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Capítulo 3 3

CHLOE

Aquilo definitivamente não era o que eu tinha imaginado quando meu pai me pedira para assumir seu lugar nas negociações com a empresa de Duncan. Fiquei animada, desde o início, com a possibilidade das nossas empresas trabalharem juntas. Mas supus que meu pai fosse assumir o comando. Afinal de contas, aquela aliança poderia ser poderosa, com consequências enormes não só para a empresa, mas para minha futura carreira. Não que eu não fosse competente o suficiente para lidar com as reuniões. Os anos de muito esforço e trabalho duro permitiram que eu soubesse tudo o que era possível saber sobre aquela indústria. Criar e desenvolver games era minha paixão, e a ideia de colocá-los em um salão de jogos com tanto prestígio e notoriedade quanto os de Duncan era um sonho.

Eu estava totalmente pronta para desempenhar qualquer função necessária no trabalho conjunto das duas empresas. Portanto, fiquei extasiada quando meu pai disse que precisava que eu liderasse as negociações. Não era tão emocionante saber que o único motivo para isso era que meu pai enfrentava novos problemas de saúde, mas eu estava determinada a mostrar que merecia a função por mérito próprio. Usar um vestidinho preto justo e dançar com Duncan em uma boate não era exatamente o que eu tinha em mente.

Levar uma roupa apropriada para sair à noite sempre que eu viajava a trabalho era um hábito que eu tinha desde minha primeira viagem de negócios. A ideia de ter apenas terninhos e trajes formais disponíveis me deixava ansiosa. Eu sabia que se tratava de uma viagem de negócios, mas, quando levava uma roupa para a balada ou até mesmo para um encontro inesperado, sentia que estava sendo eu mesma. O hábito valeu a pena naquela noite, quando coloquei o vestido preto e meus saltos altos favoritos para sair e comemorar com Duncan e sua equipe.

Tecnicamente, Duncan estava certo ao dizer que ainda não tínhamos nada para celebrar. Precisávamos acertar alguns detalhes, e nenhum contrato fora assinado. Até que essas assinaturas chegassem às linhas pontilhadas, nada era definitivo. Mas eu estava tão segura quanto ele de que as coisas iriam correr às mil maravilhas entre nossas empresas. Era uma boa hora para comemorar. Não havia mal nenhum em jantar e talvez tomar algumas bebidas. Eu não esperava acabar envolta nos braços dele, dançando como se tivéssemos nos conhecido e flertado no bar. Talvez isso não fosse verdade. Estaria mentindo se dissesse que não me sentia atraída por Duncan e que não tinha ficado levemente empolgada quando ele me convidara para sair.

Agora, estávamos dançando e bebendo com o resto da equipe como se fôssemos um grupo de amigos. Objetivamente, eu sabia que aquilo não era profissional. Não era assim que eu deveria interagir com ele, especialmente enquanto as negociações ainda estivessem em andamento. Mas não sabia como lhe dizer não. E, francamente, não queria dizer não. Ele já tinha conquistado toda a minha atenção antes mesmo de entrar na sala de reuniões. Eu sabia quem ele era e acompanhava sua vida profissional havia muito tempo. Eu o admirava, e, ao conhecê-lo, essa admiração se transformou em fascinação e atração. Então, quando ele começou com os flertes, retribuí. Só podia torcer para que meu pai não descobrisse nem ficasse bravo comigo.

Eu estava me divertindo muito, mas a realidade do trabalho que tínhamos pela frente bateu à porta; ao mesmo tempo, minha cota de música alta e colisões com desconhecidos foi atingida. Duncan se inclinou, aproximando-se de mim.

"Quer ir embora?", perguntou ele.

Concordei com a cabeça. "Acho que já comemorei o bastante." Ele se virou para o resto da equipe.

"Hora de encerrar.", disse ele, e todos gemeram em protesto.

"Está tudo bem.", falei, agitando a mão. "Não tem por que todo mundo ir embora. Se estão se divertindo, fiquem. Posso pegar um táxi sozinha para o hotel."

"Não.", disse Duncan. "Vou com você. Também está na minha hora."

Ele chamou a equipe novamente, para que soubessem que estávamos indo embora. Eles lhe ofereceram uma resposta tépida e acenaram, entregues demais ao momento de socialização para se importarem com o que ele dizia. Então, Duncan me seguiu até a rua e se sentou ao meu lado no táxi.

"Você realmente não precisa vir comigo.", eu disse mais uma vez. "Posso voltar sozinha."

"Sei que pode.", respondeu Duncan. "Mas está tarde e você está em Chicago. Simplesmente não consigo deixar você voltar sozinha. Só quero ter certeza que vai chegar ao hotel em segurança. É o mínimo que posso fazer."

"Tudo bem.", eu disse, por fim, com um leve aceno de cabeça.

