Uma família de mentirinha
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Capítulo 9 9

KATHLEEN

E

star aqui parece estranho, quase invasivo. Nunca estive na loja quando vazia. Chris tinha me dado o código de alarme e uma chave bem antes de Colin nascer. Ele disse que era só por precaução, apenas caso algo acontecesse quando ele estivesse ocupado no hospital. Ele confiava em seus empregados e um deles tinha estado com ele por mais de uma década, mas ele queria outro reforço. Alguém mais próximo, alguém de confiança.

"Alguém que fosse da família."

Uma vez que estive aqui foi apenas há mais de uma semana quando eu deixei os relatórios financeiros do mês e entreguei as folhas de pagamentos. Chris saiu do pequeno estoque e me cumprimentou com um sorriso. Ele me agradeceu por concordar em cuidar do bebê para que ele e Heather pudessem aproveitar uma noite na cabana da montanha, comemorando o aniversário de casamento.

Senti um arrepio mesmo que o lugar estivesse longe de estar frio. As prateleiras de estoque e as amostras claras projetavam um tipo de sensação apocalíptica na luz fraca, então encontrei um interruptor e coloquei luzes suficientes para apagar as sombras da tarde. O inventário era eclético, tudo desde de lembranças chamativas à beira da estrada até boa arte feita à mão.

Depois de alguns minutos, verifiquei meu relógio de novo. Nash estava atrasado. Eu me perguntava se ele apareceria. Parte de mim esperava que ele não fosse. A loja realmente exigia algumas decisões administrativas imediatas. Eu não tinha inventado. Mas lidar com Nash Ryan pode não ser uma tarefa fácil. Ele ainda irradiava desafio, os anos tinham feito pouco para diminuir a rebeldia natural que me fascinava.

Isso era outra coisa. A paixão da adolescência não tinha se apagado completamente. Essa manhã eu me senti atrapalhada e nervosa com o seu olhar. Era um sentimento que eu não gostava, que eu não buscava. Não era tudo em relação a Nash. Eu estava pensando nos meus próprios erros, de notar tarde demais que um homem que me fazia ficar desconfortável era a escolha errada.

Assim como Nash, ele sabia muito bem como ficava bem parado na cozinha usando samba-canção, um monumento arrancado da virilidade, silenciosamente me desafiando a dar uma conferida. Eu não poderia ajudar, mas obedeci. Além do mais, eu tinha a sensação de que ele estava ciente disso.

Suspirei na loja vazia. Como sempre, eu estava analisando demais. Muito provavelmente Nash não estava tentando chamar atenção de ninguém, muito menos eu. Ele estava cansado e se esforçando para dar conta das responsabilidades dele. Fui eu quem invadi sua cozinha essa manhã sem avisar.

Eu tinha levado Emma para a escola e feito uma anotação mental para ligar para Nash hoje mais tarde quando desviei para a parte mais antiga de Hawk Valley. Eu não conseguia parar de pensar no Colin. Eu precisava ter certeza que estava tudo bem depois de ter sido colocado sob os cuidados de um homem que obviamente era burro sobre como cuidar de um bebê. Um homem que sempre desprezou o próprio pai e nunca tinha mostrado o menor interesse na existência de Colin.

Não é justo, Kat.

Eu bati meus dedos nas barras de metal da estante de cartões postais. Talvez não fosse justo. Heather confiava em mim, então eu sabia que o relacionamento entre Chris e Nash tinha sido tenso e complicado. Mas eu estava disposta a abrir mão da justiça quando tinha a ver com os direitos de Colin. Se Nash se provasse um guardião incompetente, eu estava preparada para intervir.

O sino me tirou dos devaneios e Nash entrou pela porta de vidro, com a cadeirinha na mão.

― Ele está dormindo. ― Nash sussurrou e procurou um lugar para ajeitar o bebê.

Eu acenei e o direcionei até o escritório de Chris nos fundos. Gentilmente Nash colocou a cadeirinha de carro no meio da mesa velha do pai dele. Ele parou e olhou ao redor por um instante e eu me perguntei o que ele estava relembrando. Ele deve ter estado nesse lugar milhares de vezes enquanto crescia. Mas quando ele se virou para me seguir, seu rosto estava impassível.

― O passeio de carro o colocou para dormir? ― Perguntei quando estávamos longe do alcance dos ouvidos.

Nash concordou e se inclinou sobre o balcão do caixa. Ele passou os olhos pela loja, mas não pareceu especialmente interessado em nada que viu.

― Heather costumava levá-lo para dar uma volta no quarteirão várias e várias vezes para acalmá-lo para dormir. ― Eu disse.

Nash arranhou seu queixo. Limpei minha garganta.

― Imagino que tem muito tempo desde que viu a loja.

Ele apontou para a parede distante.

