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Capítulo 6
Eu precisava ter aquela garota para mim! Ainda conseguia sentir o corpo dela contra o meu, o seio redondo que se encaixou perfeitamente em minha mão. Porra, por um instante a senti vindo para o meu colo só para ter essa sensação arrancada de mim no segundo seguinte.
Ao menos agora eu sabia que a teria essa noite, ia passar um longo tempo apreciando ela cavalgar em meu colo.
Após combinar o lugar onde nos encontraríamos, longe dali já que ela insistiu, eu saí do quarto para deixar que ela fizesse o seu trabalho. Por sorte não teria nenhuma reunião no dia, Laura ainda estava indisposta e tudo foi cancelado, assim eu poderia descansar sem me estressar e só pensar nela.
O beijo dela ficou rondando em minha mente, beijá-la foi quase como fazer sexo e eu mal podia me conter pensando no fim do dia. Estava louco para ouvir mais dos gemidos dela e não apenas os baixos e contidos, eu queria ouvi-la gemer e gritar meu nome, pedindo por mais e mais.
- Cara, o que aconteceu ontem a noite? - a voz de Michael invadiu meus pensamentos, atrapalhando toda a minha fantasia e me trazendo para o presente.
Ele tinha insistido que deveríamos aproveitar que não teria reunião hoje para sairmos com alguns dos sócios da empresa apenas para garantir uma afinidade entre nós.
Eu com toda certeza estaria resmungando e falando do quanto isso era uma perda de tempo, mas estava de muito bom humor após beijar Aurora e ouvir os gemidos fáceis que saíam daquela boca doce.
- Do que está falando? - continuei observando os homens a nossa frente conversarem entre si e comerem as minhas custas.
- Sabe exatamente o que estou falando, você não foi para cama com a gente, me deixou sozinho com a maluca.
Um burburinho do outro lado do restaurante chamou minha atenção, uma criança malcriada derramou um prato de comida inteiro no chão fazendo uma bela de uma bagunça. Aquelas coisas serviam só para reforçar minhas razões para nunca ter filhos.
- Achei que se entenderiam melhor, afinal os dois são advogados, não quis atrapalhar sua aventura. Sem falar que você não pareceu nenhum pouco incomodado com isso, os dois fizeram mais barulho do que eu estava esperando. - falei baixo o suficiente para que só ele escutasse.
- Não estou reclamando de ter nos deixado sozinhos, mas porra, você voltou pro quarto de manhã e fingiu para ela que tinha participado. - ele alterou a voz, mesmo com meu olhar de censura. - Eu só... não achei isso legal cara, e se ela descobrir pode ferrar com tudo.
- Para começar eu nem queria isso, só topei porque você veio com essa ideia. E ela não vai descobrir, os dois estavam tão bêbados que não sei como você percebeu que eu não estava lá.
Michael bufou e revirou os olhos, mas se tinha alguma reclamação a fazer preferiu guardar para si mesmo. No mesmo instante meus olhos foram atraídos para a mesa do pestinha, quase como se tivesse sentido os olhos dela sobre mim.
Aurora tinha acabado de entrar para dar um jeito na bagunça do garoto, ela rapidamente desviou o olhar com um sorriso no rosto para a família, antes de se abaixar e começar a limpar. Não entendi porque ela estava ali, quando aquele não era o serviço dela, mas adorei poder colocar os olhos nela mais um pouco.
- Desde quando você recusa uma transa? É isso que não entra na minha mente. - eu não estava nem aí para as perguntas dele, estava focado em Aurora limpando o chão enquanto sorria e conversava com o menino abusado. - A não ser é claro se já tiver pegando alguém. Não, não pode ser! Você está transando com a camareira?
Ele me fez desviar o olhar dela para encará-lo depois de falar bem mais alto. Mas isso só serviu para me fazer ver que eu não era o único de olho em Aurora, vários babacas a nossa volta estavam babando em cima dela e quem poderia culpá-los?
- Fala baixo, porra! - falei entre dentes, não certo se estava irritado mais com ele ou com todos os urubus em volta dela.
