Oblíquo
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Capítulo 7 Cap 7

{Augusto Cipriatti}

-Porra, como vocês são previsíveis – ralho, ao entrar em casa e ver os dois, exatamente como imaginei. A única coisa diferente era que Dom ao invés de estar deitado no meu sofá, estava sentado na poltrona folheando uma revista.

-Você é um puta de um ingrato sabia Gugu? -Dom, e seu bom humor matinal. Arrrgh.. Me irrita demais... Como alguém pode acordar sempre de bom humor?

Irritante ao quadrado.

Fito Polo, devorando minha geleia na cozinha, imerso com o head set nos ouvidos, certamente fazendo alguma operação muito relevante, nem percebeu minha chegada.

-Que diabos aquele maldito Albanês fez ontem?

-Bom, corrigindo você, mi lord... Ele tentou fazer, mas nós evitamos. Agora me diz uma coisa, como que você sabia que ele tentaria alguma coisa saindo do PUB?

-Não é preciso ser um gênio igual uns e outros – Falei apontando a cabeça para Polo - Para saber que aquele Albanês filho de uma puta estava comendo a menina com os olhos. Ela está segura?

-Seguríssima! Aliás, Luis demitiu a moça, e eu soube que teve dedo seu nisso... Uma pena... Eu gostei muito dela...

As palavras de Dom me irritaram de uma forma além do normal, especialmente o vendo fazer a forma do corpo da garota com as mãos no ar.

-Não me faça dar fim em você também Domic...

-Você anda muito estressado Gugu, dormiu de calças jeans foi? Eu achei ter visto você sair com duas beldades ontem do PUB...

-Porque diabos você mandou Luis demitir a garota? – Polo entra na sala, confrontando minha decisão também.

Inferno.

-Agora eu preciso dar satisfação de todas as minhas ações? Pelo visto, todos gostaram muito da garota.

Meu tom saiu diferente, até mesmo aos meus ouvidos.

-Depende o que você classifica como gostar Gugu...

-Mesmo eu não confrontando boa parte das suas decisões de merda, como por exemplo seguir se enfiando no subúrbio, e participando de lutas ilegais, esta decisão em específico me fez querer entender... Você nunca se envolveu com nenhuma contratação de Luis, ou de qualquer outro de nossos funcionários, até onde me recordo essa é a minha função... O que a garota fez Guto, estamos querendo entender isso desde ontem...

Polo sabe ser desagradável mesmo quando não quer. Que caralho, eu só quis ela longe, só isso. Porra.

-Ela não tem preparo para a função. Muito desastrada.

Me contive a responder apenas isto, levando a questão da bandeja em conta.

-Entendi, desastrada...

Ambos me fitavam, nos conhecemos há anos, e eles sabem ler boa parte dos meus pensamentos. Mas nesse caso, nem eu mesmo sei por que caralhos eu mandei a garota embora.

Naquele momento achei ser o certo, ela longe do PUB, longe das garras de Reno, longe da noite, ontem nós estávamos lá, e quando não estivermos? Como que será?

Mas que porra. O que eu tenho a ver com essa merda? Nem sei o nome daquela garota infernal, e a porra da minha cabeça fica martelando o olhar dela o tempo todo.

Eu achei que era sexo, mas eu preciso mesmo é de uma luta, suar, endorfina, levar e dar umas porradas, chacoalhar meu cérebro, e por a merda da minha mente no lugar.

-Bom, seja la como essa merda tenha te incomodado tanto, não importa, o que está feito está. Eu já comecei as tratativas com o time de transporte, e hoje a noite precisaremos sentar-nos com o Senador Castro, precisaremos de apoio político, temos seis fronteiras até a droga chegar a Albânia, será uma operação bem complexa...

Porra. Ainda tinha essa merda de jantar hoje. Eu tinha me esquecido completamente.

Nas sextas, usualmente tem luta no subúrbio, e porra eu definitivamente estou precisando descarregar.

-Certo Polo, que horas saímos hoje? -Dom me tira dos meus pensamentos.

-O jantar da Deep,s começa as nove em ponto.

-Nos encontramos lá. – Me contenho em apenas dizer isto – Agora deem o fora daqui, eu vou mudar a porra das fechaduras.

-Ingrato – ouço em uníssono. Um sorriso automático estampa meu rosto, mas lógico que eu dou as costas pra eles, e vou para o meu escritório.

Escuto a porta se fechar assim que sento em minha cadeira, preciso por algumas coisas em dia referente a Magma, e fazer alguns contatos, já consigo sentir o cheiro de ferro do sangue entrando pelas minhas narinas.

As lutas de hoje iniciariam as sete e meia da noite, e as oito e meia seria a minha, com um tal de Deamon, nunca nem ouvi falar no cara, e foda-se, vou quebrar ele no meio de toda forma.

Depois eu penso em jantar beneficente, Mayfer Club, Senador Castro, e essa porra toda que Polo adora organizar meticulosamente.

            
            

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