Vendida Para o Dono do Morro
img img Vendida Para o Dono do Morro img Capítulo 5 Terror, Natália Capitulo 5
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Capítulo 11 Natália Capitulo 11 img
Capítulo 12 Terror Capitulo 12 img
Capítulo 13 Natália Capitulo 13 img
Capítulo 14 Terror Capitulo 14 img
Capítulo 15 Terror Capitulo 15 img
Capítulo 34 Terror Capitulo 34 img
Capítulo 35 Terror Capitulo 35 img
Capítulo 36 Terror Capitulo 36 img
Capítulo 37 Terror Capitulo 37 img
Capítulo 38 Terror Capitulo 38 img
Capítulo 39 A carta capitulo 39 img
Capítulo 40 Terror e Natália Capitulo 40 img
Capítulo 41 Natália e Terror Capitulo 41 img
Capítulo 42 Natália, Pamela e Erika Capitulo 42 img
Capítulo 43 Final Capitulo 43 img
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Capítulo 5 Terror, Natália Capitulo 5

Acordo de manhã e me levanto. Faço a minha higiene e saio do quarto. Vou para a cozinha fazer o café da manhã e depois de quase duas semanas cuidando da casa, do Terror, da Pamela, Grego e VK, viraram minha segunda família. Não vou negar que o Terror mexe comigo, porque ele é lindo, mas acho que não sou o tipo dele. Termino o café. Terror e a Pamela já estão sentados na mesa, A doida da Érica volta hoje de viagem e já fiquei sabendo que ela e o VK têm um rolo, mas resolvido. Terror termina de tomar café e sai. Pamela me ajuda com a limpeza da casa.

Quase tudo limpo, a casa é invadida por uma voz conhecida.

Erica- Minhas cachorras, voltei.

Érica já está a par de toda a história de eu ser trocada por uma dívida. Ela e a Pamela são mais que amigas para mim, são minha irmãs de outra mãe que Deus me deu. Sou a primeira a correr a abraça ela. Pamela abraça ela e ficamos conversando. Erica me ajuda a fazer o almoço.

Almoço pronto e os meninos chegaram da rua e se sentaram na mesa. VK não tira o olho de Erica e muito menos ela tira os olhos dele. Só quero minhas amigas felizes. Pamela e Grego formam um casal lindo, mas eles têm medo do Terror. Tenho fé que eles vão ser muito felizes juntos. Amanhã eu começo no posto. Estou com medo de pedir pro Terror deixar eu trabalhar. Sempre sonhei em trabalhar com o que eu amo.

Tiro a comida de Terror. Isso já é rotina. Como sempre, ele se senta do meu lado. Almoçamos e os meninos saíram para ir pra boca, e nós três ficamos limpando a bagunça e depois ficamos batendo papo.

Erica- Fala aí, Lia, você está gostando do Terror né? Dá pra vê na sua cara.

Pamela- Eu já falei com ela, Erica, mas não acredita em mim.

Natália- Chega vocês duas. Tá, eu gosto dele. Estão satisfeitas, suas fofoqueiras?

Pamela pula em mim e me abraça.

Pamela- Eu sabia, cunhada.

Natália- Está ficando doida? Que cunhada o quê. Seu irmão nem me nota, mas você e o Grego? Vão assumir quando?

Pamela- Grego tem medo de estragar a amizade dele com Terror e meu irmão nota você sim, tá querida?

Natália- E você Érica? Quando vai investir no VK? Ele parece gostar muito de você.

Érica- Eu gosto dele, Lia, mas ele não quer largar as puta pra ficar comigo.

Passamos a tarde conversando e assistindo filmes. Já era quase seis horas quando Érica foi embora. Pamela sai pra ver o Grego e eu subi pro quarto para descansar um pouco.

Sou acordada com o Terror, saindo do banheiro com a toalha na cintura.

Natália- Podemos conversar?

Terror- Fala aí.

Natália- Sei que é pedir demais, mas por favor, me deixe trabalhar na UPA.

Terror- O que eu ganho em deixar?

Como assim o que ele ganha? Ele acha que sou o quê? As puta que ele come, é?

Natália– Por favor, eu lutei muito para conquistar esse cargo. Não posso abrir mão disso e não sou uma qualquer para te oferecer nada.