Nós nos acomodamos na parte traseira do táxi, e ele forneceu o endereço do hotel ao motorista. Havia uma tensão quente e elétrica entre nós, mesmo sentados a vários centímetros de distância. Eu ainda conseguia sentir seus braços ao meu redor e o calor do seu hálito no meu pescoço enquanto dançávamos. Embora soubesse que devia entrar no meu quarto e só voltar a vê-lo no dia seguinte, para concluir o resto das reuniões que tínhamos pela frente, eu não queria que a noite acabasse. Paramos em frente ao hotel, e me virei para olhá-lo.

Parecia um momento decisivo. Ou considerávamos aquela noite uma anomalia e a deixávamos no passado, tentando recuperar um mínimo de profissionalismo dali em diante, ou não.

Ele voltou seus intensos olhos verde-água para mim, e a dúvida desapareceu. Talvez ele estivesse realmente preocupado com minha segurança e quisesse me acompanhar no trajeto de volta ao hotel, mas não era só isso. Mais alguma coisa o fizera entrar no táxi comigo, e eu também sentira o mesmo. Eu sabia o que queria e apenas torcia para que não fosse um erro. "Quer me acompanhar até meu quarto?" "Com certeza.", respondeu ele.

Sorri ao abrir a porta do carro e deslizar uma perna para fora, piscando os cílios para ele e mordendo meu lábio inferior. O desejo em seus olhos era palpável, e ele puxou a maçaneta ao seu lado, abrindo a porta com violência e quase a arrancando das dobradiças. Eu ri e corri em direção à porta do saguão, mas ele me alcançou e me girou, pressionando um beijo sobre meus lábios enquanto nos fundíamos em frente à janela da fachada do hotel. Não me importava que alguém nos visse, na verdade, torcia para que isso acontecesse. Queria que vissem aquele homem lindo ávido por mim e que soubessem que eu era o objeto do seu desejo, de uma sede insaciável.

Nossos lábios se desvencilharam, e agarrei a gravata dele, puxando-o para a porta. Ele a abriu para mim, e ambos tentamos nos arrumar ligeiramente e andar da forma mais natural possível até o elevador. Desejei em pensamento que o encontrássemos vazio e, quando a porta se abriu, pulei para dentro com entusiasmo. Ele me seguiu, e pressionei o botão do meu andar - e provavelmente vários outros enquanto nossos lábios se uniam novamente. Enrolei uma perna ao redor dele e o puxei para mim, pressionando seu pau duro contra meu corpo quente, enviando arrepios pela minha coluna.

O elevador emitiu um som, e nós tropeçamos até a porta. Ela se abriu para um corredor que, felizmente, também estava vazio. Minha porta estava a poucos passos do elevador, e nossos lábios mal se separaram durante o trajeto. Eu me atrapalhei com a chave em formato de cartão e a enfiei na abertura, abrindo a porta, assim que a luz se tornou verde, e logo atirando o cartão para a mesa dentro do quarto.

Considerei pedir um segundo, dizer a ele para se despir e me esperar, permitindo que eu fizesse uma entrada triunfal e prolongasse a provocação, mas suas mãos apertando minha bunda com força e me puxando para perto dele enquanto seu pau se esfregava contra mim eram irresistíveis. Fui com ele até a cama, tirei meus sapatos e os joguei para o lado. Ele fez o mesmo e começou a desabotoar a camisa. Eu me juntei aos dedos dele com meus lábios, beijando seu peito enquanto os botões eram soltos. Ele logo se livrou da camisa, e lambi seu abdômen musculoso e marcado, provando seu suor, saboreando-o.

Ele desafivelou o cinto, mas afastei suas mãos para abrir o zíper. Quando sua calça caiu no chão, puxei a cueca, deixando que o pau grosso e duro saltasse diante de mim. Sem desperdiçar nenhum momento, coloquei meus lábios em torno dele e o enfiei na garganta tão profundamente quanto ousei fazer, sentindo prazer com o gemido que escapou dos seus lábios e com o modo como seu corpo se enrijeceu e seu pau se tornou ainda mais ereto na minha boca. Eu o acariciei e deixei que minha língua dançasse ao longo das suas veias, massageando a parte macia abaixo da glande e, então, descendo a boca novamente.

Senti suas mãos na parte de trás do meu vestido, abrindo o zíper e, depois, o fecho do meu sutiã. Deslizei ambos pelos ombros, libertando meus seios pesados e redondos. Outro gemido vindo de cima me deixou quente e molhada, e as mãos dele desceram até meus seios e os apertaram. Ele se sentou na cama, e fiquei de joelhos, venerando seu pau até não aguentar mais. Eu precisava do toque dele. Precisava dele dentro de mim.

Subi pelas suas pernas, tirei a calcinha e a chutei para longe. Minha boceta já estava molhada, quente e pronta, então, deslizei para cima dele, pairando sobre seu pau. Nossos lábios voltaram a se encontrar, e os dedos dele agarraram minha bunda e me guiaram para a posição. Seu pau ereto e duro deslizou pelos meus lábios vaginais antes de me adentrar. Ele me pressionou até que eu o sentisse todo dentro de mim, empurrando minhas paredes e me levando ao limite entre o prazer e a dor.

