Contos Eróticos - Nossa Paixão é Incontrolável
img img Contos Eróticos - Nossa Paixão é Incontrolável img Capítulo 8 O Jardineiro parte 1
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Capítulo 10 O Jardineiro parte 3 img
Capítulo 11 O Jardineiro parte 4 img
Capítulo 12 O Jardineiro final img
Capítulo 13 O padrasto parte 1 img
Capítulo 14 O Padrasto parte 2 img
Capítulo 15 O Padrasto parte 3 img
Capítulo 16 O padrasto final img
Capítulo 17 Iniciação no natal parte 1 img
Capítulo 18 Iniciação no natal parte 2 img
Capítulo 19 Iniciação no natal parte 3 img
Capítulo 20 Iniciação no natal parte 4 img
Capítulo 21 Fim de Festa Parte 1 img
Capítulo 22 Fim de Festa Parte 2 img
Capítulo 23 Fim de Festa Parte 3 img
Capítulo 24 Fim de Festa final img
Capítulo 25 NO BANCO DE TRÁS DO CARRO COM O MELHOR AMIGO DO MEU NAMORADO img
Capítulo 26 NO BANCO DE TRÁS DO   CARRO COM O MELHOR   AMIGO DO MEU NAMORADO img
Capítulo 27 SAFADA PARTE 1 img
Capítulo 28 Safada parte 2 img
Capítulo 29 Safada final img
Capítulo 30 Parte 1 img
Capítulo 31 Parte 2 img
Capítulo 32 Final img
Capítulo 33 Meu tio, meu mestre img
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Capítulo 8 O Jardineiro parte 1

O JARDINEIRO

Corro até a porta quando a campainha toca tentando controlar minha ansiedade.

Qualquer coisa que mexa minimamente com a minha rotina deixa-me aflita. Eu tenho uma necessidade quase patológica de agradar.

O fato do meu marido viver colocando defeito em tudo o que eu faço não ajuda.

Seco a mão no avental e abro a porta sem levantar o rosto.

Roberto não gosta que eu olhe para qualquer homem e não encarar as pessoas já é como um reflexo condicionado para mim.

"Bom dia." - a voz forte, com um tom de comando imediatamente faz com que eu olhe para cima, apesar dele não ter pedido por isso.

Há algo errado comigo.

Alguma coisa em minha natureza que imediatamente derrete-se quando estou perto de um homem dominador.

É como uma necessidade a ser preenchida.

Mas nada prepara-me para o impacto que me causa o rosto que acompanha aquela voz.

Não tenho certeza se ele é bonito da maneira convencional.

O maxilar é quadrado e há uma sombra de barba ali, a pele tem um tom de dourado incrível.

Intuo que é devido a suas atividades ao sol.

Sei quem ele é: nosso novo jardineiro.

Seus olhos me prendem e eu não consigo desviar. Deus, aqueles olhos parecem enxergar minha alma.

Ele tem os cabelos longos, quase na altura dos ombros, o que lhe dá um ar selvagem.

Mas o que mexe comigo é a força que vejo nele.

Sem que sequer precise falar, sei que estou diante de um homem de verdade. Um que não precisa gritar para ser obedecido.

"Bom dia." - respondo sentindo as bochechas corando e observo sua postura mudar.

É como se minha timidez despertasse algo nele.

Ele será o primeiro e único empregado que teremos na casa desde que me casei.

Apesar de podermos ser considerados ricos, meu marido jamais providenciou qualquer tipo de ajuda para mim com as tarefas domésticas.

Ele só concordou em contratar um jardineiro porque disse que minhas mãos estavam arranhando seu pau quando eu o masturbava - infelizmente, essa é toda a atividade sexual que nós temos.

Quanto a sua reclamação sobre a aspereza das minhas mãos, eu cuido do imenso jardim de nossa propriedade, então não há como fazer isso e ainda manter mãos lisas e macias.

Será que ele sabe como o novo contratado é másculo?

Meu jovem corpo de vinte e um anos e quase praticamente intocado está em chamas sob o olhar desse homem delicioso.

Meu casamento é praticamente de fachada.

Nesse um ano que estou casada, só tivemos relações sexuais no máximo meia dúzia de vezes.

Eu não sei se Roberto não gosta de sexo ou se não gosta de mim.

Desconfio que um pouco de cada.

Eu fui trocada por uma dívida do meu pai e Roberto não deixa que eu me esqueça disso sequer por um dia.

No começo, eu tentei fazer nosso relacionamento funcionar.

Eu descobri os pratos que ele gostava e aprendi a fazê-los.

Quando ele chegava do trabalho, não importava o quanto eu estivesse cansada com as atividades da casa, ele sempre me encontrava limpa, linda, cheirosa e totalmente disposta a satisfazer todas as fantasias sexuais dele.

Eu tentei ser a mulher dos sonhos de qualquer homem, mas parecia que quanto mais eu me esforçava, mas ele ficava irritado e no fim, acabei por desistir e apenas seguir sendo uma esposa obediente.

Eu não tenho problema com a obediência. Eu gosto de obedecer. Meu problema é ser tratada como se fosse lixo.

Ele me humilha na frente de amigos, família e vizinhos e eu não posso fazer nada. Tenho medo que ele cobre a dívida do meu pai, tirando o único bem que ele possui - uma pequena casa que já foi hipotecada duas vezes.

Então, eu aceito tudo em silêncio e ao invés de implorar para ser amada, contento-me em me perder em meus sonhos eróticos.

"Fale seu nome."

Provavelmente essa não é a maneira que ele deveria dirigir-se a mim, sendo sua patroa, mas a ordem tem o poder imediato de deixar minha calcinha encharcada.

"Bianca." - respondo com os olhos baixos.

            
            

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