- Foi mal. Não me leva a mal cara, ela é gostosa eu entendo. - ele desviou o olhar de mim para Aurora. - Mas é uma faxineira, a camareira do hotel, sério que você desceu tão baixo por uma boceta.
Eu não tenho ideia do que me tomou, porém, quando dei por mim já o tinha agarrado pelo colarinho e o puxado até estar cara a cara comigo.
- Acho bom você nunca mais falar algo assim dela se quiser continuar com todos os dentes! - avisei quase rosnando.
Minha vontade mesmo era de socar a cara do babaca, mas não queria chamar atenção de todos a nossa volta, que ainda estavam vidrados em Aurora.
- Ei, ei, calma aí James. Por mim você pode transar com quem quiser, não me importo. - ele disse apressado erguendo as mãos em sinal de rendição e eu finalmente o soltei. - Só se certifique de que não vai sair nenhum escândalo, precisamos fechar essa fusão e sair daqui sem nenhum problema.
- Eu não te ensino a droga do seu trabalho e você não tenta me ensinar o meu! - O assunto morreu ali, Michael não ousou dizer mais nada sobre ela ou coisa parecida.
No horário marcado eu estava em frente ao restaurante que Aurora tinha escolhido, esperando por ela e assim que avistei ela dentro de um carro me aproximei quando ela já pagava o motorista, antes de se virar para mim.
Eu não estava preparado para vê-la naquele vestido preto que só cobria até o meio das coxas torneadas, o tecido de cetim que se agarrava as curvas conforme ela andava até mim, chamando ainda mais atenção para o quadril e me deixando louco para vê-la sem nada.
- Uau. Você está linda! - exclamei estendendo a mão agarrando a cintura fina e a puxando para mim.
Me aproveitei totalmente do momento para me curvar e plantar um beijo na bochecha macia, mas o perfume adocicado invadiu meus sentidos, me levando a descer o nariz pela curva do pescoço dela até o ombro coberto com a fina alça do vestido.
- Humm... obrigada. - ela suspirou e colocou as mãos em meus braços, me lembrando que estávamos em um lugar público.
- Acho melhor entrarmos antes que eu cometa uma loucura!
O lugar não era nem de longe algo que eu esperava, quando ela propôs escolher o lugar eu acreditei que escolheria algo chique e caro, mas era algo simples e acolhedor.
De certa forma eu deveria estar agradecido, aquele era o local que jornalistas não iriam atrás de uma história, não era o tipo de lugar frequentado por pessoas importantes e influentes.
Mas Aurora pareceu adorar, desde o instante que entramos ela não parava de repetir como sempre quis conhecer aquele lugar, ou em como suas amigas falavam bem do restaurante.
Não tinha sombra de dúvida que viemos de mundos diferentes, completamente opostos, mas bastava eu deslizar meus dedos pelo braço dela ou sentir o perfume para que o desejo me invadisse, mostrando que não importava mais nada. E eu sabia que o mesmo acontecia com ela, os olhos brilhando com desejo, o aperto de uma perna contra a outra, as mordidas nos lábios quando me olhava achando que eu não tinha percebido.
- Porque está me olhando desse jeito? - a pergunta dela me pegou desprevenido.
- Estou tentando entender essa química insana que existe entre a gente, mesmo que nós sejamos completamente diferentes. - me aproximei deslizando meus dedos em seu rosto, contornando a maça do rosto dela simplesmente porque não conseguia deixar minhas mãos longe.
- Me perguntei a mesma coisa depois que você saiu do quarto. - sem eu esperar Aurora se curvou um pouco mais ao meu lado, ficando perigosamente perto. - Nenhum homem me beijou daquele jeito!
Então eu mandei todo o meu juízo para o inferno e tomei aquela boquinha deliciosa na minha. Aurora sugou meu lábio inferior e soltou um suspiro de prazer quando deslizei a língua para dentro de sua boca, fazendo todo o tesão acumulado durante o dia explodir entre nós.
