Capítulo 2 CAPITULO 02

São Paulo- Brasil, dias atuais..

Visão de Sina Roussel

- Bom dia filha.

- Bom dia mãe. – ela fala dando um beijo na minha bochecha.

- Filha, você vai para mais uma daquelas missões suicidas?

- Mãe já falamos sobre isso. É meu trabalho. – ela fala se levantando da mesa indo até o banheiro e eu vou atrás.

- Mas é muito perigoso! Até tiro você já levou minha filha. – falo realmente preocupada com ela.

- De raspão mãe. Sempre me saio bem nas minhas missões. – ela diz enquanto termina de se arrumar para trabalhar.

- Eu tenho medo de te perder minha filha. – eu tiro ela de um perigo para anos depois ela entrar em um ainda maior.

- Você não vai me perder mãe. Esqueceu que eu sou a agente Roussel? Hahaha. Eles que tem medo de mim. – ela fala em tom de brincadeira.

- É disso que eu tenho medo. – falo enquanto ela pega a chave da moto para sair.

- Ok dona preocupação. Preciso ir para não me atrasar. Beijo mãe! – ela fala enquanto sobe na moto.

- Vai com Deus minha estrelinha. – falo sentindo um pressentimento ruim.

- Fica com Ele também! Tchau mãe! – ela fala dando partida da moto e eu a vejo ir trabalhar, pedindo a Deus para nada de ruim acontecer com ela.

Visão de Fernanda (Sabina)

Desço para a garagem e pego minha moto. Moramos em um condomínio de luxo numa região nobre de São Paulo (ganho muito bem e isso tem suas vantagens). Pego minha moto, e saio em direção ao quartel. Depois de um tempo percebo que tem um carro preto me seguindo e tento despistar em meio a outros carros, logo passo para uma rua pouco movimentada. Pouco tempo depois sou fechada por três carros e vários homens saem de dentro com armas na mão. Na hora pego minhas pistolas.

- O que vocês querem? – pergunto segurando minhas pistolas e destravando.

- Que venha conosco senhorita – um dos homens fala, mas eles não me conhecem, vão conhecer agora.

- Hahahaha. Nem morta eu vou com vocês! – se eles acham que vou abaixar minha cabeça estão enganados.

- Abaixe as armas ou será pior. – ele fala enquanto os outros apontam as armas pra mim.

- Pior pra quem? Só se for pra vocês. Hahaha. – falo me preparando para atirar e lutar.

- Peguem ela! – ele ordena para os outros.

Eu começo a atirar, mas minha munição logo acaba e um dos homens consegue me pegar por trás. Pego uma das minhas adagas e enfio na costela dele. Outros vem pra vima de mim e eu dou vários golpes de Karatê e Tae-kwon-do. Logo vejo que eles param o ataque e só ficam dois em pé.

- E aí, vão vir também? – dou um sorriso debochado.

Os homens entram no carro e vão embora deixando os outros para trás. Logo ligo para ambulância e vou para o trabalho explicar o que houve.

Visão de Roberto Bianchi

Enquanto isso no norte da Itália...

(ligação on):

- Pegaram a garota? – eu pergunto

- Não chefe. – o inútil me responde com a voz de quem acabou de ver um fantasma.

- Seus inúteis! Eu mandei pegar uma garota, mas nem isso vocês fazem direito! – respondo furioso.

- Chefe, ela derrubou sozinha 20 homens, a garota parece uma onça brava. Só sobrou eu e mais um. – ele responde e eu fico intrigado.

- Peguem a Sina, assim a princesinha irá vir até nós. – respondo e espero que dessa vez o serviço seja bem feito.

- Ok chefe. Faremos isso. – ele responde.

(ligação off).

- E aí filho, como foi? – ele pergunta ansioso para saber se irá ver a filha de novo.

- Ela derrubou 20 dos nossos homens pai. – respondo ainda intrigado com essa informação.

- O que? – ele pergunta surpreso com essa informação.

- Exatamente isso que você ouviu pai. Ela derrubou 20 dos nossos homens. Também fiquei surpreso quando escutei.

- Nunca pensei que o DNA da família Bianchi fosse tão forte. E o que você fez?

- Mandei pegar a Sina, aí ela vai vir até nós.

- Fez bem meu filho. – ele falou dando um tapinha nas minhas costas e entrando no escritório.

Visão de Sina Roussel

Em São Paulo...

Estou limpando a casa antes de ir trabalhar quando alguém bate na porta.

- Esqueceu a chave meu amor? – abro a porta enquanto falo pensando que era minha filha, mas quando abri a porta fiquei surpresa. – Quem são vocês?

- Calada! – um deles falam enquanto colocam alguma coisa no meu nariz, depois disso não vejo mais nada. – Agora só falta a princesinha. Hahaha.

                         

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