Terror- Você é muito marrenta, né? Eu tô falando que é pra se oferecer pra mim como uma qualquer?

Ele vai pro closet trocar de roupa. Eu fico lá na cama só pensando. Minutos depois, ele sai do closet todo arrumado. Me levanto da cama e quando eu ia passar por ele, ele me coloca contra a parede.

Terror- Você pode ir trabalhar no posto, mas eu levo e eu busco. Nada de sair de lá dentro pra nada. Seu almoço meu vapor Menor vai levar. Estamos entendidos?

Ele parece ditador. Só vou poder ficar dentro de casa e no posto. Agora eu vi.

Natália- Melhor do que nada. Obrigada.

Eu dou um abraço dele, mas juro que foi por impulso. Incrível que parece que ele retribuiu. Se afastou de mim e me prensou na parede e me olhou.

Terro- Estou doido pra fazer isso faz tempo.

Natália- O quê?

Ele coloca uma mão na minha nuca e me beija. No começo, eu fiquei muito confusa, mas logo eu correspondi o beijo e que beijo, viu? Ele aproveita e aperta a minha cintura. Ele se afasta de mim e sai do quarto. Que bicho mordeu ele? Recupero meu fôlego e desço pra sala. Vejo a Pamela sentada no sofá.

Pâmela- O que meu irmão fez agora?

Natália- Mas eu não falei nada.

Pamela- Do jeito que ele saiu daqui, alguma coisa aconteceu lá em cima. Me fala.

Natália- Ele me beijou.

Pamela- Ele o quê?

Natália- Me beijou e eu correspondi, Pam e ele saiu correndo.

Pamela- Meu irmão desde a ex dele, nunca beijou ninguém, Lia. Preciso ligar pro Grego ir atrás dele, tá?

Ela liga pro Grego e pro VK e fala o que aconteceu. Os meninos estão atrás dele no morro.

Terror narrando

Depois de duas semanas com a Natália dormindo do meu lado, eu estou cada vez mais sentido um bagulho doido aqui dentro do peito. Ela e Pamela estão cuidando bem da casa, a comida dela é maravilhosa, tio. Sempre que a vejo, eu sou louco para beijar ela. Faz anos que não sinto desejo beijar ninguém, tá ligado? Hoje o dia foi corrido. Acordei, tomei café e saí. No almoço, a mesma coisa. Ainda por cima, a ficante do VK voltou de viagem e é amiga de Lia. Já sabe, né? Quando três doidas se juntam, saem de perto.

Saio da boca e vou para casa direto tomar um banho, porque hoje eu estou cansado. Vou direto para banheiro, tomo um banho demorado e saio do banheiro com a toalha enrolada na cintura. Nem bem sair do banheiro, Natalia me chama falando que quer conversar comigo. Ela pergunta se eu deixo ela trabalhar e lógico que vou deixar ela trabalhar. A minha comunidade precisa de médico no posto. Perguntei o que ganharia em troca e ela se sentiu ofendida, mas eu não queria ofender ela. Sei que ela ficou chateada. Vou para o closet me arrumar, coloco minha roupa e volto para o quarto. Ela estava deitada e se levanta, passando por mim. Eu a puxo, coloco contra a parede e falo as regras para poder trabalhar. Do nada ela me abraça e isso me traz paz. Não sei o que me deu, mas preciso urgentemente saber qual é o gosto da boca dela. Chego mais perto dela e falo no seu ouvido.

Terror- Estou doido para fazer isso há algum tempo.

Natália- O quê? – Ela pergunta sem saber o que eu estou falando.

Eu coloco minha mão em sua nuca e a beijo. No começo, ela não deu, mas depois ela me deu passagem e correspondi o meu beijo. Ela beija bem pra caralho. Eu desço a mão pelo seu corpo até chegar na cintura e dou um aperto de leve. Me afasto dela com pequenos selinhos e saio do quarto. Desço as escadas correndo. Pamela me chama, mas não dou bola. Saio de casa, subo na moto e vou para o único lugar que me traz paz e onde eu posso pensar.

