Vou tirando do meu pensamento com Lia entrando no quarto com uma bandeja de café da manhã. Não acredito que ela me trouxe café na cama não, ela é de outro mundo, fi.
Ela me olha com um olhar de preocupação e pergunta se eu estou bem. Respondo que tirando a dor de cabeça, estou bem. Ela vai até o closet e volta com um negócio na mão. Ela me entrega um remédio e um copo com água. Eu tomo o remédio e ela coloca a bandeja no meu colo. Em seguida, ela volta para o closet e eu tomo meu café. Me levanto e vou para o banheiro tomar um banho. Desligo o chuveiro, me seco e enrolo a toalha na cintura. Saio do banheiro e Lia me vê. Ela está linda com essa calça jeans escura, a camisa rasa, e seu tênis branco. Vejo ela me encarando ainda, então eu resolvo provocar ela.
Terror- Limpa a baba que está escorrendo aí, ruiva.
Natália- Que baba o quê, já vi corpo melhor do que o seu.
Ela só pode estar usando crack pra falar assim comigo. Estou morto de ciúmes do que ela falou. Pamela falou que ela nunca se envolveu com homem, que estava esperando o seu príncipe encantado. Pamela não ia mentir ou ia, mas tenho certeza que ela falou isso só para me provocar e conseguiu. Me aproximo dela e depois seguro firme na sua nuca com uma mão e a outra eu a pego pela cintura para se aproximar de mim e eu ataco sua boca. Ela me corresponde na mesma hora. Só paramos o beijo, porque deu falta de ar. Eu viciei nos beijos dela. Falo para ela que vou trocar de roupa para levar ela no posto. Ela diz que vai tomar café ainda e sai do quarto. Me troco, coloco minha arma na cintura e saio do quarto. Desço as escadas e vejo Grego e o VK sentados no sofá jogando videogame.
Terror- Minha casa virou a casa da mãe Joana, foi?
Grego- Amor, você está virando um pinguço de mão cheia. - Fala com a voz fina.
Terror- Mano, para com essa ideia. Você falando assim é muito escroto. Sério.
VK- Concordo com o Terror.
Como sempre, eu humilho o Grego e o VK no video game. As meninas aparecem na sala arrumadas. Me levantei junto com os meninos e saímos para a garagem. Natália vai comigo, VK vai levar a Érica e o Grego vai levar a Pamela. Ele está achando que vou aceitar ela namorar minha irmã assim sem fazer uma trollagem com ele. Já até sei quem vai me ajudar com esta brincadeira. O VK.
Deixamos as meninas lá no posto. Grego foi resolver algumas coisas lá no asfalto. Eu e VK fomos para a boca arrumar as drogas pro final de semana.
Terror- VK, eu vou precisar da sua ajuda com o Grego. Quero brincar com ele. Acha que não vou fazer nada a respeito.
VK- Lógico que vou ajudar. Tá pensando em quê? Pelo seu sorriso de demônio, já sei que ele vai sofrer.
Terror- Demônio é seu rabo. Estou pensando em amarrar ele no poste de frente à boca. Eu, você e os vapores tacamos ovos nele, jogamos algumas penas de galinha lá da granja da dona Cida e depois tacamos um balde de areia.
VK- Você sabe que ele vai querer nos matar, né?
Terror- Ele só late, mas não morde.
Pego o rádio e ligo pro Menor pedindo cinquenta ovos podre e várias penas de galinha, um balde de areia, cordas e em meia hora, ele entra na boca junto com outro vapor e as coisas que pedi. O VK só sabe rir. Hoje ele me paga. Acha que vai passar a rola na minha irmã e vai ficar barato? Meu celular começou a tocar, o pego em cima da mesa e vi que é Natália ligando.
Terror- Alô, fala.
Natália- Oi, Terror, é a Natália.
Terror- Eu sei que é você, Lia. O que foi? Já está com saudades, é? - Dou risada.
Como sempre, ela vem com o deboche dela falando pra eu sonhar com a Alice. Que porra de Alice, ela diz também que está atendendo oitenta pacientes. Só pode ter usado crack, quem me ligou foi ela.
Natália- Não é isso, besta. Eu preciso que você me leve nas casas desses pacientes. Ao todo. oitenta pacientes estão de cama. Não podem vir até o posto.
Agora sim eu entendi. Falei para ela que em quinze minutos eu chego lá no posto. Desligo a ligação, pego a minha Glock dourada na cintura e olho pro VK.
Terror- Vou ter que passar o dia fora. Cuida de tudo aí.
VK- Cê está louco, né? Depois do meio-dia você precisa resolver algumas coisa sobre o novo carregamento de armas com o capô Fernando.
