Pergunta parando a camisinha na cabeça da coisona.
- Nada!
Mordo o lábio para não rir. Acho que nunca entrou algo tão lindo e grande assim em mim.
- Paro?
- Claro que não.
Tiro suas mãos de seu membro e desenrolo lindamente a camisinha em toda a sua extensão. Ele ficaria tão lindo na minha boca, mas agora não tenho tempo. Talvez eu possa usa-lo mais depois. Isso seria muito interessante.
- Você esta sem calcinha?
Diz ao passar a mão em minha bunda, por baixo do vestido.
- Odeio calcinha.
Ergo o quadril e vou para cima de sua ereção. Suas mãos enormes apertam minha bunda, bem gostoso. Vou descendo aos poucos para não me machucar. Ele é grande demais pra sentar de uma vez, sem estar tão lubrificada. Oh meu Deus! Que pau é esse? Solto um gemido alto quando esta todo dentro de mim.
- Tudo bem?
- Sim! É que ele é um pouco...
- Grande?
- Deliciosamente grande.
Nós dois rimos.
- Se estiver desconfortável, podemos parar.
- Nem pensar! Quero que me foda agora. Soca ele dentro de mim e me faz gozar.
- Gosto da sua forma de conversar.
- Ótimo! Então fala com seu pau que ouvirei com prazer.
Seguro o encosto do banco e começo a me mover sobre seu membro. Isso é muito bom! Impossível controlar os gemidos com tanto prazer assim. Bernardo avança em minha boca e começa a investir. Solta alguns gemidos que me deixam ainda mais excitada.
- Queria arrancar esse vestido.
Sua voz é rouca de tesão.
- Depois, agora só me faça gozar.
Seu braço segura minha cintura, me forçando a parar de mexer. Ele investe em mim com força e sem dó. Seus lábios estão em meu pescoço, beijando, chupando e perco completamente o controle do meu corpo. Ele é bom nisso! Muito bom, eu diria! Meus dedos doem de tanto que aperto o banco e sua mão direita agarra meu cabelo o puxando com força.
- Mais... Mete mais rápido.
Peço ao sentir meu orgasmo perto. Bernardo sobe a boca para a minha e enfia sua língua me beijando violentamente, socando seu membro em mim ainda mais rápido.
- Assim...
Grito ao sentir a explosão maravilhosa do meu orgasmo. Os tremores percorrendo meu corpo é um belo sinal de um orgasmo perfeito. Desabo sobre ele, completamente exausta. Bebida e uma foda louca é a formula perfeita para esquecer a merda da minha vida. Estou com o rosto enfiado em seu pescoço, sem sentir minhas pernas.
- Fernanda!
Sussurra e o sinto pulsar dentro de mim.
- Ainda não gozei.
- Sinto muito por você.
Volto a me sentar direito em seu colo e o olho.
- Mas eu tive um belo orgasmo.
- Vai me deixar assim?
- Sim...
- Isso é uma puta sacanagem.
- Nesse momento, não possuo condições para fazer nada.
Bernardo estreita os olhos para mim.
- Talvez... Quando chegarmos no hotel, posso te satisfazer.
- Não devia ter tido essa conversa comigo, se pretendia me deixar falando sozinho.
Aponta com a cabeça para seu membro duro, dentro de mim.
- Não é minha culpa se você já veio com uma conversa direta e satisfatória.
- Eu quero gozar!
- Se quiser se masturbar, fique a vontade!
- Te fiz gozar, sua obrigação é me devolver esse orgasmo.
- Devolverei, depois.
Ergo minha bunda e o tiro de dentro de mim.
- Não tenho forças para dirigir, pode assumir o carro.
- Você é sempre mandona assim?
- Sempre...
Esta tentando não rir.
- Você vai ter que ser bem gostosa na cama, para compensar isso.
- Vamos para o hotel e te mostro meus poderes fodedores.
Ri agora de verdade e arranca a camisinha.
- Odeio essas merdas.
- Eu também, mas são necessárias. Não quero filhos! Não me vejo sendo responsável por alguém. Não sou responsável por mim, que dirá de uma criança.
Enfia a camisinha no bolso da calça e a fecha, enquanto observo seu rosto. Ele é realmente lindo.
- Que hotel quer ir?
- Qualquer um, apenas me leve.
- Me dê espaço.
Pede meio bravo e começo a rir.
- Qual a graça?
- Agora você sabe como uma mulher se sente quando o cara goza e ela não.
- Nunca deixei uma mulher sem gozar.
Nos enroscamos, mas ele consegue passar para o banco do motorista.
- Então não devia estar tão puto! Afinal sou mais uma mulher que gozou com você.
