A babá do CEO - A filha perdida
img img A babá do CEO - A filha perdida img Capítulo 9 Você é minha mulher!
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Capítulo 11 Você não é frígida img
Capítulo 12 Eu quero ter mais filhos img
Capítulo 13 A Babá que se tornou madame img
Capítulo 14 Quero você só para mim img
Capítulo 15 Minha sogra img
Capítulo 16 Você não é mais uma funcionária img
Capítulo 17 Não preciso de ajuda! img
Capítulo 18 Senhor ostentação img
Capítulo 19 Aventura no jatinho particular img
Capítulo 20 Esse garoto não é meu filho img
Capítulo 21 CEO frio e calculista img
Capítulo 22 Te quero! img
Capítulo 23 Ele vai te mandar para a cadeia img
Capítulo 24 Não vou machucar você img
Capítulo 25 Você é uma péssima espiã img
Capítulo 26 Você passou dos limites! img
Capítulo 27 Você enlouqueceu img
Capítulo 28 Você já está grávida img
Capítulo 29 Ela é minha esposa img
Capítulo 30 Vá embora! img
Capítulo 31 Esse casamento é forçado img
Capítulo 32 A culpa é sua! img
Capítulo 33 Você tem que se impor! img
Capítulo 34 A tarde agradável img
Capítulo 35 Onde pensa que vai img
Capítulo 36 Você não devia me bisbilhotar. img
Capítulo 37 Estou sem tempo para suas pirraças img
Capítulo 38 O jantar de aniversário img
Capítulo 39 Ela te traiu img
Capítulo 40 O encontro com a ex img
Capítulo 41 Nunca te esqueci! img
Capítulo 42 Não vou desistir de você! img
Capítulo 43 A firmeza maternal img
Capítulo 44 Cinco anos antes...  img
Capítulo 45 Eu te odeio! img
Capítulo 46 Você roubou a minha filha! img
Capítulo 47 Um belo mentiroso img
Capítulo 48 Essa bandida tem que ir para cadeia img
Capítulo 49 O teste de paternidade img
Capítulo 50 Não quero te perder img
Capítulo 51 Uma dívida de gratidão img
Capítulo 52 A bela dama img
Capítulo 53 Serei o seu primeiro e o único img
Capítulo 54 Você não é o meu pai! img
Capítulo 55 Os beijos do senhor Welsh img
Capítulo 56 A nova babá img
Capítulo 57 Mentiras e segredos img
Capítulo 58 Ela é mentirosa! img
Capítulo 59 Eu sempre estarei ao seu lado img
Capítulo 60 Um pedido de aniversário img
Capítulo 61 O seu amor me enfeitiçou img
Capítulo 62 Não consigo viver sem você! img
Capítulo 63 A gravidez img
Capítulo 64 Minha esposa é inocente! img
Capítulo 65 O confronto img
Capítulo 66 Vou proteger vocês img
Capítulo 67 Onde está a sua esposa img
Capítulo 68 As surpresas do destino img
Capítulo 69 Nunca mais diga isso! img
Capítulo 70 A máscara sombria img
Capítulo 71 Uma velha amiga img
Capítulo 72 Não fique com ciúmes img
Capítulo 73 Você é tão estúpido img
Capítulo 74 Confia em mim img
Capítulo 75 A visita img
Capítulo 76 Quem não deve, não teme! img
Capítulo 77 Tenho que ficar com a minha filha img
Capítulo 78 Armadilha do imprevisível destino img
Capítulo 79 O sorriso maléfico img
Capítulo 80 Estou cansada de fugir img
Capítulo 81 Você está livre img
Capítulo 82 O melhor presente img
Capítulo 83 O acerto de contas img
Capítulo 84 Os tesouros mais preciosos img
Capítulo 85 Você é minha, Viviane Welsch! img
Capítulo 86 A força de um desejo img
Capítulo 87 Trecho bônus do livro img
Capítulo 88 A Babá do CEO - Laços de Vingança| Parte 2 - Trecho bônus img
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Capítulo 9 Você é minha mulher!

O quarto de Elizabeth tinha um espaço amplo e confortável. No ambiente bem iluminado, a menina estava sentada na mesa de estudos perto da parede. Distraidamente, a pequena coloria o desenho.

Viviane abriu a porta e se deparou com um ambiente com papéis de paredes neutros e mobiliários com formatos delicados na cor branca. A colcha da cama tinha um tom rosê.

Na parede, havia um quadro com moldura dourada que tinha a foto de Elizabeth com os seus pais.

