Capítulo 4 Fuga

- O que esse homem está fazendo aqui?

Todos fica assustados pela achegada repentina de Ana, menos o Flávio que continua com aquele sorriso estampado em seu rosto.

- Querida senta-se, depois conversamos.

- Não me chame de querida ou de filha, eu nunca foi sentar perto desse homem.

- Mas na hora do bem bom você sentou sem negar não foi mesmo filhinha?

Flora sabia da história de sua filha, mas fazia questão de machucá-la cada vez mais com suas palavras que parecia com um chicote que batia sem dó e piedade, os olhos verdes mostravam raiva e nojo pela a menina.

- Ana já chega, obedece a sua mãe e se sente na cadeira vaga.

A única cadeira vaga que tinha na mesa era perto dele, onde ela se recusava a sentar e ficar no mesmo ambiente.

- Não, obrigada senhor Carlos..., prefiro ficar na cozinha junto com outras pessoas que me tratam da forma eu mereço, mas antes de sair pela aquela porta, tenho algo para avisar..., cuidado para que esta antiga história não tenha segunda temporada.

- Cala boca sua infeliz! – Flora grita com sua raiva que guarda no peito.

- Chega!.... Quero as duas no meu escritório agora.

Ana revira os olhos com a cena dos pais, Carlos sem paciência pega sua filha pelo o braço a forçado a tropeçar pelo caminho. Ana sabia que fez algo muito errado, seu erro foi enfrentar seus pais na gente de uma pessoa muito importante para a família, o pastor João, Flora vinha atrás resmungando algumas palavras de ódio.

- O que vocês tinham na cabeça por fazer aquela cena?

- Ah? Por favor..., demência não combina com você papai. – Declara Ana que se senta em cima da mesa de madeira para ver a ceninha que Flora irá fazer.

- Olha como essa puta está a fala!

- Para de grita Flora, isso já está ficando chato.

- Chato?

- Sim Flora, vocês fazem um jantar para um estuprador de criança!.... Ainda acha que eu tenho que aceitar?.... Mas vou lhe avisar, que eu não fico perto dele nem no mesmo ambiente.

- Você acha que eu o queria na minha casa?.... Está achando errado..., eu não o queria e nem você na minha casa..., você trouxe muita vergonha para esse lar Ana, você e uma merda então não fale mais? Sua mãe te abandonou porque sabia o que iria acontecer, ela sabia a cobrinha que teve, e por isso resolveu te jogar lá, sabe o melhor de tudo isso?

- O que.

- Vamos se livra de você finamente.... A pobre Ana que transou com o professor vai casar, com aquele homem que a espera, sentado com um sorriso de orelha a orelha.... Minha felicidade é ver você pagar por todos os seus pecados, se não tivéssemos lhe adotado, não estaria onde está.

Florar segura os dois braços de Ana, enfiando suas unhas na pele da garota para deixar sua marca para sempre naquele lugar, foi tudo muito rápido, mas para a garota que estava sendo sacudida com brutalidade, foi tudo em câmera lenta, quando ela foi percebe que sua mãe estava no chão com a mão no rosto. Sim finalmente Ana tomou a coragem que precisava para se defender das garras de sua mãe, o soco foi tão forte que de um estrondo ecoou pelo o cômodo, o silencio se instalou no lugar. Ana se surpreende pela sua agilidade, já Carlos está surpreso pela a força, pois a força foi tanta que fez Flora estar no chão, cobrindo o rosto a mão. No fundo Carlos estava pulando de felicidade ao ver Flora no chão sentido dor, era como se Ana estivesse realizando seu próprio desejo.

- Vagabunda. – Resmunga Flora.

A Flora mesmo um pouco fraca pelo golpe recebido acaba por se levantar e assim mostrando o estado do seu rosto, vermelho pela força do soco recebido. A raiva está nítida nas grandes esferas verdes, a respiração está desregular fazendo a mulher bufava igual um toro a procura da sua toalha da cor vermelha.

-Você e uma vagabunda, eu e Carlos te adotamos e de tratamos com filha, mas o que você fez? .Bateu em mim sua macaca, sua pretinha nojenta. - Flora esbraveja seu veneno

-O você não pode falar assim comigo!

-Claro que possa sua Preta!.... Carlos põem essa menina naquele quarto logo.

-Que?... Pai o senhor não pode fazer isso, você não pode me joga em um quarto por causa que eu não aceito essa palhaçada.

-Palhaçada? Ele foi o homem que tirou a sua virgindade, ele pode muito bem casar com você que eu soube a mulher dele morreu. Alias o pastor já está falando de uma mulher de vinte e poucos anos que mora na casa dos pais.

-E que eu tenho haver com o pastor Antônio?

-Tudo sua macaca, seu pai precisa ganhar essa eleição e você faz parte disso sempre fez.

-Eu vou embora dessa casa, VOCÊS SÃO TOTALMENTE MALUCOS!..... Eu odeio vocês.

-Ah mas você não vai mesmo.

