As marcas do passado
img img As marcas do passado img Capítulo 4 Despertando ao lado dele parte I
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Capítulo 6 Ego ferido parte I img
Capítulo 7 Ego ferido parte II img
Capítulo 8 Indiferença Parte I img
Capítulo 9 Indiferença parte II img
Capítulo 10 Ciúmes parte I img
Capítulo 11 Ciúmes parte II img
Capítulo 12 Cedendo aos poucos parte I img
Capítulo 13 Cedendo aos poucos parte II img
Capítulo 14 Falhas no plano parte I img
Capítulo 15 Falhas no plano parte II img
Capítulo 16 Sonho Pesadelo parte I img
Capítulo 17 Sonho Pesadelo Parte II img
Capítulo 18 Sonho Pesadelo Parte III img
Capítulo 19 Deveria usar mais as minhas camisas img
Capítulo 20 Desejo reprimido img
Capítulo 21 Desejo consumado - Parte I img
Capítulo 22 Desejo consumado - Parte II img
Capítulo 23 Medo de perdê-la  img
Capítulo 24 O leilão - Um milhão em um jantar img
Capítulo 25 O jantar de um milhão img
Capítulo 26 Um novo pretendente img
Capítulo 27 Uma noite de prazer totalmente diferente img
Capítulo 28 Quem é essa img
Capítulo 29 Almoçando com o inimigo dele img
Capítulo 30 O ciúmes de Carlos e as provocações de Miguel img
Capítulo 31 Sedentos de desejos img
Capítulo 32 Como nos velhos tempos img
Capítulo 33 Como nos velhos tempos - Parte II img
Capítulo 34 Sou seu namorado não quero que vá a esse encontro img
Capítulo 35 Me assuma - Parte I img
Capítulo 36 Me assuma Ciúmes - Parte II img
Capítulo 37 Meu sogro img
Capítulo 38 Meu sogro - Parte II img
Capítulo 39 Incertezas img
Capítulo 40 Colocando um ponto final img
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Capítulo 4 Despertando ao lado dele parte I

O dia já havia amanhecido, mas Ana ainda permanecia dormindo enquanto os olhos de Carlos estavam sobre ela.

Tê-la dormindo em seu quarto sobre a sua cama só aumentava o ódio que ele sentia, mas precisava manter esse sentimento escondido a fim de conseguir executar com êxito o seu plano.

Carlos havia desistido do seu plano anterior de fingir de ter passado a noite com ela, afinal não seria de bom grado ter dormido com ela sem que tivesse a sua permissão. Talvez isso a assustasse e não era isso que ele queria.

Ana se movimentava de um lado para o outro dando sinal de que acordaria, então Carlos enrolou a toalha em sua cintura e esperou que ela notasse a sua presença.

- Bom dia!- vendo que ela não abria os olhos decidiu chamar a sua atenção.

- Bom dia! - espera, bom dia?

Ana conhecia aquela voz e não se tratava da voz de Clara e sim do seu chefe.- Que merda que eu fiz?- pensou enquanto lentamente levava seus olhos até a figura masculina quase nua a sua frente.

- Por favor, me diga que não aconteceu o que estou pensando.-indagava consigo mesma.

Rapidamente olhou para o seu corpo que estava coberto pelo lençol e desejou está de roupa, mas ao levanta-lo percebeu que estava apenas de roupa íntima e gritou.

- O que foi?

Carlos se aproximou dela, mas ela o chutou.

- Não se aproxime! - o advertiu, mas ele apenas sorriu vendo o desespero dela.

- O que acha que aconteceu aqui? - perguntou enquanto ajustava a toalha que por um triz não caiu.

- O que você acha?- respondeu com seus olhos fixos sobre a toalha que estava no corpo dele.

Tá certo que ter dormido com ele não deveria ter sido algo ruim, mas não se lembrar de nada era assustador.

- Deixa eu explicar...bebemos, o motorista nos trouxe para o meu apartamento e como você estava muito bêbada achei melhor deixá-la dormir aqui.

- E?

- E o que?

- Você sabe, você está quase nu e eu, bom, estou assim.

Ana apontou para suas roupas espalhadas pelo chão.

- Não, não dormimos juntos...quer dizer, dormimos, mas só dormimos mesmo.

- E por quê você está apenas de toalha? E por que estou sem roupas?

- Sobre às suas roupas eu não sei, mas sobre está só de toalha é porque já está quase na hora de ir trabalhar, então tomei um banho.-

- Tem certeza que não aconteceu nada, nadinha?

- Se não acredita apenas olhe para o seu corpo.

- Hum?