Bernardo resmunga alguma coisa que não entendo e puxa o cinto.
- Coloca seu cinto.
- Sim, Senhor dos orgasmos!
- Não seja sarcástica, Senhorita rapidinha.
- Só fui rápida porque estava extremamente excitada em foder um estranho no meio da estrada e estou bêbada.
- Vou fingir que é isso.
Liga o carro e assim que ele se move, volta para a estrada.
- Normalmente demoro pra gozar. Sou uma mulher exigente.
- Então meu pau passou em sua avaliação rapidamente.
- Ainda não! Apenas aprovei largura e comprimento. Vamos ver o desempenho comigo sóbria.
Me olha com um sorriso safado e evito olha-lo.
- Então você esta pensando no nosso acordo?
Continuo sem olha-lo.
- Posso ser um ótimo marido falso.
- Não quero um marido falso. Quero alguém que realmente me faça pensar em um "felizes para sempre".
- O que quer de mim, então?
Respiro fundo.
- Meu pai me impôs regras e para eu alcançar o que tanto sonho, preciso estar casada e vivendo uma vida chata.
- Nem todo casamento é chato.
- Para mim, todos são chatos.
Dou de ombros e continuo.
- Se aparecer com alguém agora dizendo que vou me casar, ele vai desconfiar. Mas se aparecer com alguém e aparentar estar apaixonada, vai me deixar em paz e esperar me casar com essa pessoa.
- Então vai me testar e ver se posso ser o cara certo?
Começo a rir alto e ele me olha bravo.
- Desculpa! Não estou rindo sobre o fato de, possivelmente, ser o cara certo. Estou rindo, porque meu pai nunca aprovaria você como genro. Ele tem pensamentos retrógrados e nunca aceitaria sua herdeira se casar com alguém como você. Um garçom!
- Isso meio que doeu.
- Desculpa!
Peço o olhando, mostrando que realmente sinto por dizer isso a ele.
- Não te julgo pela sua profissão e muito menos pelas suas condições financeiras, mas meu pai sim.
- Entendo!
- Ele quer que eu me case, porque acha que isso me colocaria na linha. Como se fosse uma coleira.
- Você da muito trabalho a ele?
- Você não lê revistas, né?
- Não...
Olho para a paisagem que passa em minha janela.
- Gosto de viver a vida, me divertir e levar tudo ao extremo. Sensações, desejos, poder, sedução...
Volta a olhar para ele.
- Gosto de intensidade.
- Percebi.
Sorri safado.
- Então o que quer de mim?
Viro no banco, ficando de frente pra ele.
- Quero que finja ser meu namorado e que me ama. Pelo menos até eu achar alguém que me faça querer largar toda essa intensidade e me casar.
- Você não precisa largar essa intensidade depois que se casar. Seu marido aprovaria isso.
- Nem todos. Tenho certeza que o tipo de homem que meu pai quer, não deseja.
Bernardo suspira.
- Como seria?
- Todos os eventos da minha família, estaria comigo. Viagens, jantares, eventos sociais.
- Quando não tiver nada?
- Você esta livre para fazer o que quiser, enquanto eu procuro o cara certo.
- Posso pegar garotas?
- Desde que não seja visto, sim. Evite que eu saia como corna nessa história.
- Tudo bem!
- Aceita?
- Sim... Desde que o valor cubra minhas dívidas na faculdade e quite ela, também.
- Por mim, esta feito.
Leva o carro para o acostamento. Puxa o freio de mão e deixando o carro ligado, se vira pra mim.
- Tem certeza que quer fazer isso?
- Preciso tirar meu pai do meu pé, até achar alguém.
- Preciso do dinheiro.
Ele ergue a mão.
- Temos um acordo?
Quando levo a minha mão para apertar a dele, ele desvia.
- Espera...
- O que foi?
- Isso tudo que faremos, será com sexo ou sem sexo?
- Como assim?
- Acabamos de transar e você gozou. Ainda estou com gozo entalado, preciso saber se posso aliviar em você ou no acordo estará proibido sexo.
- Não vejo problema em transarmos quando der vontade.
Minha mente logo lembra do pau lindo e enorme dele. Não posso perder uma foda com essa maravilha.
- Mas vamos apenas evitar transar, quando já tivermos feito com outras pessoas. Pode ser que eu encontre alguém e você também. Se tiver rolado, nada de me procurar e eu não te procurarei.
- Combinado!
Agora ele pega a minha mão.
- Serei seu namorado apaixonado de mentira e fodedor quando der vontade.
- Serei a pessoa que quitará suas dívidas e seu buraco para enfiar o pau, quando der vontade.
- Estou com vontade agora.
- Vamos para o hotel.