Capítulo 7 Cidadezinha (3)

-Desculpa chegar na sua casa assim, mas eu prometi arrumar a porta e espero que não se importa do meu irmão ajudar.

-Tudo bem, eu sou vou levar a Vivi até em casa.

-Não precisa cristal eu não quero atrapalhar.

-Você não atrapalha.... Vamos?

Vivian abaixa a cabeça com vergonha provavelmente sentindo o olhar do Matheus com ela fosse a única mulher no mundo. Pego no braço fino e macio dela e caminho em direção aos meninos que estão parados parecendo uma estátua, cutuco meu cotovelo fazendo a pequena levantar a cabeça mostrando seus olhos verdes para todos na sala e passo entre os meninos sentindo o maravilhoso cheiro de Eduardo. Saindo da casa Vivi começa a respirar fundo como se ela tivesse parado de respirar alguns minutos atrás, isso me deixa muito preocupado tento segurá-la com mais firmeza.

-Eu estou bem, só estou um pouco nervosa por causa do Matheus.

-Ele ainda mexe com você?

-Muito.... O cheiro dele... A maneira que eu sinto ele me olhando.... Eu sinto falta do jeito que ele me segurava, me tocava, eu sei que isso tem anos mais está marcado na minha memória como a voz dele, poderia ser grossa mais era gentil.... Eu não sei por que eu sinto tanta falta dele?....

-Não sei pequena, mas um dia você vai saber responder sua própria pergunta, e irar me falar como agora você está desabafando. - Seguro a sua mão tentando transmitir apoio e coragem.

-Obrigada Cristal.

....

Aqui estou eu me babando por uma recém chegada na cidade, uma mulher da pele negra dos olhos castanhos escuros que esconde muita história, de um sorriso gentil do rosto angelical que me deixa encantado do seu jeito de falar e se defender, na minha visão ela e a mulher perfeita com seu corpo com curva que foi esculpida pelos os anjos, do sorriso que mostrava os caninos brancos e perfeito, da pequena pinta que fica em cima dos labos superiores destacando ainda mais sua boca carnuda e avermelhada.

-Então essa e a nova moradora que você está gostando? – Matheus lança um sorriso de lado me encarando com uma cara de deboche.

-Sim...... Ela é maravilhosa, o cheiro dela me leva para as nuvens.

-É melhor você se afastar dela, antes que você faça alguma coisa que não goste.

-Igual você fez com a Vivian, a deixou sozinha no dia que ela mais precisou de você.

-Não foi uma escolha, e eu não preciso contar o por que eu fiz isso.

-Okay meu irmão e melhor a gente fazer esse trabalho logo.

Eu conheço o Matheus não e de hoje, e sei muito bem que ele ama a Vivian mais tem alguma coisa por trás que não deixa ele ter esse relacionamento que ele sempre quis com a vivi. Mas ele mudou muito quando ela cresceu, ele virou um homem mais frio e sem emoções, eu queria conhecer o novo Matheus o novo homem que ele virou depois do acidente que houve...... Foi pequeno trabalho rápido, rapidamente consegui pôr a porta no lugar com ajuda do meu irmão antes da Cristal chegar para me deixar estático só como ela consegue me deixar.

- Pronto terminamos, vamos embora.

-Vamos ter que esperar ela voltar para entregar as chaves novas.

-Não vamos não, vamos sair daqui e entregar a chave para ela na casa vizinha.

-Por que você não quer ficar aqui?

-Porque eu não gosto do cheiro de mofo?

A voz da Cristal assusta eu e meu irmão.

-Poxa desculpa que o cheiro da casa não de agradou, amanhã eu vou pôr um pouco de desinfetante que a dona Creusa me deu.

-Desculpa a falta de educação do meu irmão.

-Tudo bem, ele não mentiu, a casa realmente está com cheiro de mofo... eu não tinha produto nenhum para tirar o cheiro.

-Desculpa Cristal – Matheus abaixa a cabeça e coça a nuca.

-Não precisa se desculpar está tudo bem. Eu que agradeço por vocês por uma porta nova para mim, depois eu pago vocês, minha carteira deve estar na bagunça do quarto. - Ela sorri com os lábios fechado totalmente sem graças.

-Não precisa pagar eu que quebrei a porta.

-Mas eu insisto em pagar.

-Já que eu não vou mudar seu pensamento... aqui estar as chaves da porta. - Entrego as duas chaves na mão macia dela.

-Obrigada por tudo e desculpa qualquer coisa.

Matheus sai da casa com a caixa de ferramentas na mão e com a cabeça abaixa envergonhado no que ele tinha acabado de dizer, já eu saio da casa com o cheiro dela marcado na minha memória nunca vou esquecer do seu perfume.