O segredo Do Escritor Bonitão
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Capítulo 4 4

Bridget voltou para casa com a mente fervilhando. A segunda mensagem anônima confirmava o que ela já suspeitava: alguém estava tentando intimidá-la, mas o motivo ainda era um mistério. Apesar disso, ela não deixaria que o medo ou a raiva a desviassem do seu objetivo – recuperar a livraria de sua mãe e proteger sua avó Nívea.

Cida estava à porta quando Bridget entrou, seu olhar preocupado.

Está tudo bem, menina Bridget? Você parece tão tensa.

Não é nada, Cida. Só algumas... complicações. Mas vou resolver. Sempre resolvo.

Bridget subiu as escadas, decidida a vasculhar os documentos que sua avó havia guardado sobre a livraria. Se havia alguma pista sobre quem estava por trás dessas ameaças, certamente estaria lá.

Enquanto isso, em uma das alas da mansão Jones, Agnes saboreava um copo de vinho enquanto conversava ao telefone com um de seus aliados.

Ela está cada vez mais próxima da verdade – disse Agnes, a voz baixa, mas carregada de veneno. – Precisamos acelerar nossos planos antes que Bridget se torne um problema ainda maior.

Callie, sentada em uma poltrona próxima, revirou os olhos.

Por que não acabamos logo com isso? Ela é tão ingênua, nem perceberia o que está acontecendo.

Porque, querida, precisamos fazer isso de maneira elegante – respondeu Agnes, com um sorriso frio. – Assim, ela nunca poderá nos culpar.

Do outro lado da cidade...

Andrew estava no estúdio novamente, mas dessa vez, ele não estava tentando escrever. Ele estava pesquisando. Desde o encontro com Bridget, algo o incomodava profundamente, como se estivesse se envolvendo em algo muito maior do que havia imaginado.

Marcos entrou na sala com um pacote de comida chinesa.

Ainda obcecado pela Bridget?

Não é isso, Marcos. É a sensação de que há algo mais. Algo que não estou vendo.

Marcos sentou-se na cadeira ao lado dele, abrindo uma caixinha de arroz.

Bem, o que quer que seja, só tome cuidado. Você sabe como essas famílias ricas são. Cheias de segredos e escândalos.

Andrew olhou para o monitor, onde uma foto antiga de Melinda Jones – a mãe de Bridget – aparecia em um artigo de jornal.

Você acha que o passado da mãe dela tem algo a ver com o que está acontecendo agora?

Marcos deu de ombros.

Talvez. Mas você realmente quer se meter nisso?

Andrew não respondeu. Algo em seus instintos dizia que ele não tinha escolha.

Na mansão Jones...

Bridget encontrou uma caixa de madeira antiga no armário da avó. Dentro, havia fotos antigas, documentos da livraria e até algumas cartas manuscritas de Melinda. Enquanto vasculhava os papéis, encontrou algo que a fez parar: uma carta de Melinda para Nívea, datada de poucos dias antes de sua morte.

"Mãe, sinto que estou sendo seguida. Não sei se é paranoia, mas algo está errado. Se algo acontecer comigo, por favor, cuide de Bridget. E não confie em Agnes. Ela tem planos que vão além do que imaginamos."

Bridget sentiu um calafrio percorrer seu corpo. A mãe sabia que estava em perigo. Sabia que Agnes era uma ameaça. E agora, parecia que a história estava se repetindo.

Antes que pudesse processar tudo, ouviu uma batida na porta. Era Cida.

Menina Bridget, o senhor Taylor Jones está aqui para vê-la.

Bridget fechou a caixa rapidamente e desceu as escadas, encontrando seu pai no hall de entrada. Taylor parecia cansado, os ombros curvados como se carregasse o peso do mundo.

Pai, o que faz aqui?

Precisamos conversar, Bridget. Sobre a livraria... e sobre o acordo com os Miller.

Bridget cruzou os braços, desconfiada.

O que tem o acordo? Não era a Callie que ia se casar com o tal herdeiro?

Taylor suspirou, parecendo desconfortável.

Callie se recusou. Agnes sugeriu... que você poderia assumir o lugar dela.

Bridget arregalou os olhos, sentindo o sangue ferver.

O quê?! Querem me usar como moeda de troca?

Não é assim, Bridget. É uma forma de garantir que a livraria permaneça na família e...

E o que eu ganho com isso, pai? Um marido mulherengo e uma vida cheia de infelicidade?

Taylor não respondeu. Ele sabia que não tinha argumentos que convencessem Bridget.

Eu nunca concordaria com isso – disse ela, a voz firme. – E se Agnes acha que pode me manipular, está muito enganada.

Mais tarde naquela noite...

Bridget estava na varanda, tentando acalmar a mente. O vento fresco balançava seus cabelos enquanto ela observava o jardim. Era impossível não pensar na mãe e na dor que Melinda havia suportado por causa de Agnes.

De repente, ouviu passos. Virou-se rapidamente, pronta para enfrentar qualquer intruso, mas parou ao reconhecer Andrew, parado na calçada em frente à casa.

Você de novo? – perguntou ela, surpresa.

Andrew ergueu as mãos em um gesto de rendição.

Não estou invadindo. Prometo. Só... estava passando e vi você aqui.

Bridget cruzou os braços, tentando esconder o quanto sua presença a afetava.

