Vendida Para o Dono do Morro
img img Vendida Para o Dono do Morro img Capítulo 9 Terror Capitulo 9
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Capítulo 11 Natália Capitulo 11 img
Capítulo 12 Terror Capitulo 12 img
Capítulo 13 Natália Capitulo 13 img
Capítulo 14 Terror Capitulo 14 img
Capítulo 15 Terror Capitulo 15 img
Capítulo 34 Terror Capitulo 34 img
Capítulo 35 Terror Capitulo 35 img
Capítulo 36 Terror Capitulo 36 img
Capítulo 37 Terror Capitulo 37 img
Capítulo 38 Terror Capitulo 38 img
Capítulo 39 A carta capitulo 39 img
Capítulo 40 Terror e Natália Capitulo 40 img
Capítulo 41 Natália e Terror Capitulo 41 img
Capítulo 42 Natália, Pamela e Erika Capitulo 42 img
Capítulo 43 Final Capitulo 43 img
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Capítulo 9 Terror Capitulo 9

Acordo primeiro que minha ruiva. Acordar com ela nos meus braços não tem preço. É um bagulho doido. Vejo ela se mexendo tentando tirar os braços de cima de mim, sem me acordar.

Terror- Bom dia, minha ruiva linda.

Natália- Bom dia, Terror.

Me sinto tão bem do lado dela. Já reparei que toda vez que eu a chamo de ruiva, ela abre um sorriso lindo. Ela me chama de Terror, mas acho que ela tem medo de me chamar pelo nome. Vou confessar que adoraria que ela me chamasse de amor. Tô parecendo um viadinho desse jeito, mas ela ganhou a porra do coração do traficante mais perigo. Fazer o quê, né? Falo com ela que se quiser, pode me chamar pelo meu nome ou de amor. Ela me encara e deu pra perceber que se assustou com o que eu falei. Ela me diz que vai me chamar pelo nome e que ele é lindo. Eu respondi que lindo é o dela, quer dizer, tudo nela é

lindo.

Ela se levanta e vai para o banheiro. Está muito gostosa com este mini pijama. Meia hora depois, ela sai só de toalha enrolada no corpo e eu fico de pau duro só de olhar. Me levanto e vou para o banheiro. Tiro a roupa e mudo a estação do chuveiro pro frio pra ver se abaixa meu amiguinho aqui. Já relaxado, olho para as minhas tatuagens. Elas precisam ser retocadas. Tenho uma fênix que pega meu braço direito completo e um Coringa com máscara que cobre o peito todo, mas pretendo fazer mais. Desligado o chuveiro, saio do box, me seco, enrolo a toalha na cintura e vou para o closet me trocar.

No closet, eu escolho uma cueca box branca com só a tira preta da Calvin Klein, uma bermuda

da cyclone que tem os detalhes de corrente em preto e branco, pego uma camisa regata da

cyclone branca, passo meu perfume, calço chinelo da cyclone, coloco meus cordão de ouro, meu relógio, pego minha Glock na cintura e desço para tomar café.

Chego na cozinha e fico parado na porta. Vejo Lia, Grego e Pamela conversando. O Grego me vê parado na porta e me dá parabéns pelo namoro. Pamela vem correndo e me abraça, me

parabenizando pelo meu namoro com Lia e ainda teve a ousadia de falar que vai me castrar se

eu fizer Lia sofrer.

Vou até Lia e me sento do seu lado. Ela coloca meu café e vou tomando quando a ficante do

VK entra gritando, falando que o VK pediu ela em namoro. Pamela pergunta se nós três combinarmos de pedir elas em namoro juntos. Lógico que nos negamos. Pamela vem com umas conversas de querer rebolar a bunda no baile no final de semana. Lia que não inventa de

querer acompanhar a louca da minha irmã e a doida Érica. Os meninos ficaram bravos e eu

também fiquei. Lia percebeu e me puxou para um beijo. Gostei muito que ela tomou a iniciativa hoje, porque normalmente, sou eu que a puxo para um beijo. Terminamos o café. Eu e os meninos deixamos as doidas lá no posto e viemos para boca. Grego e o VK foram para sala

dele e eu fui para a minha.

Terror- A boca virou a casa da mãe Joana, foi porra? - Me levanto sem paciência.

Letícia- Eu vim aqui fazer você relaxar, amor.

Terror- A única que pode me chamar assim é minha fiel, fi.

Letícia- Eu sou sua fiel.

Terror- Você minha fiel. Só se for em seu sonhos mais loucos, Letícia. Estou fiel e quero distância de você.

Letícia- Se você não for meu, também não vai ser de ninguém.

Como assim esta puta teve a ousadia de me ameaçar? Pego ela pelo pescoço e dou logo dois

tapa na cara.

Terror- Cê acha que é quem pra me ameaçar? Eu sou o dono dessa porra toda, sua puta.

Vou ensinar a ela para nunca mais ameaçar ninguém. Jogo ela no chão e dou uma surra. Pego o meu rádio e ligo pro Menor vir aqui na minha sala. Menos de três minutos, ele entra na minha sala.