Viviane esperava encontrar um quarto bagunçado com brinquedos e sapatos espalhados; mas para a sua surpresa, até mesmo a cama já estava arrumada. - Barbára ou Yolanda devem ter organizado -, Vivian pensou.

- Bom dia, Liz!

A menina colocou o lápis de cor na mesa e rapidamente se levantou.

- Você tem que bater na porta, - cochichou como se contasse um segredo.

- Ah, sim! - Vivian sorriu. - Desculpe!

Viviane saiu e fechou a porta atrás de si. Virando-se, ela esperou por alguns segundos e deu três batidas.

- Quem é? - perguntou a voz infantil.

- Sou eu!

- Eu quem? - A pequena deu risinhos.

- Vivian, a sua babá!

Entre risos, Liz foi até a porta e girou a maçaneta.

- Poderia falar com a senhorita Elizabeth? - Vivian disse, descontraída.

- Claro, pode entrar!

A menina ainda usava um pijama na cor lilás, ela andou pelo quarto e foi até a mesa onde guardou os lápis de cores no estojo.

- Eu fiz para você! - Estendeu o bracinho e entregou a folha de papel ofício.

Vivian olhou para o desenho de uma casa com linhas irregulares. Na frente da casinha que Liz desenhou, havia um jardim com três flores e uma árvore com um balanço. Viviane ficou pasma ao ver que a menina já sabia escrever o próprio nome.

Liz era bastante inteligente, e para uma criança que viveu os primeiros anos nos Estados Unidos, falava bem o português.

- Muito obrigada!

Viviane pretendia abaixar-se para abraçá-la, mas lembrou do que Gabriel lhe disse: cuidado com excesso de carinho e de zelo.

Mas que mal haveria nisso? Ninguém estava olhando. Viviane ficou na altura de Liz e a abraçou. Sentiu o cheirinho agradável do xampu e então, se afastou.

- Já escolheu a sua roupa?

A menina fez que não com a cabeça. Liz foi até o closet e abriu a porta. Apontou para um dos cabides com um charmoso vestido rosa de tecido leve.

- Já tomou banho?

- Não! - Ajeitou os pés dentro das pantufas felpudas.

Apressando-se, a babá ajudou a menina a fazer assepsia. Depois que Elizabeth escovou os dentes, Vivian fez uma trança embutida nos fios sedosos da menina e colocou um lacinho na ponta. Após passar as mangas curtas do vestido pelos ombros da criança, ela ajeitou a barra que possuía um lindo babado.

Em certo momento, Vivian olhou para a bela mulher de pele alva, e cabelos negros, na foto pendurada na parede. Rachel era bela e fotogênica. Nem mesmo a carranca do homem ao seu lado, apagava o brilho dela e o da pequena Elizabeth.

A babá desviou o olhar para Liz que estava escolhendo os sapatos. Por um instante, Vivian sentiu um nó na garganta, a menina não tinha a mãe ao seu lado assim como a sua filha que estava em algum lugar do mundo, sem saber de sua existência.

- Senhorita Bernardi! - A voz de Yolanda ecoou depois das leves batidas.

- Sim! - Abriu a porta.

- Desculpe lhe apressar, mas o senhor Welsch avisou que se a senhorita não aparecer com a Liz em cinco minutos, ele virá até aqui.

- Nós já vamos!

Viviane meneou a cabeça para a governanta e a agradeceu. Correu para auxiliar a menina a fechar a fivela do sapato rosa com um laço na ponta.

- Hora de estudar? - Liz ficou em pé.

- Não, fofinha! Vamos ver o que o seu pai quer.

Elizabeth foi a primeira a sair do quarto quando ouviu a novidade. Raramente, ela via o pai pelas manhãs e na maioria das vezes, Gabriel chegava muito tarde por causa das reuniões.

A casa era tão grande que a babá ainda estava confusa. Segurando a mão da menina, ela seguiu os passos da garotinha que a conduzia. Viviane cumprimentou Bárbara, que limpava a mesa de console dourada no meio do corredor.

- Where's my daddy?

- Ele está na sala, - sussurrou Bárbara.

- É por aqui! - A menina mostrou o caminho para Vivian.

Havia um enorme lustre de cristal no ambiente com a decoração no estilo Vitoriano. Os detalhes dourados nos móveis e objetos exibiam o requinte.

Viviane ainda estava admirando a elegância da decoração quando a menina soltou a sua mão e correu para o homem que terminava de assinar os papéis.

- Dad! - Liz foi até o sofá do outro lado da mesinha de centro com pés curvos.

