Recuando com Aisha ainda no colo, Amy rapidamente saiu da exibição dos tubarões e olhou ao redor para procurar seu grupo, agora reunido em volta da exibição de águas-vivas.
Ela colocou Aisha no chão e se ajoelhou na frente da menina.
Aisha fungou e esfregou os olhos.
Amy colocou os dedos embaixo da gola da camiseta da criança e estremeceu ao ver as marcas de unha em seu ombro. Virou-se para olhar as figuras se afastando.
- Você está bem? Ela te machucou?
Aquiescendo com a cabeça, Aisha jogou os braços em volta de Amy, abraçando-a forte.
- Desculpe eu ter fugido, mas eu queria ver os tubarões-de-recife – ela murmurou, fungando.
Amy deu um abraço apertado nela, então se levantou e segurou sua mão.
- Sei que você queria, mas podia ter se machucado. Não devia ter fugido – repreendeu.
- Mas eu queria ver os tubarões – Aisha choramingou, e Amy podia ouvir as fungadas aumentando.
Ela apertou a mão da menina.
- Eu sei, querida, mas às vezes a gente não consegue o que quer.
O coração de Amy estreitou e ela engoliu as emoções que ameaçavam surgir. Agora não era a hora.
Amy ficou tensa quando ouviu a loira falando de novo e se encolheu com a risada falsa dela. Nada era verdadeiro nessa mulher?
- Vamos, temos que alcançar os outros – ela disse, puxando a mão de Aisha.
Afastando-se, ela olhou para trás, para os VIPs, e ficou surpresa ao ver que o sheik a observava. Balançando a cabeça, ela apertou o passo quando Aisha começou a correr e, sem conseguir evitar, riu com a criança enquanto as duas corriam de mãos dadas.
Mas o riso morreu quando ela espiou por cima do ombro. Por que ele olhava para ela quando estava de braço dado com aquela loira?