Ele é meu amigo desde moleque. Nós temos o nosso braço direito, o VK, que cresceu junto conosco. Era nós três contra o mundo e isso não mudou nada.
Terror- Qual foi? Sabe bater nessa merda não?
Grego- Ela já está estressada.
Terror- Ela é o caralho.
Grego- Brincadeiras à parte, mano, tenho um papo para desenrolar contigo.
Terror- Solta o papo, Grego.
Grego- Então, aquele velho chamado Antônio está devendo oitenta mil reais há quase quatro mês.
Terror- Cê tá de brincadeira, fi? Não acredito que os vapores venderam tudo isso para aquele velho safado.
Grego- A questão é, ele passou em várias bocas do morro, mano.
Terror- Nós vamos cobrar ele amanhã de tarde, jão. Você e o VK vão junto. Vou deixa o JP aqui no morro olhando a atividade.
Grego- É nós, fi. Por que não vamos logo hoje? Estou doido para torturar alguém.
Terror- Hoje não. Pamela quer falar comigo e falou que é papo sério.
Grego- O que será que o meu amor quer?
Terror- Já falei que a minha irmã não é pro o seu bico. Não quero ninguém com a minha irmã não.
Não quero que a minha irmãzinha sofra. Sei que o Grego é parceiro, mas prometi pro meu coroa que ia cuidar dela.
Grego- Tá! Mano, vai lá então. Vou para a minha goma também.
Terror- O velho paga ou morre amanhã. Estou doido para matar alguém mesmo.
Grego- Pelo seu mau humor, está precisando mesmo.
Terror- Mano, vai tomar no cú, vai.
Levanto-me da cadeira e saio da boca. Subo na minha moto e vou para a minha casa. Minha goma fica quase no final do morro. O vapor abriu o portão para mim e eu coloco a minha moto na garagem. Entro em casa e vejo a Pamela sentada no sofá conversando com alguém no celular. Ela me vê, desliga e vem até mim.
Terror- Solta a fita, Pamela.
Pamela- Nathan, daqui a duas semanas as minhas amigas vão trabalhar no postinho, mas eu queria muito reformar aquele lugar, colocar mais aparelhos, fazer pelos menos três salas de cirurgia e duas UTI's para os pacientes e um neonatal.
Terror- Essas suas amigas são gostosas? - Ela me dá um tapa no braço.
Pamela- Elas não são pro o seu bico. Fica longe delas.
Terror- Eu deixo você reformar o posto. Amanhã mesmo pode mexer no que quiser.
Pamela- Obrigada, Nathan. Te amo, seu chato. - ela me abraça e sobe correndo para o seu quarto.
Vou até a cozinha comer um lanche. Termino de comer e subo para o quarto. Tiro a roupa e vou para o banheiro. Tomo um banho vou para o closet. Pego uma cueca preta e vou para cama. Estou tão cansado que não demorei para dormir.
Sou acordado de manhã com o meu rádio tocando.
Terror- Fala, Menor.
Menor- O carregamento de drogas chegou, chefe.
Terror- Marca vinte que chego aí na boca.
Levanto-me e vou até o banheiro. Escovo os dentes, tomo banho, saio com a toalha na cintura, vou até o closet, pego uma cueca vermelha, um short preto e uma camiseta azul da Nike. Coloco os meus cordões de ouro e saio do quarto. Desço as escadas e vou para cozinha tomar café. Dona Joana é a senhora que cuida da casa desde que eu era mais novo. Tomo o meu café e saio para boca de carro. Chego na boca e o Menor já estava lá. Me manda esperar com o carregamento.
Terror- Menor, distribui as drogas nas bocas e deixa a metade guardada para vender amanhã no baile.
Menor- Beleza, chefia.
Vou para a minha sala e logo depois que sentei, alguém bate na porta e entra. Vejo a cachorra da Letícia com uma roupa nada chamativa.
Letícia- Oi, amorzinho.
Terror- Amorzinho é o caralho. É Terror. - Seguro ela pelo braço.
Letícia- Nossa, Terror, vim acalmar você.
Terror- Veio atrás de dinheiro, então vem fazer o seu trabalho. Me chupa, cachorra.