Gabriel chamou a governanta e o motorista, pouco antes de se virar para a filha.

- Está com fome? - Gabriel indagou a Elizabeth.

- Sim! - Levantou os braços.

Ele pegou a filha no colo e estreitou os olhos para Viviane. A postura submissa da babá pareceu agradável aos seus olhos.

Yolanda e o motorista terminaram de assinar os papéis e se afastaram. Um senhor de terno preto pegou o documento e olhou para a Viviane.

A babá endireitou a postura rapidamente ao perceber que Gabriel não tirava os olhos dela. Por incrível que pareça, ele não estava com o rosto sombrio. Na frente da filha, ele parecia outro homem.

- Falta a assinatura da Senhorita Bernardi! - disse o homem de meia-idade.

- Aproxime-se. Vivian! - Gabriel mandou. - Jenkins não tem o dia todo.

Mesmo sem saber o que estava acontecendo naquela sala. Viviane chegou mais perto do desconhecido. O sangue fugiu de seu rosto quando leu o documento. Olhou da folha para Gabriel e para às duas testemunhas que estavam paradas do outro lado da sala. Yolanda estava completamente sem graça.

- Assine! - disse o tom petulante de Gabriel.

Por dez anos, Vivian esteve em um casamento com um homem que a via como um simples objeto da casa.

"Por que deveria ter medo das acusações de Gabriel se, até aquele momento, não havia nenhuma evidência indicando que era cúmplice de Pietro?" Vivian refletia antes de assinar.

- Posso falar com o senhor um minuto?

Gabriel beijou os cabelos da filha e ajeitou o blazer preto logo após se levantar do sofá.

- Eu já volto! - avisou o tom rouco.

Ele foi ao encontro da mulher que caminhava devagar. Indignado, ele parou na frente da Babá. Tocou nos ombros de Viviane e a colocou contra a parede.

- Esta me desafiando?

Os grandes olhos penetrantes ficaram presos na boca sensual da mulher assustada.Gabriel precisou manter o controle para não enfiar a língua naqueles lábios convidativos.

- Você não tem provas! - Vivian falou, pouco convincente.

Esboçando um sorriso irônico, ele desviou o olhar por um momento e subitamente a puxou, levando Vivian até o escritório.

Era difícil acompanhar os passos ligeiros do homem enfurecido. Viviane conteve um gemido quando sentiu a sua perna doer.

Gabriel abriu a porta e a levou até o outro lado da mesa. Soltou o braço da babá e jogou-se na cadeira enquanto abria a gaveta.

- Você quer ver as provas? - Ele pegou os papéis e entregou para a mulher mortificada de medo. - Aí estão as evidências!

Viviane analisou várias transferências de milhares de dólares para uma conta aberta em seu nome em um banco nas Ilhas Cayman.

- Não, não fui eu! - Ela começou a balançar a cabeça, negando. Com olhos cheios de lágrimas, ela tentava convencer Gabriel. - Eu nunca tive uma conta bancária no exterior, senhor Welsch.

- Sério? - Ele endireitou as costas na cadeira e colocou a mão sobre o abdômen reto. - Você foi casada com aquele ladrão por dez anos e nunca soube dessa conta no paraíso fiscal?

- Eu não sabia, juro que não!

- Sabe que o meu falecido pai costumava falar, - fez uma pausa e inclinou-se para frente, - ele sempre dizia que as pessoas que juram, costumam mentir.

Viviane parecia um animalzinho acuado enquanto examinava as transações feita em seu nome. Conhecia Pietro desde a época do colegial, porém, nunca imaginou que ele fosse capaz de usar os seus documentos para cometer um crime.

Gabriel ergueu os olhos para a porta após ouvir as batidas. Levantou-se rapidamente e caminhou pelo assoalho de madeira antes de girar a maçaneta.

- Desculpe atrapalhar, meu amigo! É que estou um pouco atrasado.

- Entre! Minha noiva eu estavámos divergindo a respeito do sobrenome. Concordamos que partir de hoje, ela será a senhora Welsch.

Vivian estava tão triste que não contestou Gabriel. Sem hesitar, ela pegou os papéis que o juiz de paz lhe entregou e assinou nos locais indicados.

- Vocês estão casados!

Não houve beijos, votos de fidelidade ou chuvas de arroz como na vez em que casou com Pietro. Há quatorze anos, ela usou um belo vestido branco de noiva para casar-se com um homem que prometeu lhe dar o mundo; no entanto, Pietro era um mentiroso, um golpista que roubou suas economias e a abandonou em coma no hospital sem nenhum remorso.

