Arrebatados no Amor
img img Arrebatados no Amor img Capítulo 7 All Of The Stars
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Capítulo 12 Cry img
Capítulo 13 Lucy img
Capítulo 14 Wide Awake img
Capítulo 15 Goodnight Goodnight img
Capítulo 16 Long Live img
Capítulo 17 Thinking Out Loud img
Capítulo 18 Crazy In Love img
Capítulo 19 The Way You Look Tonight img
Capítulo 20 Wildest Dreams img
Capítulo 21 You And I img
Capítulo 22 Miss Movin' On img
Capítulo 23 Photograph img
Capítulo 24 Love Me Like You Do img
Capítulo 25 When I Was Your Man img
Capítulo 26 Who Are You img
Capítulo 27 Wipe Your Eyes img
Capítulo 28 All I Ask img
Capítulo 29 It Will Rain img
Capítulo 30 The One That Got Away img
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Capítulo 7 All Of The Stars

CAPÍTULO SETE (Enzo Cooper)

Você pode ver as estrelas de Amsterdã? (...) Então abra os olhos e veja o modo que os nossos horizontes se encontram e todas as luzes vão te guiar pela noite comigo.

- Ed Sheeran, All Of The Stars

Caralho! Eu precisava dela, eu precisava beijá-la por completa. Eu nunca senti tanta vontade de ter uma mulher daquele jeito e isso só me deixava extremamente excitado. E me fez esquecer qualquer promessa estúpida que eu havia feito para mim.

Beijar Cristtine, tê-la envolvida em meus braços era como estar com algo extremamente delicado e de grande valor em minhas mãos. Quando eu a vi pela manhã, seus olhos estavam enfurecidos e cheios de palavras não ditas. Um lado meu, que até então não aparecia, foi mais forte e me fez beijá-la daquele jeito. E eu queria levá-la para cama, mas então lembrei-me com quem eu estava e era a Cristal e não outra pessoa que eu mal conhecia, por isso eu deixei aquele quarto rapidamente. Não poderia fazer nada que eu pudesse me arrepender depois.

A noite havia caído e eu estava terminando de compor e ensaiar uma nova música quando alguém bateu em minha porta. Me levantei do sofá e fui abri-la.

- Cristtine. – Sorri.

- Enzo. - Ela falou sorrindo também e mexendo com as próprias mãos. - É... Você está ocupado?

- Não, não estou. - Eu continuava a sorrir enquanto a via corar.

Aquilo era divertido. A vergonha que ela sentia em me dirigir o olhar e a maneira que ela tentava medir cada palavra.

- É porque estou sozinha no meu quarto, e eu não gosto de me sentir só principalmente numa noite fria e bonita como esta. - Ela olhou para os seus pés. - E eu vim aqui para gente conversar, caso esteja livre. – Ela acrescentou rapidamente.

Não falei nada até Cristtine levantar os olhos para mim novamente.

- O que foi? Ah, para de sorrir. - Ela desviou os olhos de novo e eu segurei uma gargalhada.

- Não, Cristal. Não estou ocupado. E sim, podemos conversar. – Eu disse, por fim.

Um sorriso lento brotou em seus lábios vermelhos, e eu desejei beijá-los de novo e de novo.

- Bom, aqui no meu quarto? – tentei, abrindo a porta mais um pouco.

Cristtine engoliu em seco e observou o quarto pelo espaço que sobrara da porta para em seguida olhar para mim e corar novamente.

- É melhor não. - Sorriu nervosa.

- Eu não vou tentar nada com você. – Fui sincero porque notei medo em seus olhos.

- Eu sei, caso eu também não quisess.. hum... – Cristtine balançou a cabeça rapidamente e mordeu o lábio.

- E o que você quer? – insisti.

Era divertido vê-la assim. Cada segundo melhor que outro.

- Nada, eu só estava pensando alto. – Cristtine ergueu a voz. - Nós podemos dar uma volta? A noite está muito bonita e desde que cheguei aqui não sair para passeio. – Ela disse, mantendo a sua plenitude de lei.