E resolveu parar para espiar?

Não exatamente – respondeu ele, com um sorriso tímido. – Na verdade, queria falar com você.

Sobre o quê?

Andrew hesitou por um momento, mas então decidiu ser honesto.

Sobre sua família. Sobre o que está acontecendo.

Bridget ficou séria.

O que você sabe?

Não muito – admitiu ele. – Mas o suficiente para perceber que você está no meio de algo complicado. E quero ajudar, se puder.

Bridget o encarou por um longo momento, tentando decidir se podia confiar nele. Algo no olhar de Andrew, no tom de sua voz, parecia genuíno.

Tudo bem – disse ela finalmente. – Mas se você estiver brincando comigo, vai se arrepender.

Andrew sorriu, mas seu olhar estava sério.

Nunca brincaria com você, Bridget.

A noite estava quente e silenciosa na livraria, mas a tensão no ar entre Andrew e Bridget era quase palpável. Desde que começaram a vasculhar os registros financeiros, a proximidade entre eles parecia aumentar de maneira inevitável. Eles trabalhavam lado a lado, mas as trocas de olhares e os toques casuais criavam um campo de energia que nenhum dos dois conseguia ignorar.

Você está quieta demais – comentou Andrew, quebrando o silêncio enquanto folheava mais um registro.

Bridget, que estava encostada na mesa com os braços cruzados, o observava com atenção.

Estou pensando. É difícil não me perguntar por que você está tão envolvido nisso.

Andrew ergueu os olhos para ela, seus lábios formando um sorriso discreto.

Talvez porque eu tenha me envolvido com você de um jeito que não esperava.

Bridget sentiu as palavras dele atingirem diretamente o ponto mais vulnerável de sua defesa. Ela desviou o olhar por um momento, tentando esconder o leve rubor que subia por suas bochechas.

Isso não responde minha pergunta – disse ela, tentando soar indiferente.

Andrew se levantou, fechando o registro que estava lendo e se aproximando dela devagar. Havia algo em seu olhar que a fez perder o fôlego.

Talvez eu não tenha todas as respostas – disse ele, a voz baixa e rouca. – Mas sei que, desde o momento em que te vi, não consegui parar de pensar em você.

Bridget tentou manter a compostura, mas a intensidade de sua presença a enfraquecia. Ele estava perto agora, tão perto que ela podia sentir o calor de seu corpo.

Andrew... isso é uma má ideia – murmurou ela, embora suas palavras não tivessem convicção.

Talvez – respondeu ele, ainda mais perto. – Mas às vezes, as melhores coisas começam com ideias ruins.

Antes que pudesse protestar, Andrew ergueu a mão, deslizando os dedos levemente pelo rosto dela, como se estivesse testando sua reação. Bridget sentiu seu corpo reagir ao toque, um arrepio percorrendo sua espinha.

Você é incrivelmente teimosa – disse ele com um sorriso.

E você é incrivelmente irritante – respondeu ela, mas sua voz saiu mais suave do que ela pretendia.

Andrew se inclinou, parando a poucos centímetros dos lábios dela, como se estivesse dando a ela a chance de recuar. Mas Bridget não recuou. Pelo contrário, ela o puxou pela camisa, fechando o espaço entre eles em um beijo urgente e cheio de desejo reprimido.

O tempo parecia parar enquanto eles se entregavam ao momento. O calor entre eles era inegável, e o beijo rapidamente se tornou mais intenso. Andrew a segurou pela cintura, puxando-a para mais perto, enquanto ela enlaçava os braços ao redor de seu pescoço.

Bridget se afastou por um breve instante, ofegante, mas não conseguiu evitar o sorriso que surgia em seus lábios.

Isso foi... inesperado.

Andrew a encarou, sua expressão misturando desejo e admiração.

Só estou tentando acompanhar o ritmo da mulher mais fascinante que já conheci.

Antes que pudessem se perder completamente no momento, o som de algo caindo no andar de cima os fez se separarem imediatamente. Bridget olhou em direção à escada, o coração disparado.

O que foi isso? – perguntou ela, sua voz carregada de preocupação.

Andrew pegou um pedaço de madeira próximo, se preparando para qualquer eventualidade.

Fique aqui. Eu vou ver.

Nem pensar – disse Bridget, segurando o braço dele. – Não vou ficar parada enquanto você vai lá sozinho.

Relutante, Andrew assentiu, e os dois subiram as escadas juntos, o coração de ambos acelerado. Quando chegaram ao andar de cima, encontraram uma das janelas abertas, as cortinas balançando com o vento.

Alguém estava aqui – murmurou Andrew, observando o ambiente.

Bridget olhou ao redor, o medo começando a tomar conta. Ela sabia que estava lidando com pessoas perigosas, mas a ideia de ser vigiada tão de perto a deixava vulnerável.

Precisamos ser mais cautelosos – disse ela, tentando manter a calma.

Andrew se aproximou dela novamente, sua expressão séria.

Eu não vou deixar nada acontecer com você.

Ela o olhou, seus olhos brilhando com uma mistura de medo e determinação. Apesar de tudo, ela sabia que podia confiar nele.

Então vamos descobrir quem está por trás disso – disse ela, sua voz firme.

Andrew assentiu, segurando a mão dela com força.

Juntos.

            
            

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