Capítulo 8 Cavalgue

Giovanna ergueu as pernas e envolveu a cintura de Eros, permitindo que ele fosse mais fundo. Era bom ouvi-lo urrando durante as bombadas contínuas.

Ela cerrou os olhos, escutando o ruído de suas pélvis se chocando.

Os seus sulcos escorriam, dando maior facilidade durante a penetração. Inesperadamente, Eros virou os seus corpos, pondo Giovanna em cima.

- Cavalgue no meu pau, minha deliciosa Κούκλα - ele ordenou.

Eros tocou seus punhos amarrados e passou por sua cabeça de maneira que seus braços envolveram o pescoço forte.

Inclinada sobre ele, Giovanna sentiu as mãos que agarram suas nádegas, incentivando-a a se mover. Devagar, ela levantou o quadril e desceu lentamente, sentindo cada centímetro do pênis roçando no ponto certo.

Eros empurrou a cintura ao meio de suas pernas, impondo mais força ao preenchê-la. Retirou-se e afundou outra vez, conforme chupava o mamilo esquerdo.

Cada um de seus sentidos combinava com os movimentos do membro que socava com mais força em suas entranhas.

- Isso, babe! - Fitou a garota mascarada que rebolou em seu colo.

A chama da união de seus sexos inflamou os seus corpos. Geovanna podia sentir um calor intenso se juntando ali.

- Tô quase! - Ela cavalgou, olhando nos olhos escuros do homem quando sentou e rebolou.

A ponta dos dedos de Eros acariciaram em volta do ânus, massageando com movimentos circulares, sem tentar penetrar imediatamente. À medida que ela se movia com mais sofreguidão, Eros inseriu o dedo, formando uma espécie de ganho que estimulava o ponto certo.

- De hoje em diante, você virá sempre que eu chamar. - A voz máscula disse num tom mandão antes de capturar o seu mamilo direito e chupar sem interromper o contato visual.

Tanta coisa acontecia que era impossível controlar a combustão com todos aqueles estímulos. Giovanna nunca imaginou que fosse possível gozar das duas maneiras de uma só vez. As pernas bambearam e, em seguida, ela montou, deixando-se bater no fundo.

- Oh, my Gosh! - O grito feminino ressoou pelo quarto conforme o corpo tremia.

Jogando-a sobre a cama, ele continuou entrando e saindo selvagemente da mulher que pulsava em volta de seu pau. As suas costas afundavam nos lençóis com a compressão incessante ao meio de suas pernas. Os braços presos em torno do pescoço dele, a barba roçando em seu pescoço até que os dentes cravaram em seu ombro enquanto ele rosnava. O corpo dele endureceu sobre ela e a mordida afrouxou. Logo, a língua passeou pelas marcas deixadas em sua pele. Eros dizia coisas em grego que, entorpecida, ela mal se esforçava para compreender.

O rosto dele continuava encostado em seu ombro, buscando pelo ar. Eros ainda pulsava dentro da Giovanna, conforme aproveitava cada segundo do orgasmo.

As suas pálpebras ainda estavam fechadas. No segundo em que ele saiu, Giovanna sentiu uma dor.

Tirando os braços dela por sua cabeça, ele saiu da cama. Mexeu no bolso da calça e voltou com um canivete suíço para cortar as cordas.

- Boa garota! - Suspirou e, logo, beijou as marcas em volta dos seus pulsos.

As marcas vermelhas daquela noite vigorosa mancharam os lençóis brancos. Giovanna apertou as pernas para aliviar a ardência.

- Venha! - Tomou-a nos braços.

- Podemos descansar um pouco? - Sem forças, ela indagou ao homem que a levava para a hidromassagem que estava cheia de água morna e sais de banhos. Eros a colocou gentilmente e em seguida, ele se distanciou.

- Não vai entrar? - perguntou Giovanna.

Ela observou o homem que tirava o preservativo. Em silêncio, Eros descartou o plástico e entrou no chuveiro. A garota tinha lhe dado alguns momentos de prazer, mas os problemas com seus filhos voltaram a atormentá-lo.

Apolo estava bêbado e drogado e Harry foi pego traindo a esposa. Foi o próprio Eros que tinha encontrado o filho mais num Ménage à trois em uma das cabines. O iate já estava perto de Mykonos quando lançou o próprio filho para fora da embarcação.

- Deixe a minha pulseira na mesa quando desembarcar - deu a ordem quando saiu do chuveiro e começou a se secar. - Volte para o iate e depois que cumprir o acordo, te dou a pulseira.

- Mas eu fiz o que o senhor queria...

- Tem mais uma coisa... - ele suspirou. - Vai voltar? - Ergueu uma sobrancelha após passar a toalha no rosto.

- Sim, senhor Velentzas...

- Não esqueça de deixar a pulseira antes de sair... nem pense em fugir ou vou mandar meus homens te caçarem! - Falou num tom ameaçador. - Tem um cartão para usar em suas despesas em Mykonos.

Aquele aviso deixou Giovanna em alerta. Estreitando o olhar, ela fuzilou as gotas de águas que deslizavam pelas costas musculosas do homem que seguia para a saída.

- Não quero o seu cartão! - Rejeitou com veemência. - Posso pagar as minhas despesas, não quero seu dinheiro... - indignada com o abandono, ela retrucou.

Apesar de sua postura um tanto machista, Eros olhou a garota sobre o ombro.

As mães de seus filhos foram mulheres subordinadas em todos os aspectos da vida. Não tinham liberdade para tomar suas próprias decisões e eram dependentes dele. O grego viúvo cresceu numa sociedade Ateniense que era bastante machista, nunca imaginou se envolver com uma garota estrangeira vinte e sete anos mais jovem, que estava prestes a virar a sua vida de ponta a cabeça.