Tudo acontece em pouco tempo. Ana estava a sair daquele lugar para arrumar suas malas quando Flora pega um objeto e dar uma porrada na cabeça da garota, foi um ato covarde, Ana não podia se defender por está de costas, mas essa foi uma oportunidade excelente para a mulher que está com a respiração irregular, o prazer de vê sua filha desacorda quando está jogada no chão frio com um pequeno ferimento na testa que sangra.

-O que você fez mulher?

-Isso e para o nosso bem, tudo que eu fiz foi para o nosso próprio bem...., agora joga essa mulata no quartinho, chama o seu segurança ou alguém de confiança... Eu preciso ir cuidar da janta. – Declarar com um sorriso de satisfação, o pequeno objeto e jogado no lado da menina desacordada.

-Flora você está descontrolada.

-Não, não estou querido.

A mulher arrumar seu cabelo despenteado, sua bochecha estava bem avermelhada, mas nada que uma base de alta cobertura não resolva. Flora vai até a janela e admira a vista do belíssimo quintal, "- Eu conquistei essa merda sozinha e não vai ser uma pachorra que vai me derrubar".

Carlos verifica se sua pequenina se estava bem, com muito medo sobre essa pequena discussão fosse para em capas em jornais de fofoca, ele resolver chamar alguém de confiança para jogar a garota no quarto da cura como sua mulher mandou.

Flora tinha muitos segredos e planos, não seria uma menina feito Ana que iria atrapalha a sua conquista. A mulher já fez muita coisa no passado e não se arrepende de nada e não vai ser uma morte que vai abala-la.

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Ana acordar confusa, com a mão na cabeça por conta da dor que está a sentir. Ela não estava acreditando que está no quarto da cura, um quarto que Carlos adorava ficar pra converter as pessoas que seguia um caminho diferente que ele seguia.

Ela tenta se segurar em algo pra levantar, mas encontrar uma cama de ferro de solteiro sem o colchão, normalmente aquele lugar não tinha nada era só um cômodo com paredes brancas com uma porta de ferro. Ao olhar pro chão branco vê que ele está com pequenas manchas vermelhas de sangue, com os olhos fechado ela tenta se concentra na respiração. Ana desiste de levantar, com a pouca força que tinha ela se arrasta até o canto do cômodo se sentando, com o rosto entre as penas ela segura seu pingente pedindo ajuda sua mãe, ela acreditava se segurasse bem apertado o pingente, ele iria mandar um sinal para sua mãe que iria ajuda-la aonde estivesse. Ana começa a cantarola uma música do seu sonho que ficava sempre na cabeça dela, e uma música calma mais cheia de dor e paixão, mas Ana se sentia bem cantado ela.

"A lua pode até abençoar nosso amor, mas você quer mesmo que essa paixão que queima dentro de mim, queime em você?........... Você me machucou tanto que até hoje minhas feridas estão abertas, sua traição foi como se eu caísse do penhasco, mas eu juro que tentei perdoar sua deslealdade comigo e com todos em nossa volta...."

A menina para de canta com o barulho do portão se abrindo, o medo de ser Flora com sua irá a deixava implanto, a menina não está mais aguentando sofre por causa de nada tudo que acontecia na casa ou fora a culpa cai tudo nos ombros dela.

-Levantasse Ana...., você precisa sair daqui logo.

A menina não acredita nos seus olhos, Alfred está em frente a menina com uma mocinha na mão com um sorriso de lado.

-Alfred, sai logo daqui eles vão de achar aqui.

-Não pequeno já está de madrugada, eles estão dormindo.

-Madrugada?

-Sim, são três e meia da manhã.

-Por que está aqui?

-Vim de ajudar a fugir daqui.

Ana se levanta com ajuda de seu melhor amigo e pai, a menina não acredita que Alfred está deixando tudo de lado para ajudá-la a fugir do seu pequeno inferno.

-Não posso, eles vão desconfiar... E se eles machucarem você e Bernarda?

-Eles não vão.

-Como você pode ter essa certeza?

-Eu e Bernarda vamos fugir daqui também, você vai para uma cidade desconhecida... Tem um mapa nessa mochila e só segui-lo e vai achar uma cidadezinha pequena.

-Não posso deixar vocês assim, não tenho onde mora quando chegar lá.

-Tem sim, chegando lá você vai encontrar uma senhora chamada Creusa ela está com a chave da minha casa.

-Alfred obrigada por tudo.

-De nada princesa tem um pouco de dinheiro para você.

-Cadê a Bernarda?

-Ela está de esperando fora da casa...

Ana abraça Alfred deixando suas emoções que estão guardadas a anos fluírem no pequeno tempo que eles tinham pra se despedir um do outro. E foi assim que ela conseguiu fugi daquele lugar que só adormentava deixando todo aquele passado para, até seu nome foi deixando agora seu novo nome seria Cristal dos santos um simples nome com sua nova "eu", Ana quero dizer cristal mudou seu visual por algo, mas feminino, seu cabelo cacheado estava curto com as mechas pintadas de loiro, sua roupa era, mas discretas e femininas que marcava, mas seu corpo de Beyoncé...

            
            

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