AS LEIS DA MÁFIA
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Capítulo 7 7

Luca

Eu deveria ter caído no sono.

Eu estava exausto mesmo depois da minha soneca.

Mas, por mais cansado que estivesse, não conseguia me forçar a inconsciência.

Em vez disso, fiquei acordado ouvindo Romy se mover pelo quarto dela, guardando seus novos itens. Como eu, a mente muito ativa para dormir.

Embora eu duvidasse muito que sua mente estivesse no que a minha mente estava. Ou seja, o quanto gostei da aparência dela na minha camisa, a maneira que descansava no alto da coxa, exibindo a maior parte das pernas longas e bronzeadas. Também encontrei meus pensamentos consumidos com o fato de que eu sabia que ela não estava usando calcinha por baixo.

Isso era fodido?

Especialmente dada a situação?

Sim.

Mas era a verdade, independentemente.

Estava quase clareando antes de eu finalmente desmaiar, dormindo apenas duas horas antes do meu telefone começar a tocar, exigindo que eu levantasse, iniciasse o dia, sabendo que meus homens começariam a aparecer, pois não podíamos conversar sobre nada importante durante o dia ao telefone.

Claramente, eu não estava acostumado a compartilhar um espaço com uma mulher desconhecida. Porque nem pensei duas vezes em entrar no banheiro mesmo que a porta estivesse fechada.

Então entrei, parando abruptamente ao ver a minha frente Romy soltar um suspiro assustado.

Seu cabelo era uma massa ondulada em volta dos ombros, os olhos arregalados, apesar de não ter dormido muito mais do que eu.

Ela era linda.

Mesmo de manhã cedo.

Mas não foi isso que fez parecer que eu tinha levado um soco no peito.

Ah não.

Foi porque ela estava com o pé apoiado no balcão, a maior parte da pele coberta com sabão, o que significava que não apenas a perna e a coxa estavam em exibição.

Ah não.

Porque ela não estava usando calças - ou calcinha - todo o lado de sua bunda redonda também.

O desejo deu um pontapé inicial no meu sistema, fazendo meu pau endurecer e deixando minha respiração superficial.

Mesmo quando Romy baixou a perna, deixando a camisa cair novamente no lugar.

- Eu, ah, pensei ter trancado a porta, - disse ela, uma navalha ainda na mão.

- Eu deveria ter batido, - eu disse a ela, balançando a cabeça, envergonhado pela invasão, quando a necessidade de estender a mão e tocá-la, dominou meu sistema.

- Eu vou sair. Posso terminar isso mais tarde.

- Não. - A palavra saiu muito rapidamente, um pouco desesperada, e me perguntei se ela sabia que era porque eu estava lutando com uma porra de ereção e não queria que ela soubesse. Eu precisava voltar para o meu quarto e respirar fundo algumas vezes, me recompor. - Está tudo bem. Termine. Avise-me quando você sair. - Eu disse a ela, recuando, fechando a porta, encostando-me a parede diretamente do lado de fora, fechando os olhos, respirando trêmulo.

- Você vai tentar dizer que foi um erro? - Lucky perguntou, fazendo meus olhos se abrirem, encontrando-o ali parado com um café para viagem na mão, me dando um sorriso.

- É melhor você ter trazido um desses para mim, - eu disse a ele, sabendo que seria um longo dia.

- Eu não trouxe merda nenhuma. Seu grande puxa saco trouxe algo para todos. Até para a garota bonita lá.

- Como Dario sabia o que ela queria? - Eu perguntei, ideias de voltar para a cama esquecidas.

- Ele trouxe quatro tipos diferentes para ela, - disse Lucky, balançando a cabeça. - Como eu disse, puxa saco.

- Calma, - eu disse a ele, sabendo que os dois não se davam bem, mas não querendo nenhuma animosidade externa entre os meus homens. Isso nos fazia parecer fracos.

Conversamos sobre negócios, comparamos notas sobre o que todos haviam descoberto até agora. O que não era muito, mas faziam apenas algumas horas.

Cerca de dez minutos depois, eu podia sentir o ar na sala mudar, sabendo que Romy tinha entrado atrás de mim, me fazendo virar para encontrá-la ali de legging preta e uma blusa cinza, seus cabelos caindo ao redor dos ombros nus.

