MEU CUNHADO
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Capítulo 6 06

– O que está havendo aqui?– O que eu deveria responder ao meu pai? "Uns pegas" que não, né? – Quem é ele?

– Um amigo. A propósito, este é o meu amigo, Igor. – Eu tenho essa mania de complicar ainda mais a minha vida. Tanta coisa pra dizer e eu digo amigo. Eu poderia dizer só... desconhecido, né?

– Amigo? Amigo que você anda de mãos dadas?

– Ér... – Soltei a mão de Igor rapidamente. Um pouco envergonhada.

– Responde, Maria de Lourdes. – Ferrou. Meu nome sendo dito completo? Não sabia se me apavorava ou batia no meu pai por dizê-lo em voz alta. Meu nome é horrível! Respirei fundo e olhei para Igor, que parecia apavorado. Controlei a vontade de rir e falei. – Acho melhor você subir, Igor.

– Hãn?

– Quero conversar com meu pai.

– Não, eu fico...

– Vai logo! – O empurrei de leve.

– Ta bom. – Ele sorriu envergonhado pro meu pai e saiu andando o elevador cabisbaixo. Olhei para meu pai, esperando o sermão.

– Ele já ta te obedecendo tão fácil assim? – olhei para a expressão brincalhona do meu pai e acabei rindo. Meu pai é um ser muito estranho.

– Digamos que é um dom. – Ele ergueu a sobrancelha zombeteiramente. – Você tava se fingindo de bravo ou está mesmo bravo?

– Um pouco dos dois. Tenho que assustar o namorado da minha filha.

– Pai! Ele não é meu namorado.

– Então devo ficar ainda mais preocupado? Essa coisa de relacionamentos sem compromisso...

– Pai, não precisamos ter essa conversa. Melhor! Não vamos ter essa conversa. Não se preocupe, não sou idiota. Tenho tudo sob controle.

– Não dá pra controlar o coração.

– Pai, isso é brega. E se torna infinitamente mais brega com você dizendo. – tentei controlar o impulso de rir, me sentindo desconfortável. – Então... por favor. Sem traumas para sua querida filha.

– Você tem que parar com isso.

– Isso o que?

– Deixar a opinião dos outros de lado e só querer saber da sua. É bom você ser independente, mas todo mundo precisa conversar de vez em quando.

– Vou me lembrar disso. Posso ir?

– Devo me preocupar?

– Não. Tudo sobre controle, principalmente o coração. – Eu disse irônica e meu pai revirou os olhos. Saindo de perto de mim. Respirei aliviada. E subi correndo as escadas, o elevador estava demorando. Bati na porta de Igor, diversas vezes. Ele não abriu. Bufei. Onde ele se meteu? Desisti, entrando no meu quarto.

O quarto estava vazio, então resolvi tomar um banho. Comecei a tirar a blusa e quando estava quase conseguindo ouvi uma risada baixa vinda da pequena varanda. Arrumei a blusa, extremamente vermelha.

Peguei minha escova que estava do lado, bela arma e fui devagar até a varanda. Igor me assustou me pegando no colo, aparecendo do nada, ainda rindo. Ele me jogou na cama enquanto eu ria. E fez menção de se jogar junto, o que aconteceu segundos depois. Quando ele pulou na cama, com medo dele me esmagar rolei para o lado e caí no chão. De forma patética.

Fiquei parada no chão, morrendo de vergonha. Cobri o rosto, tentando controlar a risada que sacudia meu corpo. E senti duas mãos tirando elas do meu rosto. Igor ria de mim ainda em cima da cama.

– Vai fugir do nosso ninho de amor?

– Cala a boca! – empurrei ele que rolava de rir na cama.

– Quem quase fez um stripper foi você!

– Não fiz não. – Me sentei no chão, sentindo meu rosto queimar.

– Foi sim!

– Não foi.

– Não? Então quem fez isso? – Ele pulou da minha cama e foi para minha frente. Fazendo menção de tirara blusa, colocando a mão na boca e tudo, de uma forma ridícula, me fazendo corar. Levantei do chão, pegando um travesseiro e tacando nele. – Que foi? Não estou sexy o suficiente?

– Igor, você precisa de uns bons tapas.

