Capítulo 10 10- Dog malvado.

Karol

Acordei e me virei sentindo uma mão na minha cintura, o Noronha estava do meu lado dormindo. Me levantei da cama devagarzinho pra não acordar ele e fui conhecer a casa. Parei na cozinha e abri a geladeira vendo que só tinha água e cerveja. Mas por sorte eu tinha visto algumas notas de dinheiro espalhadas por alguns lugares da casa então eu pedi dois combos de café da minha e mandei a localização em tempo real porque eu não fazia ideia de que rua a gente estava.

O Noronha chegou a tempo, se não aquele nojento teria me estuprado. Acho que agora o choque já passou mais, só que na hora você pensa mil coisas e a sua cabeça ainda da um jeito de te colocar como culpada.

Fiquei no sofá jogando Candy crush até a buzina apitar lá na frente, sai peguei as sacolas e paguei o homem com uma nota de cem. Não peguei o troco, o Noronha é rico e com certeza trinta reais não fariam nem cócegas no bolso daquele otario.

Coloquei as sacolas em cima da mesa e me olhei pelo espelho da cozinha, só agora eu percebi que fui atender o motoboy apenas com uma camisa do Noronha que cobria até metade das minhas coxas.

Tirei os pães, sucos, misto quente e bolos das sacolas. Uma pequena fortuna, porém um banquete.

Escutei a tosse forçada e me virei pra encarar o Noronha sem camisa e somente com uma bermuda moletom cinza que me fez lembrar o dia em que nos transamos.

Noronha: Você tá melhor? – Concordei.

Karol: Obrigada por tudo, eu comprei o café da manhã com o dinheiro que você deixou jogado por aí.

O Noronha se sentou na mesa e eu fui levando as coisas pra lá, homem folgado.

Karol: Você deve tá achando que eu sou sua empregada né?

Noronha: Não, minha mulher.

Karol: Não fala besteira.

Noronha: Uhum.

Coloquei os pratos e talheres na mesa junto a dois copos e depois me sentei, comecei a comer e o Noronha ficou só me encarando.

Karol: Perdeu o cu na minha cara?

Noronha: Fofa igual um cavalo você, né? – Dei de ombros e continuei comendo. – Falou pra o Magrinho de ontem? – Neguei. – Ele falou pra deixar o Neto na tua cola e eu vacilei em ter te deixado em invasão sozinha sabendo que os filha da puta tentam invadir as casas pra botar terror nos moradores.

Karol: Tá tudo bem.

Nós terminamos de tomar o café em silêncio e eu tirei as louças que nós sujamos pra lavar. Fiquei lavando a louça e arrumei a cozinha enquanto o Noronha assitia a um jogo na televisão, a casa não estava suja mesmo com o Noronha dizendo que ninguém mora aqui e ele só vem as vezes.

Me sentei ao lado dele depois de ter arrumado as coisas e coloquei a minha cabeça no seu colo deitando no sofá. Ele acariciou o meu cabelo com uma mão enquanto a outra segurava o controle da televisão, pelo visto ele tá aprendendo a ser fofo.

O jogo acabou e nós dois ficamos em um tédio enorme, o Noronha ficava tocando as tatuagens no abdômen sem se dar conta do quanto ele ficava sexy assim, me levantei do sofá e tirei a camisa do Noronha na frente dele e joguei no chão. Por baixo eu estava nua, ele me encarou sem falar nada e puxou a minha mão sem a brutalidade de antes e me fez sentar no seu colo.

Karol: Você tá diferente.

Noronha: Eu prometi que ia mudar por tu nega, eu tô tentando.

Karol: Acho que o problema é esse, eu não quero que você mude. Noronha: Eu quero te comer. – Ele disse no meu ouvido e em seguida mordeu o lóbulo da minha orelha. – Quero que tu sente pra mim doutora, bem aqui.

Mordi os lábios e ele desceu a bermuda apenas o suficiente para o seu membro já ereto pular pra fora, toquei o seu membro masturbando lentamente e desci do seu colo.

Me ajoelhei na sua frente e coloquei o que cabia do seu pau na minha boca chupando com vontade, o resto eu masturbava. Seus gemidos roucos eram como música para os meus ouvidos, o Noronha fez um rabo de cavalo nos meus cabelos e forçou a minha cabeça me fazendo fazer uma garganta profunda.

Ele gozou na minha boca e me mandou cuspir, mas eu engoli como as boas meninas fazem.

Noronha: Porra garota!

Me levantei e subi no colo dele encaixando seu membro na minha intimidade, gemi baixinho com a sensação de ser preenchida por ele. Movi o meu quadril pra cima e pra baixo, os nossos gemidos incendiaram aquela sala. O Noronha segurou na minha cintura e me ajudou a cavalgar com força, quando ele acertou o meu ponto G eu não segurei o grito.

Gozei no seu colo e ficando molinho, ele beijou a minha boca e sorriu durante o beijo. O filho da puta é um tralha, mas me faz sentir protegida. Ele deu mais algumas estocadas e gozou também.

Noronha se levantou do sofá comigo no colo e com o seu membro ainda dentro de mim, encostei a minha cabeça no seu peito. Ele saiu de dentro de mim, me trazendo uma sensação de vazio e me deixou sentada na pia do banheiro. O Noronha terminou de tirar a bermuda e me pegou de novo no colo.

Gemi baixinho ao sentir o seu pau entrando na minha intimidade quente.

Eu mal tinha me recuperado do primeiro orgasmo.

Noronha: Não é justo eu gozar duas vezes e você só uma amor, cadê os direitos iguais.

Ele colocou a mão no meu pescoço e me penetrou com força me fazendo revirar os olhos.

[...]

Karol: Você deveria fazer um hospital no morro. – Murmurei.

Noronha: Eu penso nisso já tem um tempo já, mas se eu mandar construir tu ainda vai ser a minha doutora? – Sorri fazendo círculos no peito dele com a unha.

Karol: Eu sou médica de animais, Kaio.

Noronha: Eu sou dog malvado, Karol.

Sorri e dei um selinho nele, peguei o meu celular no criado mudo e tirei uma foto nossa. Me forcei a sorrir ao lembrar que eu só poderia guardar de lembrança por enquanto.

>>>

@aut.izzamarques

                         

COPYRIGHT(©) 2022