Capítulo 7 -7

Seu corpo gruda no meu e vai me arrastando para um canto, enquanto sua boca me devora. Seus lábios parecem com saudade, assim como seu corpo e não faz nem seis horas que fizemos sexo em seu banheiro. Minhas costas batem na parede. Suas mãos percorrem meu corpo todo. Parece que ele tem mil mãos e todas me tocam.

- Espera...

Falo o empurrando um pouco, desgrudando sua boca em busca de ar.

- Você está atrasada.

- Atrasada pra que?

Respondo ofegante.

- Disse para cumprir seus prazos em uma hora e ir para o hotel.

Sua boca está em meu pescoço.

- Acabei de chegar da faculdade, sai mais tarde.

Minto, enquanto deliro com seus lábios em minha pele.

- Mentira.

Sussurra e morde minha orelha.

- Saiu da faculdade as 12h34min.

Agarra minhas mãos, ergue na parede e me olha intensamente.

- Chegou ao escritório as 12h47min.

Começo a ficar assustada.

- Desde então está aqui trancada. Já era pra ter terminado seus prazos.

Avança em minha boca e morde meu lábio inferior com força. Solto um gemido de dor.

- Está me seguindo?

Empurro seu corpo do meu.

- Você fugiu de mim.

Sua voz rouca e brava me excita.

- Você estava querendo muita coisa de mim. Já disse que passaria a noite com você e quer tomar o meu dia todo.

Me dá um lindo sorriso.

- O dia todo?

Merda!!! Uma merda de sorriso dele já me faz esquecer a raiva e o medo desse controle excessivo.

- Não tinha pensado no dia todo. Agora estou pensando.

- Não...

- Sim...

Volta a colar o corpo no meu.

- Tenho prazo pra semana toda e já disse que estou em semana de revisão na faculdade.

- Tenho uma proposta!

Sua mão acaricia meu seio.

- Te ajudo a cumprir os prazos.

Seu dedão agora roda sobre meu bico que endurece, respondendo a sua caricia.

- Vai dizer ao seu chefe que está doente e que fará os prazos de sua casa, que no caso será comigo no hotel.

- Essa é sua solução?

- Para o seu trabalho, sim. Quanto a sua semana de revisão.

Belisca levemente meu mamilo, me fazendo gemer.

- Te ajudo a estudar.

- Me ajudar? Como?

Sorri e vem para o meu ouvido.

- Vamos escrever a matéria a ser estudada em meu corpo. Vai ter que me ver nu o dia inteiro para decorar a matéria.

Estou rindo da loucura, mas imaginando a delicia que seria estudar seu corpo.

- Direito penal que é sua pior matéria vai ficar escrito no meu pau. Vou te forçar a ficar ali até decorar a matéria.

- Gosto disso.

- Isso é um sim? Vai ficar uma semana comigo?

- Talvez.

- Como faço isso virar um sim?

- A parte de revisar a matéria em seu corpo eu aceito, mas não posso mentir para o meu chefe. Na verdade eu não consigo mentir. Sou péssima nisso.

Meu celular começa a tocar em minha mão.

- Por falar nele.

Mostro a tela piscando "Carrasco Gregório" e ele sorri.

- Minto por você.

Arranca o celular da minha mão.

- Não se atreva a fazer isso.

- Dr. Gregório.

Puta que pariu! Ele se atreveu.

- Sou Clark um amigo da Alice.

Levo minha mão à boca chocada. Usou o nome falso na cara de pau.

- Ela não estava se sentindo bem e vim socorrê-la.

Pisca pra mim, todo safado. Sei que tipo de socorro ele quer me dar.

- Ela está no banheiro agora, vomitando.

O mais incrível nisso tudo é a naturalidade com que ele mente me olhando.

- Estou esperando ela vomitar para leva-la ao médico. A coisa parece grave. Ela tem manchas pelo corpo e febre alta.

Apoia na mesa e mantém os olhos em mim.

- Ela me pediu para pegar os processos, pois caso não consiga voltar ao trabalho, cumpre os prazos de casa.

Cruzo meus braços o encarando.

- Sim... Ela é uma ótima menina!

Lambe o lábio inferior.

- Pode deixar que cuido dela e vamos dando notícias sobre sua saúde. Agora preciso leva-la ao médico.

Ele revira os olhos.

- Pode deixar que pedirei a ela para enviar pelo menos o e-mail que havia pedido. Tenha um bom resto de dia.

Desliga o telefone com um enorme sorriso.

- Seu talvez agora é um sim.

- Você está me assustando.

- Quero você.

Coloca meu celular na mesa.

- E quando eu quero.