– Vem me bater. – Ele deu um tapa na própria bunda, a cena me fez explodir em gargalhadas junto com ele, que continuou me provocando. Até cheguei a correr pelo quarto com o travesseiro querendo acertá-lo. Sua risada me deixando cada vez mais constrangida.

– Idiota!

– Quem ta correndo atrás de mim é você. – Ele acusou. Cansada sentei na cama. Tentando me recuperar, a mão no coração, sentindo minhas bochechas vibrarem levemente por causa do rubor. Igor ria encostado na parede, a mão na barriga, claramente se divertindo muito com a situação.

– Quando eu te pegar Igor, você vai ver. – ameacei, isso só o fez sorrir ainda mais malicioso.

– Adorei o duplo sentido.

– Que foi que tu bebeu?

– Adrenalina. Mexe com meu cérebro. – Ele deu um tapinha na cabeça. Controlei o riso.

– Você bebeu adrenalina, Sr Igor?

– Não. Idiota. – Ele sentou do meu lado, meio deitado, rindo de leve. O rosto alegre, distendido numa feição de alegria. Sorri para ele, irônica.

– Sua idiotice é em tempo integral, a minha não.

– Quem caiu da cama mesmo?

– Sem comentários. – ri baixo, colocando o travesseiro no rosto. Ainda não acreditando que paguei esse mico.

– Maria de Lourdes... Maria de Lourdes... Não minta para seu amiguinho.

– Se você me chamar de Maria de Lourdes de novo, amiguinho taradinho... Eu te jogo pela varanda.

– Não se esqueça... Eu posso voar! – Ele continuou brincando, bem humorado demais para ser suportável. Deitei na cama, com as mãos no rosto, tentando controlar o riso.

– Desisto de você! Desisto!

– Desiste nadaa! – Ele deitou do meu lado. Apenas os braços roçando. Ele ficou em silêncio e eu pude ver sua cabeça inclinando na minha direção. Ri baixo da sua careta. Comecei a ficar nervosa.

O dia perfeito estava se tornando estranho. Ele comentou levemente, ainda me olhando. – Estou com sono.

– Pula a varanda de novo.

– Me expulsando?

– Está tão óbvio?

– Você não dá valor pra mim, sabia? – Ele resmungou, fazendo bico, dramático.

– Não?

– Não. – Ele começou a fazer carinho no meu braço. Sorri involuntariamente

– Estou com sono também.

– Dorme, oras! – Ele me encarou, os olhos presos nos meus. – Se quiser te ensino a fechar os olhos e contar Igorzinhos.

– Você é tão bebê.

– Quem ta deitada no meu braço é você.

– Não estou. – Então ele me puxou, me fazendo deitar em seu braço, de forma hábil. Suspirando no meu ouvido, fazendo eu me sentir ainda mais bem acomodada.

– Agora está.

– Huum. – fechei os olhos, me ajeitando em seu braço. Igor beijou a minha testa e levantou meu rosto, me dando um beijo leve e lento. Depois voltou a deitar. Suspirei, contente. Estar deitada no braço do Igor era agradável e confortável. Estava bom aqui. A sensação era boa, o cheiro era bom. – Acho que vou mesmo dormir, mas com você aqui fica difícil.

– Vou te ajudar. – Ele começou a fazer carinho no meu cabelo e a cantarolar. – 1,2,3 Igorzinhos.4,5,6 Igorzinhos.

– Essa não é a musiquinha dos Indiozinhos? – ri confusa, fazendo a cama estremecer. Foi impossível ficar séria. – E não deviam ser carneirinhos?

– Igorzinhos são muito melhores que indiozinhos. São mais sexy. Dão mais emoção.

– Cala a boca. – ri me aconchegando no seu braço e ele me apertou mais firmemente em seu abraço.

– Sim, senhora. – Ele ficou em silêncio e eu ri de leve. Antes de bocejar e fechar os olhos. Esperando ele falar novamente. Para minha surpresa ele ficou em silêncio por um longo tempo. Abri os olhos, curiosa. Igor tinha os olhos fechados e a expressão tranquila. Ele tinha dormido. E agora? Engoli em seco, me sentindo nervosa subitamente. Eu tinha duas opções. Acordá-lo para mandá-lo ir embora. Ou deixá-lo dormir aqui. A segunda opção me deixava nervosa, por vários motivos, um deles é que se meu pai batesse a porta, seria extremamente constrangedor, os outros motivos não são dignos de comentários. Sentei na cama. Confusa.

