Capítulo 8 Rezo

Em separado, junto às minhas mãos e rezo, rezo por mim, por meu marido, por cada empregado dele e principalmente por todas as crianças que eu conheci.

Daniel passa pelo meu quarto e me observa sentada com as minhas mãos juntas, meus olhos estão fechados por isso é fácil entender o que estou fazendo, não pensando em interromper, Daniel volta para trás e vai para o seu quarto, abrindo sua porta, o rapaz caminha até a sua cama e senta na mesma posição em que me encontrou, juntou suas mãos e fechou seus olhos, assim como eu, meu marido faz uma prece.

No Jantar, estávamos todos com um brilho diferente no rosto e qualquer um que nos visse diria que somos uma família feliz e harmoniosa.

Olha para o meu prato - Daniel: Achei que iria gostar

Olho para o meu prato e encontro um filé de frango bastante dourado.

Bianca: Amei... obrigada.

Daniel: Achei que iria gostar de uma comida mais simples essa noite.

Bianca: Sim - sorri.

Jantamos em paz e bastante sorridente um para o outro, até pensei em ser mais gentil com Daniel, mas sei que se eu for agora vai ser por agradecimento e eu não quero ser apenas grata quando for decidi ser a esposa do meu marido, não quero ter só a gratidão como desculpa, quero usar o amor como desculpa.

Depois do jantar, Daniel vai para o escritório, imagino que para trabalhar mais um pouco, eu por outro lado, vou tomar um banho de ar no Jardim, quero olhar para o céu e para as estrelas nele, quero agradecer à Deus pela a oportunidade que tenho cuidando dessas crianças, eu acredito muito que esse trabalho vai mudar a minha vida para sempre. O que mudou um pouco foi o que aconteceu um pouco mais tarde, eu do nada senti vontade de dividir a cama com Daniel, mas com razão ou não, eu me contive e não propus isso.

Na manhã seguinte, eu acordo com vontade maior em ser produtiva, quero ficar em meu trabalho sendo a melhor tutora que eles já tiveram e quero chegar mais tarde com mais ânimo ainda para cuidar do meu novo lar, acredito que aceitei essa vida, preciso lidar com ela e já percebi que Daniel não é nenhum abusador ou sequestrador, só estou em me comprar, este foi seu único pecado para comigo. Visto meu uniforme e saio daqui para o orfanato, sem café.

Chegando no orfanato, eu vejo aquelas crianças e consigo dividir elas em alguns grupos, como: tem aquelas que são cheias de amor para dá, já outras são mais fechadas e não são muito amigáveis, tem as solitárias e as que só pensa no dia em que vão ser adotada por uma família, mesmo com toda a divisão, todas elas tem um olhar, um olhar de criança, de uma borboleta que precisa de proteção, mas que também precisa voar, conhecer o mundo que existe lá fora.

No refeitório, conversei com uma das cozinheiras e tirei uma dúvida. Uma dúvida que tinha ainda ontem vindo para cá, e por trás dessa dúvida, uma vontade de ajudar essas crianças a não desistir de seus sonhos e quem não tiver, poder nesse projeto criar.

Sobre o meu projeto, eu vou até a sala da diretora e converso com ela, confesso que penso no dinheiro do meu marido para ajudar a realizar já que acabo de receber um sim, um sim que não costuma acontecer muito naquele orfanato.

Cozinheira 2: Você tem um brilho no olhar, vai ajudar muito essas crianças, começando com esse projeto... obrigado por ser a fada madrinha de todos tão cedo assim, nossas criança precisam de aventuras e agradeço muito a você por ajudar a realizar isso.

            
            

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