Vem andando de forma sensual em minha direção.

- Eu tenho.

Enfia a mão em meu cabelo.

- Vamos para o hotel.

Sussurra em minha boca.

- Ainda preciso enviar o e-mail e terminar dois prazos hoje.

Puxa meu cabelo e lambe meu pescoço.

- Para de se fazer de difícil.

- Se vou ficar o resto da semana com você, vou precisar de roupas.

Sai do meu pescoço e me olha.

- Não vamos usar roupas.

Meu corpo todo arrepia.

- Serei seu objeto de estudo. Tenho que ficar nu e nada melhor que você nua, montada em mim para ler a matéria em meu corpo.

- Fica difícil dizer não assim.

- Então diga sim...

Puxa-me pra ele.

- Prometo que vai ser bom.

Se já foi bom uma noite, imagina o resto da semana!!!!

- Termino os prazos, mando o e-mail e pego minhas coisas. Depois disso, vou para hotel te encontrar.

- Não... Já fugiu de mim uma vez.

Beija a minha boca e se afasta.

- Faremos tudo isso juntos e vamos para o hotel.

- Você é muito carente.

- Então cura minha carência.

Agarra-me e tira meu corpo do chão. Me leva para a mesa e me coloca sentada nela. Se coloca entre minhas pernas.

- Sexo antes ou depois do que precisa fazer aqui?

- Quer fazer sexo aqui nessa sala?

- Sim...

Puxa meu quadril pra frente, encostando sua ereção em mim.

- Decide.

Quero gritar agora, mas preciso me livrar do Dr. Gregório antes.

- Me deixa só resolver as coisas primeiro.

Bruno se afasta.

- Tudo bem!

Saio da mesa e vou para a frente do computador. É difícil me concentrar no e-mail, quando tem alguém a frente, soltando o cinto e abrindo a calça. Seleciono o arquivo a enviar e anexo ao e-mail simples, para o meu chefe. Vejo Bruno ir até a cadeira e antes de sentar, desce a calça e a cueca um pouco, tirando seu membro para fora. Estou com os olhos focados em sua mão que começa a masturba-lo.

- Foca no trabalho.

Diz sorrindo.

- Assim fica difícil.

Senta na cadeira de frente pra mim e continua se masturbando. Envio o e-mail e abro o penúltimo processo. O que preciso fazer é fácil. Em menos de um minuto faço a petição e envio eletronicamente.

- Se demorar muito, gozo sem você.

Olho para Bruno que intensifica seus movimentos no membro. Abro o último processo e leio o despacho. Leio e releio, porque várias vezes me distraio, tentando vê-lo se masturbando. Foco Alice! Faço a petição com o que precisa e envio.

- Terminei!

Sussurro e olho pra ele.

- Tira essa calça e vem sentar em mim, bem gostoso.

Levanto-me da cadeira e tiro meu sapato, minha calça e minha calcinha. Vou até Bruno que rapidamente segura meu braço e me puxa pra ele. Abro minhas pernas e vou para cima de suas pernas, pairando sobre seu membro. Para de se masturbar e o segura reto.

- Senta e me fode.

Pede e sento nele. Nós dois soltamos um gemido gostoso. O sinto todo dentro de mim. Segura firme a minha bunda.

- Me faz gozar gostoso.

Começo a me mexer. Ele não me beija. Não tira as mãos da minha bunda e apenas me olha. Me olha tão intensamente que me assusta.

- Quica em mim.

Pede baixinho e começo a subir e descer.

- Porra!

Solta e fecha os olhos, jogando a cabeça para trás. Ele é lindo pra caramba. Sua boca levemente aberta emitindo gemidos, enquanto o fodo é um chamado para o meu orgasmo. Agarro sua camisa. Acelero minhas subidas e descidas e então a maravilhosa sensação de orgasmo invade meu corpo. Caio sobre ele, gozando forte. Seus braços me envolvem e agora é ele quem investe dentro de mim, em busca de seu orgasmo. Me aperta mais forte e seus gemidos aumentam. Viro meu rosto em busca de sua boca e quando o beijo, sinto-o pulsar e gozar dentro de mim. Seus gemidos ecoam em minha boca, e ele se mantém agarrado a mim. Para de pulsar e sorri com a boca colada a minha.

- Você sempre consegue o que quer?

Ele sobe a mão para o meu cabelo e o coloca atrás da orelha.

- Não... Infelizmente.

Suspira e vem com o dedo para os meus lábios.

- Você já comeu alguma coisa hoje?

Nego com a cabeça.

- Vamos comer algo e depois buscar suas coisas. Você é minha essa semana.