Capítulo 9 50 Crianças

Daniel: Quer levar 50 crianças ao parque de diversão?

Eu pensei em um parque de diversão para levar aquelas crianças que não estão acostumadas com esse tipo de programa ou pior, programa nenhum, sinto que isso é um dos porquês delas não conseguirem sonhar como as que eu vejo nas ruas todos os dias.

Bianca: Sim, pode me ajudar a realizar esse desejo?

Daniel pega o seu celular e com uma ligação ele fecha o maior parque da Cidade para que eu possa ir com as minhas crianças, eu fico com os olhos cheios e o coração igualmente. Eu abraço meu marido e agradeço por me ajudar, encosto meus lábios nos seus e lhe dou um beijo curto, em seus olhos, eu vejo um fogo, um fogo ardente que parece bastante com a paixão, uma paixão que seria bem conveniente, mas fora de hora, eu nunca me apaixonei por um homem na vida, mas parece que as atitudes benéficas do meu marido está empenhado em mudar essa situação.

A questão é... Eu deixo?

Deixo o meu marido e vou correndo de volta para o orfanato, chegando lá, eu vou para a sala da diretora e informo ela o dia em que as crianças poderiam ir ao parque, Ela está mais interessada em saber o quanto de tempo que elas poderiam ficar brincando e eu a surpreendi quando disse que nao tem um tempo limite e que o dia inteiro está reservado para nós, quer dizer, o parque estará fechado para as nossas crianças, isso deixa Roberta bastante animada, vejo uma criança perdida e ela está nos olhos daquela diretora. Fico muito feliz em ajudá, em realizar sonhos e até desejos que estava contido em uma senhora que está estagnada, comendo e bebendo pensando em seu trabalho, parecendo até um escritor de romance que não fica em paz enquanto não dá um final ao seu livro assim eu vejo Roberta e eu gostaria muito de mudar isso, fazer acontecer, distrair todos em um dia divertido.

Voltando para a minha obrigação naquele orfanato, eu me seguro para não contar a novidade para cada criança, eu quero que seja uma surpresa, uma surpresa bastante agradável, eu quero pular e gritar porque assim como elas, eu volto a ser criança, isso porque eu nem estou no parque de diversão, não ainda é não agora.

Trabalho feito, eu vou embora, chegando em casa, eu vou para o meu quarto e troco a minha roupa, me preparo para o jantar bebendo uma taça de vinho e é fazendo isso que eu vejo o meu marido chegando pela porta, ele está sério e estranho.

Seguindo ele, eu ouço quando ele não fala, mas grita com alguém do outro lado na linha, ele acusa essa pessoa de ter tentado passar a perna nele e promete se vingar dela, isso me intriga e penso no que ele está falando, no que aconteceu. "Pergunto a ele?"

Segundos depois ele desliga e eu me afasto da porta, preciso ser discreta, não quero irritar o meu marido logo agora, ele sai e eu vou até ele com o meu jeito sério de ser.

Aproxima-se dele - Bianca: Tudo bem?

Daniel: Escutando minha conversa? - olha em meus olhos

Olhando em seus olhos - Bianca: Está com problemas?

Daniel: Não, mas poderia - desviou o olhar

O busco de volta com as mãos - Bianca: O que aconteceu?

Andamos de volta para o escritório e lá sou informada de que seu pai Derek tentou lhe roubar um dinheiro.

Bianca: Pensei que...

Daniel: Meus pais estão de volta a cidade e eles querem te conhecer, conversamos sobre isso ontem.

Bianca: E hoje o seu pai te rouba?

Daniel: Porque eles estão quebrados e querem que eu os sustente.

Bianca: Por que não faz isso?

Daniel: Por que eu não sou o favorito, eles me abandonaram e eu não consigo perdoá-los por isso.

            
            

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