A Estrela (Duologia Fama Livro 2)
img img A Estrela (Duologia Fama Livro 2) img Capítulo 5 5
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Capítulo 5 5

- Minha roupa está boa ou eu tenho de subir de novo para trocar? - Zeynep perguntou com deboche.

- Dê uma volta, deixa eu ver. - Zeynep girou, furiosa por ser obrigada a ver a tornozeleira de novo em seu pé.

- Está bom assim? Oh, Senhor Emir.

- Você está perfeita! Agora chame o menino e vamos.

Zeynep voltou com Çağlar e Jülide desceu junto.

- Posso dar uma palavrinha com você? - Emir concordou e foi até a mulher.

- Não acho certo você se envolver de novo com essa moça. Pegue o menino, a gente o cria da melhor maneira possível, ele não vai sentir nem falta da mãe...

- Jülide, você não está falando sério, está? Eu sou um homem adulto e todos os dias me pergunto porque a minha mãe não me quis. Eu odeio Zeynep, se pudesse nunca mais veria o seu rosto, mas ela é a mãe do meu filho e eu tenho de conviver com ela o melhor possível.

- Indo morar juntos? Para que ela engravide de novo?

- Não, estou fazendo isso pelo menino. Tenho de conquistar o amor dele para poder pedir a guarda.

- Você a ama! Ela é mais forte que você. Sozinha, naquela casa, ela vai virar a sua cabeça novamente. - A governanta abanou a cabeça, visivelmente inconformada. - Vou cuidar da cozinha.

Emir engoliu em seco e estampou seu melhor sorriso quando o menino veio em sua direção, o pegou nos braços e o levou como um avião. Zeynep carregou o assento infantil, ela ajustou a peça no banco de trás do carro e colocou Çağlar.

Emir abriu a porta e Zeynep entrou, calada e distante.

O menino e o pai cantaram músicas infantis turcas, o carro andou por cerca de meia hora até chegar à casa.

Uma corretora veio recepcioná-los no portão.

Os muros eram feitos de tijolos de mármore, todos aparentes, o que passava uma aparência de rusticidade, requinte e beleza; haviam bancos espalhados pelo gramado.

- Há uma pequena quadra lá atrás, assim como uma área para empregados. Murat me disse que tinha uma criança, essa casa é ideal. - A corretora explicou sobre os cuidados com as paredes de vidro e mostrou as persianas automáticas que as cobriam, dando assim privacidade.

- A gente fica com ela.

- Ótimo, em quinze dias já podem mudar.

Emir abraçou Zeynep por trás, em uma típica atitude de homem apaixonado e sussurrou em seu ouvido:

- Comprei essa casa porque quando eu estiver do lado de fora vou poder vigiar você do lado de dentro e vice-versa.

- Não me importo... Faça o que quiser.

Finalizaram a compra e Emir os levou para um piquenique. Guardara uma cesta e balões no porta-malas.

Çağlar ficou maravilhado com o piquenique.

Depois de lancharem, Emir chamou o menino e o sentou entre ele e Zeynep.

- Eu amo a sua mãe.

- Eu também amo, ela tem um cabelão...

- Não sei se tem um jeito bonito de te contar isso, mas eu sou o cara que a sua mãe ia apresentar na Turquia... Eu sou seu pai.

- De verdade?

- De verdade! - O menino abraçou o pai com toda a força.

- Eu tenho um pai! Eu preciso contar para a avó Rüya, ela vai amar saber que tenho um pai..., mas agora, estou pensando uma coisa. A avó Rüya não é mãe da minha mamãe, ela é minha avó por que é sua mãe?

- Não, ela é amiga da mamãe.

- Eu queria muito que você fosse o meu pai. Você é igual ao super-homem.

Zeynep sentiu a garganta fechada. A sua maior preocupação se resolveu de uma maneira tão simples! Eles se gostavam... Çağlar mediu a mão na mão do pai, brincaram, Emir o carregou nos ombros...

Era impossível ela não ficar com lágrimas nos olhos. Mesmo que tudo desse errado, via amor no olhar de Emir e era tudo que ela precisava.

Voltaram para sua casa e Zeynep subiu junto com o ex-marido, que prometeu dar banho em Çağlar. Brincavam no banheiro e a jovem sorriu depois de um dia inteiro de choro.

Emir secava o menino quando uma empregada avisou que Fazilet estava lá embaixo.

- Você fica com ele?

- Não quer que eu desça? - Ele segurou a mão dela pela primeira vez depois da descoberta.

- Não, isso é entre nós duas. Obrigada. - Soltou a mão da dele e desceu.

Estava tensa, sabia que a mãe amaria o menino, mas não poderia adivinhar qual seria a reação dela. Desenvolveria o assunto com calma.

- Mamãe, eu estava tentando te ligar, a gente...

- Zeynep Baysal, eu só vou perguntar uma única vez, e reze para ser maledicência da língua venenosa daquela mulher...

- Mãe!

- Zeynep Baysal, você tem um filho? Tem?

- Tenho, mãe. - O tapa que Fazilet desferiu na filha quase a derrubou.

- Senhora Fazilet, nunca mais faça isso. - Emir se aproximou e acolheu Zeynep.

- Você sabia disso? Sabia que ela teve um filho na América?

- Não, eu não sabia e não apoio. Mas bater nela é algo que não admito.

- Você não tem de admitir nada, senhor Emir, você a jogou no vento. Não lhe devo satisfação do que faço com minha filha mãe solteira.

- Sua filha não é mãe solteira, ela está com o pai do filho dela. Eu e Zeynep reatamos.

Rüya entrou no exato momento em que a notícia era anunciada; a emoção foi tanta que ela desmaiou.

Jülide observava a cena e soube que era o momento de interferir.

            
            

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