O Contrato - Uma simples assinatura pode mudar tudo!
img img O Contrato - Uma simples assinatura pode mudar tudo! img Capítulo 2 2
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Capítulo 77 Bônus I img
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Capítulo 85 85 img
Capítulo 86 Bônus II img
Capítulo 87 87 img
Capítulo 88 88 img
Capítulo 89 Bônus III img
Capítulo 90 Bônus IV img
Capítulo 91 Bônus V img
Capítulo 92 Epílogo img
Capítulo 93 RESSURGINDO DAS CINZAS - DEGUSTAÇÃO. img
Capítulo 94 RESSURGINDO DAS CINZAS - DEGUSTAÇÃO img
Capítulo 95 Memórias de Luna img
Capítulo 96 Memórias de Luna - II img
Capítulo 97 Em Breve img
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Capítulo 2 2

- Ela está dormindo agora. - Mila fala, assim que largo minha bolsa no sofá.

- Obrigada, Mila! Não sabe o quão me preocupei com ela hoje.

- Sabia que havia saído a procura de emprego e quando vi que não voltou para casa, supus haver conseguido algo. - Sorrio.

- Sim, não é muita coisa, mas vai me ajudar.

- Que bom, querida! Como fará com ela? - Solto uma lufada de ar audível.

- Ainda não sei. Será que pode olhá-la, enquanto volto para casa?

- Posso fazer isso por alguns dias, querida, mas, você sabe que Blanca precisa de cuidados especiais.

- É, eu sei. Mas, com o que receberei, mal dará para pagar uma clínica - resmungo.

- Querida, você pode deixá-la em uma casa de repouso. Só... até as coisas melhorarem. - Me sinto sufocar, só de ouvir essa sugestão, mas não terei outra opção.

- Prometo que pensarei com carinho, Mila. - A doce senhora força um sorriso para mim.

- Tudo bem, querida! Deixei um pouco de macarronada para você na geladeira. Tome um banho, coma algo e descanse. Amanhã é outro dia.

- Sim. Mais uma vez, obrigada, Mila! - Ela assente e sai.

Após um banho demorado, pus apenas um conjunto curto de pijama de flanela e antes de ir para o meu quarto, aproveito para olhá-la. Minha mãe dorme tranquila, sobre os efeitos de medicamentos e em lágrimas, sento-me na pequena poltrona, e a observo por longos minutos.

- Eu sinto muito, mãe! - sussurro. - Não queria ter que levá-la para longe de mim, menos ainda, forçá-la a conviver com estranhos. Contudo, não estou vendo outra saída. - Só... prometo que será por tempo. - sibilo baixinho e seco as lágrimas. Levanto-me e antes de deixar o quarto, beijo suavemente a sua testa.

*****

- Bom dia, Luna! Pronta para mais um dia? - Meu chefe me pergunta com uma animação, que não dá para entender. Talvez esse seja o seu jeito estabanado demais, ou talvez queira apenas nos animar para mais um dia corrido.

Com um sorriso, pego meu uniforme e vou me trocar, para mais um dia de trabalho. A Stanford, é um edifício empresarial, porém, a grande maioria das salas comerciais são de escritórios de advocacia ou de administração. Ele reúne nomes de empresas renomadas e de grande porte. Pelo que ouvi as meninas comentarem, Kalel Stanford, o proprietário, mantém uma de suas empresas aqui mesmo, na cobertura. Os boatos ainda dizem que nenhuma de nossas copeiras chegou a servir esse andar. Parece que o homem tem manias de grandeza, ou um rei na barriga. Enfim, nem mesmo trabalhando na copa do prédio, terei a chance de chegar a esse topo também. - Vamos lá, meninas. Anne, terceiro, quinto e sexto andar. Emma, vigésimo, vigésimo terceiro e trigésimo primeiro. Luna, o andar de empreendedorismo...

- Olha, mal chegou e já está perto do céu! - Anne ralha com humor, tirando a minha atenção da chamada do nosso chefe. A olho com curiosidade.

- Perto do céu? - Ela faz sim, com a cabeça, esbanjando um largo.

