Capítulo 6 Merda!

Capítulo 6

Eliza Altheron

O beijo foi como um estalo. Uma explosão que eu nunca tinha sentido antes.

Meus dedos agarraram a gola da camiseta dele, puxando com força, com desespero, como se pudesse afundar nele e nunca mais sair.

Liam gemeu rouco contra a minha boca, segurando minha cintura ainda mais apertado, os quadris dele empurrando contra mim, esfregando aquele volume enorme que me deixava tonta.

Sua boca macia beijava molhando a minha e me deixando viciada. Quando o ar acabou, nos separamos, arfando. Eu olhei nos olhos dele, as bochechas queimando, o corpo tremendo, sem saber o que fazer a seguir.

Liam me encarou como se fosse me devorar, a respiração pesada, as mãos cravadas nas minhas coxas.

- Você é minha agora, Eliza - murmurou, rouco. - E eu vou te ensinar direitinho o que isso significa.

Eu engoli em seco, o coração batendo descompassado, sentindo uma coragem insana borbulhar dentro de mim.

Apoiei as mãos no peito dele, deslizando devagar, sentindo o calor do corpo forte sob a camiseta fina.

- Então... me ensina - sussurrei, com a voz quase irreconhecível. Não sei o que deu em mim, eu queria essa adrenalina.

- O quê? - ele rosnou, surpreso, a voz grave. - Você não pode ser puta. Eu fiz negócio com...

Eu mordi o lábio, sem desviar os olhos dos dele.

- Me ensina como se faz. Tenho curiosidade, sinto desejos noturnos que nunca passam. Ninguém me ensinou como é.

- Você não sabe onde tá se metendo, gata - disse, a voz arrastada, perigosa.

Eu deslizei meus quadris contra ele de novo, gemendo baixinho com o atrito.

- Então me mostra - desafiei, ousada.

Liam praguejou baixinho, um som gutural de pura fome.

Em um movimento brutal, ele enfiou a mão dentro da minha calça de pijama, sem pedir, sem hesitar.

Seus dedos acharam minha calcinha ensopada e afastaram o tecido sem a menor cerimônia.

Eu arfei alto, o corpo inteiro arqueando contra ele. Abri a boca e soltei um gemido gostoso.

- Porra, Eliza... - Liam murmurou, a boca roçando a minha orelha. - Já tá pronta pra mim sem nem saber direito o que fazer? Que deliciosa.

Seus dedos grossos deslizaram entre minhas dobras inchadas, tocando de um jeito que me fez ver estrelas, mesmo sem entender direito o que era aquilo.

- Assim, boneca - ele rosnou. - Assim que um homem toca a mulher dele. Tá sentindo?

Me contorci no colo dele, sem saber se queria fugir ou implorar por mais.

- Liam... - gemi, agarrando os ombros dele.

Ele riu de leve, mas não tinha nada de divertido naquela risada. Era um aviso, eu sabia que estava entrando num terreno perigoso, mas o que fazer se não conseguia parar?

- Não para agora, boneca - sussurrou, os olhos cravados nos meus. - Você pediu pra eu ensinar. Agora aguenta. Rebola mais nos meus dedos com essa bocetinha macia.

E eu não queria que ele parasse, não queria mesmo. Queria mais.

Era como um vício novo a cada segundo com esse homem.

As luzes da estrada piscavam e deslizavam pela lataria do carro, mas eu já não via mais nada. Só sentia.

Liam rosnou de novo, os dedos se afundando ainda mais entre minhas pernas.

Eu me contorcia em cima dele, sem vergonha, sem medo, só querendo mais daquele toque bruto que ele sabia dar.

- Cadê seus peitinhos pontudos? - deslizou a outra mão pelo meu pijama, encontrando meus seios e gemi mais alto - Que delícia, estão excitados, durinhos...

- Isso é tão bom, Liam! - tentei colocar a mão por baixo de mim pra sentir o pênis dele. Estava louca pra saber como era. Tinha visto alguns numas revistas no colégio, era insano de bom.

- Desce da porra do meu colo - ele rosnou. - Agora! - tirou as duas mãos de mim. Talvez não tenha gostado de me sentir pegando nele.

Assustada, obedeci. Me joguei no banco do passageiro, o corpo tremendo, o coração batendo tão forte que doía.

Ele saiu do carro, deu a volta e abriu a minha porta com um tranco violento.

