![Amante [Morro]](https://cos-ptres.cdreader.com/site-409(new)/0/2673/coverbig.jpg?v=061c66198c1c04f3de97691da002a670)
6
Capítulo 11 11- Baile da Maré.

Capítulo 12 12- Angra.

Capítulo 13 Angra 2.


/ 1

Karol
Coloquei o meu celular pra carregar, tirei o meu short ficando só com a camiseta e uma calcinha de renda preta. Me joguei na cama e liguei a televisão, encarei a minha marquinha que já estava sumindo. Eu preciso tomar um solzinho no recreio, mas a Day tá difícil de parar.
Coloquei prety litlle liers na netflix e fiquei assistindo por um bom tempo. Escutei altas pancadas na porta, parecia mais que quem estava batendo queria quebrar e na hora só se passou na minha cabeça que era algum vapor de morro inimigo querendo se esconder.
Karol: Vaza capeta, tem um fuzil e um bandido aqui pronto pra te amassar. – Gritei, mas recebi como resposta uma risada alta.
Noronha: Abri aí doutora, na firmeza.
Abri a porta, encarei o Noronha que estava sério me olhando de cima a baixo.
Noronha: Tu atende todo mundo assim mandada? – Passei a mão no rosto tentando esconder a minha vergonha.
Me virei pra entrar no quarto, duas mãos agarraram a minha cintura. Noronha me empurrou na parede e colou a boca na minha, sua mão entrou na minha calcinha e acariciou o meu clítoris me fazendo gemer durante o beijo.
Karol: Porra! – Me afastei um pouco e fechei os olhos sentindo dois dos seus dedos me invadirem.
Noronha: Eu tenho que te foder agora Doutora, sem cerimônia.
A essa hora o tesão já tinha invadido a minha mente e torrado o resto da consciência que eu tinha.
O Noronha me pegou no colo e me levou pra o quarto, ele me deitou na cama e veio por cima de mim me beijar, mordi o seu lábio e sorri. Ele me ajudou a tirar a camisa e desceu tirando a minha calcinha também, seus beijos desceram pela minha barriga até chegar na minha intimidade onde ele deu um tapinha.
Noronha: Gostosa!
Ele massageou o meu clítoris e em seguida deu uma chupada que me fez revirar os olhos, dois dos seus dedos voltaram a me invadir enquanto sua boca fazia magia na minha boceta.
Tentei fechar as pernas quando senti meu orgasmo perto, mas o Noronha me impediu chupando ainda mais forte. Gozei mordendo os lábios pra o morro inteiro não ouvir.
O Noronha se livrou da roupa dele, encarei o pau dele e mordi os lábios sorrindo. Amanhã eu vou acordar toda dolorida, grande e grosso. Apenas.
Noronha: De quatro! – Fiz o que ele pediu no mesmo instante.
Sua mão fez um rabo de cavalo no meu cabelo e ele puxou me fazendo arquear as costas. Senti seu membro me invadindo lentamente como se ele quisesse me torturar, ele desferiu um tapa na minha bunda e começou a estocar com força.
Gemi alto quando o Noronha acertou o meu ponto G, a cada estocada eu revirava os olhos de tanto tesão. Olhei por cima do ombro vendo ele jogar a cabeça para trás enquanto mordia os lábios. Tentei segurar, mas foi quase impossível não gozar quando ele deu uma estocada mais bruta e de certa forma lenta. Gemi o seu nome baixinho já quase sem forças do tanto que foi prazeroso, o Noronha deu mais algumas estocadas e gozou dentro de mim.
Eu cai na cama de olhos fechados, cansada pra caralho. Senti a cama afundando do meu lado e me virei pra encarar o Noronha.
Noronha: Onde fica o banheiro?
Karol: No corredor, primeira porta da esquerda. – Ele concordou e se levantou catando a roupa do chão.
De certa forma eu fiquei triste, ele ia embora agora depois de ter conseguido o que tanto queria. Mas também né, o que eu esperava de tudo isso? Ele é casado e eu que tô errada. Me levantei e peguei uma toalha limpa no guarda roupa, deixei lá na pia do banheiro pra ele. Fui até o quintal e tomei um banho rápido no chuveirão, água gelada parecia que só fazia a minha consciência pesar mais ainda.
Me enrolei na toalha e vesti uma camisola, passei um hidratante e fui até a cozinha. Peguei a garrafa térmica com o chocolate quente que eu tinha feito a tarde e o pote de rosquinhas, tava com uma fome enorme. Escutei os passos no corredor e logo o Noronha apareceu na minha frente, ele fez tudo o que eu achei que não fosse fazer.
Começou a fuçar o meu armário e pegou uma xícara como se a casa fosse dele, sem dizer uma sequer palavra ele colocou o chocolate quente na xícara e começou a comer comigo. Ele ficava me encarando sem falar nada, já tava começando a me irritar.
Karol: A maconha tava estragada? Vai ficar olhando pra minha cara toda hora igual psicopata agora? – Ele negou rindo. Nem parecia a mesma pessoa, o que sexo não faz, hein?
O Noronha terminou de beber o chocolate e colocou a xícara na pia, ele voltou pra o meu quarto e eu fiquei pensando várias coisas ao mesmo tempo inclusive na possibilidade de isso ser só um pesadelo.
Lavei a louça e arrumei o que eu tinha bagunçado na cozinha. Voltei pra o quarto encontrando ele coberto na minha cama mexendo no celular.
Me deitei do lado dele e fiquei olhando ele mexer no celular, virei de costas pra ele quando vi o nome do contato. "Aline" Mordi os lábios sem saber porque eu tava sentindo uma maldita vontade de chorar, me sentindo usada.
Karol: Você pode ir embora... por favor. – Murmurei baixo.
Ele largou o celular e colocou em cima do criado mudo, sua mão me virou e ele me olhava intensamente.
Noronha: Qual foi o caô? – Neguei. Karol: Não tô me sentindo bem, quero que você vá embora.
Noronha: Qual foi mandada? Responde. Eu te machuquei? – Ele se sentou na cama e me puxou pra eu sentar também.
Encostei a cabeça no ombro dele.
Karol: Eu tô me sentindo horrível agora, você é casado... Eu não devia ter feito isso.
Noronha: A culpa é minha, tá ligada? Me sinto em dívida com a Aline e isso é o único bagulho que me prende a ela. – Ele fez um carinho no meu cabelo e beijou a minha testa. Quem diria o Noronha fazendo carinho? – Aline tá grávida.
Eu fiquei sem ter o que responder.
Noronha: De três semanas, sendo que eu não encosto nela a uns dois meses mais ou menos. Tá ligada, raiva? Eu fiquei com ela na hora, mas agora eu não consigo sentir.
Karol: Corno conformado. – Falei alto.
Noronha: Ela disse que tava meio dopada e nem se lembra dos bagulhos que aconteceu, só sabe que transou com um playboy porque voltou no lugar pra puxar as filmagens das câmeras de segurança.
Karol: Me desculpa Noronha.
Noronha: Meu nome é Kaio mandada.
Karol: E o meu Karol.
Ele segurou no meu rosto e me deu um selinho, deitamos na cama e eu coloquei um filme.
Noronha: Segundo round? – Ele sussurrou no meu ouvido.
Karol: Você deixa qualquer mulher acabada. Noronha: A única mulher que eu tô querendo é tu Doutora.
>>> @aut.izzamarques