Vingança do Ceo
img img Vingança do Ceo img Capítulo 5 Cinco
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Capítulo 6 Seis img
Capítulo 7 Sete img
Capítulo 8 Oito img
Capítulo 9 Nove img
Capítulo 10 Dez img
Capítulo 11 Onze img
Capítulo 12 Doze img
Capítulo 13 Treze img
Capítulo 14 Quartoze img
Capítulo 15 Quinze img
Capítulo 16 Dezesseis img
Capítulo 17 Dezessete img
Capítulo 18 Dezoito img
Capítulo 19 Dezenove img
Capítulo 20 Vinte img
Capítulo 21 O Final. img
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Capítulo 5 Cinco

- O que você está fazendo aqui - pergunto, aterrorizada, no momento em que ele fechava a porta atrás de si, aproximando-se de mim a passos lentos.

Paralisada de medo, eu vi a resposta naqueles olhos negros.

- O que você acha? Será que não é capaz de adivinhar o que um noivo quer em sua "noite de núpcias"?

Ele não podia estar falando sério! Mas era evidente que estava. Vincent não teria compaixão e levaria até o fim seus planos de vingança, nem que para isso tivesse de me possuir à força até mesmo me estuprar. Um calafrio me consome só em pensar.

Aterrorizada, senti as minhas pernas trêmulas. A fraca iluminação do abajur, sobre a penteadeira, dava ao ambiente um ar de erotismo e tudo no quarto sugeria intimidade.

- Por favor... Você não pretende fazer... Não, você não seria capaz - falei gaguejando, sentindo-me fraca e indefesa.

Mais Vincent parecia se diverti, apreciando meu rosto amedrontado.

- Fazer o quê? - perguntou ele, impaciente, e cada vez mais perto. Dou pequenos passos para trás tentando me afastar.

- Você... você não pretende me levar pra cama, não é? - murmurei, tentando criar coragem.

- Não precipite as coisas, minha cara. O amor jamais fará parte do nosso jogo, mesmo assim ninguém pode me impedir de tomar posse do que me pertence.

Vincent falou aquilo sem tirar os olhos de minha camisola transparente, que deixava à mostra as curvas de meu corpo.

Aquelas palavras me atingiram em cheio, como uma violenta tapa. Eu precisaria ser bastante forte para me defender daquele homem viril.

- Será que você é tão covarde a ponto de possuir uma mulher à força? - desafiei-o, cheia de ódio.

- Seus insultos não me farão mudar de idéia - disse ele, com um sorriso sádico nos lábios e, seus olhos, tinha um brilho do olhar de uma fera pronta a atacar sua vítima.

- Por favor, seja razoável... - implorei, quando as mãos fortes de Vincent tocaram meus ombros nus.

- Creio que, quando você aceitou minha proposta, sabia muito bem o que estava fazendo - ele argumentou, devorando-me com os olhos e claramente excitado pelo desejo.

Eu estava decidida a resistir até o fim, dei um passo para trás, mas Vincent foi mais rápido e, em um gesto brusco, prendeu-me num abraço. Depois, passou a acariciar meus cabelos gentilmente com as pontas dos dedos, descendo até meu pescoço, provocando-me. Fico apavorada com aquele toque e ao mesmo tempo excitada tentando não ceder aos seus desejos.

Tentei me libertar, mas as mãos dele despertavam em mim as mais estranhas sensações. Quanto mais eu lutava, mais Vincent me apertava contra seu corpo. Nossos rostos estavam bem próximos, e ele, cego pelo desejo, me beijou na boca.

Ao sentir o calor daqueles lábios sobre os meus, eu quase amoleci. Então, temendo não conseguir resistir àquelas sensações deliciosas, começei a me debater desesperadamente. Durante aquela luta silenciosa, o laço que fechava o hobbe de Vincent soltou, deixando mostra o seu peito musculoso coberto por pêlos macios.

O hobbe ali aberto, ele usava apenas uma cueca, aquele corpo musculoso e peludo me fez sentir uma excitação maior. Mas me mantive firme.