- Vem cá, boneca - ele rosnou.

Me puxou para fora com uma força que deveria me assustar, mas só me deixou ainda mais quente.

- Meu Deus! O que estou fazendo?

O ar da noite gelada bateu na minha pele, mas nada podia apagar o calor que queimava entre as minhas pernas.

Antes que eu dissesse qualquer coisa, Liam me prensou contra a lateral do carro, os corpos colados.

Então sussurrou contra a minha boca.

- Eu sou o diabo, boneca. Me deixou tocar em você assim, agora não tem volta.

Eu olhei para ele, para aqueles olhos intensos, para aquele corpo forte, para a mão que ainda tremia de tanto se controlar.

E fiz a única coisa que podia. O puxei para mim e o beijei como se minha vida dependesse disso.

Liam gemeu baixo. Suas mãos deslizaram pela minha cintura, agarraram minha bunda, me puxando contra aquele volume enorme que me deixou tonta de novo.

- Você quer gozar, não é? - ele exigiu, a boca roçando a minha pele.

Eu tremia dos pés à cabeça, mas encontrei a coragem dentro de mim.

- Me toca de novo... Faz seus dedos deslisarem lá embaixo.

O olhar dele escureceu ainda mais.

Com um movimento brutal, ele agarrou minha calça e a puxou até meus joelhos. O ar frio mordeu minha pele exposta.

- Então presta atenção - rosnou.

Suas mãos brutas deslizaram pelas minhas coxas, abrindo meu corpo para ele.

Eu mal conseguia respirar.

Ele me ergueu com facilidade, me encaixando contra ele, como se eu não pesasse nada.

E então, sem aviso, me encaixou contra o volume duro da calça dele, esfregando, me enlouquecendo.

Eu gemi alto, me agarrando aos ombros dele como se estivesse me afogando.

- Vai aprender na prática, boneca - ele sussurrou rouco, a boca deslizando pelo meu pescoço. - E eu vou gravar meu toque em você pra sempre.

- Eu vou enlouquecer... Tenho vontade de gritar, Liam!

- Você quer gozar é isso - me desceu de novo - Fica de costas. Abaixa no capô e empina pra mim.

Fiz exatamente o que ele mandou. Então senti seus dedos mexendo lá em baixo por trás.

- Quero tanto te comer agora... - beijou meu pescoço enquanto fazia movimentos lá embaixo - Você é uma delícia. Cheira diferente. Goza pra mim ver, princesa...

- Ah meu Deus! - Ele pegou no meu seio enquanto seus dedos não paravam. Cada movimento dele eu empurrava mais a bunda pra trás para sentir mais prazer.

- Ai que bocetinha macia. Vou enfiar meu pau inteiro dentro de você... - de repente perdi completamente o controle e gritei, gritei bem alto.

Uma sensação gostosa, prazerosa, insana, explodiu em mim. Ele prendeu meu corpo no dele e mexeu os dedos mais rápido, fazendo meu ser pertencer a ele nesse momento.

Quando passou, fiquei ansiosa. Eu sabia o que viria a seguir. Esperei que ele tirasse o pênis pra fora, cheguei a virar pra olhar, mas ele estava ajeitando dentro da calça.

- Não posso comer você agora.

- O quê?

- Volta pra dentro do carro. Você precisa assinar aquelas porcarias de documentos.

- Está louco? Deixei você fazer o que quiser comigo e diz isso?

- Regras são regras. Existe uma cláusula no contrato que fiz que eu não poderia tirar sua pureza antes da assinatura do casamento. São coisas da máfia do seu pai. Pra mim não aplica, porque sou assassino de aluguel, mas não quero porra de problema nenhum.

- Mas eu quero saber como é. Me deixa te ver, pelo menos.

- É só chegar, assinar e pronto. Te levo pro meu apartamento e te soco até gozar umas vinte ou trinta vezes. Esse assunto já deu merda antes. Vão querer a prova da consumação depois.

- Vai me fazer mesmo, casar com você?

- Já chega de conversa! Preciso te devolver pro seu pai.

- Que saco!

- Entra no carro - ficou me olhando de cara fechada, parecendo um armário na minha frente.

- Merda.

Entrei e abri bem o vidro, estava muito calor. Vi quando o safado entrou e passou os dedos na boca, lambendo.

- Como imaginei... - virei a cara pro lado de fora. Que raiva!

            
            

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