Mãe de Primeira Viagem - Especial das mães
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Capítulo 7 7

Tray levou flocos de aveia e chá para o quarto. Ele se sentou ao lado dela, e os dois apreciaram o café da manhã. Lianne achou interessante o fato de ele se alimentar com simplicidade e tomar chá, quando ela sabia que ele devorava café o dia inteiro. Algumas vezes, durante a refeição, ela o flagrou estudando-a. Ela queria se contorcer sob a intensa observação dele, mas fez o seu melhor para se mostrar despreocupada e recostou-se na cabeceira da cama. As pílulas estavam começando a fazer efeito, e ela se sentiu relativamente melhor. Lianne apreciou o fato de Tray cuidar dela.

Ela nunca havia esperado isso.

-Está registrando cada imperfeição minha para passar ao seu amigo? -Lianne finalmente indagou.

-Não, estou anotando mentalmente todos os atributos que eu acho que o fará gostar de você para namorá-la. Você é mais bonita do que eu havia notado antes.

Lianne sentiu uma pontada de divertimento.

-Obrigada... Eu acho.

-Bem, nós não temos esse tipo de relacionamento. Eu nunca tinha me dado conta do quanto você é bonita.

-Você tem o seu próprio grupo de companhias femininas -ela observou. -Aposto que todas elas são lindas. -Lianne tinha visto várias mulheres ao lado dele durante os anos... Sempre do tipo modelo, graciosas e sofisticadas.

-O velho ditado sobre a verdadeira beleza vir do interior ainda se aplica. -Ele baixou o olhar e levou a xícara de chá aos lábios.

Lianne se perguntou o que ela poderia ter dito para tê-lo deixado pensativo. Será que ele e a namorada haviam acabado de terminar? Ela tentou se lembrar da última mulher na vida dele. Suzette, Suzanne ou algo do tipo. Ocasionalmente, Lianne o ouvia conversar com ela ao telefone. Tray também mantinha sua vida pessoal fora do escritório.

Subitamente, ela percebeu que sabia muito pouco sobre o seu chefe além das operações diárias dos negócios. Que estranho. Após trabalharem juntos por tanto tempo, eles deveriam saber mais um sobre o outro.

-Conte-me mais sobre o seu amigo Mark -ela pediu.

-Ele tem a minha altura. Cabelo ruivo. É muito interessado em futebol, segue as equipes de liga nacional durante toda a temporada. E frequenta a mesma academia que eu.

Lianne se perguntou se iria gostar disso. Ela sabia alguma coisa sobre futebol, tendo cinco irmãos, como poderia não saber? Mas não era uma fã entusiasmada.

-O que mais?

-Ele trabalha com propaganda e está indo muito bem.

Lianne enrugou o nariz.

-Não é algo que você goste?

-Muitas pessoas iludidas para comprar coisas que não precisam realmente.

-É parte da economia.

-Acho que sim. Ele é de Washington?

-Não originalmente. É de algum lugar do meio-o este, mas tem vivido no Distrito de Colúmbia por uma dúzia de anos ou mais. Acho que ele foi para a Universidade Georgetown e resolveu ficar. Vocês dois teriam ótimos filhos juntos.

-Vou reservar a avaliação até conhecer o homem. -ela murmurou. -Você encontrou a pasta dos Schribner?

A conversa mudou para os negócios, e Lianne e Tray entraram em seu padrão familiar de discussão sobre clientes e as diversas necessidades, quem seria bom para cuidar de certos aspectos e defeitos de um dos novatos.

No momento em que terminaram a refeição, Lianne se sentiu melhor, fisicamente e mentalmente. Conversar com Tray a colocou de volta na esfera do trabalho e fez com que ela se esquecesse temporariamente dos problemas. Ela daria qualquer coisa para ser normal, mas, uma vez que não era, talvez ela pudesse arrancar uma página do livro de Tray e encontrar uma forma de contornar o problema.

Uma vez que o café da manhã havia terminado, ela esperava que ele fosse partir.

Em vez disso, no entanto, Tray disse que iria permanecer na casa, mas a deixaria dormir.

Sempre que ela despertava, ele estava por perto, oferecendo-lhe chá ou uma refeição. Em certo momento, durante o dia, ele saiu, e um tempo depois voltou com algumas compras.

O almoço tinha sido mais substancial do que o café da manhã, e o jantar fora praticamente um banquete.

Tray saiu depois do jantar, mas prometeu voltar na manhã seguinte, apesar dos protestos de Lianne.

No dia seguinte, Lianne se sentia melhor. Ela havia conseguido passar por mais um mês.

-Você não precisa mais cuidar de mim, ficarei bem agora. -ela falou no café da manhã, enquanto descia as escadas após ter tomado um banho e vestido roupas limpas. Ela ainda se sentia embaraçada com a recente preocupação de Tracy com ela.

-Há trabalho esperando por mim no escritório. -ele falou lentamente.

-Vá. Com certeza, amanhã eu irei ao trabalho.

-Eu posso esperar. -ele disse. -Vou lhe dar uma carona de volta.

-Não é preciso. Estou com o meu carro, então, de qualquer forma, preciso dirigir de volta.

-Tem certeza?

-Sim.

Pouco tempo depois, ela o acompanhou de volta até o veículo dele, perguntando-se se algum vizinho estava por perto para ver o lustroso carro esporte preto, o que era testemunho do sucesso dele. Lianne raramente via o carro sem desejar que pudesse conduzi-lo ao menos uma vez. Ela adoraria dirigir até a casa dos pais, quando a família inteira estivesse reunida.

Certamente, seu irmão Sean iria ficar verde de inveja.

-Amanhã eu estarei de volta ao trabalho -ela assegurou a ele novamente.

Tray assentiu com a cabeça e disse:

-Apenas não me deixe com Jenny por muito tempo.

                         

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