Terror- É mesmo. Tinha esquecido dessa porra. VK, depois do almoço você vai ficar com a Lia e ajuda ela.
VK- Ajudar com o quê, Terror?
Terror- Ela tem alguns pacientes que estão de cama e precisa visitar eles. Depois você leva ela para casa.
VK- Pode deixar comigo, fi.
Saio da boca, subo na moto e em menos de cinco minutos, já estava chegando no posto. Vejo a Lia saindo com a mochila nas costas e ela vem caminhando até mim. Ela chegou já falando que o dia vai ser longo. Ela falou que vai visitar oitenta moradores hoje. Agradeço a ela por estar cuidando da comunidade. Ela diz que eu não precisava agradecer, que ela está fazendo o que ama. Falo que vou acompanhar ela até a hora do almoço e que o VK ia acompanhar ela depois do meio dia.
Natália- Tá bom, mas depois do meio-dia posso me virar sozinha, Terror. Se você me mostrar onde fica a casa dos meus pacientes. Não quero atrapalhar você.
Terror- Nem pensar, ruiva. Não vou deixar você andando o morro sozinha não. Tá doida, é? Até meio-dia vou com você. Depois o VK assume o meu lugar, sem discussão. O morro não é brincadeira não, fi.
Natália- Tá bom.
Terror- Me dá as fichas com os nomes.
Ela me entrega as fichas e eu dou uma olhada. Ela sobe na moto meio sem jeito, pego nas suas mãos e faço ela me abraçar. Ligo a moto, saio correndo pelas vielas e paramos na primeira casa. Ver Natália atendendo o pessoal do morro mexeu comigo. Ela tem um carinho com eles, seus pacientes. Até agora, ela já atendeu 35 pacientes, se não me engano. Ela internou cinco deles e depois do trabalho eu a levei para casa pra almoçar comigo. Eu termino o meu almoço e vou para sala jogar videogame. O VK entra na casa e senta do meu lado.
VK- Aí, tudo certo pra mais tarde?
Terror- Tudo sim. Assim que você deixar a Natália aqui, você vai direto pra boca.
VK- Beleza. Hoje o grego se lasca.
Terror- Bou avisar a Lia que você já chegou e vou sair pra boca.
Me levanto e vou para a cozinha e vejo Lia ajudar a dona Maria com a louça.
Terror- Ruiva, estou indo. O VK está na sala esperando você, beleza?
Natália- Tá bom, obrigada. Ah, você está melhor da dor de cabeça?
Terror- Estou sim, ruiva.
Vou até ela e puxo para um beijo e saio com a moto para boca.
Estou lá na boca tranquilo até o Menor avisar que o capô Fernando está subindo pra moto. Depois de alguns minutos, o capô Fernando entra na minha casa e resolve o assunto do Armando. Ele vai embora e eu vou lá só fumando até o Grego entrar na minha sala.
Grego- Fala, rapariga. Agora sério, da próxima vez que você beber, eu vou comer o seu cu. Ontem você deu trabalho, fi.
Terror- Rapariga é sua irmã, seu pau no cu. Vai se fudê, Grego.
Pego o meu celular sem ele ver e mando o Menor e mais cinco vapores vir pro meu escritório. Hoje ele me paga, viu? Os meninos entraram na boca e seguraram ele.
Grego- Qual foi, Terror? Manda esse bando de arrombado me largar agora, fi.
Terror- Não, você não gosta de passar a rola nas irmãs dos outros, eu vou ensinar você.
Grego- Qual foi? Nós somos amigos, caralho. Eu amo sua irmã. Vai me matar, é, cuzão?
Terror- Vou torturar você, fi. - Dou risada da cara dele. - Amarra ele lá no poste, Menor. Só de cueca, viu?
Grego- Vai me matar em público, seu demônio?
Os meninos amarram ele no poste. Já está quase escurecendo. Olho no meu celular e já são quase seis horas. Vejo a moto do VK parando.
VK- Qual foi, Grego? Não soltou a franga ainda?
Terror- Você demorou, viu? Deu tudo certo lá?
VK- Deu sim. Cheguei e vamos começar o show.
Grego- Você também está com eles, seu arrombado? Me solta, Terror.
Terror- Ê Menor. Pega as coisas lá na minha sala agora.
O Menor entra na boca e logo em seguida, ele sai com as cartela de ovos, um saco preto e o balde. Uns vinte vapores fizeram a roda ao redor do Grego.
Terror- Cê não gosta de irmã de amigo, então toma.
Pego o primeiro o ovo e taco ele com força o VK faz o mesmo e todos os vapores também. Ele está todo sujo de ovo e grita com raiva.