Terror- Pega está porra e passa a zero nesse cabelo duro dela pra nunca mais vir querer crescer pra cima de mim.

Menor pega ela pelo cabelo e sai puxando ela pra fora da boca. Me sento de volta na minha cadeira e abro meu notebook. Começo a procurar umas alianças de namoro pra minha ruiva usar. Não sou besta. Amarrar ela logo, fi.

Do nada meu rádio toca. Quando eu ia atender, escutava os fogos. Caralho, estão invadindo o morro. Levanto com tudo. Já pego o fuzil e o rádio.

Terror - Menor, reune todos os vapores. Manda quinze ir lá pra casa e o restante desce pro campo. Não é pra deixar verme nenhum subir, caralho.

Pego o meu celular, ligo para Pamela avisando que o morro está sendo invadido. Falo pra ela pegar as meninas e esperar em frente ao posto que já estou indo buscar elas. Vou deixar elas trancadas no cofre que tem lá em casa. Ninguém sabe onde fica, só eu, o Grego e o VK.

Saio da boca e dou de cara com o Grego e o VK já com o fuzil na mão.

Terror- Vão lá pro campo. Vou procurar as meninas pra colocar no cofre.

Grego- Hoje vamos comer verme vivo.

VK- Cuidado aí e vem logo que começa a diversão para você.

Entro no carro que é blindado e vou voando para o posto. Chegando lá, paro o carro e vejo as

meninas correndo em minha direção. Não queria deixar Lia ver este lado ruim do Terror, mas nào posso esconder pra sempre, né? Estou sem paciência e acabo gritando com elas pra entrar logo no carro. Elas entram e ligo o carro. Chego em casa em menos de cinco minutos. Entro em casa com elas e vejo dona Maria correndo em nossa direção.

Terror- Vocês quatro, pro cofre agora. Só vão sair daí com o VK ou Grego. Ouviram? - Falo meio gritando e elas concordam com a cabeça.

Puxo a estante que tem debaixo da escada para frente. Lá atrás tem uma porta do cofre. Só abre

com a minha digital, a do VK e a do Grego. Abro a porta e começo a empurrar as meninas lá pra dentro, mas quando foi a vez de Lia, ela me abraçou e me beijou. Ela olha para mim e fala que não quer que eu vá, que fique aqui com ela.

Terror- Não posso, ruiva. Tenho que defender os moradores e o meu morro. Você está segura aqui. Prometo que volto pra você, ruiva.

Dou um beijo nela e a coloco dentro do cofre. Fecho a porta e coloco no mesmo lugar a

estante e saio de casa. Mando os vapores ficarem ao redor da casa. Se alguém tentar entrar, é pra mata.

Subo na moto e vou para o campo para algumas ruas antes do campo e vou matando todos os vermes que vejo. Vejo Grego segurando um menino no colo. Ele vai colocar o menino em alguma casa. Já se pararam algumas horas. Matei vários vermes. Grego vem até mim.

Grego- Já estamos quase matando todos os vermes - Fala rindo.

Mando o Grego ir pela viela 27 e eu vou pra 28. Todas as duas vão dar no campo. Entro na viela

andando. Estou preocupado com VK que até agora eu não vi ele ainda. Estou saindo da viela e vejo o VK caído no chão e o fuzil dele longe. Vejo o Armando, um policial que é doido para me prender ou matar. Aponto a arma para ele.

Terror- ARMANDO, SEJA BEM-VINDO AO MEU MORRO, SEU PAU NO CU! ESTE BAGULHO DE

FICAR ME SEGUINDO JÁ ESTÁ ME IRRITANDO! CÊ ACHA DAORA VIR QUERER SE CRIAR NO MEU MORRO! HOJE VOCÊ NÃO SAI VIVO, CUZÃO!

Armado- Olha quem temos aqui, o famoso Terror. Posso até não sair vivo, mas seu amigo também não vai.

Ele aponta a arma pro VK e escuto um tiro. Vejo o Grego atrás dele, que cai, mas atira. Eu sinto uma queimação muito forte na barriga. Caio no chão e vejo o Grego descarregar o fuzil dele. Grego vem correndo me ajudar.

Grego- Calma, mano. Você vai ficar bem?

Terror- Cuida de Pamela e de Lia - Falo engasgando com o meu próprio sangue.

Antes de desmaiar, vejo o VK de pé com o rádio na mão.

VK Narrando.....

Sou o Vinicius Kauan, mais conhecido como VK. Terror, Grego e a Pamela são minha família. Estou namorando a amiga de Pamela, a Érica, ela é doida assim como eu. Estou na frente da boca quando os fogos começam a estourar. Caralho, estão tentando invadir o morro. Grego vem correndo, dizendo que os vermes estão tentando subir. Terror sai da boca já falando pra geral descer pro campo e não deixar ninguém subir. Ele também fala que vai buscar as meninas e trancá-las no cofre. Fico mais aliviado. Eu e o Grego descemos para o campo. Ele vai pra uma viela e eu vou pela outra. Já matei vários vermes filho da puta. Já não sei quantas horas já se passaram. Do nada, eu tomei um tiro e caio no chão.

