PAGANDO PARA AMAR
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Capítulo 2 -2

Minha risada alta chama a atenção de Lívia ao meu lado.

- O que foi?

Aponto para o gostoso, delicioso homem a minha frente.

- Achei meu marido.

Lívia arregala os olhos. Contei a ela a loucura que meu pai impôs.

- O que?

Grita apavorada.

- Você já bebeu pra falar uma merda dessa?

Meus olhos vão para Bernardo. Olho seu belo corpo e seu rosto perfeito.

- Daria um belo marido.

- Tenho outras coisas bem satisfatórias pra mostrar.

Seu sorriso é fodidamente sexy.

- Adoraria ver, provar, sentir e tudo mais.

Coloco minha mão em seu braço e deslizo meu dedo, para cima, sentindo seus músculos. Vou com o dedo para sua boca e contorno ela, sentindo o quanto seus lábios são gostosos.

- Mas preciso de alguém realmente pra casar. Não posso mais ficar me divertindo com os gostosos.

- Qual o problema de se divertir com o gostoso, enquanto procura o cara certo?

- O problema é a família. Eles querem o cara certo e não o gostoso.

Bernardo muda seu rosto e fica sério.

- Prazer!

Diz com a voz firme.

- Bernardo Lima.

Estico a mão e levo até a dele.

- Futuro marido dessa bela mulher.

- Bom! Quase acreditei que não era o cara gostoso.

- Sei atuar.

Puxa minha mão para sua boca e a beija.

- Sei fazer muitas coisas.

- Sabe fingir ser rico e dono de seu próprio negócio?

- Faço faculdade de administração, estou em meu último ano.

Estreito meus olhos pra ele.

- Começou tarde a faculdade.

- Essa é minha segunda tentativa, a primeira desisti.

- Por que desistiu?

Se inclina e estamos novamente com os lábios bem próximos.

- Te conto, quando me contratar para ser seu futuro marido.

- Sabe que não me casaria com você, certo?

Faz uma cara falsa de chocado.

- Te usaria até achar o cara certo.

- E se eu for o cara certo?

- Acha que pode ser o cara certo?

Começa a rir e nega com a cabeça.

- Não sou o tipo de homem que sua família aprovaria.

- Isso é um grande problema.

- Mas sou o tipo de homem que precisa para o momento.

Fecho um olho, fingindo pensar.

- Isso não daria certo.

- Você precisa de um falso candidato a marido.

Aponta pra mim.

- Eu preciso de dinheiro pra quitar a porra da faculdade e pegar meu diploma.

- Não sei...

A merda é que estou realmente cogitando a possibilidade de usar o garçom como falso namorado, para ver se meu pai para de me infernizar. Pelo menos até achar alguém que me sirva como marido.

- Então...

Bernardo esta com o olhar brilhando, esperando minha resposta.

- Vamos conversar mais sobre isso depois. Que horas você sai?

- As cinco da manhã.

- Ótimo! Estarei do lado de fora te esperando para conversar.

Seu sorriso consegue ser ainda maior.

- Agora vai e traga a cerveja da minha amiga e uma tequila pra mim.

- Certo!

Avança em mim e beija minha boca rapidamente. Vai embora me deixando rindo de seu atrevimento.

***************

Já não sei quantas doses tomei de tequila, só sei que estou leve, muito leve. Estou no meio da pista de dança, movendo meu corpo sem me importar se estou no ritmo. Alguns homens dançam no meio da gente, quase nus. Lívia esta na parte onde os homens tiram a roupa por dinheiro. Fecho meus olhos e danço como se o mundo fosse acabar assim, nesse ritmo que eu não faço ideia do que seja. Mãos grossas surgem em minha cintura, me puxando para um corpo excitado atrás de mim. Abro meus olhos e sem nem olhar para ver se o cara vale a pena, empurro suas mãos de mim e tento me afastar de sua ereção em minha bunda. Mas parece que o homem não entendeu meu recado e novamente me agarra pela cintura, me fazendo voltar pra ele.

- Me solta!

Peço tentando empurrá-lo de novo, mas não consigo me soltar.

- Vem aqui, delícia!

- Que nojo.

- Solta ela!

Levo um susto com o puxão que Bernardo me dá, me fazendo sair violentamente dos braços do homem. De onde ele saiu? Me solta e avança no cara, brigando feio, com socos e empurrões. Me afasto assustada e vejo-o dar um soco no homem que o faz cair de bunda.

- Saulo!

Ele grita e um dos seguranças aparecem, pegando o homem pelo braço e o arrastando. Uau! Fiquei excitada com isso. Bebida e machos se pegando por mim é afrodisíaco.

- Você esta bem?

Bernardo pergunta e já estou indo até ele. Sem nem pensar o puxo pra minha boca e o beijo gostoso. Ele não rejeita meu beijo, mesmo estando em seu trabalho e gosto disso. Sua boca me responde na mesma fome e desejo. Esse garçom tem uma boca muito beijável. Me aproveito de sua entrega e enfio minha língua em sua boca, sem dó. Seus braços estão em torno de mim, me puxando mais para ele. Me esfrego nele que sorri, com a boca ainda grudada na minha.

- Você esta com o gosto acentuado de tequila.

- Você com gosto de cerveja.

Retruco e passo a língua em meus lábios.

- Você esta bêbada! Vou te levar pra casa.

- Pra sua casa?

Ele ri e me segura pela cintura.

- Imagino que não me queira em sua luxuosa mansão.

Aproximo minha boca de sua orelha.

- Te quero em minha cama.

- Você esta muito bêbada.

Me arrasta em direção a porta de saída.

- Você esta trabalhando.

- Não estou mais, pedi para sair mais cedo. Minha futura falsa mulher, precisava de mim.

Continua me arrastando enquanto rio sem controle. Estou realmente alterada.

****************

Estamos fora do clube e um vento gelado bate em meu corpo.

- Vamos pegar um táxi.

- Não...

Digo me soltando dele.

- Vamos com meu carro.

Ergo minha mão e em segundos o manobrista aparece com ele.

- Obrigada!

- Você esta bêbada demais para dirigir.

- Estou ótima!

Entro no carro e espero. Abaixo o vidro do lado do passageiro e olho pra ele.

- Entra!

- Se esta bem para dirigir, esta bem para ficar sozinha.

- Não quero ficar sozinha e acho que você não quer me deixar sozinha.

Bernardo olha em volta e depois volta a me olhar.

-Última chance. Entra!

Ele ri e vem para a porta do carro, abre e entra.

- Bom menino!

Assim que fecha a porta, arranco com o carro.

- Caralho!

Puxa o cinto rapidamente.

- Para onde vamos?

- Vamos para um hotel, pra conversar.

Sei que esta me olhando com um sorriso safado e gosto disso. Mantenho minha atenção na pista, sabendo muito bem que estou no limite das minhas condições para dirigir. É um perigo dirigir assim, mas gosto da adrenalina.

- O que vamos conversar?

- Logo vai saber.

- Podia adiantar o assunto.

- Você é bem acelerado. Espero não ser assim na cama, também.

- Não sou.

- Será?

- Posso te mostrar que não sou.

Sua resposta me faz ter uma ideia para acalmar o tesão que estou agora. Puxo o carro para o acostamento.

- O que esta fazendo?

Desligo o carro e me inclino abrindo o porta luva. Tiro uma camisinha e jogo para ele, fechando o porta luva em seguida.

- Vamos conversar do meu jeito.

Me viro pra ele e o beijo. Bernardo solta seu cinto e me afasto dele, para que se solte.

- Boca na boca, olho no olho e seu pau dentro de mim.

            
            

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