Vendida Para o Dono do Morro
img img Vendida Para o Dono do Morro img Capítulo 8 Natália Capitulo 8
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Capítulo 11 Natália Capitulo 11 img
Capítulo 12 Terror Capitulo 12 img
Capítulo 13 Natália Capitulo 13 img
Capítulo 14 Terror Capitulo 14 img
Capítulo 15 Terror Capitulo 15 img
Capítulo 34 Terror Capitulo 34 img
Capítulo 35 Terror Capitulo 35 img
Capítulo 36 Terror Capitulo 36 img
Capítulo 37 Terror Capitulo 37 img
Capítulo 38 Terror Capitulo 38 img
Capítulo 39 A carta capitulo 39 img
Capítulo 40 Terror e Natália Capitulo 40 img
Capítulo 41 Natália e Terror Capitulo 41 img
Capítulo 42 Natália, Pamela e Erika Capitulo 42 img
Capítulo 43 Final Capitulo 43 img
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Capítulo 8 Natália Capitulo 8

Acordo abraçada ao Terror. Não acredito que ele me pediu em namoro. Será que ele realmente quer algo sério comigo ou só quer me usar e depois me largar?. Lá vem a insegurança na cabeça. Tiro os braços dele com cuidado para não acordar ele, mas foi tudo em vão.

Terror- Bom dia, ruiva.

Natália- Bom dia, Terror.

Quando ele me chama de ruiva, me sinto tão bem. Gostaria de saber ele pelo nome, mas tenho receio dele não gostar.

Terror- Me chama de amor ou Nathan. Você é minha namorada, tem o direito de me chamar como tal. - Ele faz graça.

É vidente agora ou o quê? Como adivinhou o que eu estava pensando? Deus é mais.

Natália- Vou te chamar pelo nome: Nathan. Eu acho o seu nome lindo.

Terror- Lindo é o seu, minha ruivinha.

Me levanto da cama e faço minha higiene. Desço para tomar café. O Terror faz as necessidades dele e vem para a cozinha tomar café. Estou com fome. Entro na cozinha e dou de cara com Pamela e o Grego.

Natália- Bom dia, Pam. Bom dia, Grego. Cadê a Dona Maria?

Pamela - Bom dia, amiga. Ela foi lá no quintal.

Grego- Bom dia, Lia.

Natália- Amiga, eu sei que é cedo para tudo, mas seu irmão me pediu em namoro.

Pamela- Oi? Como assim? Eu tenho uma cunhada oficial, além de melhores amigas cunhadas. Agora amei.

Gregos- Parabéns, meu parceiro e parabéns, Lia. Você merece ser feliz e fazer o Terror feliz.

Eu olho para trás e vejo o Terror me olhando e sorrindo. Pamela se levanta e me abraça. Logo em seguida, abraça o irmão. Ela meio que ameaça ele, falando que se brincar, ela castra ele. Terror se senta do meu lado. Estamos tomando café quando a Érica entra na casa gritando, falando que o VK pediu ela em namoro.

Pamela- Vocês três combinaram de se amar ao mesmo tempo?

Eu e Érica- Eu também acho. - E nós rimos.

Grego- Vocês nada, meu. Me amarrei primeiro.

VK- Fazer o quê. Não vivo sem esta louca.

Érica olha com uma cara de assassina pro VK que só ri.

Terror- Caralho, Peri. Mais um soldado pra coleira.

Olho para ele com uma cara de brava, ele ri e me beija. Não sei ficar brava com ele.

Pamela fala que não vê a hora de chegar final de semana para nós poder rebolar as nossas raba no baile. Grego e o VK encaram as meninas e o Terror olha para mim.

Grego pergunta se ela quer ficar sem namorado. VK fala que dona Erica não é nem doida de rebolar a raba dela. O Terror só sabe me olhar.

Terror- Vai sonhando que vou deixar minha ruiva rebolando pra macho. Nem me olha assim, ruiva.

