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Capítulo 8
Aurora tinha os olhos fechados, quase como se estivesse dormindo, mas eu duvidava que tivesse pegado no sono tão rápido, a respiração dela ainda estava descompassada fazendo os seios se sacudirem e eu não conseguia tirar meus olhos dela, nem mesmo enquanto me livrava do preservativo.
Quando ouvi a palavra virgem me travei por um instante, eu não queria que aquilo significasse mais do que realmente era, mas já tinha ido longe de mais, nada me faria tirá-la da cabeça enquanto não me enterrasse em sua boceta.
Então mandei tudo se foder e fiz o que tinha ido fazer ali. A boceta mais doce e apertada que já provei, quando deslizei poucos centímetros para dentro dela quase perdi o controle e me afundei de uma vez, foi apenas o incomodo no rosto delicado e o desconforto aparente que me fizeram ir devagar e ter um cuidado absurdo com ela.
Nunca tinha sido cuidadoso e tão interessado no prazer da outra pessoa, não que fosse um escroto que só me importava com meu próprio prazer, mas nunca estive com uma virgem, onde eu tinha que ser atencioso e ir devagar para garantir que não a machucaria.
Meu instinto possessivo estava gritando ao vê-la ali, em êxtase após o terceiro orgasmo que lhe dei e eu ainda não estava satisfeito, precisava estar dentro dela novamente.
Deslizei a ponta dos dedos pelo vão dos seios dela, descendo por sua barriga e recebendo um sorriso preguiçoso, ela se remexeu afastando mais as pernas atraindo minha atenção. Um rastro vermelho me fez chegar mais perto para conseguir ver melhor, levei meus dedos até ali ouvindo um murmúrio de prazer quando separei as dobras dela vendo haver um pouco de sangue.
- Porra! - aquilo devia ser normal, mas eu não estava preparado para ver aquela confirmação de que eu tinha sido o único a estar dentro dela. - Vem cá, sweet. Vamos entrar na água.
Me levantei e a peguei em meu colo. Aurora enrolou os braços em volta do meu pescoço finalmente abrindo os olhos e os focando em mim.
- Você me deixou fora de órbita. - ela murmurou com a voz um tanto rouca, provavelmente por tantos gemidos altos. - E nem mesmo parece afetado.
Ela tocou minha nuca com as pontas dos dedos enquanto eu descia os degraus da hidromassagem. Era estranho estar assim ali com ela, a essa altura com qualquer outra eu já teria ido embora, mas eu só conseguia pensar nos meus próximos passos.
A água morna nos envolveu e ela soltou um pequeno gemido voltando a fechar os olhos relaxando ainda mais em meus braços.
- Pode ter certeza que eu estou afetado e muito! Porém, tenho outras coisas que ainda quero fazer com você essa noite.
Desci meu braço que segurava as pernas dela, mas a mantive junto a mim, nossos corpos deslizando um contra o outro dentro da água, os seios dela se esfregavam em meu peito, o quadril contra o meu, quase me deixando sentir a quentura de sua boceta.
- E você vai me contar o que quer fazer comigo? - ela perguntou descendo as mãos por meus ombros, contornando os músculos dos meus braços antes de ir para minhas costas, me arranhando levemente sem desviar os olhos dos meus em nenhum segundo.
- Sou do tipo de homem que gosta de mostrar ao invés de falar!
- Então me mostra! - ela ergueu o queixo como se me desafiasse. Aquela diabinha estava querendo jogar, nem parecia que alguns segundos atrás ela estava quase desmaiada de tanto prazer.
- Não me tente, você ainda está dolorida. - as mãos dela agarraram minha bunda, apertando e me puxando ainda mais contra ela, fazendo meu pau crescer entre nossos corpos. - Tão apressada para ser fodida! Tão gulosa!
Aurora sorriu e rodopiou na água fugindo de mim e me deixando com uma ereção enorme. Ela apoiou as costas e os braços na borda oposta, ficando de frente para mim com um sorriso inocente, quase como se não fodesse com minha cabeça com aquele olhar.
- Quanto tempo mais vai continuar na cidade? - aquela pergunta fez meu corpo todo se retesar, eu não queria que ela começasse a ter ideias de que aquilo iria continuar acontecendo pelo tempo que eu ficasse na cidade. - Tudo bem se não quiser responder.
- Já estou aqui mais tempo do que esperava, os negócios estão sendo mais demorados do que eu imaginava.
- Posso saber que tipo de negócios são esses? - ela relaxou deixando o corpo boiar um pouco e os seios apareceram por cima da água.
- Nossa noite se transformou em uma entrevista? Para qual jornal trabalha mocinha? - eu mantive meu tom divertido, mesmo que não estivesse gostando nenhum pouco das perguntas dela, não gostava daquele tipo de perda de tempo.