Sem sutiã.

O que ficou bastante óbvio pelo ar frio e pelo material fino, fazendo com que o desejo aumentasse novamente.

- Oh, ei, - disse ela, olhando desanimada para os homens reunidos ao redor, seu olhar indo para mim primeiro. - Eu já terminei lá, - ela me disse, dando um pequeno sorriso.

Eu acenei para ela. - Dario lhe trouxe algumas opções de café. Escolha uma. Volto em dez. - Eu disse a ela, observando quando seu olhar foi para Lucky, seu segundo rosto amigável desde que Michael estava fora de seu turno, substituído por alguns caras que ela não conhecia.

Com isso, tomei um banho rápido, bati uma, sabendo que nunca seria capaz de pensar direito se não lidasse com parte do desejo. Com imagens de Romy na minha cabeça, não demorou muito exatamente.

Sequei e me vesti, deixando de fazer a barba - incomum para mim, mas não queria perder mais tempo - depois voltei para a cozinha, encontrando Romy sentada no balcão, as pernas compridas balançando, um café entre as duas mãos, observando Lucky lançar uma frigideira no ar antes de colocá-la no queimador.

- Aparentemente, Lucky sabe cozinhar, - ela me disse, parecendo espantada com a possibilidade.

Ele lançou um sorriso para ela, dando de ombros. - Minha mãe espera que eu me acalme com uma mulher que goste de cozinhar para mim, mas insistiu que cozinhar era uma habilidade para a vida e seus filhos precisavam saber como se alimentar também. Você cozinha, querida? - ele perguntou, pegando ovos na geladeira que um dos homens deve ter trazido com eles hoje de manhã, já que Michael havia comprado apenas alguns itens essenciais de comida.

- Sim. Minha mãe também me ensinou. Diferente dos tipos de comida que você aprendeu, eu acho, mas faço especialidades venezuelanas normais. Elas podem até derrotar o pão chique do seu chef da noite passada, - disse ela, provocando-o.

- Bem, sua comida pode superar o Panzanella do meu chef, mas não vai bater a minha omelete.

- Oh, vamos lá. Todo mundo pode fazer uma boa omelete, - ela disse, puxando o cabelo de Lucky quando ele passou por ela a caminho da geladeira para pegar espinafre, cogumelos e queijo mozzarella.

- Você vai comer essas palavras, coisa bonita, - ele assegurou. Eu provei algumas das receitas de Lucky. E tinha que admitir, que elas frequentemente rivalizavam até com as refeições mais complexas das mulheres da família.

Eu recuei, meu café preto me embrulhando. Ou, sejamos realistas, a cena diante de mim poderia estar fazendo isso.

Eu não era um homem ciumento. Eu nunca estive interessado o suficiente por uma mulher para me sentir assim. Por isso, levei um tempo embaraçosamente longo para reconhecer a agitação no estômago e no peito pelo que eram.

Uma vez que fiz isso, não havia como negar.

Não deveria ter me surpreendido que Romy se interessasse por Lucky. As mulheres costumavam fazer isso. De crianças a mulheres idosas, todas gostavam dele. Ele era divertido e charmoso.

Mas acho que uma parte de mim não queria que isso fosse verdade com Romy.

Eu queria que ela sorrisse assim na minha direção, gargalhasse para mim como fez com ele.

Isso fazia sentido?

Era hora de coisas assim?

Não em ambos os casos.

Mas isso não mudou a verdade.

Eu nem me incomodei em me desculpar enquanto eles brincavam sobre a maneira correta de bater ovos, voltando para a porta da frente, imaginando sair e conversar com o novo turno da guarda, sabendo que precisava lhes contar uma história, mas não toda a verdade.

Mas quando abri a porta, congelei, encontrando a última pessoa que esperava ali de pé.

Matteo.

Havia uma semelhança familiar. Tínhamos a mesma cor de pele, os mesmos olhos, a mesma construção. Também tínhamos a mesma cor de cabelo escuro, mas onde eu mantinha o meu mais curto e arrumado, ele deixou crescer, uma massa ondulada em volta dos ombros ou amarrada. Hoje solta.

Eu não tinha certeza de ter visto Matteo de terno, a menos que devesse estar. E ele também não usava um nesta manhã, parado ali, de jeans preto e camiseta branca, parecendo descansado e despreocupado.