Senti quando a mão dela agarrou a lapela do meu terno e deslizei minha mão por sua perna, subindo e sentindo a pele macia se arrepiar com meu toque, enquanto ela me beijava com ainda mais fome.
- Droga! - desviei os lábios dos dela quando a voz de outra pessoa me atingiu, mas não consegui tirar minhas mãos dela. - Vamos embora daqui?
Aurora acenou com a cabeça de forma veemente e tomou o resto da taça de vinho enquanto eu pagava a conta.
- Para aonde vamos? - ela perguntou já no carro que eu tinha alugado essa tarde, parecendo um tanto insegura agora, bem diferente da garota no restaurante.
- Você escolhe, qualquer lugar desde que eu possa te chupar inteira! - exclamei a verdade, sem nenhum pingo de vergonha e vi as bochechas dela ficarem ainda mais vermelhas.
- Ok. - assisti ela engolir em seco, mas rapidamente digitou algo no celular e me guiou até um motel. Novamente ela tinha me surpreendido, aquele lugar era o último que eu esperava que ela fosse escolher, mas só me importava de estar sozinho com ela e poder fazer tudo o que tinha planejado no dia.
Aurora desceu do carro antes de mim e entrou na suíte de luxo rapidamente, fugindo do meu campo de visão por um instante. Levei o tempo de pegar os preservativos no carro para encontrá-la na área externa do quarto, de frente a hidromassagem.
A água já corria enchendo a hidro e ela olhava com uma expressão nervosa no rosto, lembrando bem mais a garota no primeiro dia que nos esbarramos.
Arranquei minha camisa e tirei os sapatos antes de me aproximar dela, esperando que ela relaxasse e me olhasse, mas Aurora parecia bem mais interessada no movimento da água do que em mim.
- Está tudo bem? - a questionei parando contra suas costas, ainda não entendendo o motivo de todo o silêncio.
- Tudo. Só estou um pouco... nervosa, acho que a água vai ajudar. - por um instante ela se perdeu nas palavras e algo me dizia que ela não estava sendo totalmente honesta, mas eu podia arrancar a verdade dela de outro jeito.
- Acho que tenho outras formas de te ajudar a relaxar.
Joguei o cabelo dela para o lado e desci minha boca até a nuca enquanto meu braço envolvia seu corpo o trazendo mais para perto de mim. Ouvi um arquejo escapar de seus lábios quando mordisquei o lóbulo da orelha e soube que era exatamente isso que ela precisava para relaxar.
A cabeça de aurora tombou contra minha mão e eu desci meus lábios por sua pele, sugando, beijando e mordiscando, sentindo ela se remexer em meus braços e começar a soltar pequenos sons eróticos.
Subi minha mão livre até seu seio e o apertei contra minha palma como tinha feito mais cedo, dessa vez sentindo apenas o tecido do vestido separando nossas peles. Os dedos dela invadiram meus cabelos e a bunda perfeitamente redonda se aconchegou bem em cima do meu pau, o fazendo criar vida e me deixando ainda mais louco para estar dentro dela.
Mas naquele instante eu estava mais focado em arrancar sua roupa, por isso fui rápido em descer a alça do vestido com a boca e puxei o restante do tecido com a mão, querendo sentir os seios dela sem nada me atrapalhando. Aurora gemeu e jogou a cabeça contra meu ombro quando torci o mamilo entre o polegar e o indicador, ela rebolou contra minha ereção no mesmo ritmo que meus dedos massageavam sua carne.
Ainda não era suficiente, eu queria mais! Precisava de muito mais! A virei rapidamente e sem aviso abocanhei o seio pequeno, sugando e esfregando minha língua no mamilo entumecido.
- Oh! Meu Deus, isso é... - ela deixou a frase incompleta no ar, as palavras sendo substituídas por gemidos enquanto eu segurava os seios com firmeza dando atenção a cada um por vez.
Os dedos dela estavam enrolados em meus cabelos e ela empurrava os seios contra meu rosto quando me demorava a observando e esquecia o que estava fazendo.
