O Contrato - Uma simples assinatura pode mudar tudo!
img img O Contrato - Uma simples assinatura pode mudar tudo! img Capítulo 5 5
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Capítulo 77 Bônus I img
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Capítulo 84 84 img
Capítulo 85 85 img
Capítulo 86 Bônus II img
Capítulo 87 87 img
Capítulo 88 88 img
Capítulo 89 Bônus III img
Capítulo 90 Bônus IV img
Capítulo 91 Bônus V img
Capítulo 92 Epílogo img
Capítulo 93 RESSURGINDO DAS CINZAS - DEGUSTAÇÃO. img
Capítulo 94 RESSURGINDO DAS CINZAS - DEGUSTAÇÃO img
Capítulo 95 Memórias de Luna img
Capítulo 96 Memórias de Luna - II img
Capítulo 97 Em Breve img
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Capítulo 5 5

Entro em casa, recebendo o seu habitual silêncio e após livrar-me da gravata, vou até o bar de canto e me sirvo uma generosa dose de uísque. Depois, aproximo-me de uma parede de vidro e observo as ruas com suas luzes brilhantes e suas pontes, que parecem enlaçar a cidade. Daqui não se ouve nada, tudo parece calmo demais, mas o trânsito caótico diz o contrário. Bebo mais um gole da minha bebida e decido ir para o segundo andar da cobertura e em seguida para o quarto principal.

Tomo um banho demorado, ponho uma roupa confortável e ligo para o restaurante do hotel para pedir o meu jantar, e enquanto aguardo, me tranco no escritório e abro a ata de contabilidade da Stanford.

Há alguns meses, descobrimos que nosso chefe da contabilidade estava realizando alguns pequenos furtos na empresa. Claro que exigi sigilo sobre o assunto, não queria o meu nome nas fofocas dos tabloides, menos ainda ser visto como um empresário fraco e desatento. Foi exatamente por isso que entraram os serviços de Timothy Bravo. O homem faz mágicas quando se trata de uma boa assessoria. Claro que dessa vez foi algo bem comercial, e que tive que pagar por fora. Quanto ao ladrãozinho, em breve estará atrás das grades e desacreditado para qualquer empresa que tenha a intensão de contratá-lo, por menor que ela seja.

- Senhor Stanford, a garota chegou. - O porteiro avisa.

- Certo, já sabe o que fazer.

Sei que vocês vão achar sujo da minha parte, mas, acredite, não é. Tenho os meus motivos para não namorar, ou me apegar a qualquer garota. Parte deles confessei, a outra parte, não vale a pena comentar. Basta saber que procuro saciar as minhas necessidades masculinas com algumas garotas de luxo. Minha única exigência ao contratá-las é que assine um contrato de confidencialidade, uma boa grana no final e na cama, quem manda sou eu. Imagino que já faziam ideia disso.

Desligo o computador, guardo alguns documentos e saio do escritório no exato momento em que a campainha toca. Abro a porta e devoro a garota que está usando um curto vestido negro e brilhoso, decotado na altura dos seios fartos e alguns fios negros que escapolem do seu coque frouxo, deixam o seu rosto ainda mais jovial e sexy. Não lhe dou chance de falar. Ainda na porta a puxo com violência pela cintura, prenso o seu corpo entre uma parede e o meu corpo e a beijo com ardência, livrando-me da sua roupa sem calma e sem delicadeza alguma, e ali mesmo a fodo. E só então, vamos para o meu quarto continuar com a festa.

****

- Senhor Stanford, o senhor Timothy está aqui para vê-lo.

- Ok, mande-o entrar. - Assim que a porta se abre, encaro o meu assessor babaca e arqueio as sobrancelhas sugestivamente para ele. - Que palhaçada foi essa? - indaguei para o malandro. Ele simplesmente deu de ombros e se acomodou em uma cadeira, de frente para a minha mesa.

- Sempre quis ouvir a gostosa da sua secretária anunciar meu nome. - O idiota ri e ajeita a gravata.

- Deu para sentir algum tesão? - ralho irônico, mas ele parece não se importar com isso.

- Por que mandou me chamar?

- Preciso que descubra quem é ela, o que faz e... você sabe, quero saber tudo sobre essa garota.

- Acha ela uma candidata provável? - indaga olhando a foto da morena. Encosto-me na cadeira e olho para o homem de pele negra, que me lança um olhar especulativo.

- Não faço ideia, mas algo nela me chamou a atenção.

- Tudo bem, contratarei um detetive e em menos de vinte e quatro horas, darei as respostas que precisa.

- Não. Quero que você faça isso pessoalmente.

- Qual é, Kalel?! Você sabe que sou um homem muito ocupado e isso não faz parte do meu trabalho!