- As alianças, - disse Gabriel, interrompendo as divagações de Viviane, - eu estava esquecendo desse pequeno detalhe - retirou a caixinha preta do bolso.

O anel tinha um belo diamante que reluzia. Nem mesmo a joia conseguiu trazer um sorriso ao rosto da babá decepcionada com a vida.

Na frente do juiz de paz,Gabriel tomou-lhe a mão esquerda e deslizou a aliança por seu dedo anelar. Ele segurou o rosto de Viviane por entre as mãos e inclinou-se para beijá-la. Instintivamente, ela fechou os olhos. Sentiu o calor dos lábios carnudos encostando contra a sua testa.

- Vou cuidar de você! - falou ele e então se afastou.

Olhando para o amigo que os felicitava, Gabe trocou cumprimentos e então, se despediu ao apertar a mão de Jenkins. Ambos estavam a caminho da porta quando a pequenina entrou sem bater. Elizabeth parou ao ver o pai.

- Já falamos sobre isso, Liz!

- I'm sorry, dad!

A menina voltou, encostou a porta. Fechou o punho e deu duas batidas leves.

- Entre!

Liz cruzou a porta às pressas e abraçou a perna esquerda do pai.

- Tchau, princesa! - disse Jenkins.

Tímida, Elizabeth desviou o olhar para a babá.

- Se despeça do amigo do papai!

- Tchau, - disse sem olhar para o juiz.

Os pequenos olhos da menina ainda perscrutavam a babá cabisbaixa. Ela soltou a perna do pai e correu para Vivian.

- Are you sad?

- Não, ela não está triste... - Gabe interveio antes que a babá respondesse, - Vivian só está emocionada. Não é mesmo, querida?

Viviane engoliu em seco, concordando com o seu atual marido.

- Temos uma novidade para você, Liz!

O homem alto encaminhou-se para o outro lado.

- Viviane é a sua nova mamãe.

Surpresa, Elizabeth tomou distância. Gabriel deu a notícia de uma forma tão brusca. Como uma menina poderia compreender?

- É verdade? - Elizabeht fitou a babá.

- Sim! - respondeu Viviane.

A menina ficou quietinha, mexendo no lacinho da roupa.

- Vivian vai cuidar de você. - Gabe se agachou e olhou para a filha.

- Ela também vai embora? - Liz aconchegou-se nos braços do pai.

- Não! Viviane não é como Rachel. Ela nunca deixará você.

O modo como ele tratava a filha mexia com a mente de Vivian. Talvez a Elizabeth fosse o ponto fraco daquele CEO presunçoso e cruel.

- Estou com fome, papai!

- Vai lá na cozinha e pede a tia Yolanda para preparar um sanduíche bem gostoso. Assim que você terminar de comer, vamos ao parque e depois, nós vamos passear no shopping.

Liz deu um beijo na bochecha do pai e saiu do escritório, deixando o casal sozinho. Levantando-se, Gabriel observou a mulher que alisava o próprio braço.

- Rachel nunca foi uma boa mãe! - Ele mencionou de repente. - Ela só pensava no escritório de advocacia e em fazer compras. Raramente tinha tempo para Liz.

Mesmo ouvindo tudo aquilo, ela continuou quieta. O Pietro poderia estar dando a mesma desculpa para justificar a sua ausência na vida da filha. Viviane conteve o choro e elevou o rosto.

- Troque essa roupa, nós vamos sair com a Liz!

- Sim, senhor!

- Você pode me chamar de querido, Gabriel ou Gabe quando estivermos em público! - Aproximou-se e apertou os seus ombros, - mas entre quatro paredes, pode me chamar de senhor ou gritar o meu nome quantas vezes desejar, - sussurrou.

A pele arrepiou-se com o ar morno bem perto de seu ouvido. Ela tomou distância ao se dar conta de sua tarefa como esposa.

- Vou trocar de roupa!

- Sua mala está no meu quarto.

- Por quê?

- Você é minha mulher! - Ele a seguiu e segurou a porta com a mão direita, evitando que Vivian fugisse. - Não serei tão exigente essa noite.

Virando-a para si, Gabriel tocou a sua coxa, puxou o tecido do vestido e roçou o nariz por seu pescoço. A babá era completamente dele, pensar nisso o atiçava, ele estava com mais tesão. Resistindo ao desejo avassalador, Gabe abaixou a barra de sua roupa.

- Mais tarde, - ele recuou, - Vamos! - Abriu a porta. - Vou te mostrar o nosso quarto.

            
            

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