Capítulo 7 O RELÓGIO

Descemos do trem, mas não estava tendo festa alguma, não tinha cartazes e nem enfeites por toda a cidade, eu não estava entendo era a mesma cidade do meu sonho mas sem a festa, alguma coisa estava errada. Eu olhei para o lado e vi a estátua da Rosa, eu não conseguia me mexer, meus olhos estavam fixados na estátua mas de fundo eu ouvia meu nome. _Marina? Mariana? ... _oi, desculpas é que eu acho que já sonhei com essa cidade com essa estátua. _Como assim? Você nunca veio aqui. _Eu não sei, deve ser paranoia da minha cabeça, vamos. Puxei a Amália pelo braço e saímos de perto da estátua.

Eu ouvi meu nome outra vez e dessa vez não era a Amália, eu olhei para traz e vi a menina do meu sonho que me deu a máscara da Rosa e ela estava na entrada daquele beco escuro, quando eu olhei em sua direção ela sorriu e correu para dentro do beco sumindo na escuridão. _Você olhou aquele garotinha? Perguntei para Amália apertando forte seu braço. _Que garotinha? _Ali no beco. _Desculpe, não vi garotinha alguma, você precisa descansar, está cansada da viagem e de todos os meses que passou na quele abrigo. Sabe do que você precisa? É de uma boa cama e da minha comida. Esbocei um meio sorriso enquanto nos afastávamos do beco. _Sim, talvez eu esteja só casada mesmo. Chegamos na casa da Amália e na varanda as rosas se enroscavam em um pequeno balanço que havia ali, em frente a porta havia um tapete com um desenho de um relógio bordado que dizia bem vindos. O vento trazia o cheiro do mato fresco da floresta enquanto balançava os cataventos pendurados na varanda, na sala o sofá de cor marrom desbotado trazia um ar de aconchego, vários quadros antigos e muitos e muitos livros. andei pela sala enquanto meus dedos tocavam em tudo, uma foto me chamou atenção, era minha mãe a Amália e um homem, logo veio em minha cabeça que poderia ser meu avô, olhei para Amália com lágrimas nos olhos e perguntei. _Aonde ele está? _em um bom lugar, colhendo os frutos por ser um bom homem, um bom marido e um bom pai e além de tudo um herói. _me conta mais sobre ele, sobre a família, sobre porque minha mãe me disse que você estava morta. _vou contar tudo a você, mas antes tire essa roupa tome um banho enquanto preparo algo pra você comer, deve estar com fome. Vem vou lhe mostrar o quarto. Entrei no quarto e tive uma surpresa. _ esse quarto era da minha mãe? Gaguejei quase não consegui falar, meus olhos lacrimejavam vendo todas as fotos, dava prepara sentir a presença dela ali _sim, agora é seu! as fotos da adolescia da minha mãe, os ursos, os cadernos e livros da escola tudo ainda estava ali, abri o guarda roupas e estava tudo ali, estavam tão intactos pareciam que minha mãe nunca havia saído daquele quanto e nunca tinha abandonado aquela casa. _bom vou deixar você trocar de roupa e descansar um pouco, qualquer coisa é só me chamar. _obrigado Amália, isso aqui é lindo. Me joguei na cama e meus olhos foram em direção ao teto que tinha um relógio desenhado, um relógio igual a o que estava bordado no tapete da entrada da casa, olhei fixamente para ele e os ponteiros se moveram, os meus olhos foram fechando com forme o tictac que ouvia na minha mente.

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