- O que você está fazendo aqui? - Eu perguntei, me questionando se nosso pai havia exigido que ele participasse.

Ouvi dizer que temos um problema, - ele me disse, dando de ombros.

- Você ouviu que tínhamos um problema ou que tinha uma mulher bonita aqui? - Eu provoquei, tirando um sorriso dele quando ele estendeu a mão para esfregar a parte de trás do pescoço.

- Bem, talvez eu tenha ouvido as duas coisas, - ele admitiu.

- Quanto você foi informado?

- Não muito. Aparentemente, o que está acontecendo não é para que todos saibam.

- Lorenzo chegará em breve. Nova York está gananciosa por mais. Então, papai quer ter certeza de jogarmos nossas cartas com cautela nisto.

- O que, eles têm uma comichão a cada dois ou três anos? - ele resmunga, embora raramente tivesse que lidar com eles. - Então, o que está acontecendo? - ele perguntou, entrando quando joguei minha cabeça em direção aos guardas na frente.

- Romy nos contou que disseram que mulheres - e especificamente sua irmã - estão sendo traficadas na América do Sul e entrando pelos nossos portos.

- Quem diabos seria tão estúpido? - ele perguntou, balançando a cabeça. Matteo podia não ter participado de uma grande parte de nossas atividades diárias, mas tinha tanta lealdade e orgulho da família quanto o resto de nós, imediatamente irritado que alguém tivesse a audácia de tentar nos foder.

- Essa é a questão, - eu disse, assentindo.

- Pobre garota. Descobrir que sua irmã está sendo traficada, - disse ele, ouvindo a risada de Romy vindo da cozinha.

- Sim, - eu concordei. - Você está nisso conosco? Ou está apenas dando uma olhada nas fofocas?

- Detecto escárnio, irmão mais velho? - ele perguntou, erguendo a sobrancelha. - Acho que você esqueceu que, embora eu não mostre meu rosto para a merda diária, quando há um problema, pode contar comigo.

Isso era verdade.

E era injusto sempre considerá-lo um pouco mais preguiçoso.

Ele poderia - e iria – entrar em ação quando necessário. Mas entre nosso pai e eu, isso simplesmente não era necessário com frequência.

Dito isto, se você ligasse para ele e dissesse que a merda estava caindo, ele estaria lá. E sempre era bom em uma crise.

- Justo, - eu concordei.

- Parece que você não dorme há uma semana, então não vou levar seus comentários mal-humorados para o lado pessoal. Posso conhecê-la?

- ele perguntou.

Era uma pergunta retórica, porque, enquanto dizia isso, estava caminhando em direção à cozinha, deixando-me segui-lo.

- Oh, olha quem diabos é, - disse Lucky, virando-se para encontrar Matteo entrando, mandando um sorriso para o primo. - O filho pródigo voltou, - acrescentou quando Matteo se aproximou, os dois se abraçando antes de se separarem. - Baby, este é o outro irmão, Matteo, - Lucky o apresentou. - Matteo, esta é nossa nova amiga, Romy. Ela estava duvidando de minhas habilidades culinárias, - acrescentou, enquanto os olhos de Romy se moviam sobre meu irmão, provavelmente observando as semelhanças e diferenças entre nós. Que conclusão ela chegou estava além de mim, no entanto.

- Você provavelmente vai se arrepender disso, - disse Matteo a Romy. - Estes estão disponíveis? - ele perguntou, indo até a bandeja de café com todas as outras opções de Romy.

- Não pegue esse aqui, - alertou Romy, batendo com o dedo no topo de uma. - Confie em mim, - acrescentou. - Não sei quem achou que o sabor da fruta combina no café, mas provavelmente são as mesmas pessoas que colocam abacaxi na pizza ou chocolate em pretzels.

Ele aceitou o conselho dela, escolhendo outro diferente aleatoriamente. - Você quer dizer inovadores culinários? - ele perguntou. Eu sabia que ele odiava abacaxi a princípio, quanto mais na pizza, mas ele gostava de cutucar as pessoas mais do que gostava de ficar do lado delas.

Essas são as pessoas que nos trouxeram frango e waffles de batata frita, - disse ela, fazendo uma careta.

Matteo sorriu. - Há quanto tempo você está conosco, querida?

