Capítulo 2 Desistindo da vida

Narrador: Um mês se passou, desde que decidiu tomar as rédeas de sua vida. Seu visto para a Itália foi liberado, no mesmo momento pegou só seus documentos com a roupa do corpo, foi para o aeroporto, comprou passagem para o próximo voo, sem se importar com o valor, pois por ser mestre em TI já havia feito uma poupança. Ali mesmo ficou esperando não queria perder mais nem um minuto.

*Em Roma

Narrador: Tainá escolheu o Atlante Star Hotel para se hospedar.

Tainá: (Em Italiano) Quero um quarto para três dias, vou pagar com cartão.

Narrador: Sim, ela sabia falar italiano além do inglês e alemão. Três dias era o tempo necessário para poder encontrar um apartamento, mas antes disso precisava tomar um banho e trocar de roupa que tinha comprado na loja ao lado do hotel. Seu próximo passo foi comprar um notebook para voltar a trabalhar, sua poupança estava no fim. Dois dias se passaram, tudo aquilo parecia sonho, Tainá nem se lembrava da depressão que tinha sido diagnosticada. No terceiro dia às 16:00 horas tinha marcado de se encontrar com o proprietário do apartamento que escolheu, para assinar o contrato.

Tainá: (Em seu pensamento) Agora são 15:00, vou sair agora e ir andando aproveito e admiro esse lugar lindo.

Narrador: Tainá nem imaginava que essa decisão mudaria sua vida. No meio do caminho passa por três homens que conversavam e se admiraram com sua beleza, ela usava um vestido longo branco, com estampa floral de alças finas que realçava sua pele morena,seu cabelo cacheado com o comprimento que ia até sua cintura fina, bumbum avantajado, seu rosto fino e sua clavícula era uma combinação perfeita, seus olhos grandes transmitiam um olhar sereno e puro apesar de tudo que já passou, sua boca grande com um sorriso maravilhoso fazia qualquer um se apaixonar, seu nariz pequeno empinado e com a pontinha arredondada faziam inveja em quem tinha que fazer plástica, como se ela toda fosse desenhada a mão.

Essa perfeição era oque lhe causava mais problema, e com esses homens não seria diferente, os três a encurralaram, a rua era calma e no momento não passava ninguém, sem ela conseguir se defender arrastaram ela para um beco. Eles rasgavam o seu vestido e a lambia dos pés a cabeça como se fossem animais devorando sua presa. Sentia muita dor no rosto, com sua boca sangrando e olho roxo pelos tapas que levou pois tinha mordido a mão que tapava sua boca, na esperança de gritar por socorro, quando já tinha perdido sua esperança e desistindo de sua vida, seu corpo todo marcado ela não sentia mais nada além da dor.

Tainá: (Em seu pensamento) Porque meu Deus, oque fiz de errado para sofrer tanto, mas uma vez passando por isso, tira minha vida me leva desse sofrimento te imploro meu Deus.

Narrador: Poff, o homem que foi tirado de cima dela com um chute pergunta; quem é você? ela ouviu gritos e barulhos que pareciam chutes e socos, juntou forças para abrir seus olhos inchados e viu homens com roupas pretas espancando aqueles homens que tanto lhe fizeram mau. Quando fechando seus olhos, sentiu dois braços lhe abraçando e chamando; moça, moça. Tainá já tinha perdido a esperança da vida, olhou nos olhos daquele senhor que lhe carregava no colo para algum lugar e perguntou; você também vai fazer isso comigo? Ele rapidamente respondeu, não vou te machucar. Sem acreditar naquelas palavras ela disse; tudo bem você fazer isso, vai ser a quarta vez, o senhor para na porta do carro ao ouvir isso olha para ela com pena, junto com a última lágrima ela pede; quando o senhor acabar, você pode me matar ? eu imploro, e desmaia. O motorista do carro pergunta ao senhor para onde ir, com ela no colo e seus olhos cheio de água ao lembrar de seu pedido, olha para aquele rosto inchado, e responde: vamos pro jato, levaremos ela para o nosso Hospital em Florença.

**(Sim, ela já foi abusada antes, vocês vão ver como foi nos próximos capítulos)