- Umas voltas pelas ruas de Amsterdam. - Repeti sorrindo entrando em meu quarto e pegando minha jaqueta.

- Vamos. - Ela sorriu quando eu voltei para perto dela e nós descemos.

Chegando no térreo do hotel, eu pude ver a Viviane.

- Aonde você vai? – minha empresária sibilou para mim com os olhos em fúria, e eu apenas sorri pra ela.

- Para onde você quer ir? – eu perguntei assim que chegamos fora do hotel.

- Qualquer lugar. - Cristtine sorriu de uma forma tão bela que fez aquela noite se tornar fichinha.

Depois que Cristtine e eu andamos pelas ruas culturais de Amsterdam, fomos até um parque e nos sentamos ali, observando um lago em nossa frente com a imagem da lua em suas águas transparentes.

Nós tivemos um passeio agradável, sem a presença de um silêncio constrangedor porque estávamos falando sobre nossas visões de mundo e aquilo era divertido, tudo que saía da boca de Cristtine era encantador. E depois de caminharmos, tentando o máximo fugir de qualquer pessoa com câmera, nós finalmente encontramos um destino e estávamos sentados ali.

- Acho que essa é a melhor cidade que já tive o prazer de conhecer. – Cristtine comentou enquanto vimos as luzes das estrelas refletidas naquela água.

- Nunca tinha vindo aqui? – eu fiquei curioso.

- Não. – Ela balançou a cabeça e fez um biquinho.

- Eu já vim antes. – Eu disse, simplesmente.

- Claro, você tem mais anos de carreira que eu. – Cristtine deu de ombros e virou a cabeça para me encarar.

- Está me chamando de velho, Cristtine Miller? - franzi a testa, enquanto mordia a minha própria língua.

- Não. – Cristtine sorriu ainda mais. – Bem, é claro que você conhece essa cidade, já que você viveu por todo esse continente aqui. – Ela corrigiu.

- Melhorou. - Sorri para ela e continuei a lhe admirar. A luz do luar a deixava tão... - Se as estrelas fossem tão lindas quanto você, eu passaria noites em claro olhando para o céu. – Eu acabei falando enquanto uma estrela cadente passava através de nós.

Cristtine corou da forma mais linda e sexy que alguém poderia imaginar e tentou disfarçar um sorriso enorme que queria aparecer em seu rosto.

- Você não pode falar isso. – Ela disse.

- Claro que posso, você é linda. – Contestei.

- Comparado as estrelas? – ela arqueou sua sobrancelha. - Você gosta mesmo desses astros.

- Tenho meus segredos com elas. – Eu disse a Cristtine e encarei o céu infinito e escuro.

- E cadê a nossa estrela? – ela perguntou em diversão.

- Hum... - observei o céu naquela constelação emersa e brilhante. – Ali. - Apontei para a estrela que brilhava forte e bem alto.

- Uau. – Cristtine esticou o pescoço para poder ver melhor. - Podemos escolher um nome?

- Já tem. – Eu sorri, enquanto um v se formava em suas sobrancelhas. - É Cristal.

Cristtine sorriu me deixando em total desejo em um transe das infinitas coisas que eu queria fazer com ela.

- Quando fez isso? – Cristtine me fez outra pergunta.

- "É apenas outra noite e estou encarando a lua" – cantarolei, a deixando sem resposta.

Mas em vez de insistir naquele assunto, Cristtine sorriu e continuou a música que eu estive cantando.

- "Vi uma estrela cadente e pensei em você" – ela olhou em meus olhos revelando a profundidade que os seus tentava ocultar.

- "Cantei uma canção de ninar, na beira d'água e soube... "- e dessa vez, Cristtine me acompanhou ao entoar. - Que se você estivesse aqui, eu teria cantado para você."

Sua voz era doce, o mesmo timbre forte e irreconhecível até de longe.

- Eu estou aqui. – Eu disse.

- E eu estou cantando. – Cristtine me indicou o óbvio me fazendo sorrir.

            
            

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