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Capítulo 10 Curiosa sobre tudo

Capítulo 11 Caricias no ego


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Harrison Hendrix
Sophia estava tão atordoada com tudo que estava acontecendo que não conseguia esconder de mim. Ela parecia melhor depois do banho, mas também ficou claro o quão perto de entrar em colapso ela estava, seu cabelo agora solto estava descuidado, as olheiras sob os olhos indicando a falta de sono e pelo que vi na cozinha ela provavelmente tem se mantido com congelados e cervejas.
Eu não era bom em dar conforto, eu não namoro desde os anos 90' e isso é provavelmente antes do nascimento dela. - Você realmente não se importa se eu ficar? - perguntou um pouco mais tímida do que o normal, enquanto tentava não me olhar com os olhos chorosos. - Não ofereceria se me importasse.
Claro, eu não sou um homem mau, mas não gosto de gente invadindo a minha casa e não sou de me forçar a uma atitude só por que é o que as pessoas esperam de mim. Mas, de alguma forma, eu estava preocupado com Sophia. - Vem, vou te mostrar seu quarto - disse estendendo a mão para que ela segurasse. Foi então que seus olhos grandes me encararam com total surpresa.
Eu não achava que estava passando dos limites aqui, era um gesto de cuidado que não tenho com qualquer um, mas não era mais do que isso e esperava que ela soubesse disso. Percebendo que ela me encarou e não segurou minha mão, coloquei de volta no bolso e apontei a porta com a cabeça.
Saí do meu escritório sendo seguido de perto pela minha parceira - sente-se um pouco na sala primeiro, eu vou preparar o quarto para você. - disse apontando para o sofá e subindo as escadas. Minha casa não é pequena, são 446 mt² construídos em uma área de 620 mt². Na verdade, é uma casa muito grande para os padrões dos solteiros aqui. Mas, eu sou um homem grande, espaçoso e gosto de espaço, gosto das coisas, de ter espaço disponível para guardar essas coisas, para me acomodar, enfim, a deixei na sala de tv e subi para um dos quartos de hóspedes disponíveis.
Por sorte, Jenna sempre manteve tudo limpo e bem organizado, exceto por não gostar de deixar a cama forrada, ela dizia que já que ninguém vai dormir, não é necessário deixar os lençóis e fronhas pegando poeira. Isso não me incomodava, na verdade, ela tinha um bom Ponto, então deixei que fosse do seu jeito. Por isso agora estou aqui forrando uma cama.
Olhei tudo ao redor e suspirei com a minha loucura, meu estado de espírito estava confuso mesmo antes da chegada dela, mas talvez fosse só algum tipo de sexto sentido. Sorri.
Desci e fui direto para a sala onde ela estava esperando apenas para encontrá-la dormindo, ela segurava um travesseiro contra o peito e pelo seu rosto, parecia estar dormindo profundamente. Passei pela casa por alguns minutos, uma meia hora esperando que ela acordasse sozinha, eu não tinha coragem de acordá-la.
Então reuni muita força de vontade e a peguei nos braços. Surpreendentemente, muito mais leve do que supus, era fácil deixar minha mente me levar por lugares tortuosos sentindo ela tão perto. - Ela quebraria sob a pressão de um homem como eu - Sim, eu não era um canalha que tentaria foder minha pareceria confusa por que ela estava na minha casa, mas novamente, vamos lá, eu não sou um santo e ela cheirava bem, meu cheiro se misturou com o dela, era viciante.
Engoli seco por estar tendo tantos pensamentos sobre minha parceira que coloquei na cama, mas antes que pudesse sair, ela me puxou e segurou meu braço contra o peito, assim como fazia com a almofada.
Maldita coisinha.
Tentei puxar o braço, mas ela resmungava e segurava mais forte, seu rosto estava a centímetros de mim, tão linda dormindo. Novamente minha mente se encheu de coisas pouco cavalheirescas. Suspirei rendido a ela, ela pode não saber, nunca vai saber, mas sempre me renderia a ela. Deitei e apaguei as luzes. O som da chuva embalou meu sono e logo adormeci com ela nos meus braços.
- Mas que porra!! - Dessa vez o palavrão não saiu de mim...