Grego Narrando

Estou na boca junto com o VK quando meu celular toca. Olho na tela e é minha dama. Tenho um rolo com a Pamela há alguns anos. Foi o primeiro em tudo. Eu a amo, mas tenho medo de estragar minha amizade com o Nathan. Ele e o Vinícius são a única família que eu tenho. Perdi minha mãe aos catorze anos e somos nós três contra o mundo, tá ligado? Eu atendo a Pamela.

Grego- Fala, minha dama.

Pamela- Bruno, o Nathan está aí na boca?

Grego- Eu lá virei babá de macho. Aqui ele não está.

Pamela- É sério, Bruno. Ele beijou a Lia e saiu correndo daqui de casa. Tô muito preocupada com ele.

Grego- Fica suave. Vou atrás dele, dama.

O Terror deve estar com a cabeça a mil, fi. Depois da vagabunda da Emily, ele nunca mais se envolver com ninguém, fi, mas eu acho que já sei onde ele está.

Grego- Fala, VK, vamos lá no alto do morro comigo tentar acalmar o Terror. Ele beijou a Lia e saiu de casa correndo. Ele precisa de nós.

VK- Então vamos atrás dele, fi. Deve estar no alto do morro. Vamos lá, tio.

Terror narrando

Passo no mercado, compro um litro de whisky e subo para o alto do morro. Desço da moto e vou me sentar em uma pedra. Abro o litro de whisky e começo a tomar. A garrafa já está pela metade, quando duas motos param próximo a Pedro e em alguns segundos, Grego e o VK estão sentados do meu lado.

Terror- O que vocês querem?

Grego- Estamos preocupados com você. Pamela me ligou preocupada procurando você e Lia Também está preocupada.

Se ela está preocupada comigo, é que ela gosta de mim. Abro um sorriso. Eu vou me abrir com os meu irmãos.

Terror- Vocês sabem que depois da Emily, não me envolvo com ninguém. Depois que Nathalia entrou na minha vida, eu estou sentindo algo diferente e hoje eu a beijei e gostei muito. Estou com medo dela fazer a mesma coisa que Emily.

Grego- Nathalia não é como a puta da Emily e se ela agir igual, nós coloca ela pra sentar no colo do Capeta. Vocês não falam que eu falei isso, senão a Pamela me mata.

VK- Deixa de loucura. A mina também gosta de você. Dá pra ver isso e eu também concordo com o Grego. Dá uma chance para o que você está sentindo, mano.

Só o Grego pra fazer eu rir, mas já que hoje eu estou me abrindo, eles não vão.

Terror- Qual é o seu rolo com a minha irmã, Grego?

Grego ficou branco igual um papel e ficou sem falar nada até o VK cair na risada.

Grego- Nathan, eu...gosto.... não.. eu.

Terror- Para de gaguejar, porra. Sei que você tem medo de mim, mas não é pra tanto. - Falo dando risada dele.

Grego- Eu amo sua irmã, Nathan e quero namorar com ela. Estava esperando o momento certo para falar com você, mas pelo visto, você já sabe. Eu tenho medo de você um porra, tá?

Terror- Mano, só não quero que minha irmã sofra. Eu deixo vocês namorar de boa. Se você fizer ela chorar, eu mato você e VK, vai assumir que gosta da Érica quando?

VK- Eu gosto dela, mas ela não gosta de mim não, fi. Vamos voltar que as meninas estão preocupadas, vai.

Terror- O whisky nem acabou ainda.

Termino de beber com os meninos e ficamos lá jogando conversa e fumando um baseado. Descemos da pedra e fomos para o barzinho da dona Célia.

Eu bebi muito e não consegui parar em pé. Grego mandou o Menor trazer o carro. O Menor foi para minha casa com a minha moto e o Grego me levou para casa. Eu cheguei e Pamela estava sentada no sofá. Ela me vê e me abraça.

Terror- Maninha, eu deixo você namorar o Grego, mas se ele te fazer sofrer, eu mato ele. - Falo com uma voz embriagada.

Pamela- Você está bêbado, Nathan.

Terror- Só estou feliz, Pam.

Pamela- Grego, me ajuda a colocar ele na cama, vai.

Grego e Pamela me ajudam a subir para o meu quarto. A Pamela abre a porta e Natália está sentada na cama. Parece que acordou quase agora. Ela vem correndo.

Natália- Terror, você está bem?

Terror- Estou, ruiva.

