Capítulo 4 É muito grande

Eros entrou em outra cabine, onde seu filho bêbado discutia com um dos amigos que havia levado para a sua despedida de solteiro.

- Apolo, o que está havendo aqui? - Eros berrou. - Por que está discutindo com seu padrinho de casamento?

- Esse imbecil escolheu a garota mais bonita, e eu não quero essa... - o rapaz alto e bêbado olhou para a mulher esguia com desprezo.

Do outro lado, Harry riu de toda a situação. Desde o ocorrido com Bella na Universidade há alguns anos, ele era visto como um cão sarnento pelo pai.

Embora tivesse livrado o filho da prisão, Eros havia dito que o filho mais velho nunca ficaria em seu lugar depois do escândalo que causou nos Estados Unidos.

Apolo tinha se tornado digno de se casar com uma Harrison para fazer aliança com os italianos, mas ele foi obrigado a viver em Moscou depois que casou com uma russa.

- Apolo, a garota é linda! - Eros tentou ludibriar o filho.

Nenhuma das garotas que estavam ali eram tão bonitas quanto a que esperava em sua suíte.

- Estou muito ocupado e não quero ser incomodado pelo resto da noite. - O rosto dele ficava mais vermelho à medida que berrava com o filho.

- Quem é a garota que o senhor escolheu, pai? - Harry quis saber.

- Κούκλα! - Eros respondeu em seu idioma.

- Não acredito que o senhor está chamando a puta de boneca. - Harry levantou uma sobrancelha espessa.

- Cala a boca ou vou te jogar no mar e você vai nadando até a Ilha.

- Aposto que o papai ficou com a mais gata! - Apolo soluçou ao dizer.

- Ele sempre fica... - Harry concordou com o irmão caçula.

O filho mais velho de Eros era fruto de um amor de juventude. A mãe dele desapareceu logo após o nascimento e, logo, ele foi obrigado a casar com uma grega com quem teve Apolo. No começo, ele não amava a esposa, mas com o tempo, acabou se apaixonando pela mulher que cuidava de seu filho Harry e do bebê que ela concebeu.

Anos depois, ele ficou viúvo depois que perdeu a esposa para o câncer há sete anos. Desde então, ele optou por não casar novamente.

- Não quero ser chamado aqui outra vez. Entenderam? - Olhou para todos ao redor.

- Sim, pai! - Os dois rapazes disseram em uníssono.

- Se eu tiver que sair do meu quarto, vou lançar vocês no mar. - O homem de meia-idade franziu a testa ao ameaçar.

Ao ver que a situação apaziguou, ele se virou e saiu.

__________

Na suíte, Giovanna olhou em volta até que seus olhos repousaram na pulseira de ouro. Uma brilhante ideia veio à sua mente até que seu celular vibrou. Ela olhou para a tela e leu a mensagem de Carina: "Onde você está, amiga?"

Era óbvio que o seu pai Kevin e o seu irmão Bryan estavam usando suas amizades para encontrá-la.

"Vou demorar para voltar para Itália, amiga. Estou com muitos trabalhos", digitou e enviou.

De repente, a mensagem de Carina apareceu na barra de notificação. "Amiga, acho que estou apaixonada pelo Ryan, mas ele só fala em você".

Giovanna entortou o bico. Não tinha nenhum interesse por Ryan, mas ele insistia em procurá-la. "Não gosto dele. Aliás, eu já estou ficando com outro cara." Os dedos digitaram freneticamente antes de apertar o ícone para mandar a mensagem.

Ao sair da cama, ela foi direto para o banheiro onde jogou o aparelho dentro da hidromassagem. Aquele smartphone não tinha qualquer resistência à água. Era melhor se livrar logo daquilo antes que Eros descobrisse tudo sobre ela.

Livrando-se do vestido, ela se agachou e enfiou a mão dentro da água para tirar o celular.

- Cadê você, Κούκλα? - A voz masculina veio do quarto.

Entrando na água, Giovanna catou o celular e o enfiou no pequeno vão entre a parede e a banheira de hidromassagem.

