Capítulo 6 O FESTEJO SOMBRIO

O indaguei sobre minhas dúvidas mais profundas e ele respondeu, adormeça e sonhe, e suas repostas encontrará.

_Você vai gostar da cidade, as pessoas de lá são muito acolhedoras e bondosas_ foi o que minha avó Amália disse enquanto estávamos no trem a caminho de Embraville, eu nunca havia saído da minha cidade antes, estava com medo do que poderia acontecer se a Amália não fosse realmente a minha avó, eu adormeci ouvindo ela falar sobre o quão bom era morar em Embraville e já acordei com ela me chamado. _Acorde, chegamos! Desci do trem, e logo ouvi uma música muito alta e o som de várias pessoas se divertindo, uma garotinha veio até mim e me deu uma máscara, era diferente um rosto de uma mulher que eu nunca tinha visto, _o que está acontecendo?_ perguntei para a Amália que já estava com a marcará da mulher no rosto. _É o festival anual Rosa celestial, todo ano nós enfeitamos a cidade e nós vestimos de Rosa, essa mulher da máscara aí que você tem na mão, disse a Amália no meio da multidão Eu sorri enquanto colocava a máscara, e com tom de ironia disse _ nossa essa tal de Rosa deve ser muito importante por aqui, pra fazerem um festival pra ela, o que que ela fez de tão importante?_ Amália sorriu e olhando para a estátua disse. _A muitos anos atrás essa cidade era abitada por milhares de bruxos muito poderosos, mas uma menina mudou tudo. Rosa era livre cheia de sonhos, ela tinha um amor verdadeiro, ele se chamava Theus, eles eram apaixonados, mas Theus odiava a ideia de ter que passar o resto da vida nessa cidade embora ele amasse a Rosa a vontade de sair daqui era maior, então ele decidiu partir, deixando Rosa com o coração em pedaços, seis meses depois ele voltou para a cidade pois não conseguiu ficar longe de sua amada, mas ao chegar soube que Rosa estava amando outro homem esse homem era Otávio o melhor amigo de Theus, ele tentou reconquistar sua amada mas foi em vão, Rosa estava perdidamente apaixonada por Otávio e decidida a ficar com ele. mas na quela noite Theus comentaria o assassinato de sua Amada e do seu ex melhor amigo, eles descobriram a tempo e travaram uma batalha que durou por três dias aqui nessa praça e no final Rosa venceu o aprisionando no mundo inverso. mas ele foi esperto e conseguiu uma maneira de ficar nós dois mundos. Amália contava a história tão entusiasmada enquanto aquele povo todo fantasiado de Rosa festejavam. Eu olhei para os olhos da estátua da Rosa no meio da praça, fiquei olhando ela por uns dez segundos sem piscar e disse _vocês levam esse negócio de herói muito a sério_ virei e a Amália não estava mais atrás de mim, comecei a procura-la mas só conseguia ver aquelas máscaras, perguntei a várias pessoas se tinhas a visto mas parecia que elas não me ouviam, elas estavam felizes de mais era muito estranho aquilo tudo, olhei para o lado e vi um beco que estava vazio e escuro, não estava enfeitado então decidi entrar, foi mais forte do que eu, quanto mais eu andava mais distante o som da festa ficava até que chegou uma hora que eu já não conseguia ouvir as pessoas e nem conseguia avistar a festa, eu não queria continuar andando mas meus pés não queriam parar. O beco foi ficando cada vez mais escuro, eu ouvia a minha respiração, o som que os meus sapatos faziam ecoava no corredor, senti uma sensação estranha de alguém me observando, virei e vi a sombra da janela, ela começou a se aproximar de mim, eu tentava correr mas ela flutuava pelas paredes, quanto mais eu corria mas rápida ela ficava, seus olhos eram vermelhos e seus dentes afiados, eu corria muito e o corredor parecia não ter fim até que uma luz muito forte tomou conta de todo o lugar e eu quase não conseguia abrir os olhos. E dessa luz saiu um homem, sua pele achocolatada brilhava de uma forma tão intensa, o seus cabelos cacheados eram tão perfeitos, eu desmaiei e ele me segurou em seus braços, sua pele era tão macia o sorriso tão intenso. Ele disse. _ está tudo bem, você está segura agora ele deslizava seus dedos sobre o meu rosto, meus olhos foram adormecendo enquanto eu sentia aquele leve toque em minhas bochechas. _Ei, acorda! Chegamos_ era a Amália me acordando, ainda estávamos no trem, como assim, isso tudo foi um sonho? parecia tão real!

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