Ela se ajoelha, abre o meu short, coloca o meu p#u para fora e começa a chupar. Seguro o seu cabelo e faço ela me chupar até o final. Ela se engasga, mas eu continuo até gozar na boca dela.
Letícia- Terror, você quase me machucou. O seu p#u é grande, sabia?
Terror- Não mandei você me procurar. Procurou, porque gosta.
Antes dela responder, eu puxo ela, coloco ela contra a mesa com a bunda empinada, levanto a sua saia e a cachorra está sem calcinha. Pego uma camisinha, coloco no meu p#u e coloco de vez na Letícia. Ela grita. Eu continuo com o vai é vem com força. Mandei ela ficar de quatro no sofá que tem na sala, meto com força nela até eu gozar. Ela se levanta, se arruma e eu vou até o banheiro e jogo a camisinha no vaso e dou descarga.
Terror- Vaza agora. Tenho mais o que fazer. - Jogo algumas notas de cem. Ela pega e sai.
Almocei na boca mesmo. Fiquei resolvendo alguns B.O até o Grego e o VK entrarem na minha sala.
Terror- Sabe bater não, porra?
Grego- Ele só anda estressado.
VK- Isso é falta de sexo.
Terror- É falta de nada. Vão tomar no cú.
Grego- Vamos que horas na casa do velho?
Terror- Vamos agora. Já são quase quatro e meia. É meia hora até o apartamento.
VK- Vamos nessa, mano.
Grego- Demorou, fi.
Terror- Partiu então.
Fomos com o meu carro, uma BM preta. VK e o Grego foram comigo. O Menor e mais dois seguranças foram com outro carro atrás.
Chegamos na frente do prédio. Desci do carro e fui direto para portaria.
Terror- Vou subir para o apartamento do Antônio.
Porteiro- Não posso deixar você subiu sem autorização do morador. - Levantei a camiseta e mostrei a quadrada. O porteiro ficou branco.
Terror- Nós vamos subir e você vai ficar quieto. Se chamar a polícia, a sua família morre, Kleber.
Ele ficou assustado, quando eu chamei ele pelo nome, de tudo, até onde ele mora.
Porteiro- Sétimo andar, apartamento 325 B.
Grego, VK e eu subimos de elevador. Chegamos na frente do apartamento, apertei a campainha e o velho abriu a porta. Viu que era eu e quis fechar a porta, mas eu fui mais rápido. Peguei ele pelo pescoço, jogo no sofá, e dou vários murro nele até cair no chão.
Terror- Cadê meu dinheiro?
Antônio- Eu vou pagar você. Preciso de uns dias para conseguir.
Terror- Você está me devendo há três meses. Hoje você me paga ou morre.
Tirei a arma da cintura e coloquei na cabeça do desgraçado. Do nada, a porta do apartamento é aberta e entra uma garota ruiva muito linda e gostosa demais. Ela olha a cena e vem correndo, mas o Grego e o VK seguraram ela pelo braço.
? - Por favor, não machuque o meu pai. Ele é a única família que tenho.
Terror- Cala a porra da boca, garota.
António- Por favor, minha filha não tem nada a ver com isso. Solta ela.
Terror- Agora ele fala. Você vai me pagar. Só saio daqui com os meus oitenta mil reais ou com você morto.
Antônio- Vamos fazer um acordo então. – Ele olha. - Me perdoa, filha. - Esse velho vai aprontar algo.
Terror- Fala, velho. Que acordo?
Antônio- Em troca da minha dívida, eu dou a minha filha. Minha joia rara.
Natália- Pai, não faz isso. Não tem este direito. Por favor, pai.
Como um cara quer trocar a própria filha em troca de uma dívida de drogas? Esse velho me dá nojo. Fico pensando. Olho para a garota. Ela é linda. Vai acabar com o meu juízo, mas não posso deixar ela aqui. O velho pode fazer mal a ela. Não sei o que estou sentindo, mas eu tenho que proteger ela dele, mas posso torná-la a minha amante fixa.