Eu me movimentei em torno dele, lentamente no início, depois acelerando. Com as mãos sobre seu peito, empurrei meu corpo em sua direção, para que ele me tomasse por completo. Suas mãos subiram pelo meu corpo. Uma mão parou sobre um seio, e seus dedos brincaram com meu mamilo duro e sensível. A outra agarrou meu queixo, e coloquei seu polegar na boca e o chupei enquanto cavalgava. Eu podia sentir as ondas do orgasmo chegando e aumentei minha velocidade. No instante seguinte, fui tomada por um clímax poderoso e cravei os dedos no peitoral dele.

De repente, Duncan me virou de costas e se posicionou sobre meu corpo, voltando a arremeter contra mim. Minhas pernas tremeram involuntariamente, e eu só conseguia emitir breves gemidos enquanto ele me penetrava cada vez mais profundamente. Percebi que meus olhos estavam fechados e os abri, contemplando aquele corpo grande e musculoso, que me dominava e me pressionava contra a cama com seu peso enquanto me fodia. Enrolei as pernas ao redor dele, erguendo os quadris para facilitar seu acesso, e ele acelerou. Eu sabia que ele também estava perto do clímax e o encorajei agarrando seus quadris, pressionando meus dedos contra eles e puxando seu corpo para dentro do meu com cada vez mais força.

Eu delirava de prazer e desejo, e ele emitia um grunhido profundo enquanto seu corpo começava a sinalizar que estava prestes a gozar. Ele empurrou uma das minhas pernas, deixandome de lado na cama e esfregando suas bolas contra a parte sensível da minha virilha enquanto me penetrava profundamente. A nova posição resultou em uma sensação arrebatadora, e de repente percebi que estava prestes a ser tomada por outro clímax avassalador. Nossos olhos se fixaram um no outro; ele cerrou os dentes, enquanto arremetia cada vez mais depressa e com mais força, e eu abri minhas pernas para recebê-lo. Minha boca estava aberta, mas nenhum som saiu dela quando meu corpo começou a vibrar e zumbir com o êxtase de outro orgasmo.

Senti o clímax me atravessar e uma sensação de formigamento tomar conta de mim, do topo da cabeça até os dedos dos pés, que se curvavam. Fiquei rígida e me sacudi, e um grunhido em cima de mim encheu o quarto. Ele explodiu dentro do meu corpo, ejaculando ao mesmo tempo que eu gozava e o ordenhava, ambos contraindo e relaxando juntos enquanto galgávamos a onda do clímax como se fôssemos um só. Ele se esvaziou dentro de mim, e, depois que terminou, deslizei minha perna e deixei que ele se deitasse de costas ao meu lado. Eu me aninhei sob seu braço e senti seu cheiro quente e reconfortante enquanto aproveitávamos o bem-estar pósclímax.

Tinha que ser um sonho.

Esse foi meu primeiro pensamento na manhã seguinte, quando acordei com a cara amassada contra o travesseiro do hotel. Aquilo não podia ter acontecido de verdade. Mas, um olhar para o lado, onde Duncan ainda dormia, provou que eu estava errada.

Definitivamente, não tinha sido um sonho. Tomando o máximo de cuidado possível para não o acordar, escorreguei da cama e corri para o banheiro. Após tomar banho, voltei para o quarto embrulhada em uma toalha. O plano era me vestir e ficar pronta antes que ele abrisse os olhos, mas o arruinei ao tropeçar em um dos meus sapatos da noite anterior.

Os palavrões proferidos, enquanto eu tentava manter o equilíbrio, acordaram Duncan, e ele se virou e olhou para mim. Exibi um sorriso tímido.

"Oi.", disse ele.

"Oi. Me desculpe. Não queria acordar você. Tropecei.", falei.

"Tudo bem. Preciso me levantar de qualquer forma." Ele me fitou de cima a baixo. "Preciso dizer que esse é um traje muito sensual."

Olhei para a toalha e ele deu uma risada. Era uma manhã definitivamente embaraçosa, mas, pelo menos, o comentário aliviou a tensão. Enquanto eu me vestia, ele voltou para seu quarto, a fim de se preparar para as reuniões daquele dia. Senti borboletas no estômago, quando abri a porta, e o encontrei à minha espera no corredor. Fiz o que pude para me conter enquanto ele me acompanhava até o centro de convenções, mas estava extasiada, quase zonza ao pensar no que isso poderia significar. Talvez fosse realmente o início de alguma coisa, algo mais do que somente uma aliança entre nossas empresas. Poderia ser algo real para mim e Duncan.

Fomos os primeiros a chegar à sala de reuniões. Estávamos nos acomodando quando a porta se abriu e o assistente do meu pai entrou com um sorriso.

"Bom dia, Chloe. Trouxe café para você. O de sempre."

Olhei imediatamente para Duncan. A expressão dele endureceu, e seus olhos se tornaram mais escuros.

            
            

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