– Igor? – sussurrei.

– Tenho que ir embora, né? – Me assustei ao vê-lo me responder prontamente.

– Pensei que estava dormindo.

– É. Acho que se eu dormisse você me tacaria mesmo pela varanda.

– Sou uma namorada tão ruim assim? – Eu disse brincando e passando as mãos nos seus cabelos.

– Você não é minha namorada. – Igor abriu os olhos, me encarando daquela forma que me inquietava. Como se ele pudesse ler através de mim. – Você não quis ser, de todas as vezes que tentei pedir, você recusou.

– Não vamos conversar sobre isso. É bobagem. – tirei as mãos do seu cabelo. Sentando e abraçando meus joelhos. Sabendo que ter essa conversa era desconfortável. Eu não aceitava porque... porque parecia que iria acabar em breve com o fim das férias. Com Igor ficando aqui e eu indo morar com meu pai. Não queria por título naquilo que poderia perder.

– Por quê?

– Porque... – procurei uma boa resposta na mente, cocei a cabeça, sem ter uma boa o suficiente. – Eu não quero?

– Adoro quando me respondem com outra pergunta. – Ele murmurou irônico e contrafeito.

– Exatamente por isso que eu faço sempre. – respondi, tentando descontrair. Isso não adiantou. Igor sorriu de leve, então se sentou. Me dando um selinho.

– Acho melhor te deixar quieta. Boa noite. – Se levantou da cama e saiu pela varanda. Me deixando confusa. E eu fiquei ali, com a sensação que algo estava dando muito, muito errado. Ou caminhando nessa direção.

Acordei confusa, me lembrando da noite de dois dias atrás, acabei me encolhendo na cama. Sem querer levantar. Fazia dois dias que eu e Igor estávamos estranhos um com o outro. Ele andava ficando carrancudo e notei que ele andava recebendo várias mensagens no celular, talvez da família, não sei. O fato é que nada era o mesmo, ele andava silencioso e muitas vezes eu o pegava me olhando de um jeito estranho... Como se eu fosse desaparecer a qualquer instante. E isso me preocupava e muito!

Me encolhi mais ainda na cama e involuntariamente comecei a pensar, comecei a pensar em Igor, em nós. Pensar na nossa 'situação'. Estávamos juntos, desde as férias, a pouco mais que um mês. Um mês e meio em um relacionamento que não era considerado um namoro propriamente dito. Não que eu tivesse ficado com outro garoto enquanto estava com ele, e tenho certeza que ele também não ficou com mais ninguém, basicamente a gente não se desgrudava. E bem... Eu gostava dele, mais do que isso, eu estava apaixonada por ele, eu não tinha dúvidas quanto a isso. Mas mesmo assim, eu tinha meio que... medo. Tinha medo de que morando em lugares distantes, talvez não conseguindo me ajeitar com isso, tudo terminasse e eu acabasse ainda mais magoada. Além do mais, garotos me confundiam e eu não queria ser deixada para trás. E ainda assim, mesmo insegura, eu queria ficar com ele, queria poder chamá-lo de meu, definitivamente. Queria poder sentir que tentaríamos depois das férias. Que não seria só um casinho de verão qualquer. Não queria magoá-lo, pensar nele triste ontem a noite só reforçou o quanto eu me preocupava com ele. Me peguei pegando os prós e contras de toda essa situação, então decidi parar de tentar decidir o que era certo ou errado. Eles não faziam diferença. Só havia Igor a decidir. Ele podia ser idiota e bem misterioso, mas sempre fora carinhoso comigo.

Claro que ele tinha seus momentos, em que ele se afastava do nada e ficava pensativo, mas sempre atribui isso a algum problema na família dele. Que era um verdadeiro tabu entre nós, parecia que ambos tínhamos problemas relacionados a nossos pais e familiares. Nós nunca falávamos de nossa família. O máximo que eu sabia da família dele era que ele era filho único, com um pai bem rígido e mão submissa, e o máximo que ele sabia da minha é que meus pais eram divorciados e eu tinha duas irmãs. Nunca conversamos sobre família, nunca tivemos a oportunidade de abordar o assunto. Nunca veio ao caso e nunca procuramos trazer isso a tona. Éramos travados com isso, e dava pra notar que desconfiados. Mas pensando agora... Eu queria saber sobre a família dele, queria que ele se sentisse a vontade para confiar em mim, para saber que eu o apoiaria. Queria saber sobre tudo dele, suas manias, de seus amigos. Não havia como duvidar que eu era uma idiota apaixonada, e pior.... Logo eu, sempre tão desconfiada e insegura, não me importava em ser idiota, não por ele.

