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- O senhor quer pagar pela minha virgindade? - Giovanna perguntou.
Deitando-se de lado, os olhos expressivos fitaram a máscara dourada que escondia o seu rosto até cravarem nas pupilas claras da garota. Logo, a atenção dele foi direto para os seios firmes, onde a mão em forma de concha tocou e massageou lentamente.
Deitada de costas sobre a cama, Giovanna mordia o lábio inferior quando Eros começou a torcer o seu bico duro entre o polegar e o indicador, alternando leveza e força. Aquele homem era capaz de deixá-la completamente molhada sem fazer muito esforço.
A mão deslizou por sua pele, espalhando o líquido que ele mesmo tinha despejado sobre seu corpo há pouco.
Seus dedos se fecharam em volta dos lençóis no segundo em que a mão comprida tocou em seu clitóris e moveu como um bater de asas de borboleta.
- Quer mais? - A lufada morna naquele sotaque sensual a excitou mais.
O abdômen de Giovanna inflava e abaixava com a respiração irregular. Ela mordeu a bochecha por dentro para suprimir um gemido quando sentiu a invasão lenta dos dois dedos mergulhando em sua fenda.
- Preciso pensar na sua proposta, senhor Velentzas. - A sua voz titubeou.
Enfezado, ele puxou a mão, fazendo com que Giovanna sentisse o repentino abandono. Sua carne sensível ainda pulsava quando o encarou, frustrada.
- Isso tudo aqui me pertence! - Eros fez um gesto com a mão para a acomodação mais luxuosa e espaçosa que qualquer uma das sete garotas, que entraram naquela embarcação, poderiam experimentar.
Aquele tipo de suíte era reservado para iates com mais de cinquenta metros de comprimento.
Sem saber o que dizer, Giovanna piscou algumas vezes, reparando no nariz reto, com a ponte bem definida. Embora a família Harrison fosse abastada, Eros era um magnata que possuía mais de um trilhão de dólares de investimentos.
- Quanto você quer? - O dedo indicador dele tocava na máscara dourada.
Sobressaltada, Giovanna se afastou. Temia que Eros tirasse a máscara e descobrisse quem era ela.
- Joias, roupas, sapatos, mansão, carros ou viagens... te dou o que você quiser, αγάπη μου!
"Agapi mou?" Repetiu a pronúncia grega em sua mente. Já tinha estudado um pouco daquele idioma e estranhou o fato dele chamá-la de "meu amor". Tinha certeza de que ele se arrependeria de dizer aquelas palavras e a lançaria no mar se soubesse que ela era noiva do filho dele.
- E quanto à sua esposa? - Cautelosa, ela sentou-se na cama, tomando mais distância.
- Sou viúvo e ninguém manda no que faço. - A voz imperiosa respondeu. - Peça-me o que quiser. - Os dedos dele encostaram em suas costas e percorreram a linha de sua coluna vagarosamente, fazendo com que a sua pele arrepiasse. - Posso te dar qualquer coisa que você desejar... - ele acrescentou,
Para Giovanna, Eros era um grego que transmitia uma aura de poder e charme. A diferença de idade estava longe de ser um obstáculo. Na verdade, isso só tornava Eros ainda mais interessante. Apesar de tudo isso, ela ainda precisava encontrar uma maneira de exigir o que queria.
- Não sou uma prostituta... - Giovanna rebateu. - Aliás, posso comprar tudo isso que o senhor me ofereceu...
- Então por que você entrou nesse iate? - Erguendo o tronco, enrolou os seus cabelos na mão direita e puxou, tombando sua cabeça só para olhar dentro de seus olhos.
- Só queria me divertir, mas não estou certa se quero entregar a minha virgindade para o primeiro homem que conheci nesse iate... - sentindo a leve torção nas mechas de seus cabelos, ela tentava sustentar a mentira enquanto se empenhava gloriosamente naquela encenação.
- Você veio até aqui e não vai sair até me satisfazer por completo! - Repentinamente, ele soltou os seus cabelos e saltou da cama. - Não vou permitir que vá para cama com outro homem. - A voz gutural declarou com veemência.
Ela fitou as costas do homem com uma postura ereta que andava com confiança.
Apesar da idade, o grego tinha ombros largos e uma cintura mais fina, o que resultava numa silhueta de triângulo invertido. Eros tirou a pulseira de ouro e a deixou sobre a mesa antes de pegar a garrafa e entornar a bebida em uma taça.
No segundo em que se virou, sorveu tudo de uma vez, dando uma boa visão dos braços e peitoral bem definidos para Giovanna.
Quando ele colocou o copo de volta à mesa, tornou a caminhar com uma presença marcante e uma postura imponente que atraia o olhar da garota sentada na cama.
Aquela suíte era a acomodação mais luxuosa e espaçosa que qualquer uma das sete garotas, que entraram naquele iate, poderiam experimentar. Aquele tipo de suíte normalmente era reservada para iates com mais de 50 metros de comprimento.
- Já decidiu? - Parou ao lado da enorme cama redonda.
Giovanna moveu os lábios, mas alguém bateu à porta e falou algo que ela não entendeu. Eros xingou em grego e pelo tom da voz grosseiro e a maneira como falava entre dentes, parecia não gostar do incômodo repentino.
"E se o meu irmão e o meu pai me encontraram?" Em algum canto de sua mente, a razão sussurrou. " Estou fodida!" Exclamou em seus pensamentos. " Mais que merda!" Xingou ao ver Eros colocando as calças e a blusa rapidamente.
- Fique aqui, minha Κούκλα - o pedido soou mais como uma ordem enquanto colocava a camisa.
Embora Giovanna não entendesse a última palavra que Eros falou, ela exibiu os dentes alinhados num sorriso ao concordar com a cabeça. Por dentro, só pensava em como fugir dali.
Assim que ele saiu apressado, ela esperou até escutar o som da porta batendo e então, pegou o Xiaomi e digitou a pronúncia "Koukla" até encontrar o significado da palavra "Κούκλα". Eros tinha lhe chamado de "minha boneca". Aquilo a cativaria se não estivesse morrendo de medo de seu pai e do seu irmão terem aparecido para tirá-la daquele iate.