- Não me leva a mal, eu só queria saber mais sobre você. - o sorriso sincero e doce dela trabalhava para me dobrar, mas eu tinha me blindado contra esses truques femininos há muito tempo. - Não sei sua idade, nem o que faz da vida ou de onde você veio.
- Essas coisas não são relevantes para um envolvimento de uma noite, não é como se fossemos continuar com isso. - eu fui direto ao ponto com as minhas palavras duras.
Eu só queria garantir que ela tinha entendido corretamente o que estava acontecendo ali, as mulheres gostavam da franqueza, às vezes até se jogavam em meus braços querendo continuar a sessão de sexo logo.
Mas o que eu consegui foi algo bem diferente. Aurora fechou a expressão no mesmo instante e eu vi seu corpo se enrijecer.
- Então é melhor eu ir embora. - a voz dela estava sombria, bem diferente de segundos atrás, e ela soltou a borda da hidro se virando pronta para sair dali.
- Ei ei! - me apressei a agarrando pela cintura e impedindo que ela se fosse. - Não quis ser um babaca, só não quero que entenda errado o que está acontecendo essa noite e acabe saindo machucada.
- E eu só queria saber mais sobre o homem que estava enfiado entre minhas pernas segundos atrás, mas acho que foi uma besteira, como disse nada disso é relevante porque assim que sairmos daqui tudo acabou.
Era isso, ela tinha resumido bem o que eu queria dizer com as minhas palavras, mas sentir o corpo duro e as palavras frias vindo dela causaram uma sensação nada boa.
- Trabalho em uma multinacional, vim ao Brasil fechar um acordo com uma fábrica e assim expandir os negócios, mas eles estão nos enrolando com negociações atrás de negociações. - respondi à pergunta dela sentindo ela relaxar sob minhas mãos, aproveitei aquela brecha para afastar o cabelo do ombro dela e plantar um beijo ali. - Eu tenho trinta anos e sou de Chicago. Agora é a sua vez.
Ela se virou para mim com os olhos semicerrados e eu quase pensei que soltaria uma torrente de palavrões, mas ao invés disso ela voltou a abrir o sorriso e segurou minhas mãos.
- Eu tenho dezenove anos e sou brasileira, nunca sai daqui. E claro, você já sabe com o que eu trabalho.
- Dezenove? É muito mais nova do que eu esperava que fosse, são onze anos de diferença.
Porra mais um pouco e ela poderia ser menor de idade! Eu deveria ter perguntado isso antes, bem antes de tudo isso. Acho que no fim das contas ia usar as perguntas dela daqui para frente para não me envolver em nenhum problema que me levasse a um tribunal.
- Isso é um problema para você? Porque não pareceu ser minutos atrás. - ela nem ao menos piscou quando agarrou meu pau me pegando de surpresa enquanto subia e descia a mão de forma apertada, o deixando duro como uma rocha. - Afinal eu já sou de maior, somos dois adultos aqui.
Envolvi a cintura dela com um braço e a ergui colando ainda mais nossos corpos, no instante em que nossas bocas se encontraram Aurora enrolou as pernas em meu quadril, abrindo a boceta de forma deliciosa contra o meu pau.
- Também acho, você já é bem grandinha para escolher o que quer. - com a mão deslizando sobre a bunda dela eu alcancei a boceta quente.
Eu me peguei procurando qualquer resquício de dor enquanto esfregava suas dobras, mas o que ela fez foi abrir a boca em um gemido baixinho. Usei os dedos para abri-la e lambuzar a lubrificação em cada centímetro daquela boceta.
- Com certeza eu posso escolher e eu quero você
O resto da noite foi regada a gemidos, orgasmos, beijos ensandecidos e toques constantes. Era como se fosse impossível pararmos de tocar um ao outro.
E na manhã seguinte Aurora me surpreendeu mais uma vez, o celular dela tocou nos despertando cedo, ela apenas se levantou colocando a roupa da noite passada de forma apressada.
- Aonde vai a essa hora? - questionei ainda sonolento depois de passarmos a noite toda quase sem dormir.
- Trabalhar, é a minha hora de voltar a realidade. - ela me olhou já pronta e se curvou plantando um beijo na minha bochecha. - Adeus James e obrigada pela noite!
Então ela se virou e saiu do quarto me deixando para trás, ainda muito atordoado com o que tinha acabado de acontecer.
Eu deveria estar agradecido que ela não tinha feito uma cena, ou que tentou ficar ali comigo. Talvez fosse o sono, eu não sei ao certo, mas fiquei com uma sensação esquisita quando ela se foi.
- Chega de frescura James, como ela mesma disse: é hora de voltar a realidade!