Sorri; me animando subitamente e me levantando. Eu iria conversar com ele, agora. Dizer que eu não me importava em ser sua namorada, não era um castigo, mas uma coisa muito bonita, que eu fui idiota em negar os seus quase pedidos todas às vezes que ele tentou. Corri para o banho, agitada. Tomei um banho rápido e vesti uma saia até os joelhos e uma blusa mais levinha. Arrumei meus cabelos de forma que ficassem presos numa trança lateral, querendo me sentir bonita. Desci as escadas, ansiosa, já sabendo onde ele estaria. Na praia.

Atravessei a rua, caminhando pela areia. Agitada demais para andar calmamente, avistei Igor conversando com Pablo, ele parecia meio pálido ao meu ver, a expressão vincada em preocupação. Minhas sobrancelhas se juntaram, apreensiva, mas mesmo assim não perdi a animação. Sentia algo dentro de mim coçar, como se quisesse se libertar. Pablo me viu primeiro, parando de falar e esperando eu chegar mais perto. Parei ao lado de Igor, que evitava me olhar, os olhos fixos no mar e mordendo os lábios.

– Oi. – comecei, a voz trêmula. Igor me olhou de lado, mas os olhos logo desviando para os pés.

– Oi. – Os dois responderam ao mesmo tempo. Balancei os braços, ainda aflita.

– Pablo... Eu posso falar com o Igor um pouquinho?

– Claro... – Pablo sorriu, trocando um olhar rápido com Igor. Pablo era um cara bacana, divertido e bem alegre, sempre brincalhão. Ao passar, mexeu no meu cabelo de leve. Voltei minha atenção a Igor, molhando os lábios.

– Igor...

– Sim? – Ele olhou para mim e percebi grandes olheiras em seus olhos. Engoli em seco, passando as mãos pelos cabelos, brincando com a ponta da minha trança.

– Você ta bravo comigo? Seja o que foi que eu fiz; me desculpe. Eu ando sendo tão idiota e criança... – atropelei as palavras, me sentindo meio boba. – E eu preciso conversar com você.

– Espera! – me assustei, mas ele se aproximou, me segurando pela mão, a acariciando. Suas mãos meio frias, me deixando cada vez mais nervosa e confusa. – Eu preciso conversar algo com você também. Mas... Eu não estou bravo com você.

– Não? Pareceu que... Ontem a noite... – gaguejei, sem saber como me expressar. Ele sorriu de leve.

– Não é culpa sua que você não queira ser minha namorada, não tenho porque te culpar por isso. Eu fui criança.

– Agora espera você! Você estava certo e eu estava cega. Na verdade... Eu quero ser sua namorada, eu já me sinto assim. E eu sinto como se você fosse meu. E eu sou sua. Eu estava insegura por que... – sorri sem graça. – Eu não sei. Eu fui idiota, não posso achar que todo mundo vai me magoar e... eu confio em você. Mais do que isso, eu realmente amo você, Igor. – O encarei, hesitante. Sentindo as bochechas corarem, mas algo inquietou meu coração. Igor me olhava triste, um sorriso triste brincava nos seus lábios. Senti medo. – Igor... O que eu fiz?

– Nada, você não fez nada. Você só é... Você é perfeita Malu. Perfeita demais pra mim. – Ele se afastou um pouco, passando as mãos pelo cabelo, deixando-me meio vazia e fria ao se afastar um pouco de mim. – Eu fui tão... idiota! Eu não devia ter feito isso. Eu nem sabia que ia me envolver tanto quando fui conversar com você aquela dia na praia, eu só fiz! Não pensei nas consequências, não pensei em nada, nem sequer cogitei que agora estaria nessa situação. Eu só quis ficar com você... Eu só quero você. Mas você é demais pra mim. Eu só... Sou um idiota!

            
            

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