- Deixe-me, pelo amor de Deus. - eu pedi, com a voz fraca e a respiração, ofegante, quando ele abaixou devagar as alças finas de minha camisola, que escorregou até o chão.

Vincent parou subitamente, contemplando meu corpo. Eu olhei para ele suplicando compaixão e, por um instante, ele pareceu comovido. Mas momento seguinte, ele me pegou nos braços e carregou-me decidido até a cama.

Eu esperneei, chutei, gritei... até que, já sem forças, fiquei completamente imóvel sobre aquela cama, enquanto Vincent tirava o hobbe e a cueca.

"Era um belo homem!" Devo admitir, não podia deixar de sentir um estremecimento diante daquele pênis ereto e imóvel, observei-o se aproximar de mim, a passos lentos.

- Eu te odeio! - gritei, ao sentir o corpo dele deitar-se sobre o meu, provocando em mim um estranho desejo.

Sentindo-me traída pelos meus próprios sentimentos, eu cravei as unhas em suas costas arranhando-lhe, com raiva.

- Hum, também é uma tigresa! Vai me pagar por isso gatinha. - Vincent gemeu baixinho. Depositando leves beijos em meu pescoço e descendo até meus seios Sugando os meus mamilos delicadamente, ele me dominou, despertando e mim um prazer que crescia incontrolávelmente.

Eu fiquei perplexa com a resposta de meu corpo. Eu achava que era perfeitamente capaz de resistir àquele homem perverso. Agora, lá estava eu, na cama com ele, entregue à paixão, ansiosa pelo momento da posse, e dominada pela loucura do desejo.

Subitamente, veio-me à memória, naquela noite no escritório de meu pai, quando julguei Vincent tão insensível como uma pedra... como me enganei! Acabei de conhecer um outro Vincent, um homem ardente, amante, carinhoso, que sabiamente conseguia enlouquecer o coração de uma mulher.

Mas eu não podia entregar-me assim tão facilmente. Jamais se perdoaria se permitisse que aquele homem me usasse, como a um objeto qualquer, já que não existia amor.

- Pare de se comportar como uma virgem assustada! - reclamou ele, irritado, quando novamente tentei de escapar de seu toque.

- Mas eu sou virgem! - eu gritei, envergonhada e com os olhos cheios de lágrimas.

- O quê? - falou ele, como se estivesse feliz com o que acabara de ouvir. - Mas que surpresa agradável! Quer dizer, então, que o tesouro que Leoncio me ofereceu é mais valioso do que eu pensava?

Aquela frase soou como um outro tapa no rosto. Imediatamente me lembrei das palavras de Vanessa ao acusar o irmão de estar indo longe demais na sua sede de vingança. Lembrei-me também de que não passava de uma peça naquele jogo sujo, usada e descartada quando não fosse mais útil.

- Odeio você, Vincent Stewart! - declarei, desesperada.

- Odeio você! - continuei.

- Pois continue assim, minha querida. Seu ódio faz meu sangue ferver. Adoro mulheres quentes!

Como complemento, ele soltou uma gargalhada.

- Bandido... Miserável! - rebati, ainda mais louca de raiva, enquanto ele continuava a rir indiferente. Ainda deitado sobre meu corpo segurando minhas mãos no alto de minha cabeça me deixando indefesa.

- Fica mais tentadora quando está zangada - sussurrou ele, mordendo de leve minha orelha. - Você tem uma pele macia e cheirosa, sabia? Te quero muito, sabia? Por isso, pare de resistir como uma tigresa porque só vai conseguir aumentar ainda mais o meu desejo. Quando tudo terminar você vai ficar mansinha como uma gata, vai ver. Vamos, relaxe. - fala, pousando beijos em meu rosto.

- Nunca, está me ouvindo? Nunca! - eu me defendi, embora ainda ardendo sob a pressão daquele corpo.

