Capítulo 8 O MESMO PESADELO

Levantei-me da cama, eu havia adormecido e antes que abrisse a porta ouvi um barulho de algo caindo no chão, o barulho ecoou nos meus ouvidos, a janela estava aberta, peguei na maçaneta da porta e ela estava muito gelada eu abri a porta e o frio era intenso, chamei pela Amália uma, duas, três vezes mas ela não respondeu.

A casa estava diferente parecia escura e mais velha levei rapidamente o meu antebraço ao nariz pois o cheio que exalava na casa era horrível, eu sentia tanto medo que era possível ouvir as batidas frenéticas do meu coração, desci as escadas e cada degrau que eu descia se ouvia os estalos da madeira velha, e mais uma vez chamei. _Amalia? Amália? ... Amália? Avistei um vulto passar na minha frente e ir de encontro a parede deslizando pelo chão ao meu redor, eu corri pela casa tentando encontrar a Amália, por várias vezes tentei abrir as portas e as janelas mas foi em vão, eu não sabia o que fazer, então desesperada gritei. _O que você quer? Me deixe em paz. Lembrei-me que a janela do quarto estava aberta então tentei correr de volta mas meus pés não saiam do lugar, eu olhei para baixo e vi a sombra nos meus pés subindo pelas minhas pernas até chegar no meu pescoço eu sentia ela me sufocar meus olhos foram lentamente se fechando em quanto ela se enroscava no meu pescoço mas a luz apareceu e dela saiu o garoto dourado que imediatamente me abraçou. Despertei-me na cama, olhei para a janela e estava fechada corri para abri-la quando abri uma luz entrou clareando todo o quarto. Cobri meus olhos pois a luz era muito intensa quando os abri a luz já não estava, virei para trás na direção da cama e lá estava o garoto dourado. Já assustada dei dois passos para trás para ficar mais perto da janela e perguntei. _Quem é você? O que está acontecendo? Ele levantou da cama e veio andando em minha direção. _bom, quem eu sou você vai descobrir sozinha e o que está acontecendo é que você está desenvolvendo suas habilidades. mas por enquanto isso é só um sonho. Ele colocou a mão sobre os meu olhos. despertei-me na cama mais uma vez, olhei para a janela e abri e fechei meus olhos esperando pela luz intensa mas nada aconteceu, abri a porta e fui até a escada e gritei duas vezes _Amalia, Amália? Eu já estava prepara para correr para o quarto e pular pela janela quando ouvi. _oi? Você está bem. Quando eu a vi respirei aliviado, e com um enorme suspiro de calmaria respondi. _Claro está! Eu tive um pesadelo, na verdade dois. Eu posso conversar com você? _Claro que pode! Respondeu Amália enquanto enxugava suas mãos no pano de prato que estava sobre seu ombro esquerdo. Sentei-me com Amália e contei tudo o que eu lembrava que tinha acontecido na casa com a minha mãe e no abrigo com as garotas, e depois contei sobre os sonhos, contei como eu estava me sentindo. E ela só disse. _Eu preciso te contar várias coisas mas ainda não está na hora. Eu a indaguei, perguntei e a implorei que me contasse, mas ela só dizia. _Ainda não está não está na hora.

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