Ai meu Deus, ele é muito ciumento. Eu e as meninas caímos na risada, porque os meninos estão fazendo bico. Não aguentei e puxei ele para um beijo. Também tenho que ter iniciativa. Terminamos o nosso café e os meninos nos levaram para o posto. Está lá para atender um paciente quando do nada começa a soltar fogos. Pamela entra na minha sala com tudo junto com a Érica.

Pamela- Lia, precisamos ir para casa agora. O morro foi invadido. O Terror está vindo nos buscar. Ele quer nós três dentro do cofre agora.

Me levanto sem entender nada. Nós estamos saindo do posto quando o Terror desce do carro e pelo parece, está diferente. Só sabia gritar pra nós andar logo. Ele mandou nós entrarmos no carro e ele acelerou tanto que nós chegamos a tempo recorde na casa dele.

Terror- Vocês quatro, pro cofre agora. Só sai de lá comigo, o VK ou o Grego, fiquem quietas, viu?

Só concordo. Ele puxa a estante que tem debaixo da escada e lá tem um porta. Ele abre e as meninas e a dona Maria entram. Ele me coloca lá dentro, mas eu puxo para um abraço e dou um beijo nele.

Natália- Não vai ficar comigo? Eu estou com medo, Terror.

Terror- Não posso, ruiva. Tenho que defender meu morro e você está segura. Prometo que volto, tá minha ruiva linda?

Ele me dá um beijo e me coloca para dentro do tal cofre. Escutamos ele colocar a estante no mesmo lugar. Dentro do cofre tem cama, sofá e até mesmo uma geladeira. Aqui é muito abafado. Érica até desmaiou. Pamela só sabe chorar. Dona Maria tenta fazer ela se acalmar. Eu me ajoelho no chão e começo a rezar para que Deus proteja os meninos e nós. Não sei por quantas horas ficamos aqui, mas de repente, escutamos os fogos de novo e depois de meia hora, o Grego abre a porta. Pâmela corre até o Grego e abraça. Eu não estou vendo nem o VK e nem o Terror.

Natália- Grego, cadê o Terror?

Érica- E o VK?

Grego- O Terror foi baleado na barriga e o VK no ombro. Vim buscar vocês para atender eles. Vocês são médicos.

Meu coração erra as batidas. Meu Deus, por favor, não deixe o Terror morrer, falo em pensamento.

Entramos no carro. Pamela está em estado de choque. Grego vai dirigindo.

Natália- Vai mais rápido, Grego.

Ele acelera mais ainda e chegamos no posto. A Cláudia já está lá nos esperando com os nossos jalecos. Érica e Cláudia vão cuida do VK. Eu e Pamela vamos cuidar do Terror. Entrando na sala da emergência, vimos ele desacordado, fazendo um ultrassom e vimos que a bala está alojada no fígado dele. Está perdendo muito sangue.

Érica aparece falando que veio ajudar e que o VK já está bem, que a bala passou de raspão.

O tipo sanguíneo de terror é o O negativo. Érica coloca uma bolsa de sangue e pelas imagens, ele vai precisar de um transplante de fígado, é um procedimento cirúrgico desligado.

Natália- Ele vai precisar fazer um transplante de fígado, Pam.

Pamela- Eu vou doar para ele.

Natália- Tá, vai lá fazer os exames pra ver se você é compatível com o dele.

Pamela- Você sabe que sou irmã dele, né?

Natália- Mas mesmo sendo irmã dele, você não pode ser compatível, lembra?

Ela sai da sala e eu fico esperando ela voltar com o resultado. Ela volta e fala que não pode doar, porque ela está grávida. Puta merda, vou até a sala de exames e faço. Em cinco minutos, o resultado está pronto. Eu sou compatível.

Vou até as meninas e falo que eu que vou doar, que preciso que elas façam a cirurgia. Vou até o banheiro e me preparo. Coloco um avental hospitalar e volto para a sala de cirurgia. Me deito na maca ao lado de Terror. Pamela e Érica já estão se preparando para começar. Cláudia e alguns enfermeiros estão na sala também. Um enfermeiro me aplica a anestesia e eu durmo.

