro para fora e começar a encapá-lo com o preservativo.
Quinn observa fascinada o pênis grande, só faltando salivar. Deseja senti-lo em seus lábios carnudos. Mas, de repente, ele a vira de costas. Já sabendo o que está por vir, ela volta a colocar as mãos no capô, já empinando a bunda. Sente o corpo cheio de músculos encostando no seu. Quase grita ao ser penetrada com uma profunda estocada.
O prazer, o fogo da luxúria toma conta do seu corpo e quanto mais ela rebola, mais ele estoca, sem dó e sem se preocuparem se irá aparecer alguém na rua escura.
- Ah! - Quinn geme, inebriada de desejo. - Eu confesso... Huum! Que sou culpada.
- Muito culpada.... Sua meliante! - O policial concorda, estocando-a cada vez mais forte e rápido e Quinn o acompanha, rebolando gostoso no pau grande e grosso. E ficam assim por alguns minutos.
Eles se despedem como se nada tivesse acontecido. Quinn retorna para seu carro com um sorriso travesso nos lábios.