O Contrato - Uma simples assinatura pode mudar tudo!
img img O Contrato - Uma simples assinatura pode mudar tudo! img Capítulo 4 4
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Capítulo 77 Bônus I img
Capítulo 78 78 img
Capítulo 79 79 img
Capítulo 80 80 img
Capítulo 81 81 img
Capítulo 82 82 img
Capítulo 83 83 img
Capítulo 84 84 img
Capítulo 85 85 img
Capítulo 86 Bônus II img
Capítulo 87 87 img
Capítulo 88 88 img
Capítulo 89 Bônus III img
Capítulo 90 Bônus IV img
Capítulo 91 Bônus V img
Capítulo 92 Epílogo img
Capítulo 93 RESSURGINDO DAS CINZAS - DEGUSTAÇÃO. img
Capítulo 94 RESSURGINDO DAS CINZAS - DEGUSTAÇÃO img
Capítulo 95 Memórias de Luna img
Capítulo 96 Memórias de Luna - II img
Capítulo 97 Em Breve img
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Capítulo 4 4

- Olha ele aí! - Timothy, meu assessor pessoal diz entrando em meu escritório. Essa sua alegria espontânea demais me faz revirar os olhos, pois sei que aguarda boas notícias da minha última reunião em família. Nascer no berço de ouro da Stanford traz algumas coisas muito, muito boas: sucesso, dinheiro, mulheres gostosas e a extravagância das festas, porém, tem um lado todo ruim. As mulheres sempre te olham como um enorme pote de ouro no final do arco-íris, você não tem a liberdade de ir e vir e tem todo o peso de um império sobre os seus ombros.

- Então, como foi lá? Está mais milionário que ontem, ou... - Rio com sarcasmo.

- Você não vai acreditar, a minha mamãezinha deixou uma exigência em seu testamento. Acredita que ela exigiu um casamento, com amor e todas aquelas frescuras possíveis?

- Puta merda! - resmunga e puxa uma cadeira para se sentar. - No que ela estava pensando?

- Ela quer me castigar, simplesmente impor a sua vontade sobre mim, coisa que não conseguiu ao longo desses anos, enquanto estava viva.

- E agora? - Dou de ombros.

- A maldita herança ficará guardada em um cofre, até que eu apresente a porra de uma certidão de casamento.

- Bom, você tem um relacionamento legal com a Ellen. Será que uma conversa e a imposição de alguns termos...

- Nem pensar! - O corto bruscamente. - Ellen está esperando por isso há meses e você sabe o que ela sente por mim. Preciso de alguém improvável, que aceite os meus termos e que não me conteste. Conversarei com meus advogados e pedirei alguns termos que lhe dê apenas o que eu propor e pronto.

- Você sabe que isso é uma grande merda, não é? Kalel, não existe uma mulher que não tenha interesse em pôr a mão em seu bolso. E ficar presa a um cara egocêntrico como você, custará caro.

- Então oferecerei o irrecusável, um valor que lhe dê uma estabilidade financeira por alguns bons anos.

- Você é maluco, sabia? Se quiser, posso fazer uma lista para você.

- Não. Quero uma mulher que realmente esteja no limite, alguém realmente com a corda no pescoço, assim aceitará qualquer condição, sem pestanejar. - Ele arqueia as sobrancelhas.

- E onde pretende encontrar essa desesperada?

- Não faço ideia, mas encontrarei.

- Senhor Stanford, a senhorita Montréal está aqui. - Minha secretária avisa, através do ramal. Rolo os olhos, ouvindo o som dá risada debochada do meu assessor.

- Então, deixarei os dois a sós, tenho muito o que fazer. - O homem ralha, levantando-se da cadeira e caminha para a porta.

- Encontre a garota e me avise quando achar a pessoa certa para este trabalho.

- Você que sabe. Eu colocaria a Ellen na ponta da agulha, você já a come mesmo.

- Olha essa boca, Timothy! - ralho. Ele dá mais gargalhadas e sai.

A porta volta a se abrir e Ellen Montréal passa por ela. Observo o vestido apertado demais, desenhando cada detalhe do corpo esguio, cada curva exageradamente gostosa e uma fenda fatal que revela a deliciosa coxa esquerda. Os cabelos negros estão soltos e descansam em um ombro, dando um chame especial a garota exuberante e sexy. Ela desce os dois degraus e sorri para mim, revelando o sorriso branco, em contraste com o batom extremamente vermelho.

Como um bom anfitrião, levanto-me da cadeira executiva, ajeito o meu terno de três riscas e caminho ao seu encontro.

- Kalel! - Ela sussurra aproximando-se para um beijo lento e demorado, que não retribuo.

- O que faz aqui? - ignoro seu gesto carinhoso.

- Vim visitá-lo, não posso?

- Sabe o que eu penso sobre isso, não é?

- Ora vamos, querido, estamos tendo encontros esporádicos há meses, e...

- Isso, porque você resolveu pegar no meu pé. - A corto.

- Não seja um imbecil, querido! Assim me faz pensar que sou uma garota volúvel e você sabe que eu te amo! - Sinto até uma coceira na pele, só de ouvir a frase sair da sua boca.