- Ainda lhe resta alguma coisa sobre ele, e não é querendo me gabar, mas se realmente tivéssemos passado a noite juntos agora estaria toda "marcada" e com certeza se lembraria de todos os detalhes.

Aquelas palavras a fizeram ruborizar deixando nítida a vergonha que ela estava sentindo naquele momento.

- Ana, não é querendo ser um péssimo anfitrião, mas quando você pretende ir trabalhar?

- Que horas são?

- Você tem meia hora para está no trabalho.-

- Só isso?

Pulou da cama e enrolada em lençol tentou pegar suas roupas.

- Como acordei mais cedo tomei a liberdade para pedir algumas roupas que provavelmente deva servir em você.- Carlos havia encomendado algumas roupas e as colocado sobre a poltrona do seu quarto.-Espero que goste da cor preta porque foi a lingerie mais bonita que eu achei.

Ele deixou uma caixa sobre a cama e se retirou.

- Só pode ser maluco!

Ana estava incrédula com o que seus olhos estavam vendo.- O pior é que é o meu tamanho.- Seus olhos estavam sobre a lingerie que ele havia colocado sobre a cama.- Realmente um maluco, porém de bom gosto.-

Ela olhava as roupas que estavam sobre a poltrona.

- Licença, Esqueci a camisa.- disse entrando novamente no quarto.

Ana não sabia como uma calça masculina poderia ser tão bonita ou era a pessoa que estava usando que a deixou assim. Enfim, Ana não podia negar que o seu chefe era um ótimo partido e também um homem muito bonito.

- Ana?

Carlos percebeu os seus olhares sobre o seu bumbum.

- Sim?

- Não vai se arrumar?

- Sim, irei, vou...-ela não conseguia disfarçar seus olhares sobre a bunda de Carlos.- Uns com tanto e outros com quase nada.- sussurrou.

- O que disse?

- Nada! Onde fica o banheiro?

- A sua frente.

- Ah, não tinha percebido.

- Percebi.- ele sorriu e se retirou.

- Não sorrir assim se não eu desmonto.- pensou consigo.

Ana só conseguia pensar que se seus remédios acabavam com a sua libido o álcool a aflorava.

Ao entrar no banheiro deu de cara com uma banheira enorme e deu alguns passos para trás, mas depois de respirar fundo conseguiu tomar o seu banho.

- Ele pensou em tudo!- disse ao ver uma escova de dentes lacrada na pia do banheiro.

- Vai demorar?-Gritou da sala.

- Já estou terminando.

Ela escolheu um vestido azul que ficava justo em seu corpo.

- Precisa de ajuda?

Perguntou ao vê-la tentar fechar o zíper do vestido.

- Acho que sim!

Ana virou ficando de costas para ele enquanto ele fechava o zíper.

- Levante o seu cabelo.

Sua voz rouca tão perto dela fez com que até os seus cabelos da cabeça se arrepiarem.

Levantou seus cabelos deixando à mostra a sua tatuagem na nuca.

- O que foi? Quebrou o zíper?

Perguntou ao perceber que ele não terminou de fechar o vestido.

- Essa tatuagem, o que significa?- Com seu polegar a tocou suavemente.

Ao sentir o seu toque involuntariamente levou sua mão direita até sua nuca assim tocando na mão de Carlos sem querer.

- Significa...nunca desista.

Ela se afastou um pouco, mas sentiu quando a mão dele sobre sua cintura a trouxe para mais perto de si e assim ele terminou de fechar o seu vestido.

- Agora minha vez!

Carlos colocou duas gravatas de cores diferentes diante dela.

- Hum, vermelha.

- Ok!

Ficando frente a frente com ele percebeu a diferença de quando eles estavam no carro e ela teve que colocar a gravata dele, percebeu o quão alto ele realmente era.

Vendo a dificuldade dela em colocar a sua gravata, apenas abriu um pouco as pernas ficando um pouco mais baixo.

- Sinto falta do cheiro do seu hidratante.

Seu comentário fez com que Ana olhasse em seus olhos, mas logo ela desviou o seu olhar.

- Pronto!

Carlos pegou sua maleta e caminhou até o seu carro.

- Bom dia, Senhor Carlos, bom dia, senhorita Ana. -o motorista os cumprimentou.

- Bom dia.- ela sorriu para ele.

- Antes de irmos para a empresa passe no hotel de Ana. – ele abriu a porta do carro para ela entrar.

- Pensei que estivéssemos atrasados.

Disse enquanto ele sentava ao seu lado.

- Estamos! Mas como eu disse, senti falta do cheiro do seu hidratante.

A forma como ele falava a deixava desconcertada.

            
            

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