PAGANDO PARA AMAR
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Capítulo 3 -3

Bernardo me olha parecendo não acreditar que vamos transar no meio da estrada.

- Isso é sério?!

- Você é meio lerdinho, né?!

Minhas mãos avançam em sua calça. Entendendo finalmente o que vamos fazer, suas mãos me ajudam com o cinto, zíper e botão. O deixo terminar o serviço e já me movo para cima dele. Bernardo esquece a calça e vem com as mãos para o meu vestido, puxando-o pra cima.

- Se preocupa com o teu pau, que cuido do resto.

Ele ri e assim que seu membro esta livre, abre a camisinha.

- Caralho!

Solto sem querer ao ver o tamanho do membro dele.

- O que foi?

Pergunta parando a camisinha na cabeça da coisona.

- Nada!

Mordo o lábio para não rir. Acho que nunca entrou algo tão lindo e grande assim em mim.

- Paro?

- Claro que não.

Tiro suas mãos de seu membro e desenrolo lindamente a camisinha em toda a sua extensão. Ele ficaria tão lindo na minha boca, mas agora não tenho tempo. Talvez eu possa usa-lo mais depois. Isso seria muito interessante.

- Você esta sem calcinha?

Diz ao passar a mão em minha bunda, por baixo do vestido.

- Odeio calcinha.

Ergo o quadril e vou para cima de sua ereção. Suas mãos enormes apertam minha bunda, bem gostoso. Vou descendo aos poucos para não me machucar. Ele é grande demais pra sentar de uma vez, sem estar tão lubrificada. Oh meu Deus! Que pau é esse? Solto um gemido alto quando esta todo dentro de mim.

- Tudo bem?

- Sim! É que ele é um pouco...

- Grande?

- Deliciosamente grande.

Nós dois rimos.

- Se estiver desconfortável, podemos parar.

- Nem pensar! Quero que me foda agora. Soca ele dentro de mim e me faz gozar.

- Gosto da sua forma de conversar.

- Ótimo! Então fala com seu pau que ouvirei com prazer.

Seguro o encosto do banco e começo a me mover sobre seu membro. Isso é muito bom! Impossível controlar os gemidos com tanto prazer assim. Bernardo avança em minha boca e começa a investir. Solta alguns gemidos que me deixam ainda mais excitada.

- Queria arrancar esse vestido.

Sua voz é rouca de tesão.

- Depois, agora só me faça gozar.

Seu braço segura minha cintura, me forçando a parar de mexer. Ele investe em mim com força e sem dó. Seus lábios estão em meu pescoço, beijando, chupando e perco completamente o controle do meu corpo. Ele é bom nisso! Muito bom, eu diria! Meus dedos doem de tanto que aperto o banco e sua mão direita agarra meu cabelo o puxando com força.

- Mais... Mete mais rápido.

Peço ao sentir meu orgasmo perto. Bernardo sobe a boca para a minha e enfia sua língua me beijando violentamente, socando seu membro em mim ainda mais rápido.

- Assim...

Grito ao sentir a explosão maravilhosa do meu orgasmo. Os tremores percorrendo meu corpo é um belo sinal de um orgasmo perfeito. Desabo sobre ele, completamente exausta. Bebida e uma foda louca é a formula perfeita para esquecer a merda da minha vida. Estou com o rosto enfiado em seu pescoço, sem sentir minhas pernas.

- Fernanda!

Sussurra e o sinto pulsar dentro de mim.

- Ainda não gozei.

- Sinto muito por você.

Volto a me sentar direito em seu colo e o olho.

- Mas eu tive um belo orgasmo.

- Vai me deixar assim?

- Sim...

- Isso é uma puta sacanagem.

- Nesse momento, não possuo condições para fazer nada.

Bernardo estreita os olhos para mim.

- Talvez... Quando chegarmos no hotel, posso te satisfazer.

- Não devia ter tido essa conversa comigo, se pretendia me deixar falando sozinho.

Aponta com a cabeça para seu membro duro, dentro de mim.

- Não é minha culpa se você já veio com uma conversa direta e satisfatória.

- Eu quero gozar!

- Se quiser se masturbar, fique a vontade!

- Te fiz gozar, sua obrigação é me devolver esse orgasmo.

- Devolverei, depois.

Ergo minha bunda e o tiro de dentro de mim.

- Não tenho forças para dirigir, pode assumir o carro.

- Você é sempre mandona assim?

- Sempre...

Esta tentando não rir.

- Você vai ter que ser bem gostosa na cama, para compensar isso.

- Vamos para o hotel e te mostro meus poderes fodedores.

Ri agora de verdade e arranca a camisinha.

- Odeio essas merdas.

- Eu também, mas são necessárias. Não quero filhos! Não me vejo sendo responsável por alguém. Não sou responsável por mim, que dirá de uma criança.

Enfia a camisinha no bolso da calça e a fecha, enquanto observo seu rosto. Ele é realmente lindo.

- Que hotel quer ir?

- Qualquer um, apenas me leve.

- Me dê espaço.