O fato é que estou por um fio com Ellen Montréal. Desde que a conheci através de sua irmã, Isadora Montréal, ela simplesmente grudou em mim, e a coisa piorou ainda mais, quando Isa foi sequestrada a pouco mais de dois meses e consequentemente foi assassinada, devido um resgate mal sucedido. Enfim, coisas da ganância pelo dinheiro. Todos sempre querem um pouco, não importa a forma. Depois dessa tragédia, não soube como me livrar das suas malditas garras felinas. Ellen sabe que não sou um homem de sentimentos fracos. Amor, romance, flores, jantares, essas palavras simplesmente não existem em meu vocabulário, fiz questão de riscá-las quando descobri que esse sentimento não existe de verdade, que tudo não passa de uma fachada e apenas deram um nome bonito para a promiscuidade e o interesse descarado da mulher. Ellen Montréal, é uma bela dama da alta sociedade, mas não foge aos padrões da classe feminina.

Machismo da minha parte? Não, isso se chama realismo.

- O que você quer? - indago rude e lhe dou as costas para ir à minha mesa.

- Almoçar com você.

- Não.

- Kalel!

- Não, Ellen! Olha, põe na sua cabeça que não temos um relacionamento... - Ela não me permite concluir a frase, pois em questão de segundos, a garota se joga em meus braços, cola as nossas bocas e o beijo nada comportado me deixa sem ação, ou devia dizer, com ação demais. Imediatamente, sua mão invade as minhas calças e eu sinto o seu toque atrevido em meu membro, que imediatamente pulsa violentamente lá dentro. Não sou de ferro e simplesmente não consigo evitar chocar o seu corpo com violência contra uma parede de vidro escuro e puxar a sua saia até a cintura sem delicadeza alguma, e com uma destreza, liberto o meu membro e afasto a sua calcinha, enfiando-me nela em segundos. Ellen geme no mesmo instante. A ação é rápida, algumas estocadas bruscas, minha mão segurando firme em seu cabelo, um beijo punitivo e eu engulo os seus gemidos, para gozar logo em seguida. Ela sorri satisfeita e ofegante. A ponho de volta no chão, ajeito a minha gravata e sigo para o banheiro do escritório, sem nenhuma consideração. - Espero ter conseguido o que queria. - resmungo com desdém.

- Não exatamente, mas para começo, está bom! - ralha safada.

É disso que estou falando. Outra mulher teria me repudiado, esculachado, no mínimo, esbofeteado a minha cara. Ellen é capaz de suportar os meus piores absurdos, apenas para estar perto de mim, ou do meu dinheiro e até mesmo de um status mais elevado, algo que a leve ao mais alto topo. O que ela não sabe, é que quanto mais alto ela chegar, maior será a sua queda e consequentemente o estrago. Volto do banheiro recomposto e pronto para o meu dia de trabalho. A garota parece não entender o meu recado cafajeste, pois ainda está sentada no meu sofá, com as pernas cruzadas e olhando para mim, como se eu fosse um bife suculento, em um prato apresentável.

- O que faz aqui ainda? - Ela dá de ombros e faz uma pose ousada.

- Ainda não estou satisfeita. Vem, vamos sair daqui, vamos curtir um ao outro e...

- Ellen, eu preciso trabalhar.

- Não. Você é um multimilionário que tem o mundo aos seus pés. Não precisa ficar enfiado em um escritório um dia inteiro. Vem comigo! - insiste. Porra, eu não queria, mas ela está me forçando.

- Escuta aqui, garota, eu já te fodi como você queria, o que está faltando, o pagamento? - Diante dos seus olhos, abro a minha carteira e pego meu talão de cheques. - Quanto?

- Você está me ofendendo, Kalel! - diz entre dentes.

- Então não fode e sai logo daqui, Ellen! - Ela se levanta do sofá, pega a sua bolsa e me olha nos olhos duramente. Entretanto, ela abre um sorriso e se aproxima calmamente, deixando um beijo cálido na minha boca.

- Eu entendo, querido, nos veremos em breve. - O quê?! Meu subconsciente pergunta confuso.

Enfim, como Timothy disse, ela não se importaria de assinar o maldito contrato e mandar ver. O que não é de todo ruim, pois teria uma garota fogosa em minha cama sempre que quisesse e subjugada como eu gosto. No entanto, sei que tudo não passa de um joguinho sujo seu, apenas para obter o meu controle em suas mãos e ter de mim aquilo que eu não posso lhe dar.

NOTAS DO AUTOR:

Gente preciso confessar que Kalel tem esse jeito mandão, mas é tão atraente! Ai, ai! Enfim, vamos acordar hahahahah! Já deu pra vocês entenderem como vai funcionar essa história de contrato, né? Kale deseja uma mulher submissa, que baixe a cabeça para as suas ordens por um ano e... no final, ela sai com os bolsos cheios de dinheiro. Será que ele encontrará uma garota assim? Nem mesmo a Ellen se submeteria a isso, mesmo passando por tamanha humilhação nessa cena, mas vamos pagar para ver!

            
            

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