A Estrela (Duologia Fama Livro 2)
img img A Estrela (Duologia Fama Livro 2) img Capítulo 4 4
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Capítulo 4 4

Emir tomava uma xícara de café quando Murat chegou.

- Bom dia, amigo! Temos café e alguns pepinos... - O empresário ergueu a sobrancelha. - Não me olhe assim, Jülide não está.

- Pelo visto, você está bem.

- Estou ótimo, meu amigo, vou ver meu filho. O menino é incrível, logo você vai conhecê-lo. E então, encontrou as casas que te pedi?

Murat pegou o tablet no bolso interno do casaco e começou a mostrar uma sequência de fotos de casas bonitas e bem construídas em Istambul e arredores.

Uma delas, em especial, chamou a atenção de Emir.

Tinha um jardim enorme e era toda de vidro. Ficava em um lugar um pouco mais afastado e, pelas fotos, parecia o paraíso. İmaginou o filho correndo pelo jardim.

- Essa! Marque um horário com o corretor. E a conferência e o acordo?

- Papéis prontos. Não esqueça, ela deve assinar antes da conferência.

- Ela assinará.

- Suhan não acha uma boa ideia.

- Ótimo, pode segurar a mão de Zeynep quando ela chorar. Você acha que devo ir de terno ou uma roupa mais esportiva?

- Meu amigo...

- Vou com uma roupa simples.

Se despediram e Emir subiu para se trocar. Antes de encontrar Zeynep tinha marcado um almoço com o pai e a madrasta.

Contaria do neto, e informaria da sua volta com a ex-mulher.

Estava preparado para o chororô de Elif.

Terminou de se arrumar, pegou o presente da futura namorada e ligou para Zeynep antes de sair.

- Olá, minha princesa, como está nosso filho?

- Sua atuação a essa hora do dia não me afeta e meu filho está muito bem. Ele perguntou por você, e avisei que vamos passar a tarde juntos, senhor Ozkurt.

- Não vai me chamar de príncipe, nem de meu amor?

- Não. Sei que você está magoado comigo, mas não precisa ser irônico.

- Se você não fosse vingativa e não tivesse privado nosso filho de ter o pai presente, nada disso teria acontecido.

- Que seja.

- Princesa, irei almoçar com meus pais e assim que acabar por lá eu passo para buscar vocês. Vamos conhecer nosso novo ninho de amor. E Çağlar vai com a gente? Ou você quer consumar nosso namoro?

- Çağlar vai com a gente.

- Ótimo, minha querida. Quero você linda e coloque seu melhor sorriso quando eu chegar. Não quero que seu amigo pense que você está comigo por obrigação.

Zeynep suspirou no outro lado da linha.

- O meu amigo tem outros problemas para resolver. Agora, se me dá licença eu preciso organizar algumas coisas; Rüya chega à tarde...

- Eu te levo para vê-la, fique tranquila. Há várias surpresas para você esta tarde... Um beijo.

Zeynep desligou o telefone, Emir estava tramando alguma coisa. Queria fugir, mas o olhar de Jülide sobre si mostrava que aquilo era impossível.

- Como você conseguirá olhar para Rüya?

- Da mesma forma que olho para você, com desprezo. O destino foi cruel com Emir, o filho dele deveria ter sido gerado no ventre de Suhan.

- Eu amo meu filho, Jülide, ele é a melhor coisa que poderia ter me acontecido. E talvez eu não seja mesmo a melhor mãe que ele poderia ter, mas com certeza ninguém o amaria mais do que eu. Não espero que você saiba o que é isso.

Zeynep subiu e foi escolher uma roupa, estava muito cansada.

***

Emir pegou o carro que o seguro lhe dera, o Mercedes estava no conserto; a revolta em seu sangue não diminuía em nada a felicidade de ter um filho.

Infelizmente, antes de vê-lo, precisava comunicar à família que ele era pai.

***

Fazilet atendeu o telefone de casa depois do segundo toque. O celular estava com o visor quebrado e imaginava que fosse Zeynep, mas foi surpreendida por Jülide.

- Madame Fazilet? Sou eu, Jülide.

- Olá! Há quanto tempo... Desde que os meninos se separaram a gente não se fala, mas me diga, o que você quer?

- Te contar uma coisa.

- Está tudo bem com Emir?

- Sim. Madame Fazilet, o senhor Emir tem um filho.

- Não acredito. - A senhora Baysal sentiu as pernas bambas, Zeynep era louca por aquele homem.