- Bem, vamos ver. Seu irmão me sequestrou cerca de um dia e meio atrás. Estou aqui desde então.

Matteo me lançou uma sobrancelha levantada. Ele não precisava dizer nada. Tínhamos conversas silenciosas do outro lado da sala desde a infância.

Ele ficou chocado com o sequestro. Ele estava questionando por que nossos métodos haviam mudado tanto em tão pouco tempo. Ele queria saber se ela ainda era tecnicamente uma prisioneira.

Esse último, era uma área cinzenta.

- Eu tenho uma reunião com nosso pai. Você vem? - Eu perguntei, já sabendo a resposta, mas querendo que ele viesse comigo. Já era ruim o suficiente ter que deixá-la com Lucky e seu charme. Eu não precisava de Matteo lá com Romy também.

Não deveria importar.

Ela não era minha.

E ainda assim...

- Oh, você me conhece. Eu não posso ser um membro produtivo desta família. As expectativas aumentarão. Não vou encontrá-los. Todo mundo fica decepcionado. É um círculo vicioso.

- Você toma conta? - Perguntei a Lucky, com um tom um pouco mais duro do que precisava, fazendo-o parar de cortar um pouco de espinafre, me dando um longo olhar.

- Sim, tenho tudo sob controle, chefe, - disse ele, com um tom um pouco agudo.

Eu deveria ter me sentido mal por ter puxado o cartão de autoridade para o meu primo, um dos meus melhores amigos.

Mas estava muito puto para me importar quando saí para encontrar meu pai e Leandro, comparando as anotações de todos os indivíduos com quem interagimos até agora.

De lá, fui até as docas para conversar com Angelo, que havia isolado todos os vídeos de contêineres vindos da América do Sul – em particular da Venezuela - nas últimas semanas.

Nada parecia errado.

Todos os negociantes de quem importamos eram conexões desde que meu pai tinha minha idade, importadores confiáveis de bens legais.

- Eu odeio dizer isso, mas ela poderia estar fodendo com a gente?

Minha reação instintiva foi dizer não, insistir que ela estava preocupada demais com sua irmã.

Mas, novamente, os piores criminosos eram muito convincentes com suas falsas palavras.

Voltei para a casa, sentindo a raiva borbulhando.

E, em vez de chamar do que realmente era - desilusão, ciúme do encanto do meu irmão e do meu melhor amigo com as mulheres em geral e essa em particular - fui em frente e explodi sobre o fato de não termos descoberto nada sobre traficantes e contêineres cheios de mulheres ainda. Eu criei uma trapaceira e mentirosa onde não tinha certeza se existia uma ainda.

- Eu preciso falar com você. Agora, - acrescentei depois de entrar e encontrar Lucky, Matteo e Romy sentados à mesa jogando cartas usando pedaços de macarrão seco como fichas. - Porão, - acrescentei, puxando sua cadeira para trás, fazendo seu corpo sacudir, suas mãos voando para agarrar a mesa instintivamente.

Eu não olhei para os meus homens.

Eu sabia o que encontraria em seus rostos.

Choque.

Confusão.

Talvez um pouco de decepção ou raiva misturadas.

Romy me lançou um olhar de desprezo puro antes de voltar para Lucky e Matteo.

- Se vocês me derem licença. O diretor está de volta. E está de mau humor, - acrescentou ela, saindo claramente na minha frente para que eu tivesse que segui-la pela cozinha e descer o porão.

Que diabos há de errado com você? - ela perguntou assim que chegamos ao fundo, olhando um para o outro por baixo de luzes fluorescentes pouco lisonjeiras.

- Por que você está mentindo para nós?

- Mentindo para vocês sobre o quê? - ela perguntou, sobrancelhas arqueando.

- Não seja idiota. Eu não vou cair nessa.

- Olha, eu não sei qual é o seu problema, mas não posso responder às suas perguntas se você não fizer perguntas que façam sentido.

- Angelo escavou todos os contêineres vindos daquele canto do mundo. Todos são importadores antigos e confiáveis, querida. Então, deixe-me perguntar novamente, o que você estava fazendo em nossas docas? Para quem você trabalha? E não nos alimente com mais besteira.