― Costumava ter fileiras de camisetas bem ali.

― Vendiam mal. A loja ainda tem algumas, mas essas são de melhor qualidade.

― Tem Hawk Valley escrito nelas?

― A maioria.

Ele zombou.

― Não sei quem quer comprar esse lixo exceto pelas pessoas que já moram em Hawk Valley.

Discuti com ele.

― Você ficaria surpreso. Temos tido um tráfego maior de turistas aqui nos últimos anos. O conselho municipal votou para financiar uma campanha para mudar o slogan da cidade para "Conheça Hawk Valley: Portão das Montanhas Hawk". A população da região de Phoenix continua crescendo e as pessoas estão sempre procurando fugas de finais de semana para algum lugar ligeiramente mais frio.

Nash sorriu.

― Você soa como um folheto de viagem.

― E daí? Eu acho que Hawk Valley é uma cidade ótima.

Ele levantou uma sobrancelha.

― Então foi por isso que continuou aqui?

Não, não era por isso. Eu sempre sonhei com o futuro em uma cidade grande. As coisas simplesmente não funcionaram desse jeito. Ainda assim, eu me sentia na defensiva e mal humorada que Nash estava criticando minha cidade natal. Havia lugares muito piores para estar.

― Eu gosto de pensar que posso apreciar o que está na minha frente. ― Eu disse. ― Em vez de sempre procurar outra coisa.

Imediatamente Nash gargalhou.

― Shhh. ― Alertei. ― Você vai acordar o Colin. ― Não sei o que eu disse que o divertiu, e perguntei: ― Por que você me acha tão engraçada?

Nash me olhou.

― Não acho, Kathleen.

― É a segunda vez que ri de mim hoje.

Ele franziu a testa.

― Quando foi a primeira?

― Quando eu te dei meu cartão.

'― Eu não me lembro de rir.

― Pela sua expressão era óbvio que você estava segurando.

Ele soltou um suspiro um pouco detestável.

― Droga, você sempre foi vidente?

― Corta essa.

― Não, sério, você poderia ganhar dinheiro com esse talento.

― Seu nível de sarcasmo deixa muito a desejar.

― Você poderia pagar um pequeno casebre na Avenida Gardner, com cortinas de miçangas penduradas na porta de entrada e cobrar vinte pratas por pessoa enquanto encara uma bola de vidro e finge ver algo interessante.

― Nash!

― Kathleen. ― Ele disse, zombando da minha voz frustrada.

― Você é exaustivo. ― Eu disse cansadamente.

― E você fica facilmente frustrada. ― Ele disse e bocejou.

Eu respirei fundo, tentando manter meu temperamento e falhando.

― Olha, sou muito ocupada. Sou dona de um negócio, mãe e estudante. Mas tenho feito o possível para te ajudar e não gosto de ser vista como uma piada.

― Silêncio. ― Nash colocou o dedo nos lábios e olhou de relance para a porta do escritório. ― Agora quem quer acordar o bebê?

Agora Nash não estava rindo, mas ele claramente estava se divertindo. Eu me impressionei com o quão pouco eu o conhecia realmente. Ele tinha sido um mistério mesmo para sua família. Heather admitiu que tinha esperanças que ele amadurecesse e aceitasse as tentativas de reconciliação do Chris. Mas isso nunca aconteceu porque evidentemente Nash ainda era um babaca teimoso. Eu não deveria me surpreender. O garoto que foi embora com um caminhão do tamanho de um chip no ombro nunca evoluiu. Só ficou maior. Mais forte. Mais apresentável.

Aparentemente Nash percebeu que passou do limite. Ele assentiu e sua expressão se tornou quase arrependida.

― Eu não acho que você é uma piada, Kathleen. De jeito nenhum. Desculpa se passei essa impressão.

Eu não tinha certeza se era verdade, mas eu estava disposta a dar a ele o benefício da dúvida.

― Desculpas aceitas. Agora você pode me chamar de Kat.

― Vou ficar com Kathleen.

― À vontade.

Nash olhou ao redor novamente.

― Então o que estou fazendo aqui?

Era uma questão profunda...

― Eu sei que não é o acordo, mas Colin precisa de você e..

― Na loja, Kathleen. O que é tão urgente para eu estar aqui hoje?

Precisei ir até o balcão onde deixei meu laptop. Nash me observou há menos de dois passos de distância. Abri rapidamente e examinei a data que já tinha decorado.

― O rendimento líquido ainda está no vermelho esse ano. As vendas foram afetadas no inverno quando tinha muita construção na Avenida Gardner. Existe um problema temporário no fluxo de caixa. Acontece de vez em quando e Chris normalmente emprestaria o dinheiro de seus fundos pessoais para a loja, mas as renovações que ele e Heather fizeram na casa custaram mais do que o esperado. Ele não tinha muito para dar. Para aumentar o problema, tem o fato do banco ter mudado as condições de crédito dele. Tem suficiente para pagar os serviços e a folha de pagamento, mas não para encomendar novos produtos da época e, com o verão chegando, que é uma época muito agitada, é necessário resolver o problema. Além disso, cada dia que a loja fica fechada é um dia sem vendas.