Pamela narrando.

Estou nervosa. Além de hoje a cirurgia do Terror e da Lia também. Não deu nem tempo da ficha cair que estou grávida.

A cirurgia de Nathan foi um sucesso. Consegui fazer o transplante de fígado. As enfermeiras estão levando ele para o quarto. Vou até a Érica ajudar e já estamos terminando com Lia. Quando ela sofre uma parada cardíaca, Érica entra em desespero e

começa a gritar. Vou até o desfibrilador e dou um choque e nada dela voltar. Dou o segundo e graça a Deus ela volta, mas acaba entrando em coma. Ela estava entubada. Os enfermeiros levam ela para a UTI. Saio para fora da sala em pânico. Vejo o Grego e choro, Ele vem até mim e me abraça.

Pamela- Eu fiz tudo certo, mas a Lia... Ela... - Começo a chorar ainda mais.

Grego já fica desesperado e me abraça forte. Pensa como é que Nathan vai ficar depois dessas notícias. A mina sem pensar duas vezes deu um pedaço do fígado dela, fi.

Grego- Ela não pode morrer. O seu irmão vai enlouquecer.

Pamela- Não, ela entrou em coma. É culpa minha.

Grego- Ela sabia dos riscos, morena, se acalma.

Pamela- Grego, eu preciso te contar algo.

Grego- Fala, morena.

Pamela- Bruno eu... ah... eu... eu estou grávida.

Grego- Sério, morena? Você vai me dar um filho?

Balanço a cabeça em sinal de sim. Ele me abraça e me beija me levantando do chão.

Depois de quase seis horas esperando o Nathan acordar, tô com receio de falar o que aconteceu com Lia.

Pamela- Nathan, graças a Deus você acordou. Fez uma cirurgia de risco e muito delicado de transplante de fígado. Eu não pude doar o meu, porque estou grávida, então Natália deu um pedaço do dela para você.

Terror- Mas ela é doida. Como vocês deixaram ela fazer isso? Ela está bem?

Falo com ele que ela está estável e que infelizmente ela entrou em coma, que teve uma parada cardíaca. Ele grita comigo falando que quer ficar sozinho.

Saio do quarto e vou para a UTI ver como Lia está. Érica está sentada segurando a mão dela.

Pamela- Como ela está, Érica?

Érica- Na mesma ainda, amiga. Nós fizemos exames nela. Está com infecção hospitalar, mas achamos que ela pegou antes de entrar na cirurgia e como a cirurgia só agravou, já comecei o tratamento com antibiótico. Se até amanhã ela continuar estável, vamos transferi-la pro quarto.

Vou até a Lia e pego sua mão que está cheia de aparelhos ligados e faço carinho.

Pamela- Seja forte, amiga. Nós precisamos de você. Não nos deixe. Quem vai ser a madrinha do meu filho? - Não consigo mais segurar o choro.

Érica se levanta e vem até mim, me abraça e me confronta falando que vai ficar tudo bem, que Lia é forte e me dá parabéns pela gravidez. Pediu que eu vá descansar.

Pamela- Não quero deixar ela e o Nathan sozinhos, amiga.

Érica- Agora você tem que pensar no seu bebê. Pode ir. Eu fico com ela e o VK fica com o Terror. Ela já recebeu alta.

Pamela- Então tá bom. Só vou tomar um banho em casa, comer algo e volto pra ficar com ela.

Saio do hospital com o Grego. O VK está com o Nathan. Ele está tentando acalmar ele. Chego em casa, subo pro meu quarto, tiro a roupa e vou direto pro banheiro tomar um banho. Saio do banheiro de toalha e vejo o Grego deitado. Vou até o closet e troco de roupa. Deito um pouco do seu lado, mas estou tão cansada que acabo dormindo.

            
            

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