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**(Hospital da Máfia Italiana em Florença)
Narrador: Tainá abre os olhos com dificuldade por causa da luz, em silêncio ela observa todo o lugar tentando entender o que estava acontecendo. Um médico percebe que ela tinha acordado e se aproxima, ao tentar examiná-la Tainá se encolhe de medo, o médico insiste e ela começa a chorar. Ele pega o celular, escolhe o contato e espera a ligação completar, enquanto ela chora e observa tudo, o médico fala, ela acordou, ok, e guarda o celular no bolso.
Tainá: (Em seus pensamentos) Meu Deus onde estou, o'que vai ser mim agora.
Narrador: Giovanni cumprimenta o médico.
Giovanni: Olá, Mario.
Giovanni: Olá, moça.
Narrador: Tainá reconhece aquela voz e começa a procurar de que lado veio o som, Giovanni se aproxima da sua cama e lhe dá um sorriso.
Giovanni: Eu sou Giovanni, sou o Don da máfia italiana, você está no nosso hospital em Florença. Como é seu nome ?
Narrador: Tainá o observa atentamente, mas não responde.
Giovanni: Eu sei que você me entende, você achou que eu te machucaria e me pediu em italiano para te matar. Nós não machucamos mulheres e crianças.
Narrador: Ao ouvir isso a pobre coitada começou a chorar, tinha sido salva dos estupradores e caido nas mãos da máfia.
Giovanni: Não precisa chorar, você está sob a minha proteção, ninguém pode te fazer mal, mas preciso saber seu nome, não podemos continuar te chamando de borboleta. Eles não sabiam sua identidade pois a bolsa com os documentos que ela carregava tinha sido roubada durante seu sofrimento.
Narrador: Tainá arregala os olhos assustada, e lembraque da sua tatuagem de borboleta que fica na costela embaixo do seio direito, olha o seu corpo com a roupa do hospital, ela tinha sido limpa e curada.
Tainá: Obrigado.
Giovanni: Em italiano por favor, não entendo seu idioma.
Tainá:(Em seus pensamentos, a partir de agora é so italiano eu tinha me esquecido) Obrigado Senhor.
Giovanni: Como é seu nome ? ele pergunta novamente.
Narrador: Tainá pensa no que responder, mas como não sabe oque estavá acontecendo, prefere continuar com o apelido.
Tainá: Borboleta.
Giovanni: Ele sorri e responde, ok senhorita Borboleta. Você tem para onde ir ?
Narrador: Tainá balança a cabeça em negação.
Giovanni: Você não tem para onde ir, ou você não se lembra ?
Tainá: Eu não tenho para onde ir.
Giovanni: E sua família ?
Tainá: Não tenho.
Giovanni: Entendi.
Narrador: Giovanni olha para Mario e pergunta; quando a moça terá alta ?
Mario: Vamos observá-la um pouco, se estiver tudo bem poderá ir para casa, já ficou muito tempo aqui.
Giovanni: Sorrindo, você quer alguma coisa, senhorita Borboleta ?
Tainá: Estou com fome. E, quanto tempo estou aqui ?
Narrador: Giovanni e Mario riem dela, era normal estar com fome, a dias não comia.
Mário: Você dormiu por oito dias, não precisa se preocupar, está tudo bem, você estava em choque com o que tinha acontecido, e precisava desse tempo para descansar. Vou pedir para a enfermeira trazer sua comida.
Tainá: Obrigado.
Narrador: No consultório.
Mario: Giovanni ela está assustada e com medo, precisa ter cuidado com a saúde emocional dela, você vai mesmo levar ela pra sede.
Giovanni: Sim, ela não tem para onde ir, na sede tem muito espaço.
Mario: É só por isso, ou você está vendo a Anna nessa moça.
Narrador: Com os olhos lacrimejando, Giovanni sai da sala sem responder. Vai até Tainá que já tinha sido liberada, mas ainda estava com a roupa do hospital e lhe entrega uma sacola com um vestido.
Giovanni: Troca de roupa pra gente ir.
Narrador: Tainá só acena com a cabeça, e vai se trocar.
Tainá: Onde vamos ?
Giovanni: Para casa.
Tainá: Para a sede?
Giovanni: Sim, se você não tem onde ir, agora essa será sua casa.
**(quem será essa Anna, que fez o Don ficar com os olhos lacrimejando, e ajudar Tainá)