- Você acha que eu inventaria uma história como essa sobre minha irmã? - Ela perguntou, o tom vazio, magoado. - Você tem alguma ideia de quão ruim é o karma? É como ligar para o trabalho porque você quer o dia de folga e dizer que houve uma morte na família.

É uma má conduta.

- Os criminosos não dão a mínima para a má conduta, Romy.

- Eu não sou uma criminosa, pelo amor de Deus. Pensei que tivéssemos passado disso. O que diabos está acontecendo hoje? O que você quer de mim?

- O que eu quero de você? - Eu perguntei, o tom ficando baixo, áspero.

- Sim, Luca, o que diabos você quer de mim? - ela exigiu, sua voz ficando mais acalorada.

Eu sabia uma coisa ou duas sobre calor naquele momento.

O desejo era um fio vivo acendendo através de mim, pequenos pontos de incêndio disparando em todos os lugares até que as chamas me alcançassem completamente.

Não havia pensamento, nem debate se era certo ou errado ou algum lugar intermediário.

Um momento, eu estava a um metro de distância dela, furioso.

No próximo, eu estava fechando o espaço entre nós, apoiando-a contra a parede, agarrando sua nuca.

- É isso que eu quero, - eu disse a ela antes que meus lábios colidissem com os dela.

Crashed.

Essa era a única maneira de dizer.

A colisão que poderia deixar detritos mutilados em seu rastro.

Seu corpo enrijeceu por dois segundos antes de relaxar, lânguido, até que suas mãos estavam levantando, agarrando os braços do meu paletó, segurando enquanto meus lábios pressionavam com mais força, mais profundo, exigindo mais dela, não satisfeito até que conseguissem tudo que estavam procurando.

Um gemido baixo escapou dela quando seus lábios se abriram me convidou a entrar e exigiu mais de mim também.

Seus braços subiram, serpenteando em volta do meu pescoço, esmagando seu corpo no meu, seus seios contra o meu peito, seus quadris empurrados contra o meu pau.

Em um gemido, ela subiu na ponta dos pés, deixando meu pau pressionar contra a junção de suas coxas, fazendo um calafrio e um rosnado saírem do fundo do meu peito.

Minhas mãos teriam descido, afundado em sua bunda, rasgado as calças, puxando-a de seus pés, pressionando-a contra a parede, eu me afundaria dentro dela.

Se meu irmão não decidisse que além de se jogar de cabeça nos negócios da família, também seria um empata foda.

- Está tudo bem aí embaixo? - ele chamou, fazendo nós dois congelarmos por um segundo antes que as mãos de Romy saíssem dos meus ombros, plantassem no meu peito e me empurrassem um pouco para trás. - Eu ouvi alguns gritos, - acrescentou Matteo.

- Está tudo bem, - rosnei, me afastando de Romy, mas o jeito que ela estava respirando pesado, o brilho distante e suave em seus olhos, e a maneira como seus lábios estavam inchados dos meus me

fizeram querer mandar meu irmão se foder para que pudéssemos terminar o que começamos.

- Acho que preciso da confirmação de Romy sobre isso também.

- Você acha que eu a matei? - Eu explodi, andando até o final da escada para olhar para o meu irmão.

- Como nunca te vi com esse mau humor, estou me perguntando do que você é capaz agora, - ele me disse, sem medir as palavras.

- Estou bem, - disse Romy, movendo-se ao meu lado, tomando cuidado para não roçar meu ombro enquanto subia as escadas. - Seu irmão ficou um pouco empolgado com uma teoria asinina, - acrescentou ela, passando por Matteo.

Nós dois ficamos parados em silêncio nos extremos opostos da escada, ouvindo Romy dizer a Lucky que estava cansada e ia dormir cedo, depois fechou a porta do quarto.

Só então comecei a subir, encontrando-me bloqueado pelo meu irmão.

- Você sabe que isso é uma má ideia, certo? - ele perguntou, balançando a cabeça. - De jeito nenhum acabará bem.

- Você está me aconselhando sobre mulheres? Você, de todas as pessoas?

- Na verdade, eu estava falando sobre trabalho. Mas você acabou de confirmar uma suspeita que Lucky e eu tivemos o dia todo também, seu idiota, - acrescentou, sorrindo enquanto saia do meu caminho. - Ele pode ter qualquer garota da cidade, - declarou Matteo, quando nos movemo.

            
            

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