Pede meio bravo e começo a rir.

- Qual a graça?

- Agora você sabe como uma mulher se sente quando o cara goza e ela não.

- Nunca deixei uma mulher sem gozar.

Nos enroscamos, mas ele consegue passar para o banco do motorista.

- Então não devia estar tão puto! Afinal sou mais uma mulher que gozou com você.

Bernardo resmunga alguma coisa que não entendo e puxa o cinto.

- Coloca seu cinto.

- Sim, Senhor dos orgasmos!

- Não seja sarcástica, Senhorita rapidinha.

- Só fui rápida porque estava extremamente excitada em foder um estranho no meio da estrada e estou bêbada.

- Vou fingir que é isso.

Liga o carro e assim que ele se move, volta para a estrada.

- Normalmente demoro pra gozar. Sou uma mulher exigente.

- Então meu pau passou em sua avaliação rapidamente.

- Ainda não! Apenas aprovei largura e comprimento. Vamos ver o desempenho comigo sóbria.

Me olha com um sorriso safado e evito olha-lo.

- Então você esta pensando no nosso acordo?

Continuo sem olha-lo.

- Posso ser um ótimo marido falso.

- Não quero um marido falso. Quero alguém que realmente me faça pensar em um "felizes para sempre".

- O que quer de mim, então?

Respiro fundo.

- Meu pai me impôs regras e para eu alcançar o que tanto sonho, preciso estar casada e vivendo uma vida chata.

- Nem todo casamento é chato.

- Para mim, todos são chatos.

Dou de ombros e continuo.

- Se aparecer com alguém agora dizendo que vou me casar, ele vai desconfiar. Mas se aparecer com alguém e aparentar estar apaixonada, vai me deixar em paz e esperar me casar com essa pessoa.

- Então vai me testar e ver se posso ser o cara certo?

Começo a rir alto e ele me olha bravo.

- Desculpa! Não estou rindo sobre o fato de, possivelmente, ser o cara certo. Estou rindo, porque meu pai nunca aprovaria você como genro. Ele tem pensamentos retrógrados e nunca aceitaria sua herdeira se casar com alguém como você. Um garçom!

- Isso meio que doeu.

- Desculpa!

Peço o olhando, mostrando que realmente sinto por dizer isso a ele.

- Não te julgo pela sua profissão e muito menos pelas suas condições financeiras, mas meu pai sim.

- Entendo!

- Ele quer que eu me case, porque acha que isso me colocaria na linha. Como se fosse uma coleira.

- Você da muito trabalho a ele?

- Você não lê revistas, né?

- Não...

Olho para a paisagem que passa em minha janela.

- Gosto de viver a vida, me divertir e levar tudo ao extremo. Sensações, desejos, poder, sedução...

Volta a olhar para ele.

- Gosto de intensidade.

- Percebi.

Sorri safado.

- Então o que quer de mim?

Viro no banco, ficando de frente pra ele.

- Quero que finja ser meu namorado e que me ama. Pelo menos até eu achar alguém que me faça querer largar toda essa intensidade e me casar.

- Você não precisa largar essa intensidade depois que se casar. Seu marido aprovaria isso.

- Nem todos. Tenho certeza que o tipo de homem que meu pai quer, não deseja.

Bernardo suspira.

- Como seria?

- Todos os eventos da minha família, estaria comigo. Viagens, jantares, eventos sociais.

- Quando não tiver nada?

- Você esta livre para fazer o que quiser, enquanto eu procuro o cara certo.

- Posso pegar garotas?

- Desde que não seja visto, sim. Evite que eu saia como corna nessa história.

- Tudo bem!

- Aceita?

- Sim... Desde que o valor cubra minhas dívidas na faculdade e quite ela, também.

- Por mim, esta feito.

Leva o carro para o acostamento. Puxa o freio de mão e deixando o carro ligado, se vira pra mim.

- Tem certeza que quer fazer isso?

- Preciso tirar meu pai do meu pé, até achar alguém.

- Preciso do dinheiro.

Ele ergue a mão.

- Temos um acordo?

Quando levo a minha mão para apertar a dele, ele desvia.

- Espera...

- O que foi?

- Isso tudo que faremos, será com sexo ou sem sexo?

- Como assim?

- Acabamos de transar e você gozou. Ainda estou com gozo entalado, preciso saber se posso aliviar em você ou no acordo estará proibido sexo.

- Não vejo problema em transarmos quando der vontade.

Minha mente logo lembra do pau lindo e enorme dele. Não posso perder uma foda com essa maravilha.

- Mas vamos apenas evitar transar, quando já tivermos feito com outras pessoas. Pode ser que eu encontre alguém e você também. Se tiver rolado, nada de me procurar e eu não te procurarei.

- Combinado!

Agora ele pega a minha mão.

- Serei seu namorado apaixonado de mentira e fodedor quando der vontade.

- Serei a pessoa que quitará suas dívidas e seu buraco para enfiar o pau, quando der vontade.

- Estou com vontade agora.

- Vamos para o hotel.

            
            

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