Grego- Está bêbado, Lia.

Natalia- Podem deixar ele na cama. Eu cuido dele.

Pamela- Não quer ajuda?

Natália- Não. Eu cuido dele daqui. Sério, amiga.

Grego- Qualquer coisa, me avisa. Vamos, Pamela. Temos que conversar.

Natália- Boa noite e juízo vocês dois.

Natália narrando.

Depois que o Terror saiu correndo, eu fiquei na sala com Pamela preocupada com o Terror. O que será que essa tal Emily fez pra ele que não beija mais. Estou com uma dor de cabeça horrível. Subo para o quarto, pego o remédio nas minha coisas e tomo. Me deito um pouco, mas eu acabo dormindo. Acordo quase uma hora depois e me sento na cama pensando no Terror.

A porta do quarto foi aberta. Vejo Grego e Pamela segurando o Terror. Fiquei preocupada e corri até eles. Pergunto para o Terror se ele está bem. Ele responde que sim e ainda me chamou de ruiva. Grego fala que ele está bêbado, pessoa pro Grego colocar ele na cama que eu vou cuidar dele. Grego e Pamela saem do quarto, me deixando sozinha com o Terror deitado na cama. Pego um banco que tem no closet e coloco no banheiro. Troco a temperatura do chuveiro de morna pra frio, vou para o closet pego uma bermuda e uma cueca dele e deixo tudo no banheiro. Vou até a área de serviço, pego um balde e deixo no quarto. Vou até o Terror na cama.

Natália- Terror, acorda. Vem tomar um banho pra você melhorar.

Terror- Deixa eu dormir, ruiva, sério. Tô vendo tudo girar.

Vejo ele se levantar rápido e vira antes que ele vomite no chão. Eu ajudo ele a vomitar no balde.

Natália- Vem tomar um banho. Você vai se sentir melhor. Confia em mim.

Pego na sua mão e ele me olha. Se levanta e tem dificuldade pra andar.

Natália- Se apoia em mim. Eu te ajudo.

Ele se apoia em mim. Vamos devagar até o banho. Coloco ele sentado no banco e começo a ajudar a tirar a roupa. Ele me entrega uma arma. Fico com medo, mas a pego.

Natália- Vou deixar na gaveta, tá?

Terror- Tá bom, ruiva.

Ele só fica de cueca. Eu ligo o chuveiro e ele reclama, porque está no frio. Deixo ele lá por alguns minutos. Pelo olhar dele, o banho melhorou um pouco. Desligo o chuveiro, entrego a toalha para ele que se seca e eu entrego a cueca seca pra ele trocar. Me viro de costa até ele colocar.

Terror- Pronto, já coloquei, ruiva. Pode olhar agora.

Natália- Tem certeza?

Terror- Tenho.

Me viro e ele está de cueca box azul. Entrego a bermuda e ele coloca. Está se tremendo, ajudo ele a deitar e cubro ele com duas cobertas.

Natália- Vou na cozinha fazer um café pra você. Está com fome? Posso fazer um lanche pra você.

Terror- Tô sem fome, ruiva, mas o café eu aceito.

Vou até a cozinha, faço um café forte com pouco açúcar, três lanches pra nós, coloco tudo na bandeja e levo pro quarto. Coloco a bandeja no colo dele.

Terror- Falei que não queria comer nada, ruiva.

Natália- Como você falou comigo uma vez, não te perguntei nada. Vai comer. - Eu dou risada da cara dele me olhando.

Terror- Vou comer só hoje, viu?

Ele come tudo e deita. Levo as coisas para a cozinha e volto pro quarto. Entro e vejo que ele já está dormindo. Vou até ele, arrumo a coberta, vou para o banheiro, tomo um banho rápido, troco de roupa e me deito do lado dele.

Terror- Ruiva, faz carinho em mim?

Natália- Que susto, Terror. Eu pensei que você estava dormindo. Vem aqui que eu faço.

Terror- Foi mal, ruiva, não queria assustar você.

Ele chega mas perto de mim, coloco sua cabeça no meu ombro e fico mexendo no seu cabelo até ele dormir. Quem diria que o traficante mais perigoso estaria assim todo dengoso. Eu estava tão cansada que acabei dormindo com Terror nos meus braços.

            
            

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