Terror- Eu aceito, velho. Está proibido de subir o meu morro. Se eu lhe pegar perto dela ou do morro, eu mesmo mato você. - Vou até à garota e no seu olhar, percebi que ela está com medo.
Terror- Como é seu nome? - Ela demora um pouco para responder e eu fico sem paciência.
Terror- Responde, porra! - Grito com ela.
? - Chamo-me Natália.
Terror- Então, Natália, é o seguinte. Vai arrumar as suas coisas e vamos logo. Não demora. Já estou ficando sem paciência!
Nathalia- Eu não vou para lugar nenhum com você.
Ela pensa que está falando com quem? Chego perto dela e acerto um tapa em seu rosto. Fico mal por isso. Escuto o pai dela falar.
António- Não encosta a mão na minha filha, desgraçado.
O velho vem para cima de mim, mas fui mais rápido e acerto um murro que fez o velho cair. Eu fiquei por cima dele e acerto vários murros nele.
Nathalia- Eu vou com você, mas para de bate no meu pai, por favor! - Ela grita desesperada.
VK me tira de cima do velho e vou até à Natália. Seguro o seu maxilar com força.
Terror- Vai arrumar as suas coisas agora. - Ela concorda e sobe a correr.
Ela demora lá em cima. Subo para ver por que da demora. Fico parado na porta vendo ela terminar de fechar a mala. Cê é louco? Ela já fez três malas grandes e está com uma pequena na cama.
Terror- Já arrumou tudo? - Ela se assustar e me olha.
Natália- Já sim. Só vou pegar os meus documentos, mas as malas já estão prontas. Como é seu nome?
Ela pergunta meu nome e fiquei meio fora de mim. Saio do quarto, vou até a escada e grito para o VK e o Grego. Eles foram até o quarto dela comigo e me ajudaram com as malas. Grego até brincou com ela.
Saímos do prédio e entramos no carro. Grego vai dirigir. VK vai na frente e eu vou atrás com a Natália. Chegamos no e vejo os meus vapores tudo na atividade. Eles abriram a passagem.
Grego- Vai deixar ela na sua casa ou na outra que você tem no morro?
Terror- Ela vai ficar lá em casa.
Grego sobe o morro e o Menor abre o portão da garagem. Grego entra com o carro e eu desço.
Terror- Desce, porra.
Ela sai do carro toda desconfiada. Vou na frente e abro a porta da casa. Ela entra e fica admirando a casa. Pego no braço dela e subo as escadas, mas infelizmente, Pamela está descendo. Pamela olha para a garota e pela expressão dela, deve conhecer. A Natália de algum lugar.
Pamela- Lia? Tá fazendo o quê aqui?
A minha irmã abraça a garota e olha para mim sem entender nada. Ela reparou que estou segurando o braço da garota. Natália fala que o seu pai trocou ela em por uma dívida e aponta para mim. A minha irmã me olha com raiva, mas não ligo.
Pamela- Pode soltar o braço da Natália agora, Nathan. Como pode acertar uma coisa dessas?
Terror- Não se envolve com o meu negócio. Sobe, Natália. Agora. - Falo sem paciência. Pego no braço dela e puxo para cima. Abro a porta do meu quarto e coloco ela dentro.
Natália- Este quarto é seu?
Olho para ela. Estou doido para saborear cada parte do corpo dela. Ela vai ser minha fiel (para com isso, Terror, é cachorro solto. Ela só pode ser minha amante).
Terror- Este aqui é o nosso quarto. Suas malas vão estar na porta. Vou sair.
Eu saio do quarto e desço as escadas.
Saio de casa e vejo o Menor na porta.
Terror- Suave, Menor? Entra em casa e pega as malas na sala. Deixa tudo na porta do meu quarto, depois vaza daqui e vai para boca, ok?
Menor- Ok, chefia.
Depois que saí de casa, fui para a boca. Estava vendo a contabilidade do mês. Tem noia me devendo. Vou cobrar isso amanhã. Escuto uma gritaria pelo lado de fora da boca. Me levanto e saio da sala, mas antes de sair da boca, escuto Grego.
Grego- O seu irmão não quer você aqui, muito menos eu, Pamela. Vaza.