- Acredite, para mim também foi difícil aceitar. Principalmente sabendo quem é a mãe do menino... Acredita que ela o escondeu de Emir?

Um pressentimento invadiu Fazilet, que abanou a cabeça tentando afastá-lo.

- Jülide, por que está me ligando?

- Por que eu queria saber se Zeynep caiu do berço... Com que coragem vocês esconderam o menino de Emir?

- Zeynep teve um filho?

- Ora, vai me dizer que você não sabia...

Fazilet desligou o telefone enquanto Jülide ainda falava. Lembranças de uma Zeynep roliça, convites negados e muitas coisas pequenas mostravam a verdade. Iria para a mansão.

**

Elif esperava Emir na sala, o rapaz mal entrou e recebeu um abraço da madrasta que quase o sufocou.

- Por que não me visita? Ömer está aqui; mesmo famoso e morando em outro lugar, não fica sem me ver.

- Chame o meu pai, por favor, preciso falar com vocês juntos.

iuElif ordenou que um empregado

chamasse Nihat, enquanto alisava a roupa de Emir.

- Você está tão bonito, meu filho.

- Obrigado.

- Por que você não me ama?

- Elif, eu...

Nihat entrou na sala e, para a sorte de Emir, interrompeu aquela situação corriqueira.

– Ótimo, os dois estão juntos. Eu voltei a namorar Zeynep e temos um filho.

- Filho? Ela está grávida?

- Não, nós já temos. O menino tem cinco anos e achamos por bem mostrá-lo agora.

- Esconderam o meu neto? - Elif perguntou espantada.

Emir saiu sem dar maiores explicações, não via necessidade de ficar para ao almoço.

Desceu as escadas submerso em perguntas e entrou no carro, seguindo para a casa de Zeynep.

No meio do caminho recebeu a confirmação para visitarem a propriedade.

Chegou e encontrou Zeynep, ela vestia um jeans claro, os cabelos presos em um rabo de cavalo e estava visivelmente chorosa. Emir a achou perfeita, exceto pelos olhos inchados.

- Esse é um papel que comprova que eu soube do menino somente ontem, assine.

Ela leu e assinou.

E Emir começou a expor o seu plano.

- Vamos namorar ou então ir para o tribunal, onde eu vou expor que meu filho estava trancado dentro de um carro em movimento, ou seja, depois de cinco anos em cárcere privado, você quase matou meu filho. A partir de hoje você é minha namorada.

- Não! Eu não quero namorar você!

- Ótimo. - Emir pegou o celular do bolso e discou. - Murat, abra um processo imediatamente e chame a polícia. Eu quero tirar Çağlar da mãe ainda hoje.

- Não! Eu aceito! Eu faço tudo o que você quiser, mas não tire o meu filho.

- Dói, não é, pensar em ficar sem ele? Mas não doeu tirá-lo de mim... Troque-se, vamos passar o dia com o menino, quero você bem arrumada e muito feliz. Assumiremos nossa família hoje. Uma família maravilhosa e nos moldes tradicionais.

- Eu nem falei com minha mãe...

- Não é problema meu, agora suba e se troque, coloque um vestido, uma maquiagem linda e saltos baixos, afinal, vamos escolher nossa casa hoje.

- Vai ser isso? Você me manipulando?

- Ou vamos para o tribunal. Só que acho menos traumático para o menino conviver conosco, juntos, por um tempo.

- O que você pretende?

- Se você for boazinha, guarda compartilhada, mas para isso o menino precisa de adaptação.

- Vou me trocar... Mais alguma recomendação?

- Quero que use isso.

Emir estendeu uma caixinha para Zeynep.

- É sério isso? - Ela olhou para a cara dele com ódio após ver o objeto.

- Não vai fazer um agrado para o seu namorado?

- Isso é humilhante.

- Você escolheu esta tornozeleira e eu te dei, você a deixou em casa.

- Você a deu para sua "amiga".

– É, eu dei, e agora estou dando para você. E vou ficar muito chateado se você não usar.

- Você vai ficar me humilhando, é isso? A partir de agora eu sou sua propriedade ou eu perco meu filho? Você é podre, Emir.

- Um casal perfeito. Agora vá se arrumar e traga Çağlar. Começa hoje uma nova era... Os Ozkurt estão de volta e nunca se amaram tanto.

O que Emir não sabia é que o amor é um jogo onde todos são perdedores.

            
            

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