Nash olhou para a porta.

― Não parece ter ninguém batendo na porta.

Meus olhos se estreitaram.

― O grande aviso que diz FECHADO pode ter alguma coisa a ver com isso.

― Então, a loja está falindo?

― Eu não disse isso.

― Você não falou nada muito agradável.

― Você precisa reabrir, Nash. Precisa resolver o problema do crédito e encomendar novos produtos antes que o verão chegue.

Ele suspirou.

― Pelo amor de Deus, eu não sei nada sobre administrar uma loja de lembrancinhas. Não, eu operei uma caixa registradora de má vontade durante o verão quando era adolescente. Eu nunca soube nem me importei sobre como o lugar funcionava.

Eu fechei meu computador portátil.

― Bem, está na hora de se importar, Nash.

Ele não concordou. Novamente ele olhou de relance para o cômodo quando Colin dormia.

― Talvez seja a hora de deixar para lá. ― Ele disse suavemente.

Minha boca se abriu.

― Você não pode fazer isso.

Ele me lançou um olhar estranho.

― É uma loja de lembranças, não o tesouro nacional. O mundo vai ficar bem sem mais canecas feias de cerâmica.

Meus punhos fecharam.

― Era o negócio do seu pai. Ele iria querer que continuasse.

― É, ele provavelmente iria querer sobreviver também. Mas como você me lembrou mais cedo, não é a realidade que estamos lidando agora.

― Nash. ― Eu disse bruscamente, depois mordi as próximas palavras. Minha mãe sempre tinha me avisado que autoritarismo não era uma qualidade agradável.

Na verdade, nas palavras dela: "Não seja tão carrasca!", mas o sentimento era o mesmo. Eu não poderia obrigar Nash a ver as coisas do meu jeito. Ele estava lidando com muita coisa também.

― É importante. ― Eu disse, calmamente.

Ele levantou uma sobrancelha e esperou educadamente que eu continuasse.

― A loja. ― Eu continuei. ― É difícil para os pequenos negócios se manterem hoje em dia. Sua família coordenou esse lugar de um jeito ou de outro por quarenta anos. Significa muito para as pessoas aqui e vai significar muito mais para eles agora que teu pai se foi. ― Analisei a parede onde os quadros dos artistas da região estavam pendurados com uma expectativa silenciosa, esperando por um comprador. ― Todo mundo quer uma razão para ser otimista.

― Um final feliz. ― Nash disse, mas ele não soava sarcástico agora. Apenas triste. ― Eu não acho que seja possível nesse caso.

― Talvez não um final feliz. Mas um menos trágico. Seria doloroso ver a loja fechar. Eu não digo isso só porque seria uma loja vazia na Avenida Gardner. Cada pintura que você vê naquela parede vem de um artista, incluindo sua tia Jane. Provavelmente não existe nenhum armário de cozinha na cidade que não tenha uma daquelas xícaras "Felicidade de Hawk Valley" que a Heather desenhou. Seu pai patrocina um pequeno time local todo ano. Esses dois empregados são uma mulher idosa que tem um marido com deficiência e trabalha aqui por mais de dez anos, e uma estudante universitária que quer ser professora. Tem muitas pessoas, incluindo eu, que estarão felizes em te ajudar a manter a loja aberta se você der apenas uma chance.

― Isso foi pesado. ― Nash disse quando eu finalmente parei de falar.

― Vai pensar sobre isso?

Seus olhos pousaram em uma pintura de uma paisagem maravilhosa que representava o pico mais alto das Montanhas de Hawk. Eu sabia que tinha sido pintada pela sua tia e me perguntei se ele reconhecia o estilo dela.

― Vou pensar sobre isso. ― Ele concordou.

Eu sorri.

― Ótimo.

Nash acenou com a cabeça na minha direção.

― Então, qual é a tua?

― A minha?

― Você usa muitos chapéus. Você é contadora, mãe, você salva lojas de cidade pequena e, julgando pela tua interação com Colin, você também tem talento como encantadora de bebês. E eu ouvi que você mencionou que é estudante também?

― Aulas à distância, mas sim.

Nash me estudou.

― Tem alguma coisa que você não sabe, Kathleen Doyle?

― Relacionamentos.

UGH!!!

Nash riu.

― Anotado.

Eu estava me encolhendo internamente.

― Isso pareceu patético.

Ele deu de ombros.

― Um pouco.

Eu revirei os olhos.