- É o andar mais próximo da Stanford e o que dá as melhores gorjetas também. - Emma cochicha e eu olho para o meu chefe, que continua lendo a enorme lista de afazeres e os devidos nomes dos funcionários. Enquanto ler, ele me lança um olhar indecifrável e sorrio para o homem, que me sorri sugestivamente. Apenas finjo descaso e saio com os funcionários da pequena sala de reuniões.

- Acho que Calebe está arrastando asas para você, Luna. - Anne comenta com tom de segredo, enquanto arruma o seu carrinho.

- Por que ele faria isso? - Ela dá de ombros.

- Ninguém nunca vai para esse setor no segundo dia de trabalho. Eles costumam ser bem exigentes quanto a isso. E Calebe sempre procura manter tudo na mais perfeita ordem. Você fez progressos com nosso chefe. - A garota pisca um olho e empurra seu carrinho. Inevitavelmente olho para as paredes de vidro, que separa o escritório do meu chefe, da copa e outra vez, o encontro me olhando.

Suspiro e tento me concentrar no meu carrinho.

*****

Nervosa? Posso dizer que nesse momento essa palavra é um eufemismo. Estou trêmula pra caramba! O fato de saber que MadenContabil é o escritório de contabilidade mais requisitado do país e do mundo, mexeu com a minha estrutura. E você deve estar se perguntando, por que tanto estresse? Contabilidade é o meu mundo, estudei para isso, sonhei com isso a minha vida inteira e principalmente, sonhei em trabalhar nesta empresa. E olha onde estou agora! Exatamente em uma sala de reuniões dos melhores contadores, olhando para cada cadeira acolchoada da mesa retangular, só, que estou do lado errado e não em uma daquelas cadeiras. Ansiosa, passo a mão pelo tecido grosso e azulado de uma delas e chego a suspirar profundamente.

Você precisa sair.

Meu subconsciente me alerta e ansiosa, pressiono os lábios, afastando-me da mesa sem lhe dar as costas, para ir até à porta de saída. No mesmo instante alguém a abre bruscamente e sou empurrada com violência para frente, caindo de quatro no chão de madeira lustroso.

- Merda! - xingo baixinho, porém exasperada, pois sei que fiquei mais tempo que devia estar aqui. Eu só tinha que deixar o maldito carrinho na sala e sair em seguida. Por que não diz isso?! Merda!

- O que faz aqui? - Uma voz feminina questionou com irritabilidade, me fazendo erguer a cabeça e sem jeito, me levantei, sibilando um pedido de desculpas.

- Eu só... só vim trazer o breakfast para a reunião - explico.

- Você é novata? - É um nítido tom de insatisfação. Droga!

- Sim, senhora!

- Calebe sabe das nossas exigências. Como ele se atreve? - Engulo em seco, não posso perder esse emprego!

- Isso não voltará a se repetir, senhora - Garanto entre nervosa e agitada.

- Não, não vai! Agora saia daqui!

- Claro, senhora e me desculpe! - Dou dois passos apressados para sair quanto antes dali, porém, esbarro forte demais contra um corpo alto e sinto que estou sendo lançada ao chão outra vez. Contudo, antes que eu sinta o impacto, um par de mãos me seguram firmes a minha cintura e encontro imediatamente um par de olhos cor de mel me olhando e em seguida. Um sorriso de lado surge em seguida no meio de um cavanhaque negro bem desenhando.

- Só me faltava essa agora! - A mulher resmunga, me fazendo afastar do homem e trêmula, ajeito o meu uniforme.

- Me desculpe por isso, senhor! - peço envergonhada e não ouso olhar nos olhos de todos que se aglomeram atrás do homem, por conta do maldito incidente.

- Cuidarei para que isso não se repita, não se preocupe! - A mulher ralha furiosa e eu forço a minha saída entre os empresários.

NOTAS DO AUTOR:

Uou, Luna tem uma história com uma reviravolta trágica e bem triste, mas percebo que é uma garota bem forte.

E esse esbarrão, será que trará algumas consequências para a garota?

Eu espero que Caleb consiga consertar as coisas para ela.

Amores por favor não se esqueça de: COMENTAR E AVALIAR O LIVRO.

            
            

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