CONTRATO DE CASAMENTO - A  VINGANÇA DO CEO
img img CONTRATO DE CASAMENTO - A VINGANÇA DO CEO img Capítulo 5 Preparando o plano ( parte 1 )
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Capítulo 6 Preparando o plano ( parte 2 ) img
Capítulo 7 O Plano img
Capítulo 8 Esperando img
Capítulo 9 O primeiro encontro ( parte 1 ) img
Capítulo 10 O primeiro encontro ( parte 2 ) img
Capítulo 11 Paixão ameaçada img
Capítulo 12 Os fins justificam os meios img
Capítulo 13 Insegurança img
Capítulo 14 Conversa sincera img
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Capítulo 5 Preparando o plano ( parte 1 )

-Sou irmã, você disse bem, não sou mãe dela. Além do mais, a Gabriela é maior de idade, ela não precisa me dar satisfação da vida dela.

-Não brinca comigo, Graziela, e diz pra sua irmã também não brincar! -Ameaça.

-Eu não estou brincando com você, Ruan, eu realmente não sei onde a Gabi está. E eu também tenho certeza que ela não fez nada pra você, o que você quer com ela?

-Isso é papo nosso. -responde seco.

-Papo de vocês? Ruan, eu sei que você dorme com a Gabriela de vez em quando, e que faz isso só pra me provocar, mas a tonta da minha irmã não percebe isso.

-Você acha mesmo que eu fico com a Gabriela, por sua causa? -Me encara com deboche -Graziela, eu não estou nem aí pra você, meu papo com a Gabriela é nosso assunto pessoal, não tem nada a ver com você não. Tá se achando demais. -bufa.

-Não me interessa seus motivos, só deixa a minha irmã fora dos seus rolos -digo e ele ri, aquela risada arrogante de quem se acha o deus do mundo.

-Quem decide se a Gabriela tá dentro ou fora dos meu rolos sou eu. Avisa pra ela que é melhor ela atender as minhas ligações ou eu vou parar de ser bonzinho. Assim que termina de falar, ele sai. Eu juro que fiquei com um pouco de medo, ele parece estar realmente irritado com a Gabriela, pra vir aqui na porta de casa procurar ela a coisa não tá boa. O que foi que aconteceu naquele baile? O que aquela maluca fez? Agora eu preciso que esse esquema que eu estou armando dê realmente certo, as coisas por aqui estão ficando complicadas.

Eu tive que correr atrás da van gritando feito uma louca para o motorista parar, a minha sorte é que ele olhou o retrovisor e parou pra mim, ou então é um dia de serviço descontado, e tudo por conta daquele idiota*. A próxima van só sai às seis e trinta e até chegar no centro e pegar o próximo ônibus eu chegaria no hotel umas onze no mínimo, e seria meio dia de serviço perdido, o trânsito de São Paulo à partir das sete horas é uma loucura. A maldita gerente não aceita atrasos de tantas horas, ela ia me mandar pra casa depois de um belo sermão, aquela velha filha da puta* gosta quando tem alguma chance de humilhar a gente. Assim que eu parei no ponto dos Jardins, meu coração já começou a acelerar, cada passo dado mais rápido ele batia. Antes de entrar pela porta eu respirei fundo, fiz uma oração, tudo bem que eu estou errada, mas esses dois também estão e ainda mais que eu, adultério é pecado, fora a situação da minha irmã com o Russo, eu preciso tirar ela de perto dele o mais rápido possível.

-Bom dia, Grazi -A Loane vem até mim, assim que passo pela porta.

-Bom dia! -Respondi apreensiva -e aí como estamos? -Pergunto e ela me puxa até o banheiro para responder. Juro que se eu fosse cardíaca eu teria um treco, meu peito está até balançando com a força das batidas do meu coração.

-Eles ainda não saíram, vão sair em alguns minutos. -Diz -Assim que liberar o quarto, a dona Marta vai te avisar pra você subir.

-Ok! -Digo com um certo alívio. Foram os quarenta minutos mais longos da minha vida, demorou uma eternidade para passar. Eu já estava a ponto de sofrer um colapso nervoso quando a velha azeda finalmente me mandou seguir para limpar a suíte da cobertura.

Eu passei o cartão magnético e entrei no quarto, dá pra sentir o cheiro de sexo* em meio ao perfume caro e a fragrância dos lençóis também caros. Fechei a porta atrás de mim e corri até onde deixei a câmera, finalmente pude respirar aliviada ao encontrá-la ali do jeitinho que deixei. Depois de guardar a câmera, segui com meu trabalho normalmente.

-E aí deu certo? -A Loane perguntou quando saímos do trabalho. Nós não falamos no assunto lá no hotel, as paredes têm ouvidos, não é assim que falam? Melhor evitar deslizes.

-Está comigo, assim que chegar em casa vou olhar se gravou algo que possa ser usado e te aviso amanhã, pessoalmente, você sabe é melhor evitar criar provas contra nós, ligações e mensagens podem ferrar com a gente se isso der merda*. -Pelo menos me safar de ser pega em um crime, eu aprendi com o Ruan.

-Realmente. Até amanhã então.

Quando cheguei em casa, eu pude finalmente ver o conteúdo da gravação, eu confesso que fiquei surpresa por realmente ter dado certo. Assim que inseri o cartão de memória da câmera no meu telefone, eu tive o privilégio de assistir um belo pornô* da primeira dama e do meu chefe. Posso dizer? Eu fiquei boquiaberta com o corpo e a potência daquele gostoso, até salivei com as pegadas que ele deu naquela vadia*, minha calcinha encharcou de vontade de estar no lugar dela. A primeira dama gemia feito uma gata no cio, a mulher é bem escandalosa, quem vê aquela pose de chique e nariz em pé nem imagina o quanto é assanhada, já o Samuel gosta de palavras de xingar, o homem tem uma boca bem porca, ah e é muito bem dotado, é uma maravilha que precisa ser apreciada pessoalmente, apreciada e sentida.

-O que você tá assistindo aí, Grazi? -A Gabriela entra no meu quarto, e pra variar sem bater.

-Não sabe bater não, caralho*! -Digo irritada.

-Ei, não precisa xingar! O que foi, tá escondendo algum segredo aí? -Pergunta olhando o meu telefone.

-Nada demais e nada que seja da sua conta -respondi desligando o vídeo. -Agora a senhorita tá escondendo.

-Eu? Tá louca, tô escondendo nada não!

-Não mesmo? Gabriela, o que você fez naquele tal baile que deixou o Ruan com raiva? E não adianta mentir, porque ele veio aqui na nossa porta te procurar! -Ela puxa a gola da camisa tentando esconder um hematoma no pescoço -ele te agrediu, Gabriela? -Pergunto sentindo a raiva me invadir. Dessa vez aquele filho da puta* foi longe demais.

                         

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