― Eu juro que não estou pedindo para ter pena. Eu só quis dizer que eu não tenho tempo nem tendência a lidar com relacionamentos.

― Você não é a única.

― Talvez algum dia minha perspectiva mude, mas por agora estou melhor sozinha.

Nash pareceu interessado.

― Má experiência?

Um arrepio percorreu meu corpo.

― Sim.

― Você é sincera. ― Ele disse, assentindo. ― Eu gosto disso.

Não. Eu sou o oposto de sincera.

― Ele deve ser o pai da Emma? ― Nash adivinhou.

O pai da Emma não era um bom assunto. Algum dia haveria um ajuste de contas pelas coisas que eu já fiz, as mentiras que contei. Mas não aconteceria hoje e, de qualquer forma, nada disso era da conta de Nash Ryan.

― Eu não vejo o pai da Emma desde quando estava grávida. ― Eu disse. Pelo menos essa parte era verdade tecnicamente. Fiz uma cena checando meu relógio. ― Por falar da Emma, eu tenho que ir buscá-la.

Um choro repentino sinalizou que Colin havia acordado. Meu primeiro instinto era sair dali para pegá-lo, mas Nash foi mais rápido. Colin ainda estava chorando quando Nash voltou com a cadeirinha.

― Calma, menino. ― Ele disse. Ele colocou a cadeira do bebê no chão e se debruçou, se atrapalhando com os prendedores do cinto. Esperei alguns segundos, depois me curvei para ajudar. Em três segundos, Colin estava nos meus braços.

― Ele provavelmente está molhado. ― Eu disse, batendo no seu traseiro. ― Onde está a bolsa de fraldas?

Nash piscou.

― Ah...

― Você não trouxe nenhuma fralda?

― Não.

― Não?

― Não. Não achei que ficaríamos muito tempo fora.

― Não, você sempre precisa trazer uma bolsa de fraldas. Eu te dei uma lotada de fraldas limpas, lembra?

Ele estava irritado agora.

― Eu esqueci, ok? Não estou acostumado a carregar tantos acessórios.

― Bem, você precisa se acostumar. Bebês precisam de muitas coisas.

― Kathleen. ― Ele disse de um jeito cansado e eu pensei que ele ia dizer algo grosseiro, mas ele exalou alto e deu um passo na direção oposta enquanto desviava o olhar. Colin ainda estava gritando. Eu o balancei nos meus braços um pouco para distraí-lo.

― Você dirigiu aqui na mini van, certo? ― Perguntei.

Ele me lançou um olhar.

― Existe alguma coisa em relação a isso?

― Sim. Heather geralmente deixava algumas fraldas no portaluvas.

― É uma boa ideia.

A irritação estava conseguindo o melhor de mim.

― Você pode, por favor, pegar uma?

Nash estava me olhando ainda mais irritado por um segundo, mas ele saiu sem dizer nenhuma palavra. Ele voltou pouco depois com uma fralda nova. Ele a balançou na frente do meu rosto e eu a peguei.

― Você quer que eu troque? ― Perguntei.

― Tem alguma forma de parar você? ― Ele resmungou.

Ignorei a pergunta e carreguei o bebê agitado para o escritório onde eu o deitei carinhosamente sobre a superfície da antiga mesa de seu pai e rapidamente troquei a fralda. Depois que terminei, percebi que não estava molhada afinal de contas.

Nash estava inclinado contra o balcão com os braços cruzados quando eu voltei. Ele observou em silêncio enquanto eu tirava meus cabelos dos punhos gordinhos de Colin e carinhosamente o instalou de novo na cadeira do carro.

― Ele está com fome provavelmente. ― Eu disse.

― Provavelmente. ― Nash assentiu e pegou a cadeirinha de mim.

― Eu posso te encontrar amanhã no mesmo horário. Teremos muito para conversar se houver chance de você continuar mantendo a loja. Quero te mostrar as finanças. E como seu pai costumava cobrir o caixa, você vai precisar contratar outro empregado a menos que você planeje estar sempre por aqui.

― Pare. ― Nash balançou a cabeça e, por um momento, ele pareceu extraordinariamente cansado. ― Chega por agora, ok?

Eu estava fazendo de novo. Sendo intrometida, autoritária, exigente.

Carrasca.

Engoli em seco.

― Ok, Nash. Vou parar.

Ele parou na porta e olhou para mim por uns instantes. Eu não sabia o que ele viu quando olhou para mim. A moradora espertinha que achou que ia ganhar o mundo na marra e agora lutava para equilibrar a vida como uma mãe solo numa cidade pequena de onde ela jurou que fugiria.

― Vou entrar em contato. ― Nash disse e depois se foi.

Peguei um pequeno objeto do balcão e segurei na palma da minha mão. Era uma cópia da chave da loja. Tinha esquecido de entregar a ele.

                         

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