Ela acionou o botão e então, a água começou a formar bolhas. Virou o rosto de volta para a porta e prestou atenção na maçaneta que se mexeu.

- Estou aqui, senhor Velentzas... quer tomar um banho comigo? - A voz sensual o convidou.

- Boa garota... - fitou o corpo da jovem enquanto ela sentava dentro da banheira. - Espere! - O sotaque estava mais acentuado quando Eros pediu. - Quero te lavar.

Os dedos abriam o botão da camisa com pressa até tirar a peça de roupa. Eros logo despiu calça, dando uma boa visão de seu membro ereto que apontava para o umbigo.

"Já está duro?" Giovanna admirou o membro robusto. "Será que o grego tomou a pílula azul?" Perdida nos pensamentos, ela continuou se questionando enquanto o Eros vinha ao seu encontro. A pele bronzeada dele tinha um brilho saudável, deixando o corpo atlético ainda mais atrativo.

- Vou limpar você! - A voz grave disse suavemente enquanto pegava a esponja. - Quer tirar essa máscara?

- Não... prefiro manter o mistério. - Giovanna tentou manter a voz firme. - Como disse, só quero me divertir sem compromisso.

O polegar dele deslizou suavemente pelos lábios carnudos de Giovanna.

- Já decidiu o que quer? - Ele sussurrou a pergunta.

Em seus pensamentos pecaminosos, só conseguia fantasiar sobre como seria gozar dentro daquela boca.

- Me dê a sua pulseira de ouro e em troca, eu te darei tudo o que desejar... - a voz feminina estava mais sensual.

- Como quiser, minha Κούκλα... - ele murmurou antes de pegar os seus lábios num beijo voraz.

A sua boca se entreabriu, permitindo que ele enfiasse a língua. Eros segurou o seu rosto por entre as mãos conforme aprofundou o beijo.

Tudo o que ela tinha que evitar era aquele tipo de contato que fazia seu coração disparar. Era para ser apenas uma noite de sexo sem beijos, mas era imposssível resistir aos impetos selvagens daquele grego experiente.

As suas mãos moveram vagarosamente sobre os ombros largos, descendo pelos músculos e os gomos definidos do peitoral másculo que subia e descia com a respiração agitada.

Interrompendo os beijos, Eros pegou a esponja e então começou a passar com suavidade enquanto deslizava por seu pescoço e percorria por seus ombros. Ele deixou a esponja cair na água morna, e logo, as mãos comrpidas cobriram o colo de seus seios até tocar em seus mamilos. Baixando o olhar, ele podia assistir os seus bicos ficando intumescidos enquanto a estimulava.

- Posso te fazer gozar desse jeito... - disse ele, girando os bicos de seus mamilos entre os dedos.

A boca dela se abriu, formando um pequeno "0" quando o grego deu um leve puxão e tornou a girá-los.

O tesão era tanto, que Giovanna sentia como se estivesse perdido a batalha para o momento em desejou ter aquele grego totalmente dentro de si.

Eros abaixou o rosto e enfiou no meio de seus peitos, antes de segurar um dos mamilos por entre os lábios e sugar mais intensamente.

As mãos calejadas tocaram em sua cintura, levando-a para o colo dele. Movendo-se devagar, Giovanna pressionava a dobras, brincando na extensão dura de Eros sem permitir que ele a penetrasse.

- Senhor Velentzas... - Ela soltou um pequeno gemido ao sussurrar o nome dele. - Acho que é muito grande para mim!

- Você vai se acostumar - disse contra os seus lábios.

- Sei que vai doer até você me abrir toda, mas estou pronta. - Ela parou o beijo.

A forma como ela falava o deixava mais excitado e louco para entrar em sua fenda apertada e ir até o fundo.

- Você é uma Κούκλα especial... - ele mencionou, tocando em seus lábios dormentes. - Primeiro, quero entrar aqui. - Pôs o indicador na entrada de sua boca.

Segurando em seu dedo, Giovanna engoliu devagar enquanto as pupilas cor de âmbar estavam presas aos olhos dele.

            
            

COPYRIGHT(©) 2022