Porra, será que vou morrer assim? Cadê a desgraça do Terror ou a porra do Grego que não

aparecem uma hora dessa? O verme é o tal de Armando que é doido pra pegar o Terror, mas ele

que vai sonhando. Ele chuta o meu fuzil pra longe de mim.

Armando- Cadê o seu amiguinho, Vinícius?

VK- Está no meu bolso, pega aqui - Dou risada.

Armando- Você acha graça, seu traficante de merda? Vou matar você e seu amiguinho.

Quando eu ia responder, o Terror aparece e diz para o verme que ele é bem-vindo no morro. Que pena que vai sair dele sem vida. Armando provoca o Terror, falando que não vai morrer sozinho, que vai me levar junto.

Ele aponta a arma para mim e em questão de minutos, eu fechei os olhos. Abri com um disparo. Vejo o lixo do Armando caído de joelho. Ele atira e atinge o Terror. Vejo o Grego descarregar o fuzil nele e correr para socorrer o Terror que caiu no chão. Pego o meu celular e ligo pro Menor para trazer dois carros, porque o Terror levou um tiro. Me levanto e vou até o Grego. O Terror está desmaiado, cheio de sangue. Vejo dois carros entrar no campo com tudo. O Menor desce do carro e ajuda o Grego a colocar o Terror no carro.

VK- Eu vou com elas. Vai buscar as meninas, que são as médicas, viu?

Entro no carro. O Menor vai dirigindo feito louco. Já chegando no posto, os enfermeiros na estação lá com a maca por lado de fora esperando a gente. O Menor e outros enfermeiros ajudam a colocar o Terror deitado na maca e entram com ele correndo. Fico na sala ao lado do Terror. As enfermeiras tentam fazer um curativo em mim, mas não deixo. Perco minha paciência e grito.

VK- Ajudem o Terror! Eu estou bem! Se ele morrer, eu mato cada um de vocês.

Érica- Até mesmo eu?

Tomo um susto e me levanto. Vou até ela, beijo e dou um abraço forte nela, que me empurra pra sentar na cama e quando vê meus ombros, ela lava e faz curativo.

Érica- Graças a Deus só foi de raspão. Vou lá ajudar as meninas, tá Vini?

VK- Tá bom, loira. Não deixe ele morrer, tá?

Ela sai da sala. Passam alguns minutos, saio também da sala e vou para o corredor. Vejo o Grego sentado de cabeça baixa. Me sento do lado dele.

Grego- O Terror vai me mata, VK.

VK- Por quê?

Grego- A ruiva vai doar um pedaço do fígado dela pra ele e agora ele falou para eu cuidar dela e a doida faz isso. Ela realmente ama ele.

VK- Ele vai ter que entender. O que ela está fazendo é uma prova de amor.

Grego e eu já estamos agoniados de ficar sentados há quase oito horas esperando notícias e nada

de ninguém vir falar. Me levanto já querendo entrar nessa sala e ver o que está acontecendo. A porta é aberta e o Terror sai desacordo em cima de uma maca. A enfermeira fala que a cirurgia ocorreu tudo certo, que vai levar ele pro quarto. Grego vai com ele. Eu fico lá, até que escuto gritos vindo da sala de cirurgia. Os gritos são da Érica. Eles pararam e eu fico preocupado. Meia hora depois, esperando a Érica sair chorando, ela me abraça e a levo

para sala ao lado vazia.

Érica- A Lia teve uma parada e eu entrei em choque. Se não fosse a Pamela, ela teria morrido, Vini.

Como assim? A ruiva não pode morrer. Terror já sofreu demais. Ele não pode perder mais alguém

que ele ama. Ô meu Senhor, ajuda ela a sair desse aíx por favor. Depois de conseguir acalmar a Érica, volto para o corredor. Vou para o quarto do Terror e vejo se ele já acordou. Érica falou que ia fazer alguns exames em Lia para saber por que ela entrou em coma.

Já são nove horas da noite. Pamela está no quarto com o Terror. Ela deve estar contando o que aconteceu. O Grego está do meu lado nervoso, ele vai ser pai. Em meio a tanta notícia ruim, uma

boa.

Pamela sai do quarto chorando e.se culpando. Grego leva ela embora, entro no quarto e vejo o Terror na cama olhando para o teto.

VK- Ela vai sair dessa. Ela é forte. Como é que você está?

Terror- Eu espero.que seja, viu? Mal pra caralho

A mulher que estou amando fez a loucura de me doar a metade do fígado e está em coma. Eu estou péssimo, VK.

VK- Sei que é difícil, mas você tem que ser forte e ser o primeiro para poder dar força para ela sair dessa, meu amigo.

Terror- Eu quero vê-la agora.

Ele fica alterado e começa a tirar os acessos do braço. Érica e mas alguns enfermeiros entram e

seguram ele. Ela olha para mim.

Érica- Eu sinto muito.

Ela vai até o Terror e aplica um sedativo para ele com a ajuda dos enfermeiros. Terror vai se acalmando e dorme. Falo para a loira ir para casa, porque eu vou passar a noite aqui com o Terror. Ela sai do quarto e eu me sento na poltrona e fico lá olhando o Terror até eu adormecer.

            
            

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