A Estrela (Duologia Fama Livro 2)
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Capítulo 7 7

- Emir, Çağlar falou que você estava me esperando. Ele ficou lá em cima, está todo empolgado com o carrinho. Rüya avisou que amanhã vai chamar alguém para redecorar o quarto dele.

- Vem cá. - Zeynep aproximou-se e Emir a beijou, um beijo demorado e intenso.

- Você está louco?

- Somos namorados, e você correspondeu.

- Óbvio que não correspondi.

- Fez até biquinho.

- Você é muito idiota.

Serkan desceu a escada com Çağlar e Emir puxou Zeynep para si, abraçando sua cintura pelas costas enquanto apoiava a cabeça em seu ombro.

- Tio Serkan, me dá sorvete? - O menino pediu ao produtor, que o pegou no colo.

- Vamos deixar o papai e a mamãe conversarem.

Zeynep soltou-se dele assim que ficaram sozinhos.

- O que foi isso?

- Você não corre mais para Serkan, entendeu?

- Não ia correr para ele. Você está louco?

- Você está sempre correndo para ele e as mãos dele estão cheias de abraços para você... Eu não vou carregar essa fama novamente, se você quiser ficar com ele, eu levo o menino. Pelo que entendi a mulher dele se foi mesmo, aí vocês poderão ser o casal de comercial de margarina.

- Você está louco?

- Estou. É horrível ver esse cara porque eu lembro de você, nessa mesma sala, correndo para ele quando Yasemin inventou aquilo; não me ouviu, só se atirou nos braços dele.

- Serkan é meu irmão e...

- Não, ele não é. Você o conheceu depois de mim e é para ele que você corre, está sempre com ele...

- Você não entende nossa amizade?

- Não.

- E sua amizade com a Suhan? Rolou beijos e escolhas das minhas joias...

- Não é a mesma coisa.

- É sim. E eu nunca tive ninguém nesses cinco anos, aliás, você é o único homem com quem tive algo. Você nunca acreditou em mim?

- Não. Boa noite, Zeynep. Amanhã à tarde eu busco vocês.

***

Olhava a lápide de Yasemin, o mármore estava danificado. Ela poderia ser uma das mais famosas atrizes naquele momento, mas havia sido esquecida.

Lembrava dos beijos e abraços, ninguém lhe fora tão devota. Foi uma pena ter matado Yasemin.

Mas a culpa era de Emir.

- Eu perdi minha mulher, tive de matá-la com as minhas próprias mãos e você fará o mesmo, Emir Ozkurt.

***

Emir olhava a vista de Istambul pela última vez, mas sentia que era a primeira; foi ali que Zeynep lhe pertenceu, foi ali que viveu os momentos mais felizes ao lado dela.

Suhan abriu a porta e entrou, encontrando o amigo sentado olhando para a cidade; detestava quando ele ficava assim.

Tinha certeza de que ele sairia tão machucado quanto Zeynep.

- Há tempo de desistir...

- Eu fui um grande ator, sou um diretor relativamente bom, está certo que isso afastou os paparazzi, mas sempre fui exposto, com o nome verdadeiro. Houve uma época que Emir Ozkurt era um assunto muito quente na Turquia, não é?

- Sim.

- Então, levando em conta que minha mãe more na Turquia, e esteja viva, por que nunca me procurou?

- E se ela for proibida?

- Por quem ela seria proibida?

- Seu pai é muito poderoso, Emir. Eu queria muito te ajudar, sabe que eu te amo como um irmão, não sabe? Você sempre foi bondoso comigo e me trouxe Murat.

- Você acha que Zeynep me amou?

- Não, eu acho que ela te ama e espero que não se machuquem. Não vá com tantas defesas, vocês estão começando uma família.

- Não, estou apenas adaptando meu filho. Não haverá final feliz, só amargor e uma criança que deve ser poupada disso.

***

Zeynep bebeu uma xícara de chá, Rüya estava ao seu lado.

- Eu quero que você saiba que estarei aqui, seu quarto também. O menino será meu neto para sempre e você não está sozinha, não é impura e nem ingrata.

- Minha mãe estava nervosa... - Zeynep secou as lágrimas nos olhos e Rüya a abraçou.

- Emir foi gerado em meu ventre e você em meu coração; desejo muito que vocês se acertem, mas não quero que você se machuque para isso.

***

Antes de Emir sair do apartamento recebeu o convite para o lançamento da série; a foto dele com Zeynep foi sobreposta e ela estava linda como sempre. Deslizou os dedos pelo sorriso dela, tão franco e simples.

Era hora de buscar aquela mulher que mexia consigo só de vê-la em fotos e viver somente para a mídia e o menino.

- Você vem me ver? - Jülide apareceu.

- Claro.

- Traga o menino.

- Trarei.

Os dois se abraçaram e Jülide começou a chorar.

- Não se entregue àquela mulher, eu tenho medo de você sofrer aquilo tudo de novo.

- Fique tranquila.

***

Emir buscou Zeynep e recebeu um abraço apertado de Rüya, junto com um pedido para uma visita.

Concordou e pegou a agora namorada e o filho e foram embora.

Çağlar pulou de alegria ao descer do carro.

A casa estava lindamente decorada, o gosto de Zeynep era requintado. Não haveriam muitos empregados.

- Bem-vinda a sua casa, Zeynep.

Os dois dividiriam o mesmo quarto, mas a moça colocou um discreto sofá-cama, onde ela dormiria. Não dividiria a cama com o ex-marido, nem em sonhos.

O quarto do filho tinha uma decoração parecida com a casa da América.

A mídia tinha aceitado a reconciliação deles e a série, antes mesmo de começar, já era um dos assuntos mais comentados da Turquia.

Murat, como sempre, soube limpar bem a barra do amigo.

Quem entrasse ali naquele momento não pensaria que os dois estavam fingindo. Por mais que ambos negassem, o amor e a atração que existiam entre eles eram maiores que qualquer outra coisa.

Jantaram e Emir colocou o filho para dormir, encontrou Zeynep lendo um livro em sua cama.

- Recebeu o convite para a festa de lançamento?

- Sim, já pedi para Serkan declinar por mim, a mudança me cansou, além de que...

Ouvir o nome de Serkan sair da boca de Zeynep no quarto que seria do casal fez o sangue dele ferver.

- Nós iremos, meu amor, já avise o seu agente. Amanhã escolho o vestido que você deve usar.

- Mas, Emir...

- Sem mas. Durma bem, minha linda namorada. - Emir apagou a luz e não pode ver a fúria muda que consumia o olhar de Zeynep.

            
            

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