- Não fazia! Comece aqui pela empresa - rebato, levantando-me e vou até o vidro transparente, para observar a cidade.

- Puta merda, ela trabalha aqui?

- Talvez. Eu nunca a vi por aqui, até ontem.

- Essa será fácil! Isadora do RH deve me dar uma boa direção.

- Viu? Falei que você era o homem para este trabalho. - O encaro.

- Não falou não, mas farei em nome da nossa amizade.

- Ou do dinheiro, seu puto! - resmungo com humor e escuto o som da sua gargalhada sonora, enquanto se dirige à saída do escritório.

- Você mais que ninguém sabe que essa é a engrenagem que movimenta o mundo, meu amigo. - Reviro os olhos para o seu comentário e a porta finalmente se fecha, trazendo o silêncio de volta.

****

Aprendi muito cedo a ter responsabilidades e nunca me aproveitei da boa vida que meus pais me ofereciam. Então ser chamado de filhinho de papai nunca esteve em meus planos, ainda mais depois que tudo aconteceu. Assino o último documento do dia, largo a caneta em cima dos papéis, giro a cadeira e encaro o céu estrelado atrás de mim. Fico preso à bela imagem até que meu computador fazer um sinal de mensagem e solto o ar com força, para ver do que se trata. É uma mensagem de Timothy, constato e abro imediatamente, encontrando a melhor notícia do meu dia inteiro. Sorrio e solto o ar com força, pego o meu celular e ligo para o meu advogado.

- Stanford, boa noite!

- Tomás, preciso que redija um documento de confidencialidade e um contrato para mim.

- Agora? Eu já estava saindo do escritório.

- Preciso desses documentos para ontem, Tomás - retruco e escuto o som da sua respiração.

- Tudo bem! O que quer que ponha no contrato? - Passo para ele as devidas instruções e assim que encerro a ligação, ligo para Beatrice, a mulher que garante a minha diversão.

- Hi, senhor Stanford! Qual será o pedido dessa noite? - A garota cantarola com sensualidade do outro lado da linha, fazendo-me soltar um suspiro apreciativo.

- Mande duas das suas melhores garotas.

- Hum! Alguma comemoração especial?

- Espero que sim.

- E qual será a preferência dessa vez?

- Não sei, que tal se você me surpreendesse, mademoiselle Beatrice?

- Ah! Você não faz ideia do quanto amo o ouvir sibilar um francês perfeito! - Ela solta uma respiração audível e manhosa. - Me pergunto quando teremos um momento a sós. Sabe que te pegaria de jeito, não é? - Abro um sorriso safado, para sua tentativa.

- É, eu sei, mas temos um acordo e um envolvimento não seria bom para os negócios.

- Você é um chato, pretensioso e cheio de regras!

- Eu sei e você gosta disso!

- Pior que gosto! Horário de sempre?

- Sim, aguardarei ansioso a minha surpresa. - Sua risada ecoa do outro lado e eu encerro a ligação

Conheci Beatrice Rossi nos tempo de faculdade, mais propriamente em uma danceteria. A garota negra, de cabelos curtos e encaracolados, fazia shows de esquentar os corações solitários e tinha a capacidade de fazer os mortos ressuscitarem, se é que entendem o que quero dizer. Na época, fiz uma proposta à garota, que aceitou sem pensar duas vezes em fazer um acordo, que incluía o não envolvimento entre nós dois e muito lucro para ela. Meses depois, a garota pediu demissão da danceteria e abriu a sua própria casa de garotas de luxo, com todos os requisitos para entrar no mais exigente evento da alta sociedade e isso, inclui a mim. Como CEO de uma das maiores empresas de administração e construção civil, preciso estar muito bem acompanhado em alguns desses eventos e como uma relação amorosa a longo prazo não está em meus planos, é Beatrice a quem recorro nessas horas... e em outras também.

- Senhor Stanford, precisa de mais alguma coisa? - Lena pergunta surgindo em minha sala. Olho para o meu relógio de pulso e meneio a cabeça de forma negativa.

- Não, Lena, pode ir. Já estou de saída também. - A loira sorri profissionalmente, assente e sibila um, boa noite, saindo em seguida.

NOTAS DO AUTOR:

Bonito, rico e ordinário! Uma combinação bem perigosa essa kkkkkkkkkkk

Já deu para ver que nada será tão fácil assim para a nossa querida Luna, mas preciso confessa que a garota não é de baixar a cabeça e de aceitar certas coisas, portanto, espere cenas de confrontos e tensões sexuais explicítas para os próximos capítulos.

GOSTOU? deixem seus comentários e não se esqueça de deixar algumas estrelinhas para este livro.

bjinhos da autora!

                         

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