- Veremos, mon amour... - Vincent falou baixinho e seguro de si, mordiscando-me o pescoço, me fazendo arrepiar toda.

- Venha, minha gatinha selvagem... Venha para mim... - murmura, abrindo minhas pernas lentamente, ele vai descendo beijando de leve minha barriga indo ao encontro de minha intimidade, ali ele suga levemente meu clitóris, me fazendo gemer alto, nunca havia experimentado aquela sensação, por mais que eu não o quisesse ali, mais meu corpo ansiava por mais, e me deixava cada vez mais curiosa sobre o que mais aquele homem poderia fazer.

Ele colocava a ponta da língua na entrada de minha vagina, me fazendo contorcer na cama, virei minha cabeça pra trás gemendo alto de prazer.

- Seu gosto é maravilhoso mon amour! - murmura ele com os olhos ainda mais ardente de desejo.

- Por favor, Vincent... - imploro por mais. Traída pelo meu corpo e minha mente me deixo levar por aquelas sensações maravilhosas qie estava sentindo ali.

Ele insere um dedo em minha entrada me fazendo gemer de dor e prazer ao mesmo tempo. A sensação é dolorosa, mais é uma dor gostosa que me faz querer ainda mais daquele homem perverso.

- Que se dane meus sentimentos, faça amor comigo Vincent Stewart... - imploro com respiração ofegante.

Devagar ele abre mais aa minhas pernas e enfia a ponta de seu pênis em minha entrada devagar.

Eu sentia que estava perdendo as forças e, de repente, dei um grito de dor. Mais aos poucos, a dor foi dando lugar a uma sensação de prazer que foi crescendo, crescendo... Já não sabia mais nada de mim. Agarrada a ele, nossos corpos se fundiram num movimento contínuo e ritmado,

Quanto mais ele esticava dentro de mim em movimentos de ida e volta, por mais eu implorava.

- Você é deliciosa... - Ele fala já com o corpo brilhando de suor.

De repente ele sai de dentro de mim fazendo menção para que eu me sente.

Obedeço, ficando de frente pra ele, enquanto com as próprias mãos ele faz movimentos de vai e vem em seu membro que continuava ereto.

- Abra a boca e sinta seu próprio gosto. - Ele segura meus cabelos e eu mais uma vez o obedeço. Tomada pelo prazer começo a sugar seu pênis, fazendo movimentos de vai e vem, e brincando com minha língua na ponta de seu membro. No começo achei que iria vomitar, mais gentilmente Vincent pediu para que eu segurasse a respiração, assim o fiz e me senti mais confortável em fazer àquilo. Olho para cima a fim de ver a reação em seu rosto, ele sorri glorioso e excitado.

- Agora seja uma boa menina e fique de costas para mim mon amour. - Exige ele, mais uma vez cedi ao seu desejo.

Fico de costas para ele, que me faz curvar na cama, colocando cada um de meus joelhos na ponta do colchão, completamente de "quatro".

Sem eu menos esperar ele estoca em mim por trás, me fazendo gemer alto de prazer uma sensação excitante me invadiu, e mais uma vez pedi que não parasse, chamei seu nome igual uma submissa, enquanto ele puchava meus cabelos e esticava com força em minha vagina.

- Oh, Lyanna, vou me derramar por inteiro em você querida.

Sinto minhas pernas perderem a força, e subitamente sinto um líquido quente lambuzar todo seu pênis e ao mesmo tempo ele se derrama em mim também.

E juntos chegamos ao ápice do prazer, resultando em um clímax delicioso.

- Vincent... - murmurei, sôfrega, deitada em seu peito musculoso.

Os nossos corpos, molhados de suor, ficamos algum tempo colados um no outro, até que ele afastou-se, deitando-se ao meu lado.

Só então me dei conta do que havia acontecido. Entreguei-me àquele homem sem escrúpulos, que chantageou o meu pai. Envergonhada e ferida, eu virei-me para o outro lado da cama, cobri o meu rosto com as mãos e começei a chorar.

                         

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