Pamela- Nem você, muito menos o Nathan mandam em mim. Quero falar com o meu irmão. Sai da frente, Bruno.
Saio da boca e olho para os dois. Para a Pamela chamar o Grego pelo nome, a coisa está ruim.
Terror - Qual foi, Pamela? Já soltei a fita que não quero você aqui.
Pamela - Eu não ligo. Quero falar com você agora, Nathan.
O que será que ela quer agora? Me dar outro sermão? Sei que errei em aceitar a garota em troca da dívida.
Terror - Vamos para a minha sala, mas não quero você mais aqui, escutou?! - Grito para ela entender.
Ela entra e vai direto para a minha sala. Nem ligou para o que eu falei. Entro atrás dela e Pamela se senta no sofá.
Terror- Se veio aqui para dar sermão, perdeu o seu tempo, tio.
Pamela- Nathan, não vim aqui para dar sermão. Vim aqui falar com você.
Terror- Solta o papo, Pamela.
Pamela- Nathan, Lia já sofreu demais. Ela perdeu a mãe e o pai fez da vida dela um inferno.
Terror- O que eu tenho a ver com essa fita?
Pamela- Eu vi o jeito que olha para a Lia. Ela não é a Emily, nunca teve sequer um namorado, porque ela espera o seu príncipe encantado. - Eu sei que ela não é a Emily, mas não estou pronto ainda para aceitar que Natália mexe comigo.
Terror- Eu tô falando alguma coisa dessa porra de Emily? Não quero sabe caralho nenhum.
Pamela- Quero te pedir algo.
Terror- Lá vem. O que é, tio?
Pamela- Por favor, não proíba Lia de trabalhar na UPA. Ela batalhou muito para chegar aqui.
Terror- Vou pensar. Agora vamos para casa. Tô com fome.
Pamela- É bom mesmo. Lia não comeu nada desde da hora que chegou.
Saímos da boca. Subo na minha moto e Pamela sobe logo em seguida. Ligo a moto e saímos. Passo pela quadra e tem várias crianças jogando bola. O barzinho do seu Zé cheio de pessoas bebendo e a lanchonete da dona Célia com algumas pessoas. O vapor me avistou e já abriu o portão da garagem para mim. Entro na garagem e Pamela desce da moto. Nós entramos em casa. Eu subo para o meu quarto e vejo que Lia dorme na cama. Ela é linda. Não sei o que está acontecendo comigo, mas não posso permitir que esse sentimento venha à tona. Vou até à Natália e balanço ela, que acorda. Ela se vira e me olha com cara de medo.
Terror- Vamos jantar. Minha irmã falou que você não comeu nada desde da hora que chegou aqui, então levanta e desce.
Natália- Obrigada, mas estou sem fome. - Ela é muito debochada, mas esse deboche dela eu tiro, fi.
Terror- Não te perguntei se você está ou não. Vamos logo. - Ela se levanta e olha no celular dela. Coloca os chinelos e se levanta.
Terror- Desce, ruiva. Vou tomar um banho. Vai tirando a janta para nós lá.
Natália sai do quarto. Aproveito e pego o celular dela. É incrível que pareça, ela não coloca senha. Tiro o chip dela e quebro. Coloquei o outro novo que mandei comprar para ela. Deixei o celular no mesmo lugar. Vou para o banheiro e tomo banho. Troco de roupa e desço para jantar. Chego na cozinha, me sento ao redor da mesa e Natália coloca meu prato na minha frente. Olho para o prato. Será que ela está me achando com cara de coelho? Tem mais salada do que comida. Começo a comer e ela coloca um copo de suco na minha frente também. Termino de comer, coloco o prato e o copo na pia para ela lavar e saio de casa. Vou para o alto do morro fumar e pensar. Me sento na pedra e fico lá, olhando meu morro e na brisa, até o Grego e o VK aparecerem. Ficamos lá trocando um papo. Depois fui para minha goma. Entro em casa e vejo a Natália dormindo no sofá. Pego ela no colo e levo para o meu quarto. Coloco ela devagar na cama. Ela continua dormindo. Vou até o banheiro, escovo os dentes e coloco uma bermuda mais leve. Me deito e acabo dormindo.