Grego- Eu vou comer seu cu, Terror e o seu também, VK, seu viado. Me soltem, seus arrombados do CARALHO.
Vou até o saco preto, pego, desamarro e jogo todas as pena que gruda tudo nele.
Terror- Vamos, Grego, solta a franga- Eu não me aguento e caio na risada com o VK. Grego está parecendo aquelas galinha de machucar quase depenadas.
O VK pega o balde de areia e joga nele, que grita. Não sou besta. Vou até a moto e mando os vapores soltar ele, porque eu sei que se ele sair, vai vir atrás de mim. Estou lá ligando a moto quando eu escuto:
Grego- Eu vou te matar, Terror.
Acelero a moto e vou para minha goma. Entro em casa e Pamela está na sala deitada. Quando eu ia subir pro meu quarto, a porta da frente e aberta por Grego todo sujo e fedendo. Ele vem correndo até mim, mas sou mais ligeiro e vou pro quintal.
Pamela- Você está sujando a casa toda, desgraçado.
Grego- O infeliz do seu irmão fez isso comigo. Eu vou te pegar, Terror.
Terror- Olha a graça, filho da puta. Vai tomar um banho. Você está fedendo, viu? - Caio na risada.
Grego- Você tem razão. Eu estou fedendo e todo sujo. Que tal tomar um banho nessa piscina?
Terror- Olha a graça. Se você sujar, vai limpar essa porra.
Pamela- Se você sujar a piscina, eu te mato, Bruno.
Vejo o Grego agarrar a Pamela e pula na piscina com ela que grita feito doida.
Terror- Eu quero a piscina limpa, fi.
Saio do quintal e vou agora até o quarto e quando eu entro, vejo Lia só de lingerie rosa deitada dormindo. Fico ali olhando, vou até ela e a acordo pra jantar. Ela se vira e fala que já está acordada.
Terror- Vamos jantar. Você chegou, não comeu nada ainda. Vamos levantar.
Natália- Tá bom, já vou.
Ela se levanta da cama e coloca o chinelo. Onde ela pensa que vai assim? Ela só pode estar brincando comigo. Ela já ia saindo do quarto quando eu grito com ela.
Terror- CARALHO, RUIVA, CÊ ESTÁ PENSANDO QUE VAI PARA ONDE ASSIM, PORRA?
Ela me olha e pergunta por que estou gritando com ela e se tem alguém surdo aqui. Fala ainda que fui eu que mandei ela descer pra jantar.
Olho agora ela e aponto pro seu corpo e falo.
Terror- Já olhou como você está vestida para querer descer assim?
Ela se olha e fica vermelha. Correu para dentro do closet e eu vou para o banheiro tomar um
banho antes de jantar. Saio do banheiro e Lia já não está mais. Ela deve ter descido. Saio do quarto e vou para a cozinha. Vejo Lia sentada comendo e um prato feito do lado dela. Me sento do seu lado e começo a comer. Ela termina e coloca seu prato na pia. Fala com as meninas que vai dormir, que está cansada.
Eu fica lá comendo. Termino de jantar e subo para o meu quarto. Vejo Lia já deitada com um mini pijama e olhe lá se aquilo deve ser chamado assim. Vou para o banheiro e escovo os dentes. Logo em seguida, vou agora para o closet colocar uma bermuda mais leve para dormir.
Me deito na cama e tento tomar coragem para pedir em namoro. Seja o que Deus quiser.
Terror- Ruiva, você aceita ficar comigo?
Natália- Ah, como assim ficar, Terror?
Terror- Quer namorar comigo?
Natália- Sério mesmo?
Terror- Sim, sério.
Natália- Eu aceito, Terror.
Eu a puxo para ficar mais perto de mim e ela me beija com muito desejo. Ela sobe em cima de mim. Eu fico apertando ela e acaba rebolando em cima de mim. Eu estou tão excitado que me viro e fico em cima dela. Beijo seu pescoço e acabo tirando a parte de cima do seu pijama. Já estava louco quando ela para, fica me olhando e me empurrando. Eu saio de cima dela e fico olhando para ela.
Natália- Desculpa, Terror, mas eu não posso.
Terror- Por quê, ruiva? Agora está ficando bom.
Natália- Ah eu... s..ou.. ah eu sou virgem.
Eu olho para ela como se eu não estivesse entendendo nada. Ela vira de costas, porque está com vergonha. Eu a faço ficar de frente para mim e faço carinho no seu rosto.
Terror- Estou satisfeito com o que tenho até agora. Quando você estiver pronta, eu também vou estar, minha ruiva linda.
Eu a beijo e faço carinho no seu cabelo. Eu a coloco pra deitar com a cabeça no meu peito e faço carinho até ela dormir. Acabo dormindo também.