Aurora estava adorando, não havia mais nenhum resquício da insegurança de segundos atrás, agora ela transbordava apenas desejo e excitação. E eu tratei de subir minha mão por suas coxas erguendo o vestido embolado em sua cintura, encontrando o que eu tanto querida.
- Caralho. Você está ensopada! - exclamei segurando um mamilo entre os dentes e deslizando os dedos no tecido molhado da calcinha.
- Ahhh isso... assim... - eu nem tinha começado a masturbá-la e ela já estava gemendo mais alto e balançando o quadril na direção da minha mão.
Eu me afastei apenas o suficiente para puxar o vestido para baixo junto com a calcinha, a deixando totalmente nua para mim, usando apenas o salto e porra ela era perfeita! Eu passaria um longo tempo apreciando aquele corpo, mas nós dois estávamos com pressa e ela me provou isso quando me puxou, agarrando meu rosto e tomando minha boca.
Nossas línguas se enroscavam em uma dança sensual, uma se esfregando na outra deixando claro todo o nosso desejo, eu puxei sua perna contra o meu quadril abrindo ainda mais espaço antes de deslizar meus dedos nas dobras quentes e molhadas da boceta dela.
Meu pau pulsou apertado na cueca, louco para sair e poder estar no lugar dos meus dedos. Dedilhei lambuzando e espalhando a excitação dela em cada pedacinho de sua carne pulsante antes de esfregar o clitóris, arrancando um gemido ainda mais alto dela.
Aurora desviou a boca da minha e fincou as unhas em meus braços enquanto eu girava o polegar em seu ponto inchado, mas foi quando escorreguei meu dedo médio para dentro dela que os olhos se fecharam e ela tombou a cabeça para trás.
- Caralho! - rosnei surpreso e ainda mais excitado por sentir as paredes apertadas em volta do meu dedo, me sugando a cada pulsação.
- Isso... ai meu Deus continua... - ela gritou em meio aos gemidos. Eu só podia obedecer observando cada mudança na expressão dela e no corpo enquanto eu aumentava meus movimentos. - Eu vou... eu vou gozar...
- Goza! - mordisquei o lábio dela e os olhos claros encontraram os meus, atordoados e tomados por prazer. - Goza no meu dedo antes de receber meu pau.
O corpo dela se retesou antes de ser atingido pelo primeiro espasmo, as paredes pulsaram me apertando ainda mais, então ela explodiu marcando minha pele com as unhas enquanto gozava. As pálpebras vibrando tentando se manterem abertas, o corpo todo dela estremecia e seus gemidos eram uma bagunça enquanto meus dedos continuavam a trabalhar.
Eu senti o gozo dela escorrendo em meus dedos, molhando a minha mão e aquilo só me dava mais vontade de chupá-la, para ter certeza se aquela boceta seria tão deliciosa quanto todo o resto.
- Preciso disso... Preciso de você! - por um instante eu achei que ela estava delirando de prazer por falar em português, mas Aurora agarrou a ereção dura marcada contra minhas calças, me fazendo entender o que ela estava dizendo.
- Não tanto quanto eu de você! - deslizei meu dedo para fora dela e tratei de me livrar das calças e cueca.
Dessa vez eu podia sentir o olhar dela queimar sobre mim, de pé ali me encarando ela parecia a porra de uma deusa, usando só a sandália de salto alto preta com pedrinhas brilhantes e coberta apenas de luxúria.
- Minha nossa senhora. - ela exclamou me deixando confuso com o português. - Isso não vai caber em mim! - explicou melhor olhando espantada para o meu pau totalmente livre a saudando duro como pedra.
- Com jeitinho vai sim. - Aurora era muito apertada, mas com certeza conseguiria abrigar meu cacete todo naquela bocetinha.
- Acho que você não entendeu ainda, mas eu nunca fiz isso. - ela apontou entre nossos corpos, os olhos finalmente saindo do meu pau e focando no meu rosto. - Eu sou virgem!